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GESTÃO ATUARIAL

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GESTÃO ATUARIAL
AULA 1
Na gestão atuarial, seguro é:
Contrato aleatório em que, mediante uma taxa (prêmio de seguro), uma das partes se obriga a indenizar a outra por prejuízo eventual: seguro de vida, seguro contra acidentes.
Seguro social, o que garante aos trabalhadores assistência médica, indenização por invalidez, pensão ou aposentadoria, e outros benefícios.
Os comerciantes da Babilônia, no século XIII a.C. preocupados com o risco de perda dos camelos na travessia do deserto, em direção aos mercados das regiões vizinhas, eles formavam acordos nos quais: quem perdesse um camelo, no caminho, por desaparecimento ou morte, receberia outro, pago pelos demais criadores. Esta relação reflete uma evolução do entendimento do próprio código de Hamurábi.
No caso dos hebreus, a coletividade assumia a responsabilidade pela reparação na ocorrência de acidentes com o rebanho de alguns de seus pastores, cujas perdas eram repartidas entre todos.
A prática Romana do mutualismo também pode ser observada em outras civilizações, como a grega e a romana, em que as doações feitas pelos fiéis, durante os cultos religiosos eram destinadas à assistência médica e ao auxílio funeral dos membros, seguro marítimo com garantia náutica, muito comum na época, como prática abusiva e que, portanto, deveria ser proibida.
Índias e do comércio marítimo, a pirataria e a precariedade das embarcações configuravam os maiores riscos nas viagens. Assim, a manutenção das coberturas exigia dos banqueiros investimentos de capitais cada vez mais significativos. O caminho natural foi a constituição de sociedades de banqueiros — originando as sociedades seguradoras, ligadas às operações bancárias durante muito tempo.
O seguro de vida também surgiu na Inglaterra, onde foram criadas as primeiras sociedades seguradoras nos moldes que conhecemos atualmente. Em 1690, era fundada a inglesa Lloyd's, a mais tradicional companhia de seguros do mundo, originária de uma taberna e de um jornal dedicados aos marítimos.
SINISTRO: Sinistro é a realização do risco previsto no contrato de seguro resultando em perdas para o segurado. Ele pode ser total quando causa a destruição ou o desaparecimento por completo do objeto segurado e parcial quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
TOTAL - quando causa a destruição ou o desaparecimento por completo do objeto segurado;
PARCIAL - quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
PREMIO: prêmio nada mais é que o preço ou o custo do seguro especificado no contrato, ou seja, a soma em dinheiro, paga pelo segurado, a fim de que a seguradora assuma a responsabilidade por um determinado risco. Seu valor depende do prazo do seguro, da importância segurada e da exposição ao risco, além das despesas administrativas e de produção (como comissão e agenciamento) e dos impostos.
MERCADO ATUAL E PERSPECTIVAS: seduzidas pelo tamanho do mercado brasileiro e seu enorme potencial de crescimento, seus mercados de origem encontram-se quase totalmente explorados e a atuação em países como o Brasil era a oportunidade de estas empresas continuarem a crescer, as seguradoras estrangeiras aportaram em massa no país. Parceiros internacionais que se por um lado não possuíam conhecimento profundo do mercado brasileiro, por outro, traziam consigo novos produtos, tecnologias de gerenciamento, formação de preços e comercialização. Atuam hoje, no Brasil, várias das grandes seguradoras mundiais.
RISCO: O risco é aquilo que decorre das surpresas, isto é, das incertezas de qualquer atividade. Quando a consequência é certa, não haverá surpresas, ou seja, o intento será atingido sem nenhum risco.
RISCO NA ECONOMIA: Risco é a essência que poderá consubstanciar o sucesso ou o fracasso de qualquer negócio, sendo o fundamento da economia capitalista, do custo do dinheiro e do investimento.
O risco atuarial pode ser expresso por três abordagens fundamentais:
PRINCIPIOS
METODOLOGIAS
PADRÕES
A Matemática Atuarial é um dos elementos importantes no estudo deste risco e pode ser dividida no segmento de calculo atuarial e no da teoria do risco.
 Podemos utilizá-la para obter inferências relacionadas a:
Cálculos biométricos para seguros de pessoas e previdência
Esperança de vida em determinada idade
Relacionar o valor do dinheiro no tempo
Cálculos de renda vitalícias e rendas temporárias e o cálculo do premio.
 
AULA 2
Podemos conceituar o seguro como uma operação financeira cuja finalidade específica é garantir a preservação de um dado equilíbrio econômico (não necessariamente equalitário).
FRANQUIA: limite de participação do segurado nos prejuízos resultantes de cada sinistro. Quanto maior a franquia, menor o prêmio. Além disso, como o segurado tem que arcar com seu valor cada vez que o sinistro ocorrer, ela acaba evitando que o seguro seja acionado em casos mais simples, cujos valores são inferiores ou semelhantes à franquia.
