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Capítulo 5: Flip-flops e Registradores Circuitos Sequenciais o Circuitos simples com realimentação o Latches o Flip-flops Edge-triggered (disparados pela borda) Metodologias de Temporização Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 1 g p o Flip-flops em cascata o Clock skew (deformação) Entradas Assíncronas o Metaestabilidade e sincronização Registradores Básicos o Registradores de Deslocamento Circuitos Sequenciais Circuitos com realimentação o Saídas = f(entradas, entradas passadas, saídas passadas) o Base para a introdução de “memória” em circuitos lógicos o Exemplo: tranca digital com combinação - Estado é memória Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 2 C1 C2 C3 comparator value equal multiplexer reset open/closed new equal mux control clock comb. logic state - Estado é uma “saída" e uma “entrada" para a lógica combinacional - Elementos de armazenamento da combinação são tb. memória X1 Z1 Circuitos com Realimentação Como controlar a realimentação? o O que interrompe valores de circularem indefinidamente? Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 3 X2 • • • Xn switching network Z1 Z2 • • • Zn "1" "stored value" Circuito mais simples com Realimentação Dois inversores formam célula estática de memória o Valor é mantido enquanto a alimentação for mantida Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 4 “lembre" “carregue" "data" “valor armazenado" "0" stored value Como inserir um novo valor na célula de memória? o Interromper seletivamente o caminho de realimentação o Carregar novo valor na célula R Q R Q Memórias com Portas com Acoplamento Cruzado Memória com portas NOR “Cross-coupled” o Similar ao par inversor, com capacidade de forçar a saída para 0 (reset=1) ou 1 (set=1) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 5 S Q' S R' S' Q Q Q' S' R' Memória com portas NAND “Cross-coupled” o Similar ao par inversor, com capacidade de forçar a saída para 0 (reset=0) ou 1 (set=0) Comportamento no Tempo R S Q Q' Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 6 Reset Hold Set SetReset Race R S Q \Q 100 S R Q 0 0 hold 0 1 0 Comportamento de Estados do latch R-S Tabela verdade do comportamento do latch RS Q Q' 0 1 Q Q' 1 0 Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 7 0 1 0 1 0 1 1 1 unstable Q Q' 0 0 Q Q' 1 1 Comportamento Teórico do Latch RS Q Q' 0 1 Q Q' 1 0 SR=10 SR=01 SR=00 SR=10 SR=00 SR=01 SR=01 SR=10 SR 11 Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 8 Diagrama de Estados o Estados: possíveis valores o Transições: mudanças baseadas nas entradas Q Q' 0 0 Q Q' 1 1 SR=00 SR=11SR=00 SR=11 SR=11 SR=10SR=01 SR=11 Possível oscilação entre os estados 00 e 11 Comportamento Observado do Latch RS Muito difícil se observar a saída do estado 1-1 o Normalmente ou R ou S muda primeiro Retorno ambíguo ao estado 0-1 ou 1-0 o Transição não-determinística Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 9 SR=00SR=00 Q Q' 0 1 Q Q' 1 0 Q Q' 0 0 SR=10 SR=01 SR=00 SR=10 SR=00 SR=01 SR=11 SR=11 SR=01 SR=10 SR=11 Q(t+∆) R S Q(t) Análise do Latch RS Desfazer o caminho de realimentação R S Q Q' Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 10 S R Q(t) Q(t+∆) 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 X 1 1 1 X Mantém estado reset set Não permitida Equação característica Q(t+∆) = S + R’ Q(t) 0 0 1 0 X 1 X 1Q(t) R S enable' S' Q' Q R' R S Latch RS com Entrada de Sincronismo “enable” controla quando as entradas R and S são apresenta- das ao latch o Variações em R e S Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 11 ç enquanto “enable” = 0 podem alterar as saídas Set Reset S' R' enable' Q Q' 100 Clock (Relógio) Utilizado para sincronismo o Esperar o suficiente para que as entradas (R' e S') se estabilizem o Então permitir que elas atuem no valor armazenado Um “clock” é um sinal periódico normal Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 12 period duty cycle (in this case, 50%) Um clock é um sinal periódico normal o Período (tempo entre “ticks”) o Duty-cycle (tempo em que o clock = ‘1’ - expresso em % do período) Clock (continuação) Controlando um latch R-S através de um clock o Não se deve permitir que R ou S se alterem enquanto o clock está ativo (permitindo que R ou S atuem nas saídas) o Sinais R’ e S’ precisam estar estáveis enquanto o clock está