Portfólio 2 semestre

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Pedagogia
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE
simone da silva freitas
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II 
Murici-Al
2016
simone da silva freitas
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II 
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial das disciplinas Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar; Escola e Sociedade e Seminário Interdisciplinar II. 
Murici-Al
2016
INTRODUÇÃO
A partir de um trabalho de observação na escola Escola Municipal Papa Paulo VI, escola pública municipal do município de União dos Palmares, zona rural da Cidade, para assim elaborar esse trabalho. A referida escola possui os espaços: Salas, bibliotecas, corredor no qual é usado para a realização das brincadeiras e apresentações de projetos da escola e também para reuniões com os pais, funciona os dois horários: matutino e vespertino.
	
DESENVOLVIMENTO
A partir da década de 1980 inúmeras leis foram aprovadas e organismos internacionais sistematizaram documentos que norteiam as políticas públicas até o momento, grupos sociais organizaram-se e cresceram no cenário político e tiveram suas reivindicações senão atendidas ao menos ouvidas. Todos esses avanços são significativos, porém, não são suficientes para que efetivamente a educação cidadã ocorra. Embora, o aparato legislativo seja de suma importância tanto para a escola quanto para a sociedade, tendo em vista que se configura em um instrumento importante nas mãos dos interessados e envolvidos com a educação cidadã, muitos estudiosos afirmam que o Brasil possui uma das melhores legislações do mundo, porém, um texto bem escrito apenas, não é garantia de prática efetiva da lei, é a chamada cidadania de papel como classifica o autor Sacristan (2000, p. 41) “garantida nos papéis, mas não existe de verdade”. Ainda conforme o autor: Para eliminar a distância entre os direitos garantidos no papel e o efetivamente praticado, todos os envolvidos com a temática da Cidadania tem a missão de fomentar ideias práticas para que esse aparato não seja mais um apanhado de belas palavras que ora ou outra são consultadas, mas que seja um norteador para o exercício da cidadania em nosso país. (SACRISTAN, 2000, p. 41). 
Após um curto período de observação e conversa com educadores da Escola Municipal Papa Paulo VI, podemos constatar que a instituição de educação no Brasil passa por momentos de muitas dificuldades, pois somos um páis que como diz SACRISTAN, temos direitos garantidos apenas no papel, mas na prática cotidiana, estamos cada vez mais desamparados mediante a crise sócio-política pela qual vem passando nossa sociedade. 
Segundo relato da professora, a escola elabora seu projeto político pedagógico, visando atender as necessidades dos seus discentes, de acordo com as necessidades sociais do contexto onde está inserida a escola, mas as dificuldades políticas que intermediam esses processos dentro da escola gera dificuldades para por em prática, ficando dessa forma um projeto que existe apenas no papel.
Outra dificuldade gerada por essa realidade é que o educador precisa resgatar a sua auto estima profissional, reconhecendo a sua importância no processo de formação dos indivíduos, para que estes sejam os transformadores sociais.
Arantes (2003) chama a atenção para a necessidade de desenvolver uma escola em que os profissionais tenham atitudes positivas, para que possam ter eficácia na sua ação pedagógica. 
Diante disso,não podemos ignorar as dificuldades enfrentadas pelos educadores na atualidade,mas sim, resgatar a consciência que somente a partir de nossas ações poderemos formar uma sociedade mais justa,que valoriza e prioriza a educação como um meio que promove as mudanças necessárias para as transformações das quais precisamos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A meta da educação básica é promover o desenvolvimento pessoal do aluno, tornando-o capaz de tomar decisões de vida e de inferir socialmente. Daí a importância da contextualização e da interdisciplinaridade que permitem relações cheias de significados e de vida. 
 No desenvolvimento dos conteúdos curriculares de toda a Educação Básica, começando pela Educação Infantil é imprescindível que haja uma relação harmônica entre a Escola e a Comunidade à qual ela esteja inserida, com o intuito de formar parcerias com o objetivo de favorecer o processo ensino e aprendizagem, bem como à construção de uma escola e de uma comunidade mais ativa, dinâmica e socialmente comprometida com os contextos que envolvem a vida e o desenvolvimento integral do indivíduo, partindo do princípio de recuperação e adaptação das famílias. Essa é a missão da escola com relação à sua clientela e requer atenção e participação ativa da comunidade, sendo pouco respaldada.
 Para conseguir esse respaldo, a Escola busca o resgate da cidadania com propostas e projetos culturais que se tornam convidativos e atraem a presença e atenção da comunidade para ela. Trata-se de uma convocação para que ambos possam desenvolver juntos seus papéis e buscarem resultados favoráveis à adaptação e desenvolvimento dos alunos, bem como o crescimento e bom funcionamento da escola.
 
 
REFERÊNCIAS
ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Aramis Lopes Neto – coordenador.)
GUIMARAES, Aurea Maria. Escola: espaço de convivência e harmonia. Revista Eletrônica Lite, São Paulo, n. , p.01-01, 1999. Disponível em: . Acesso em: 08 nov. 2004.
CHALITA, Gabriel. Pedagogia da amizade. Ed. Gente, 2008.
MIELNIK, Isaac. O Comportamento Infantil: Técnicas e Métodos para entender Crianças. 2.ª edição, editora: Ibrasa, São Paulo – SP, 1982.
MORENO, Ciriaco Izquerdo – Educar em Valores. Ed. Paulinas – 2ª edição, 2002.
OUTEIRAL, José Ottoni. e colaboradores. A Infância e a Adolescência. Editora Artes Médicas, Porto Alegre – RS, 1982.
POSTIC, M. (1990). A Relação Pedagógica. Coimbra: Coimbra Ed., Ltda.. 
SAMPAIO, D. (1996). Voltei à Escola. Lisboa: Editorial Caminho, SA.