SEGURADOR: É ele quem emite a apólice e, no caso da ocorrência de sinistro e de posse do pagamento do prêmio, será o responsável por indenizar o segurado ou seus beneficiários de acordo com as coberturas contidas na apólice. A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
SEGURADORA: A seguradora pode recusar-se a fazer um seguro ou a emitir uma apólice. Nesses casos, salvo exceções, como o ramo de transportes, seu prazo é de 15 dias. Depois desse tempo, não havendo manifestação do segurador, o risco está tacitamente aceito. As seguradoras devem obedecer a alguns requisitos para atuar no mercado brasileiro como capital mínimo e margem de solvência — relação entre os seguros vendidos e a capacidade de pagar as apólices.
BENEFICIARIO: corresponde a quem se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela prevista na apólice do seguro.
SEGURADO OU ESTIPULANTE: é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro. Ele transfere para a seguradora, mediante pagamento do prêmio, o risco de um evento aleatório atingir o bem de seu interesse. Caso o segurado não pague o prêmio previsto, ele perde os direitos à indenização descrita no contrato. O segurado ou estipulante não pode contratar mais de um seguro para o mesmo bem. Para casos de complemento de um seguro é obrigatória a declaração da existência do outro seguro na apólice.
CARACTERISTICAS QUE ENCOLVE O SEGURO
MUTUALISMO:
INCERTEZA
PREVIDENCIA
O seguro público caracteriza-se por ter o risco segurado assumido por pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos, como por exemplo os seguros cujo monopólio pertence ao Estado - o Seguro Crédito à Exportação e a Previdência Social.
O seguro privado ocorre quando o risco segurado é assumido por pessoa jurídica de direito privado comercial, com fins lucrativos. Nesses casos, o contrato é regulado pelo Código Civil/Comercial, obedecendo também às leis específicas e regulamentações suplementares.
Mas o que é um contrato?
As disposições gerais do contrato de seguro consideram contrato de seguro o documento pelo qual uma das partes (seguradora) obriga-se com a outra (segurado ou estipulante), mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-la do prejuízo resultante de riscos futuros previstos no contrato.
O contrato de seguro deve ser bilateral, oneroso, aleatório, formal, nominal, de adesão e de boa-fé.
CONTRATO FORMAL
SEGURADOR DEVE SER PESSOA JURIDICA, AUTORIZADO PELA RECEITA FEDERAL (CAPACIDADE CIVIL)
RISCO É DISCRITO NA APOLICE 
As cláusulas contratuais podem ser subdivididas em:
Condições gerais: cláusulas que têm aplicação geral aos riscos de mesma natureza;
Condições especiais: disposições que modificam as condições gerais, ampliando ou restringindo sua extensão;
Condições particulares: específica para cada contrato, particularizam determinados tópicos ou coberturas;
Cláusula limitativa: limita a obrigação do segurador;
Cláusula abusiva: restringe ou elimina a responsabilidade do segurador, decorrente de uma obrigação que por ele foi regularmente assumida.AULA 3
Compete ao Governo Federal formular a política de seguros privados, estabelecer suas normas e fiscalizar as operações no mercado nacional.
O Ministério da Fazenda é o órgão que na estrutura administrativa da República Federativa do Brasil cuida basicamente da formulação e execução da política econômica.  Ele conta com dois órgãos colegiados:
CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados. É o órgão normativo das atividades securitícias do país, foi criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula.
CRSNSP - Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização. O CRSNSP tem o seu Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 2.824, de 27 de outubro de 1998, dispondo sobre as competências, os prazos e os demais atos processuais vinculados às suas atividades.
RESSEGURO: como o nome sugere resseguro é o seguro do seguro. Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a uma resseguradora. O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado.
As sociedades seguradoras, que devem ter autorização para funcionamento concedida por Portaria do Ministro da Fazenda, não estão sujeitas à falência nem poderão impetrar concordata.
UNDERWRITING: processo de aceitar ou rejeitar riscos, fixar as taxas a serem cobradas de acordo com o risco, com o propósito de maximizar ganhos.
FENACOR: A Federação Nacional dos Corretores de Seguros, Capitalização e de Previdência Privada é reconhecida como entidade coordenadora dos interesses da categoria econômica dos Corretores de Seguros e de Capitalização.
CNSEG: Confederação Nacional das Empresas de Seguro Gerais, engloba todas as Federações associativas de seguro. A sua missão é congregar as principais lideranças, coordenar ações políticas, elaborar o planejamento estratégico do setor e representar o segmento perante o Governo, a sociedade e as entidades nacionais e internacionais.
FenSeg: Compõe o novo modelo de representação institucional do mercado segurador brasileiro, estando voltada para o desenvolvimento das atividades específicas dos ramos de seguros do segmento denominado “seguros de danos”.
FenaPrevi: A Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) é uma associação civil sem fins lucrativos, afiliada à Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg).
FenaSaúde: A Federação Nacional de Saúde, é uma associação civil sem fins lucrativos, afiliada à Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). A FenaSaúde empenha-se pelo fortalecimento e desenvolvimento do mercado de saúde suplementar.
FenaCap: A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), é uma associação civil, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, que representa as empresas de capitalização no território nacional.
AULA 4
TIPOS DE SEGUROS:
Podemos separar os seguros em  tipos obrigatórios ou facultativos, por exemplo, para diferenciá-los quando se referem a uma exigência ou a uma escolha de quem os faz. Também é possível tipificá-los em função de serem individuais ou em grupo.