ativo Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 13 clock R' and S' changing stable changing stablestable clock' S' Q' Q R' R S Latches em Cascata Conecte a saída de um latch à entrada de outro Como impedir a condição “race” de acontecer? o Necessidade de controlar o fluxo de dados de um latch para o próximo o Avançar de um latch por período de clock Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 14 clock R S Q Q' R S Q Q'R S o Avançar de um latch por período de clock o Preocupação com lógica entre latches (arrows) que seja muito rápida Estrutura Master-Slave Quebra o fluxo alternando clocks o Usa clock positivo para armazenar as entradas em um latch o Usa clock negativo para mudar as saídas de outro latch R-S O par deve ser visto como uma unidade básica o Flip flop master slave (mestre escravo) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 15 o Flip-flop master-slave (mestre-escravo) o Saídas mudam uns poucos retardos de porta depois do “falling edge” (borda de descida) do clock Estágio mestre Estágio escravo P P' CLK R S Q Q' R S Q Q'R S O Problema da ‘captura de 1s’ No primeiro estágio R-S do FF master-slave o Um “glitch” (transição rápida) 0-1-0 em R ou S enquanto o clock está em ‘1’ é ‘capturado’ pelo estágio mestre o Implica em restrições na lógica em ser “hazard-free” Estágio mestre Estágio escravo P' Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 16 Set 1s catch S R CLK P P' Q Q' Reset Saídas do Mestre Saídas do Escravo P P' CLK R S Q Q' R S Q Q'R S O Flip-Flop JK Elimina a condição instável (R=1; S=1) do flip-flop RS J K Clock Q(t+1) X X 0 Q(t) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 17 0 0 1 Q(t) 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 Q(t)’ Equação característica: Q(t+1) = K’.Q(t) + J.Q(t)’ “Toggle” O flip-flop JK (continuação) Largura de pulso deve permitir apenas uma mudança na saída! Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 18 O Flip-Flop D S e R são o complemento um do outro o Elimina o problema da captura de 1s o Não pode simplemente manter o valor anterior (necessita ter o novo valor pronto a cada período de clock) o Valor de D imediatamente antes do clock ir para ‘0’ é Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 19 10 gates armazenado no flip-flop o Se pode construir um flip-flop R-S adicionando lógica para fazer D = S + R' Q D Q Q' master stage slave stage P P' CLK R S Q Q' R S Q Q' 0 D’ D Flip-flop D, negative edge-triggered (disparado pela borda negativa) mantem D' quando O clock vai a ‘0’ Flip-flops Edge-Triggered (Disparados pela Borda) Solução mais eficiente: somente 6 portas o Sensível à entrada somente próximo à borda do clock Circuitos Digitais– 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 20 Q D Clk=1 R S 0 D’ 0 Q’ ( p p g ) 4-5 retardos de portas Precisa obedecer às restrições dos tempos de “set-up” e “ hold” para capturar Equação característica: Q(t+1) = D(t) mantem D quando o clock vai a ‘0’ R D’ D’ D Flip-flops Edge-Triggered (continuação) Análise Passo-a-passo R D’ D’ D Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 21 Q D Clk=0 R S D D’ Quando o clock vai de ‘1’ para ‘0’ O dado é armazenado Quando o clock = ‘0’ O dado é mantido Q novo D Clk=0 R S D D’ novo D ≠ antigo D Flip-Flops Edge-triggered (continuação) Positive edge-triggered o Entradas amostradas na borda de subida; saídas mudam após a borda de subida (do clock) Negative edge-triggered flip-flops o Entradas amostradas na borda de descida; saídas mudam após a Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 22 positive edge-triggered FF negative edge-triggered FF D CLK Qpos Qpos' Qneg Qneg' 100 o Entradas amostradas na borda de descida; saídas mudam após a borda de descida Flip-flops Edge-triggered (continuação) D-type positive edge-triggered flip-flop D’ D mantem D’ quando o clock vai a ‘1’ Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 23 0 1 1 D’ S’ R’ mantém D quando o clock vai a ‘1’ Flip-flops Edge-triggered (continuação) 1 D’ D D’ D S’ R’ ’ Após a subida do clock: Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 24 D’ Símbolo Metodologias de Temporização Regras para interconexão de componentes e clocks o Garantem operação adequada do sistema quando observadas Abordagem depende dos blocos básicos utilizados para os elementos de memória o Foco em sistemas com flip-flops