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Aula 4b - Escola Clássica

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ECONOMIA
Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista
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FACULDADE DE ECONOMIA (FE)
ECONOMIA
Teoria Econômica:
Do Mercantilismo à Crítica Marxista
Os clássicos
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Teoria Econômica: Do Mercantilismo à Crítica Marxista
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I)Os Clássicos:
 1776 = mais de um século de influência teórica;
1 – Principais Economistas: 
Adam Smith (1723-1790) Escocês/viveu na Inglaterra;
David Ricardo (1772 -1823) Holandês/viveu na Inglaterra;
Thomas Malthus (1766 - 1834) Inglês;
John Stuart Mill (1806 - 1873) Inglês;
Conceitua-se como Escola Clássica o conjunto de doutrinas econômicas que pela primeira vez explicou, de forma sistemática, o funcionamento de uma economia de livre empresa, tendo como base o jogo competitivo e a busca individual do interesse próprio, sendo tudo harmonizado pela tendência natural da economia para a economia de mercado (auto-regulação);
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I)Os Clássicos:
1)O Contexto Histórico: 
Sem levar em conta o contexto histórico não compreenderemos a Escola Clássica:
a) Combatiam as correntes (Mercantilistas e Fisiocratas) já ultrapassada pelos fatos;
b) Procuravam explicar o novo mundo que estava nascendo;
2)Que mundo é esse?
Revolução Industrial – a indústria e a burguesia vinha assumindo importância;
As condições fornecidas para a indústria eram insatisfatórias:
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I)Os Clássicos:
1)O Contexto Histórico: 
a) Mercantilistas estavam preocupados com: 	
Política econômica;
- Poder do Estado;
- Balanço de Pagamento (estoque metais preciosos);
b) Fisiocratas tinham a atenção exclusivamente voltada para a agricultura:
- Defendiam que somente a agricultura gerava 	riqueza;
- A indústria é necessária, mas não cria valor;
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I)Os Clássicos:
1)O Contexto Histórico: 
Resultado: 
a) Promoção do nacionalismos, estimulou as guerras e maior intervencionismo do Estado;
b) O intervencionismo excessivo:
- Através de concessão de monopólios;
- Impedimentos de mobilidade de MO;
c) Geravam regulamentações desfavoráveis à liberdade comercial e industrial;
d) O que barrava o dinamismo industrial;
e) Os argumentos Clássicos por maior liberdade empresarial ganharam apoio imediato da burguesia;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
i)Tema central – Crescimento econômico a Longo Prazo;
ii) Preocupação com o destino do excedente econômico e como a sua divisão entre as classes sociais afetava o crescimento econômico:
a) Cada classe aufere uma determinada renda;
b) Os trabalhadores gastam toda sua renda com subsistência;
c) O consumo supérfluo dos latifundiários diminui o excedente econômico (S), criando obstáculos ao crescimento econômico (1- O contrário dos fisiocratas; 2- exceto Malthus);
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
d) O capitalista sempre reinveste a sua renda, sendo assim responsável pelo crescimento econômico;
Resultado – a acumulação de capital efetuada pêlos capitalistas determina o crescimento econômico:
a) O crescimento se dá graças a acumulação do capital e esta graças a S;
b) Uma economia cresce tanto mais quanto maior o excedente econômico dos capitalistas (S e escassez de recursos);
	 		 C
 Y = 
 S
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Classificava o trabalho com Produtivo e Improdutivo:
a) Produtivo - aquele que cria riqueza material para a nação (Trabalho diretamente envolvido na produção de bens);
b) Improdutivo – não tem um aspecto pejorativo, é um trabalho importante e necessário, mas não cria valor, Ex. Advogado, Médico, Sacerdote e Professores;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Consideravam que a economia era regida por leis naturais:
a) Estas leis levariam o sistema ao equilíbrio e harmonia social;
b) Smith afirmava que o mercado tinha uma mão invisível que auto-regulava a economia;
c) A economia está sempre em equilíbrio, por que a oferta cria a sua própria demanda (Lei de Say);
d) Sem interferência nas leis de mercado, haveria uma distribuição de renda de forma a criar uma harmonia social entre as classes;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
e) O Estado deve atuar apenas na áreas que a iniciativa privada não tenham interesse;
Não deveria nem ao menos auxiliar os pobres, porque isto desorganizaria o mercado.
Aceitação da Lei de Say:
i) Ricardo aceitava a Lei de Say, toda oferta cria a sua demanda:
a) Por isso acreditava que a S era o fator mais importante na definição do crescimento econômico;
b) E defendia a classe capitalista;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
ii) Malthus não aceitava a Lei de Say:
a) Precursor do Princípio da Demanda Efetiva - a demanda cria a sua oferta;
b) Por isso acreditava que a demanda efetiva era o fator mais importante na definição do crescimento econômico;
c) E defendia a classe latifundiária, que era improdutiva, mas o consumo de sua renda em bens de luxo e manufaturados é fundamental para garantir o crescimento econômico sustentável a L/P;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Motivos do Declínio da Escola Clássica 
i)A incapacidade de resposta à alguns problemas importantes no campo teórico:
a) Defendiam que se não houvesse interferência do Estado nas leis de mercado, a economia funcionaria no equilíbrio (oferta agregada = demanda agregada / sem superprodução) e conduziria à harmonia social e ao melhor dos mundos;
b) Na prática isso não se verificava. Na Inglaterra, berço da revolução industrial:
b.1) A pobreza era elevada;
b.2) Crianças e mulheres eram obrigadas a trabalhar em condições desumanas:
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Motivos do Declínio da Escola Clássica 
i)A incapacidade de resposta à alguns problemas importantes no campo teórico:
- Crianças amarradas nas máquinas;
- Jornadas eram de 14 horas diárias;
- Condições de higiene péssimas;
- Costumes brutais;
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Motivos do Declínio
da Escola Clássica 
ii)A não adequação das explicações clássicas aos interesses da burguesia:
a) Discussões sobre excedente econômico e classes sociais não interessavam;
b) O estudo da criação e apropriação do excedente pelas diversas classes toca em pontos delicados da organização social:
b.1) Obrigaria a discutir sobre os critérios pelo qual o produto social se divide;
b.2) Num momento em que os capitalistas experimentam enorme êxito e os capitalistas se firmam como classe dominante, não cabe discutir tais questões.
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I)Os Clássicos:
2) Principais Preocupações: 
Motivos do Declínio da Escola Clássica 
ii)A não adequação das explicações clássicas aos interesses da burguesia:
Este argumento é bastante consistente porque a Escola sucessora (Neoclássica) abandona completamente tais conceitos:
a) Tem como principal objetivo discutir a alocação ótima dos recursos escassos;
b) Afirmam que a distribuição do produto é definido pelas leis do mercado;
c) O W é tanto maior ou menor de acordo com a oferta e demanda por MO.
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BIBLIOGRAFIA
HEILBRONER, R. A história do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 
HUNT, E. K. e SHERMAN, H. J. A história do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
OSER, J. e BLANCHFIELD, W. C. A história do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1987.
RIMA, I. H. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Atlas, 1987. 
MALTHUS, T. R. Princípios de economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os economistas).
RICARDO, D. Princípios de economia política e tributação. São Paulo: Nova Cultural, 1985. (Os economistas).
SMITH, A. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os economistas vol. I e II).
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