Se escolhermos como critério a natureza dos riscos, os seguros ainda podem ser classificados em seguros de pessoas, danos patrimoniais e prestação de serviços. Na prática, podemos ter tantos tipos de seguros quanto a legislação permitir e a percepção sobre o bem a segurar for ampliada.
SUSEP: site que tem vários modelos de seguros, um para cada departamento.
Seguro de pessoas - seguros de vida, acidentes pessoais e saúde; A pessoa que escolhe o valor a ser pago. Seguro de pessoas a variável mais importante é a duração da vida da pessoa
Seguro de não pessoas - seguros de danos patrimoniais e prestação de serviços. O valor a ser pago é pelo preço de mercado. Sua dependência está relacionada ao grau de dano provocado ao bem. Não pessoas é o tempo e a probabilidade de ocorrência do evento que contam.
Seguro de vida;
Seguro funeral;
Seguro de acidentes pessoais;
Seguro educacional;
Seguro viagem;
Seguro de diária por internação hospitalar;
Seguro desemprego (perda de renda);
Seguro de diária de incapacidade temporária.
Seguro de danos patrimoniais - DPVAT
O DPVAT é um seguro obrigatório que cobre danos causados por veículos automotores de via terrestre. Ele contempla danos pessoais causados pelo veículo ou carga transportada aos envolvidos no acidente. Por não ter de avaliar quem foi o culpado, o DPVAT ganha maior rapidez no socorro às vítimas. Entretanto, por ser um seguro emergencial a indenização paga é pequena. Ela é destinada apenas a cobrir os custos dos primeiros socorros às vítimas. 
A previdência social, obrigatória e oferecida pelo Estado, tem como objetivo garantir a subsistência, ou seja, o mínimo de preservação de qualidade de vida de modo condizente com a justiça social. Já a previdência privada, complementar e facultativa, é utilizada para preservar um determinado padrão de vida.
RISCO DECORRIDO: risco que já aconteceram.
RISCO A DECORRER: risco que pode acontecer futuramente.
 AULA 5
Neste contexto, muitas vezes, as entidades que operam no ramo securitário não podem ou não acham prudente assumir integralmente a responsabilidade pelas possíveis perdas relacionadas a um contrato de seguro. Assim, elas se utilizam de modalidades de mútuos para distribuir as responsabilidades inerentes ao objeto assegurado, pulverizando o risco, por meio dos seguintes instrumentos: cosseguro, resseguro e retrocessão.
O contrato de seguro é um mútuo bilateral, oneroso, aleatório e formal, envolvendo duas ou mais partes, ou seja, um documento (apólice ou bilhete de seguro – conforme normatização do Conselho Nacional de Seguros Privados) pelo qual uma ou mais partes (entidades seguradoras) obrigam-se com as outras (segurados, sejam eles pessoas jurídicas ou físicas), mediante pagamento de prêmio, a indenizá-las, no caso da materialização de fato fortuito (sinistro), previsto nas cláusulas contratuais. De acordo com o Código Civil Brasileiro, segurados e seguradoras são obrigadas a guardar a mais estrita boa-fé e veracidade com relação ao objeto e as circunstâncias do contrato, sob pena de nulidade nos casos de má-fé ou falsas declarações. 
A apólice, após a manifestação do aceite das partes à proposta, poderá ser coletiva, cobrindo um grupo de pessoas ou bens, ou individual, cobrindo apenas uma pessoa ou um bem.
ENDOSSO: Utilizado para composição de alterações no risco e na cobrança adicional ou restituição do prêmio;
AVERBAÇÕES OU ADITIVOS: as averbações ou os aditivos são de emissão do segurado para informar bens e verbas a garantir.
As técnicas das operações de seguros baseiam-se em vários princípios, dentre os quais, destaca-se o princípio mutualismo que dá suporte à distribuição das responsabilidades decorrentes dos negócios segurados, também conhecido como pulverização das responsabilidades.
COSSEGURO: As técnicas das operações de seguros baseiam-se em vários princípios, dentre os quais, destaca-se o princípio mutualismo que dá suporte à distribuição das responsabilidades decorrentes dos negócios segurados, também conhecido como pulverização das responsabilidades. A operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras, sendo emitida uma única apólice, por uma das seguradoras, denominada, neste caso, SEGURADORA LÍDER, não se verificando, ainda assim, quebra do vínculo do segurado com cada uma das seguradoras que respondem, isoladamente, perante ele, pela parcela de responsabilidade que assumiram.
RESSEGURO: o seguro das seguradoras, tratando-se de uma operaçãoem que o ressegurador assume o compromisso de indenizar a companhia seguradora direta do segurado, pelos danos que possam vir a ocorrer em decorrência de sinistros vinculados às apólices de seguro emitidas.
RETROCESSÃO: “Retrocessão”, ou seja, “cessão de resseguro”, consistindo no repasse de parte das responsabilidades assumidas, para outro agente ressegurador ou outras operadoras de seguros, com o objetivo de proteger o patrimônio e a integridade das operações.
Pelas suas próprias características, as companhias de seguro operam com elementos subjetivos relacionados ao futuro (incerteza e risco), necessitando de constante apoio de informações, influenciando diretamente as decisões internas e externas do negócio. Desta forma, os indicadores são elementos de fundamental importância para que as companhias seguradoras mantenham suas atividades, não só sob o aspecto legal, como também sob o foco gerencial e do mercado de seguros, que muito colaboram para a eficácia nas decisões dos administradores e investidores.
