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ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * FACULDADE DE ECONOMIA (FE) ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista Os Mercantilista e Fisiocratas DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: 1500 – 1776 = 275 anos de influência teórica. Estas datas variam de região para região; 1 – Principais Economistas: Thomas Mun (1571-1641) Italiano; Gerard Malynes (? -1641) Inglês; Charles Davenant (1656- 1714) Inglês; Jean Baptiste Colbert (1619- 83) Francês; Wiliam Petty (1623- 87) Inglês; O termo mercantilista é geralmente empregado para designar a fase inicial do capitalismo. O mercantilismo representa a escola de transição entre a economia predominantemente auto suficiente da idade média e a economia monetária e de crédito dos tempos modernos; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: A primeira fase é a fase conhecida como Bulionismo, é a fase da escassez de matais preciosos. Esta escassez de metais preciosos tornava insuficiente a quantidade de dinheiro em circulação para viabilizar o crescente volume de intercâmbio de mercadorias; Em função disso surge a política bulionista, com a finalidade de atrair um fluxo constante de ouro e prata e ao mesmo tempo preservar o estoque de metais preciosos mediante restrições as importações. Estas restrições perduraram até o século XVII; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: Na segunda fase das políticas mercantilistas o objetivo deixou de ser acumulação de divisas para privilegiar a manutenção de uma balança comercial favorável (podia importar, mas nunca mais do que exportava); Nesta fase a importância da importação de matéria prima e exportação de produtos manufaturados ficou mais evidente; Mesmo assim, a ótica era favorecer as exportações e desestimular as importações. Importar somente matérias primas não disponíveis; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: Uma das medidas efetivas para ampliar o valor das exportações e reduzir as importações eram os monopólios comerciais. Um único mercador poderia barganhar preços melhores para importações e conseguir preços mais elevados para exportação; Assim, as colônias deveriam fornecer matérias primas baratas para a metrópole e adquirir dela, a preços elevados, produtos manufaturados (levando a dependência comercial); No entanto, os monopólios comerciais não impediam a concorrência de outro países (Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Holanda); DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: Além dos monopólios criou-se: a) Extensas legislações regulamentando as atividades de importação e exportação; b) Restrições de importação; c) Taxas alfandegárias (Taxação sobre os produtos Importados); d) Subsídios à exportação; Na produção doméstica o Estado intervinha promulgando leis regulamentando, minuciosamente, os métodos de produção e a qualidade dos produtos: a) Técnicas específicas de produção se tornavam obrigatórias; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: Além dos monopólios criou-se: b) Na indústria têxtil especificava-se a dimensão e o número de fios que as peças de tecido deveriam ter; O propósito de tanta fiscalização e intervenção Estatal no processo produtivo era garantir a qualidade dos produtos, para evitar que a imagem do país fosse prejudicado, garantindo assim: a) Altos lucros das grandes companhias de comércio; b) Ampliação das fontes de renda dos governos; c) Atrair o máximo de metais preciosos para o País; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: 2)Princípios Fundamentais: Consideravam os metais preciosos a forma mais desejável e consistente de riqueza; Para acumular metais preciosos propunham a obtenção de excedentes de exportação; Promoveram o nacionalismo. Todos os países não poderiam ter, simultaneamente, excedentes de exportação; Achavam que existia uma quantidade fixa de riquezas no mundo, para que um país pudesse enriquecer outro necessariamente empobreceria; Portanto, pregavam o estímulo das exportações e restrições a importação, acumulando riqueza as custas dos vizinhos; Promovia o militarismo e o intervencionismo Estatal. DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: 2)Princípios Fundamentais: Somente um Estado forte poderia: a) Garantir a regulamentação uniforme de regiões diferentes; b) Colonialismo – conquistar e manter colônias; c) Protecionismo – proteger a indústria nacional; Advogavam