edge-triggered Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 25 p p g gg - Encontrados em dispositivos lógicos programáveis o Muitos CI’s contém latches sensíveis a nível Regras básicas para uma temporização correta: o (1) Entradas corretas, com relação ao tempo, devem ser fornecidas aos flip-flops o (2) Não mais de uma mudança de estado de flip-flop por “clocking event” Metodologias de Temporização (cont.) Definição de termos o clock: evento periódico que provoca a mudança de estado do elemento de memória; (rising/falling edge, high/low level) o setup time: tempo mínimo antes do “clocking event” que a entrada precisa estar estável (Tsu) í é Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 26 Existe uma “janela” de tempo em torno do “clocking event” durante a qual a entrada precisa permanecer estável e inalterada para que seja reconhecida clock entrada alterandoestável entrada clock Tsu Th clock entrada D Q D Q o hold time: tempo mínimo depois do “clocking event” até o qual a entrada precisa continuar estável (Th) D Q CLK positive edge-triggered flip-flop D CLK Comparação entre Latches e Flip-Flops Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 27 Comportamento é o mesmo a não ser que a entrada mude enquanto o clock = ‘1’ flip flop D Q G CLK Latch transparente (level-sensitive) Qedge Qlatch Tipo Entradas são amostradas Saída é válida unclocked sempre retardo a partir da mudança na entrada latch level-sensitive clock = ‘1’ retardo a partir da mudança na entrada latch (Tsu/Th em torno do ou borda do clock (o que ocorrer por Comparação entre Latches e Flip-Flops (continuação) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 28 ( m ( q p falling edge do clock) último) master-slave clock = ‘1’ retardo a partir da transição negativa flip-flop (Tsu/Th em torno do do clock falling edge do clock) negative Transição de ‘1’ para ‘0’ retardo a partir da transição negativa edge-triggered no clock (Tsu/Th em tor- do clock flip-flop no do falling edge) Especificações de Tempo Típicas Positive edge-triggered D flip-flop o Tempos de Setup e hold times o Largura de clock mínima o Retardos de propagação (0 para 1, 1 para 0, máximo e típico) D Tsu Th Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 29 Todas as medidas são feitas a partir do “clocking event”, isto é, a partir da borda de subida do clock Th 5ns Tw 25ns Tplh 25ns 13ns Tphl 40ns 25ns Tsu 20ns D CLK Q Tsu 20ns Th 5ns Flip-flops Edge-triggered em Cascata Shift register (Registrador de deslocamento) o Novo valor entra no primeiro estágio o Valor anterior do primeiro estágio entra no segundo estágio o Consider setup/hold/retardo (retardo precisa ser > hold) IN Q0 Q1 D Q D Q OUT Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 30 IN Q0 Q1 CLK 100CLK IN D Q D Q OUT Flip-flops Edge-triggered em Cascata (continuação) Porque isto funciona? o Retardo de propagação excede os tempos de “hold” o Largura do clock excede o tempo de “setup” o Isto garante que o próximo estágio armazenará valor atual antes que ele mude para o novo valor Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 31 as restrições de temporização garantem a operação adequada dos componentes em cascata assume distribuição instantânea do clock Tsu 4ns Tp 3ns Th 2ns In Q0 Q1 CLK Tsu 4ns Tp 3ns Th 2ns Clock Skew O problema o Comportamento correto assume que o próximo estado de todos os elementos de armazenamento é determinado por todos os elementos de armazenamento ao mesmo tempo o Isto é difícil de ser obtido em sistemas de alta performance, já t l k h fli fl é á l Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 32 estado original: IN = 0, Q0 = 1, Q1 = 1 devido ao “skew”, o próximo estado se torna: Q0 = 0, Q1 = 0, e não Q0 = 0, Q1 = 1 CLK1 é uma versão atrasada do CLK0 In Q0 Q1 CLK0 CLK1 100 já que o tempo para o clock chegar no flip-flop é comparável aos retardos através da lógica o Efeito do “skew” em flip-flops em cascata: Sumário de Latches e Flip-Flops Desenvolvimento do flip-flop D o Level-sensitive utilizado em circuitos integrados sob medida - pode ser feito com 4 chaves o Edge-triggered utilizado em dispositivos lógicos programáveis o Boa escolha para registradores de armazenamento de dados Historicamente o flip-flop J-K foi mais popular do que atualmente o Similar ao R S mas com 1 1 sendo usado para alterar (“toggle”) a saída Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 