LIMITES DE RETENÇÃO: De acordo com a Resolução CNSP Nº 40/2000, o Limite de Retenção corresponde ao valor máximo de responsabilidade que uma Sociedade Seguradora poderá reter em cada risco isolado, também denominado "Limite Técnico", sendo determinados com base nos valores dos respectivos Ativos Líquidos, representado pelo Patrimônio Líquido Contábil.
		Os cálculos dos Limites de Retenção, para cada ramo de seguro, devem utilizar métodos adequados, que possam gerar resultados consistentes, devendo estar compreendidos entre?
	
 0,3 e 3% do Ativo Líquido Ajustado
AULA 6
O ciclo operacional completo envolve:
a especificação e a subscrição dos riscos que a seguradora está disposta a aceitar ou não; a comercialização do seu produto;
a proposta
analise da proposta
o enquadramento envolvendo todos os cálculos atuariais;
as inspeções técnicas e a aceitação do risco;
a emissão da apólice;
o recebimento do prêmio, considerando-se todos os procedimentos administrativos de aplicação do percentual do prêmio no mercado financeiro e do cálculo das reservas técnicas;
pagamento de comissão ao corretor de seguros
finalizando com o pagamento da indenização, caso ocorra o sinistro.
FINANCEIRA OU PATRIMONIAL E UNDERWRITING
CREDORA: 
Receitas de vendas – obtida pela apuração das vendas de produtos e serviços objeto do negócio; 
Outras receitas – obtida por ganhos de capital em atividades que não constituem o objeto do negócio;
Receitas Financeiras – Receitas de Aplicações Financeiras;
DEVEDORA:
Custo dos Serviços Prestados (DEVEDORA) – recursos consumidos na atividade de prestação de serviços;
Custo dos Serviços Prestados (DEVEDORA) – recursos consumidos na atividade de prestação de serviços;
Despesas Administrativas (DEVEDORA) – Despesas incorridas nas atividades administrativas;
Despesas Comerciais (DEVEDORA) – Despesas incorridas nas atividades comerciais, comissões e marketing etc;
Despesas Financeiras (DEVEDORA) – Despesas incorridas nas atividades de financiamento (juros, taxas, correções etc).
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• BACEN – Banco Central do Brasil; 
• FENCAP – Federação Nacional das Empresas de Capitalização; 
• FENAPREVI – Federação Nacional das Empresas de Previdência; 
• Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON; 
• Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
EXERCICO SOCIAL: O exercício social coincidirá com o ano civil e a data de seu término, 31 de dezembro, será fixada no estatuto/contrato social da sociedade/entidade.
ESCRITURAÇÃO: As receitas e as despesas devem ser reconhecidas no período em que ocorrem, observado o regime de competência. Não obstante, fato gerador da receita é a vigência do risco previsto na apólice. Desta forma, as receitas decorrentes de prêmios, devem ser reconhecidas pelo seu valor total no momento da emissão da apólice ou fatura e apropriadas ao resultado “pro rata mensal”, ou seja, proporcionalmente ao prazo da vigência do risco (contrato). 
As receitas e as despesas devem ser reconhecidas no período em que ocorrem, observado o regime de competência. Não obstante, fato gerador da receita é a vigência do risco previsto na apólice. Desta forma, as receitas decorrentes de prêmios, devem ser reconhecidas pelo seu valor total no momento da emissão da apólice ou fatura e apropriadas ao resultado “pro rata mensal”, ou seja, proporcionalmente ao prazo da vigência do risco (contrato).
 NA PAGINA 13, TEM BALANÇO E DRE ESTUTURADA.
AULA 7
Provisionar significa guardar algo para o futuro. Para os efeitos contábeis, fiscais e regulatórios do mercado de seguros, as provisões têm um significado genérico reconhecendo determinados eventos que não representam desembolso imediato, mas que afetam o resultado da entidade, pois causam ou podem vir a causar desembolsos futuros. 
 
São decorrentes dos Princípios do Conservadorismo e da Competência dos Exercícios, reconhecendo eventos que pertencem ao exercício social.
As Previsões Técnicas que visam cobrir os riscos de eventos aleatórios futuros, são:
Provisão de Riscos Decorridos
visam garantir a cobertura dos sinistros ocorridos e ainda não avisados, aplicável aos seguros com pagamento de prêmio mensal e a receita ganha no mesmo período. É calculada mensalmente, com base em 50% da receita de prêmios correspondentes ao mês de constituição da provisão.  
Provisão de Prêmios Não Ganhos
destina-se a cobrir os riscos de contratos em vigor, correspondente à parcela do prêmio relativa ao período do risco ainda não decorrido, ou seja, referente a seguros com pagamento de prêmio anual. É calculada proporcionalmente e reconhecida, mensalmente em períodos quinzenais, ou seja, um contrato de 1 ano, corresponde a 24 quinzenas, sendo que no primeiro mês será apropriado o montante de 1/24, e a partir daí 2/24 a cada mês, totalizando 23/24 ao fim do prazo contratado 
Provisão Matemática
busca garantir os riscos dos contratos em vigor, com pagamento de prêmio anual, de acordo com as Notas Técnicas Atuariais aprovadas pela SUSEP. São calculadas trimestralmente, compreendendo os contratos de seguro de vida individual em vigor, nas suas várias modalidades. Nos ajustamentos trimestrais destas reservas, as entidades poderão adotar processo simplificado previamente fixado por solicitação prévia ao Departamento Técnico Atuarial da SUSEP. 