a importação de matéria prima, caso não pudesse ser produzida internamente. As matéria primas eram transformados em bens manufaturados e exportados; Defendiam a proteção para os bens manufaturados e para as matérias primas que podiam ser produzidas internamente; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * I) O Mercantilismo: 2)Princípios Fundamentais: Pregavam a não exportação de matéria prima, que deveria ser primeiro industrializado; Defendiam o livre comércio interno, se opondo a impostos internos, taxas e outras restrições sobre o movimento dos bens; Embora promovessem a riqueza para a nação, desencorajavam a riqueza para a maioria da população; Ler a primeira citação Oser Blanchfield p. 22 DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * II) Os Fisiocratas: 1756 – 1776 = 20 anos de influência teórica. 1)Principais Economistas: François Quesnay (1694-1774) Francês; -Fundador e líder do pensamento fisiocrata; -Pai da Macroeconomia (Fluxo circular da riqueza macroeconômica; Anne Robert Jacques Turgot (1727- 81) Francês; Pierre Samuel DuPont de Nemours (1738-1817) Francês; 2)O Contexto Social da Escola: Os fisiocratas apareceram na França no final da época mercantilista; São os precursores do liberalismo Econômico; A Fisiocracia foi uma reação ao Mercantilismo e as características feudais do antigo regime da França; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * II) Os Fisiocratas: 2)O Contexto Social da Escola: O crescimento das empresas de negócio e a concorrência crescente tornaram a intervenção Estatal desnecessária e inadequada: a) A excessiva intervenção Estatal, para controlar a qualidade dos produtos, aprisionava a produção em uma camisa de forças que impedia a experimentação e aperfeiçoamento dos métodos de produção ou a alteração dos gostos dos consumidores; b) A estrutura excessivamente burocratizada e corrupta tornava a vigência eqüitativa das regras impossível; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * II) Os Fisiocratas: 2)O Contexto Social da Escola: c) As restrições ao comércio livre prejudicavam as atividades econômicas; d) Até 1789 as Guildas, que persistiam mais na França do que na Inglaterra: - Impediam o livre ingresso de mão-de-obra em certas ocupações; - Restringiam e regulamentavam a produção; - Fixavam preços; - Impediam a concorrência de outras cidades e do exterior; Foi nesta sociedade burocratizada, corrupta e decadente que surgem as idéias dos fisiocratas. DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * II) Os Fisiocratas: 3)Princípios Fundamentais: Precursores do Liberalismo Econômico – desenvolveram a idéia da ordem natural: - A sociedade está sujeita as leis da natureza, tal como a física; - É necessário que todas as atividades estejam em harmonia com essas leis; - Os objetivos de todo estudo científico deve ser identificar tais leis naturais; Os governos nunca deveriam interferir nos assuntos econômicos, além do mínimo essencial para proteger a vida, a propriedade e para garantir a liberdade dos contratos; DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * II) Os Fisiocratas: 3)Princípios Fundamentais: Defendiam a liberdade dos negócios internos e livre comércio externo; Este pensamento foi aprimorado pelos Clássicos: a)Se opunham a quase todos as restrições feudais, mercantilistas e governamentais; b)Somente a agricultura gerava riqueza. Achavam que a indústria, o comércio e as profissões eram úteis mas estéreis. c)Como somente a agricultura gerava riqueza e esta riqueza era absorvida pelos proprietários de terra, somente eles deveriam ser tributados; d)Opunham-se ao consumo dos produtos de luxo, uma vez que era uma barreira para a acumulação do capital; Criaram a Macroeconomia. Analisavam a economia como um todo através do fluxo circular de riqueza (Quesnay). DIRCEU GRASEL ECONOMIA Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista CUIABÁ - * DIRCEU GRASEL * CUIABÁ, MT - * DIRCEU GRASEL * BIBLIOGRAFIA HOLANDA, N. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. HEILBRONER, R. A história do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultural, HUNT, E. K. e SHERMAN, H. J. A história do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. OSER, J. e BLANCHFIELD, W. C. A história do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1987. RIMA, I. H. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Atlas, 1987. DIRCEU GRASEL
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