33 o Similar ao R-S mas com 1-1 sendo usado para alterar ( toggle ) a saída (complementar o estado) o Função de entrada mais complexa: D = JQ' + K'Q o Não é uma boa escolha para PALs/PLAs, já que necessita de 2 entradas o Pode sempre ser implementado utilizando flip-flop D Entradas de Preset e clear são altamente desejáveis em flip-flops o Utilizadas como inicialização de um sistema em um estado conhecido Metaestabilidade e Entradas Assíncronas Circuitos síncronos com clock o Entradas e estado amostrados, e saídas que se alteram, com relação a um sinal de referência comum (chamado de clock) o Ex: master/slave, edge-triggered Circuitos assíncronos o Entradas, estado, e saídas amostrados ou que se alteram Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 34 q independentemente de um sinal de referência comum (glitches/hazards são uma preocupação central) o Ex: latch RS Entradas assíncronas de circuito síncronos o Entradas podem mudar a qq momento (tempos de setup/hold podem não ser atendidos) o Entradas síncronas são preferíveis o Não podem ser evitadas em certas circunstâncias (ex: sinal de reset, “memory wait”, entrada do usuário) logic 1 Falhade Sincronização Ocorre quando a entrada do Flip-flop muda próximo à borda do clock o FF pode entrar num estado metaestável – nem 0 nem 1 o FF pode permanecer neste estado indefinidamente Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 35 probabilidade baixa, mas não nula, de que a saída do FF fique presa em um estágio intermediário gráficos no osciloscópio demonstrando falha de sincronização e eventual decaimento ao estado permanente logic 0 logic 1 logic 0 logic 1 Lidando com a Falha de Sincronização Probabilidade da falha não pode ser reduzida a 0, mas pode ser reduzida o (1) desacelerar o clock do sistema: isto dá ao sincronizador mais tempo para entrar em um estado permanente; falha de sincronizacão se torna um grande problema para sistemas de lt l id d Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 36 D DQ Q entrada assíncrona entrada sincronizada sistema síncrono Clk alta velocidade o (2) usar no sincronizador a tecnologia lógica mais rápida possível o (3) cascatear dois sincronizadores: isto efetivamente sincroniza duplamente Lidando com Entradas Assíncronas Nunca permita que entradas assíncronas sejam conectadas a mais de um flip-flop o Sincronize assim que possível e então trate a saída do sincronizador como sendo o sinal assíncrono Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 37 D Q D Q Q0 Clock Clock Q1 Entrada assíncrona D Q D Q Q0 Clock Clock Q1 Entrada assíncrona D Q Sistema síncrono Sincronizadorr Lidando com Entradas Assíncronas (continuação) O que pode dar errado? o Entrada muda muito perto da borda do clock (violando a restrição do tempo de setup) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 38 Entrada é assíncrona e está conectada a D0 e D1 um FF captura o sinal, e o outro não estado inconsistente pode ser atingido! Entrada Q0 Q1 CLK Características de Flip-Flops Reset (estabelece o estado em 0) – R o Síncrono: Dnew = R' • Dold (quando a próxima borda do clock chegar) o Assíncrono: não espera pelo clock; rápido porém perigoso Preset ou set (estebelece o estado em 1) – S (or sometimes P) o Síncrono: Dnew = Dold + S (quando a próxima borda do clock chegar) o Assíncrono: não espera pelo clock; rápido porém perigoso Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 39 o Assíncrono: não espera pelo clock; rápido porém perigoso Reset e Preset o Dnew = R' • Dold + S (set-dominant) o Dnew = R' • Dold + R'S (reset-dominant) Capacidade Seletiva de entrada (input enable/load) – LD or EN o Multiplexer na entrada: Dnew = LD' • Q + LD • Dold o Load pode ou não se sobrepor ao reset/set (normalmente R/S tem prioridade) Saídas complementares – Q e Q' Registradores Coleção de flip-flops com controles e lógica similares o Valores armazenados estão relacionados de alguma forma (ex: formam um valor binário) o Compartilham linhas de clock, reset, e set o Lógica similar em cada estágio Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 40 R S R S R S D Q D Q D Q D Q OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 CLK IN1 IN2 IN3 IN4 R S "0" Exemplos o Shift registers (registradores de deslocamento) o Contadores OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 Registrador de Deslocamento Armazenam