Fundo de Garantia de Retrocessões
constituído subsidiariamente para cobrir riscos inerentes às operações de retrocessões mantidas com o IRB. São contabilizados semestralmente, com base em 15% do lucro correspondente às retrocessões do IRB. Na base de cálculo é incluída a despesa de 10% dos prêmios retrocedidos, a título de custeio administrativo, sendo que este fundo deve ser apurado por ramo ou modalidade de seguro. Nas modalidades em que se verificarem lucros, será apurado conforme discriminado e, nas modalidades em que se verificarem prejuízos, não será apurado; cabendo a compensação dos prejuízos, caso haja saldo anterior na que for apurada.
As previsões Técnicas Comprometidas que são destinadas à cobertura de sinistros já ocorridos, avisados e não avisados, são:
Provisão de Sinistros a Liquidar – visa cobrir os pagamentos de indenizações de sinistros avisados e ainda não liquidados. É constituída com base no valor provável dos pagamentos, baseada nos avisos recebidos. Deve ser apurada mensalmente contra o resultado e corresponder, na data da apuração, ao montante das indenizações a pagar por sinistros ocorridos no período.
 
Provisão de Seguros Vencidos – visa assegurar o pagamento dos Capitais Garantidos a Pagar, em decorrência do vencimento dos contratos do Ramo Vida.
Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados – IBNR – visa cobrir os sinistros já ocorridos, porém não avisados, é constituída para os seguros com pagamento de prêmio anual, com base em Nota Técnica Atuarial.
As previsões Técnicas Comprometidas que são destinadas à cobertura de sinistros já ocorridos, avisados e não avisados, são:Além das provisões técnicas comprometidas e não comprometidas, as companhias de seguro, para garantir suas operações e assegurar o direito de seus clientes, conforme disposição da Circular no 2 de 1976 do CNSP, devem constituir este fundo, à base de 3% dos prêmios líquidos que lhes foram retrocedidos, excluídos os consórcios com liquidação mensal dos saldos.
Observação: Mensalmente, as seguradoras demonstram à SUSEP o cálculo das Provisões Técnicas, constituídas e revertidas no período, através do "FIP -  Formulário  de Informações Periódicas".
Para os seguros de Transportes, de Responsabilidade Civil de Transportadores Rodoviários de Carga, de Vida em Grupo, de Acidentes Pessoais Coletivo, de Reembolso de Despesas de Assistência Médica e Hospitalar e outros, com pagamento de prêmio mensal, cujo risco já decorreu, serão constituídas as seguintes provisões:
a) Provisão de Riscos Decorridos;
b) Fundo de Garantia de Retrocessões;
c) Provisão de Sinistros a Liquidar.
Para os seguros dos Ramos Elementares (todos, exceto os ramos Vida Individual e Saúde), de Vida em Grupo, de Acidentes Pessoais Coletivo e de Reembolso de Despesas de Assistência Médica e Hospitalar, com pagamento de prêmio anual, de risco a decorrer, serão constituídas as seguintes provisões:
a) Provisão de Prêmios Não ganhos;
b) Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados - IBNR;
c) Fundo de Garantia de Retrocessões;
d) Provisão de Sinistros a Liquidar.
Para os seguros do ramo Vida Individual e Saúde, com pagamento de prêmio anual, serão constituídas:
 
a) Provisão Matemática;
b) Fundo de Garantia de Retrocessões;
c) Provisão de Sinistros a Liquidar;
d) Provisão de Seguros Vencidos.
ORDINÁRIOS: constituem o grupo dos riscos seguráveis, ou seja, os que se submetem e que podem ser descritos pelos modelos previsionais 
EXTRAORDINÁRIOS: fazem parte dos não seguráveis, que não se submetem a uma regularidade estatística, sendo incontroláveis e imprevisíveis, reduzindo ou anulando totalmente a possibilidade de enquadramento nos planos de seguro. 
As apólices, com base nestes preceitos, sempre apresentam os riscos cobertos e as exclusões, limitando a cobertura aos riscos assumidos e previstos. Não obstante, os riscos não seguráveis poderão vir a ser protegidos em condições especiais, o que exige a especialização da operação. Com base nestes argumentos, a operação de uma seguradora está sujeita a assumir riscos cujos valores de cobertura estejam acima ou abaixo de sua capacidade operacional, sendo o grau máximo de exposição assumida diretamente limitado ao seu Patrimônio Líquido Ajustado - PLA, ou seja, o Capital Social e Reservas líquidos de quaisquer ônus. Assim, cada seguradora terá, em função do valor do seu PLA, o seu limite operacional.
