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EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL
LUCAS CAMPOS PADILHA
BELÉM
NOVEMBRO- 2017
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LUCAS CAMPOS PADILHA
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL
 Trabalho apresentado ao Professor : Humberto Costa
 da disciplina: Processo Civil
 da turma:5NA,
 turno: Noite 
 do curso de: Direito
 
Uninassau
Belém-2017 
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA: NOÇÕES GERAIS
O processo de execução contra a FP, na sua forma atual, foi instituído pela Constituição de 1934 que criou a figura do precatório, o qual será definido mais adiante. O instituto foi mantido nas Constituições Federais de 1937, 1946, 1967 e 1988. Com a promulgação das Emendas Constitucionais 20/98 e 30/2000, surgiu a figura das obrigações de pequeno valor, cujo pagamento independe da expedição de precatório.
No âmbito do CPC, os artigos 730 e 731 dispõem sobre a matéria, estando inseridos no Capítulo "Da Execução por quantia certa contra devedor solvente". Contudo, a Execução contra a FP não se adstringe ao cumprimento de prestação de dar dinheiro (quantia certa), podendo, também, referir-se à efetivação de prestação de entrega de coisa, certa ou incerta, ou decorrente de obrigação de fazer ou não fazer. Ressalte-se que a formação deste processo, os pressupostos gerais e específicos de uma relação processual executiva devem ser obedecidos. Entretanto, o tratamento concedido ao Estado é desigual, no processo civil, pois deve preservar o interesse e os bens públicos, não violando, como muitos afirmam, o princípio da igualdade.
Desta forma, o legislador assegurou algumas prerrogativas aos entes da Administração estatal, tais como o princípio do duplo grau de jurisdição necessário ou recurso de ofício. Obedecendo tal prerrogativa, os bens integrantes do patrimônio das pessoas jurídicas de direito público são impenhoráveis, sendo adequada a cobrança por meio dos ofícios requisitórios, ou precatórios judiciais. O artigo 100 da Constituição Federal - CF é peremptório neste sentido ao falar que à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e créditos adicionais abertos para este fim.
EMBARGOS NA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Não obstante já mencionando a possibilidade da FP opor embargos, é de bom grado citar os efeitos gerados pela interposição dos embargos do devedor, bem como da sentença de improcedência dos mesmos. A sentença que rejeita os Embargos à Execução de título judicial não está sujeita ao reexame necessário (pois não incide sobre ela o duplo grau de jurisdição obrigatório), pois a sentença de improcedência dos embargos não tem natureza condenatória. Há ainda de se cogitar a hipótese de execução definitiva suspensa pela interposição de embargos. Neste caso, a sentença que julgar improcedente tais embargos permite que a execução volte a ter seu curso natural, pois o recurso cabível desta sentença somente pode ser recebido no efeito devolutivo.
PROCEDIMENTO LEGAL
Reza o artigo 730 do CPC:
Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras:
I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do tribunal competente;
II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à conta do respectivo crédito.
Diante da redação do dispositivo, é pertinente dizer que o título executivo constitui condição necessária ao acesso das vias de execução. Com as reformas da Lei Processual, além de novas modalidades de títulos extrajudiciais, surgiu também a possibilidade de dar-se ensejo às execuções comuns com base em qualquer daqueles títulos executivos (judiciais ou extrajudiciais). No entanto, embora o procedimento arrolado no artigo acima transcrito seja fundado em título judicial, há uma espécie de processo de conhecimento, desprovido de atividade executória anterior à sentença que deferir os embargos.
Grande divergência doutrinária se dá no âmbito da discussão da possibilidade de execução de títulos extrajudiciais em desfavor do Estado devedor. Como anteriormente citado, o artigo 100 da CF refere-se a pagamentos devidos pela FP, decorrentes de sentença judiciária, configurando desta maneira somente título executivo judicial. Por outro lado, o CPC refere-se somente a execução por quantia certa, que envolve os títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Ora, a possibilidade de execução contra a FP com base em título extrajudicial é consequência do próprio ordenamento jurídico brasileiro. A Administração Pública, no desempenho de suas atividades, em diversas oportunidades figura de forma ativa ou passiva em documentos, os quais tem natureza de títulos extrajudiciais, constantes da relação do art. 585, CPC. Seria inadmissível conceber que o credor de um título dessa natureza tivesse de submeter-se ao amplo e demorado contraditório de um processo de cognição comum, para, somente depois, obter um título hábil a promover sua satisfatividade. Admitido o título executivo extrajudicial, o procedimento a ser seguido será especificamente o dos arts. 730 e 731 do CPC.
Apesar da citação da devedora para opor embargos em dez dias, o art. 4º da MP 2.180-35, de 24.08.2001, ampliou o prazo para trinta dias, sob pena de não realizada implicar em nulidade do processo. Caso a FP não oponha embargos no prazo legal, o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do tribunal competente. Destarte, o presidente do Tribunal processará precatórios, que não passam de carta de sentença, revelando-se como atividade de índole jurisdicional, haja vista que o precatório é ato próprio do desenrolar dessa peculiar execução e, no seu cumprimento, poderão ainda advir as providências previstas no § 2º, art. 100, CF e no art. 731 do CPC. Tal instituto encontrou amparo constitucional, pela primeira vez, no art. 182 da Carta Magna de 1934, repetindo a presença nas Constituições seguintes e na atual CF, em seu art. 100, inclusive com a redação da Emenda Constitucional n. 30, de setembro de 2000. A sua criação, à época, justificava-se em virtude de sua finalidade principal, qual seja a de evitar a advocacia administrativa, efetivando uma ordem de preferência para o pagamento dos créditos devidos pela FP decorrentes de decisão judicial, em detrimento da possibilidade desses pagamentos se efetivarem à discricionariedade do administrador público, ao arrepio de qualquer critério justo.
EXECUÇÃO FISCAL
Execução Fiscal é o procedimento pelo qual a União, os Estados, Municípios e suas autarquias tem a sua disposição para cobrar judicialmente seus devedores. Execução Fiscal é o termo que se aplica a procedimento especial em que a Fazenda Pública requer de contribuintes inadimplentes o crédito que lhe é devido, utilizando-se do Poder Judiciário, pois não lhe cabe responsabilizar o devedor. 
Os entes públicos, através do Poder Judiciário, busca, junto ao patrimônio do executado, bens suficientes para o pagamento do crédito que está sendo cobrado por meio da execução fiscal.
O processo de execução se baseia na existência de um título executivo extrajudicial, denominado de Certidão de Dívida Ativa (CDA), que servirá de fundamento para a cobrança da dívida que nela está representada, pois tal título goza de presunção de certeza e liquidez.
Após ajuizada a ação, o juiz determina a citação do executado, que tem 5 dias para pagar os débitos ou indicar bens a para garanti-la, sob pena deter seu patrimônio penhorado.
Não indicados os bens, podem ocorrer penhoras de créditos on-line, a penhora de faturamento da empresa, a penhora de quotas societárias, de imóveis, de veículos, etc. Não pode ser penhorado o imóvel que serve de residência do indivíduo, por se tratar de um bem de família, nem aqueles bens que a lei considera impenhoráveis.
Caso deseje discutir o débito, o contribuinte pode, em paralelo, ajuizar outra ação denominada de embargos a execução fiscal, desde que antes tenha havido penhora suficiente para garantir o valor do crédito que está sendo cobrado e discutido. A defesa pode ser feita também através de exceção de pré executividade, que não depende de garantia, mas tem requisitos específicos para ser aceita.
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