amostras da entrada o ex: registrador de deslocamento de 4 bits - armazenam os ultimos 4 valores em sequência Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 41 D Q D Q D Q D QIN OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 CLK Registrador de Deslocamento Universal Armazena 4 valores o Entradas seriais ou paralelas o Saídas seriais ou paralelas o Permite o deslocamento à esquerda ou à direita o Desloca novos valores à esquerda ou à direita Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 42 clear estabelece o conteúdo do registrador e da saída em 0 s1 e s0 determinam o tipo de deslocamento s0 s1 function 0 0 mantém estado 0 1 deslocamento à direita 1 0 deslocamento à esquerda 1 1 carregue nova entrada left_in left_out right_out clear right_in output input s0 s1 clock q Nth célula Q p/ N-1th célula para N+1th célula Projeto do Registrador de Deslocamento Universal Considere um dos quatro flip-flops o Próximo valor no próximo ciclo de clock: Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 43 s0 e s1 control mux0 1 2 3 D CLK CLEAR Q[N-1] (left) Q[N+1] (right) Input[N] célula clear s0 s1 new value 1 – – 0 0 0 0 output 0 0 1 output value of FF to left (shift right) 0 1 0 output value of FF to right (shift left) 0 1 1 input saídas paralelas Aplicação de Registradores de Deslocamento Conversão paralelo-serial para transmissão serial Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 44 entradas paralelas Transmissão serial OUT Reconhecedor de Padrões Função combinacional de amostras da entrada o ex: reconhecendo o padrão 1001 em um único sinal de entrada Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 45 D Q D Q D Q D QIN OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 CLK OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 Contadores Sequencias através de um conjunto fixo de padrões o Neste caso: 1000, 0100, 0010, 0001 o Um dos padrões é o estado inicial (usar load ou set/reset) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 46 D Q D Q D Q D QIN CLK D Q D Q D Q D QIN OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 CLK Contador Mobius (ou Johnson) o In this case, 1000, 1100, 1110, 1111, 0111, 0011, 0001, 0000 Contador Binário Lógica entre os registradores (não somente um multiplexer) o XOR decide quando um determinado bit deve ser “toggled” o Sempre para o bit de mais baixa ordem; somente quando o primeiro bit é verdade para o segundo bit, e assim por diante Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 47 D Q D Q D Q D Q OUT1 OUT2 OUT3 OUT4 CLK "1" Contador Binário Ascendente Síncrono de 4-bits Componente padrão em muitas aplicações o FF positive edge-triggered com entradas de load e clear o Dado carregado das entradas paralelas D, C, B, A o Entradas de Enable: precisam estar em 1 para contagem o RCO: saída de ripple-carry utilizada para cascateamento - ‘1’ quando o contador está em seu estado mais alto (1111) Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 48 EN D C B A LOAD CLK CLR RCO QD QC QB QA (1) Low 4-bits = 1111 (2) RCO vai para 1 (3) High 4-bits são incrementados quando o contador está em seu estado ma s alto ( ) - implementado usando uma porta AND EN D C B A LOAD CLK RCO QD QC QB QA "1" "0" "1" "1" "0" Contadores de Offset Contador de offset inicial - uso do load síncrono o ex: 0110, 0111, 1000, 1001, 1010, 1011, 1100, 1101, 1111, 0110, . . . Contador de offset final - Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 49 EN D C B A LOAD CLK CLR RCO QD QC QB QA "1" "0" "0" "0" "0" "0" CLRcomparador para o valor final o ex: 0000, 0001, 0010, ..., 1100, 1101, 0000 Combinações dos contadores acima (valores iniciais e finais) Sumário – Lógica Sequencial Blocos fundamentais de circuitos com estado o Latch e flip-flop o Latch R-S; flip-flops R-S master/slave, D master/slave, D edge-triggered Metodologias de Temporização o Utilização de clocks o Flip-flops em cascata funcionam porque o tempo de propagação excede o Circuitos Digitais – 02/02 – Prof. Márcio Brandão – Slide 50 o Flip flops em cascata funcionam porque o tempo de propagação excede o tempo de hold o Cuidade com o clock skew Entradas assíncronas e seus Perigos o Falha no sincronizador: o que é e como minimizar seu impacto RegistradoresBásicos o Registradores de Deslocamento o Detetores de Padrões o Contadores
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