Margem de solvência:
A margem de solvência ou grau de liquidez geral, é representada por um indicador que demonstra a capacidade que uma entidade possui para saldar seus compromissos, ou seja, a saúde financeira visando manter a qualidade ou a condição de solvente, ou ainda, no caso das seguradoras, a condição de uma companhia de seguros saldar as responsabilidades assumidas. Desta forma, as sociedades seguradoras deverão apresentar, quando do encerramento das demonstrações contábeis de junho e dezembro, a Margem de Solvência (MS), calculada com base nos critérios estabelecidos na Resolução CNSP nº 08/1989, alterada pela Resolução CNSP nº 55/2001. A MS corresponderá à suficiência do Ativo Líquido - AL - ou Patrimônio Líquido Ajustado, para cobrir montante igual ou maior que os seguintes valores:
a) 0,20 vezes do total da receita líquida de prêmios emitidos dos últimos 12 meses;
b) 0,33 vezes a média anual do total dos sinistros retidos dos últimos 36 meses.
AULA 8
PROVISÃO: Vimos que o ato de provisionar significa guardar algo para o futuro e que, para os efeitos Contábeis, Fiscais e Regulatórios do mercado de seguros, pode-se afirmar que uma Provisão constitui-se em um valor destinado à cobertura de um gasto considerado certo ou com grande possibilidade de ocorrência. Trata-se de expectativa de consumo de ativos ou de reconhecimento de passivos, por valores estimados, em função de fatos geradores contábeis presumidos, baseados no princípio da competência e do conservadorismo. São sempre redutoras do Resultado e, portanto, do Patrimônio Líquido. A partir do momento em que se dá o consumo efetivo de ativos ou a geração de obrigações, deixam de ser consideradas Provisões, como por exemplo: a Provisão para o Imposto de Renda que dependerá da apuração do ajuste anual para se reverter em Imposto de Renda a Pagar.
RESERVA: Já as Reservas integram o Patrimônio Líquido, derivando de Lucros Não Distribuídos, de valores recebidos de terceiros ou de aumentos ou redução do valor de elementos do ativo ou do passivo, não tendo nenhuma característica de exigibilidade imediata ou remota e se, em algum momento, adquirir esta característica, deixará de ser Reserva passando a ser Passivo Exigível. Além disso, as Reservas possuem seus valores totalmente definidos; enquanto o mesmo não ocorre com os valores das Provisões, no momento do seu reconhecimento.
Conforme observado, as Reservas constituem-se em itens do Patrimônio Líquido e são divididas em três grupos:
 
1) As Reservas de Capital;
2) As Reservas de Lucros;
3) Os Ajustes de Avaliação Patrimonial (introduzido pela Lei 11.638/07).
Cabe ressaltar que, por força legal, as entidades que operam no segmento securitário são constituídas na forma de Sociedades por Ações e devem cumprir a legislação, inclusive os dispositivos referentes à organização e à divulgação dos demonstrativos contábeis, nestes incluídos: o Patrimônio Líquido e as Reservas.
TIPOS DE RESERVAS SLIDE 5
O plano de contas pode apresentar duas contas: 
•  "Lucros Acumulados" (credora);
• "Prejuízos Acumulados" (devedora).
 
Mas, usualmente, o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na de "Lucros ou Prejuízos Acumulados". 
 
O Saldo Credor representa a parcela do resultado da empresa não destinada especificamente.
O Saldo Devedor (prejuízos acumulados) representa o saldo dos resultados negativos da empresa e não absorvidos por Reservas anteriormente existentes, e que deverá ser compensado com lucros a serem auferidos futuramente.
 
Se o resultado do exercício for negativo (prejuízo) ele será, obrigatoriamente, absorvido pelos lucros acumulados, pelas Reservas De Lucros e pela Reserva Legal, nessa ordem.
Com o advento da Lei 11.638/07, para as sociedades por ações, e para os balanços publicados a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final de "Lucros ou Prejuízos Acumulados" não poderá mais ser credor, ou seja, o Lucro Líquido apurado tem que ser totalmente destinado à distribuição de dividendos ou à formação de Reservas. 
 
Entretanto, isto não quer dizer que a conta “Lucros Acumulados” deixou de existir. Porém, essa conta possui natureza transitória, sendo utilizada para servir de contrapartida às reversões de Reservas e às destinações do lucro.
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
A Lei 11.638/07 criou o instituto de “Ajustes de Avaliação Patrimonial”, cuja função é receber os valores pertencentes ao patrimônio da entidade e que tiveram seus valores de recuperação revistos. 
 
O conceito de Avaliação Patrimonial reflete a correção dos valores de ativos e passivos em relação ao seu valor contábil inicial ou ao seu valor justo, a partir de reavaliações já efetuadas. 
Neste contexto, de acordo com o Art. 183, da Lei 6.404/76, as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, devem ser avaliados pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda.
Nos casos de constituição dos ajustes de avaliação patrimonial, o valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória, realizada entre partes independentes; e na ausênciade mercado ativo para um determinado instrumento financeiro, este valor justo será:
Aquele que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
O valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
O valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.
Quando um ativo é adquirido o seu valor justo será sempre o Custo de Aquisição ou Custo Histórico. Observe-se que há significativas diferenças entre o Valor Contábil, o Valor Justo (fair value – valor de mercado) e Valor Presente (present value), também conhecido como Valor Em Uso, sendo que este último é obtido pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros, no curso normal das operações da entidade.
 
No caso de um item do ativo imobilizado o seu valor recuperável é o de Mercado (justo), determinado por comparação com o mercado ou similares. 
Quando não há um mercado ativo ou produtos similares para a comparação, a avaliação será feita por meio de técnicas matemáticas de obtenção do Valor Presente, baseadas nos fluxos de caixa que o ativo é capaz de gerar para o empreendimento, conhecido por Valor Em Uso. A revisão do valor recuperável de um ativo depende das mudanças no seu Valor Contábil ou Valor Justo, conforme o caso. Estas alterações no valor recuperável de ativos é constatada pelo procedimento conhecido como “teste de impairment”. Quando for evidenciado que o Valor Justo (valor recuperável) de um ativo difere materialmente do seu Valor Contábil ou o último valor de avaliação mensurado, exige-se uma nova avaliação.
Desta forma, haverá itens que serão analisados anualmente e outros que terão seus valores reavaliados em períodos mais longos. As Normas Brasileiras de Contabilidade recomendam que os ativos e os passivos sejam testados anualmente por estes procedimentos.
AULA 9
A atividade de auditoria se estende para todos os setores existentes na entidade, tendo por missão básica a evidenciação de opiniões conclusivas sobre as atividades organizacionais, possuindo natureza eminentemente de staff. O objetivo da auditoria é emitir um parecer (feedback) sobre o exame efetuado. A Atividade de Auditoria, pode ser classificada da seguinte forma:
Processo indagativo: Quanto ao processo indagativo existem dois tipos fundamentais de auditoria:
• Auditoria sintética;
• Auditoria analítica.
Origem da intervenção 
Quanto à origem da intervenção: pode-se classificar a auditoria em: 
• Interna;
• Externa.
Natureza do exame: Quanto à natureza do exame, as atividades de auditoria podem ser divididas assim:
Auditoria Contábil (Interna ou Independente);
Auditoria Fiscal (órgãos de controle fiscal e consultores para levantamento de sistemas de apuração de impostos, elisão fiscal ou defesa);
Auditoria Operacional e de Gestão (Interna – abrange todos os setores da organização; e Externa – consultores contratados para exame de áreas e/ou processos da organização);
Auditoria de Sistemas Informatizados (consultores para avaliação de confiabilidade, segurança e fidedignidade de SIs ou defesa legal);
Auditoria da Qualidade (Interna – como na contábil, examina e avalia continuamente os sistemas de qualidade das organizações; e Externa – reafirmação dos padrões de qualidade de uma organização);
Auditoria Pública (Tribunais de Contas, técnicos de controle e Órgãos colegiados de controle; ou Externa – para cumprir decisões legais, funcionais ou judiciais)
Auditoria Ambiental (Interna – avalia o cumprimento de modelos, normas internas e/ou legais relativas à preservação/agressão do meio ambiente; e Externa – visa exame e emanação de opinião sobre atividades de preservação ou agressão ambiental nos processos industriais). 
Outras auditorias especiais.
A auditoria é parte do processo de feedback, sendo uma função organizacional segmentada, na qual todas as entidades são vistas em constante interação com o seu meio ambiente, ou seja, as atividades fluem do ambiente interno para o externo, assim como o ambiente externo provoca alterações no interno, em uma constante adaptação.Em qualquer que seja o escopo, a Auditoria, apoia-se em sistemas de informações, em especial informações contábeis, tendo em vista que o interesse principal das avaliações das organizações serem de ordem econômico-financeira, objeto principal da Contabilidade de qualquer organização.
Para exercer sua função com efetividade a auditoria necessita se certificar o passado, com base nestas informações, avaliar o presente e sugerir ações que mantenham a continuidade da organização no futuro:
Independência para exame (passado). Emissão de opinião (presente) e recomendações (futuro).
Revisão (duplicidade na verificação)- a auditoria visa exame para a constatação de atividades, processos e resultados que darão sustentação a opinião e recomendações.
As evidências são constituídas por provas obtidas pelo auditor, através da aplicação de procedimentos, para avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo ou não atendidos. Estas constatações são resultantes das investigações contidas nos programas de auditoria que indicam as conformidades e as falhas observadas na entidade auditada.
Mostrar a relevância dos atos e fatos oriundos do sistema organizacional;
Ser respaldado em exames e instrumentos de verificação; 
Ser objetivo, claro e inteligível;
Dar sustentação à opiniões e recomendações; 
Dar credibilidade a elementos externos ao processo organizacional.
SLIDE 7 _ ESQUEMA 
PROCEDMENTO: A NBCT 11 determina que os procedimentos de auditoria envolvem um conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, abrangendo testes de observância e testes substantivos. 
Determinando ainda que os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno, estabelecidos pela administração, estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
FRAUDE: Ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.
ERROU: Ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
A Resolução CFC 820/97 prevê que o sistema contábil e de controles internos é de responsabilidade da administração da entidade, porém, o auditor deve efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas no decorrer do seu trabalho.
PARECER DE AUDITORES INDEPENDENTES:
Segundo a NBCT 11 O “Parecer dos Auditores Independentes”, ou o “Parecer do Auditor Independente”, é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas. 
O auditor assume, através do parecer, responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive de ordem pública, é indispensável que tal documento obedeça às características intrínsecas e extrínsecas, estabelecidas nas normas.  
O parecer classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em:
• Parecer sem ressalva;
• Parecer com ressalva;
• Parecer adverso; 
• Parecer com abstenção de opinião.
SLIDE 13 _ PARECER SEM RESSALVA
A limitação na extensão do trabalho deve conduzir à opinião com ressalva ou à abstenção de opinião.
A discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e forma de apresentação das demonstrações contábeis, deve conduzir à opinião com ressalva ou à opinião adversa, com os esclarecimentos que permitam a correta interpretação dessas demonstrações.
PARECER COM RESSALVA: De acordo com a NBC T 11, o parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho, não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. O parecer com ressalva deve obedecer ao modelodo parecer sem ressalva, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de”, referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva.
PARECER ADVERSO: A NBC T 11 diz, que no parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados. O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO: Para a NBC T 11, o parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. A abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
AULA 10
Parecer de auditoria, expressando sua opinião quanto ao fato de que as demonstrações contábeis e as respectivas notas explicativas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, inclusive quanto à adequação às normas contábeis emanadas do CNSP e da SUSEP;
Relatório circunstanciado sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação de informações nas demonstrações contábeis;
Relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, que tenha, ou possa vir a ter, reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou na continuidade das operações da sociedade supervisionada auditada;
Relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos aos riscos suportados pela sociedade supervisionada, destacando as deficiências encontradas; 
Outros documentos que venham a ser solicitados pela SUSEP.
SLIDE 5 _ PLANEJAMNETO DE AUDITORIA
A NBC T 11, coloca que os principais objetivos são:
Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as Demonstrações Contábeis;
Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos, previamente, estabelecidos; 
Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida;
Identificar os problemas potenciais da entidade; 
Identificar a legislação aplicável à entidade;
Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho;
Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando houver; 
Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais; 
Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; 
Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos; 
Identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade.
SLIDE 10 E 15 _ INFORMAÇÕES E CONDIÇÕES PARA ELABORAR O PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
De acordo com a NBC T 11. 07., quando da contratação dos serviços de auditoria, o auditor independente deve identificar com a administração da entidade os pareceres e os relatórios a serem por ele emitidos, os prazos para sua apresentação e os conteúdos dos relatórios. Os relatórios e os pareceres a serem emitidos devem obedecer aos prazos, previamente, estabelecidos.
Exigências e prazos estabelecidos por órgãos reguladores:
Determinadas atividades estão sujeitas ao controle e à regulamentação por organismos oficiais, como as áreas de mercado de capitais, mercado financeiro, mercado segurador e outras. As entidades que exercem atividades reguladas por estes organismos têm de submeter-se às exigências por eles estabelecidas, que, muitas vezes, fixam prazos para a entrega de documentações contábeis, relatórios e pareceres de auditor independente e informações periódicas sobre dados contábeis, financeiros, econômicos e físicos, visando a informar terceiros interessados sobre o desempenho da entidade. O auditor independente, ao executar seu planejamento, deve observar o enquadramento da entidade auditada em tais exigências, de modo que cumpra as responsabilidades com ela assumidas.
A identificação de tais exigências também deve ser feita quando da avaliação dos trabalhos a serem oferecidos à entidade auditada, conforme estabelece a NBC P 1 - Normas Profissionais de Auditor Independente.
O auditor deve estar, suficientemente, esclarecido quanto às penalidades a que está sujeito pelo não cumprimento de prazos para a entrega dos trabalhos sob sua responsabilidade.
Sempre que a entidade auditada estabelecer limitações para que o auditor possa cumprir os prazos a que estiver sujeito por força de compromissos contratuais, deve formalizar tais circunstâncias à administração, destacando os efeitos pecuniários respectivos.
De acordo com a NBC T 11. 07., a realização de uma primeira auditoria numa entidade requer alguns cuidados especiais da parte do auditor independente, podendo ocorrer três situações básicas:
Quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer atenção do auditor independente, visto que ela não tem experiência anterior de um trabalho de auditoria;
Quando a entidade foi auditada no período imediatamente anterior, por auditor independente, situação que permite uma orientação sobre aquilo que é requerido pelo auditor independente;
Quando a entidade não foi auditada no período imediatamente anterior, situação que requer atenção do auditor independente, porquanto as Demonstrações Contábeis que servirão como base de comparação não foram auditadas.
Nos casos em que a entidade já tenha sido auditada por outros auditores em períodos anteriores, o planejamento deve contemplar, também, os seguintes procedimentos:
Obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que, de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do exercício atual;
Exame da adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior com os saldos de abertura do exercício atual; 
Verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são uniformes com as adotadas no exercício anterior;
Identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e sua situação patrimonial e financeira; 
Identificação de eventos subsequentes relevantes em relação a exercícios anteriores.
Eventos relevantes subsequentes ao exercício anterior: Quando o auditor independente estiver realizando uma primeira auditoria em uma entidade e constatar situações que caracterizem como relevantes eventos subsequentes ao exercício anterior, deve, imediatamente, discuti-las com a administração da entidade e, quando as Demonstrações Contábeis daquele exercício tenham sido examinadas por outros auditores independentes, discuti-las com esses, inteirando-se, se for o caso, dos fatos que sejam de seu conhecimento com respeito aos eventos subsequentes.

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