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Atividade Prática Supervisionada – APS,

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Projeto Atividade Pratica Supervisionada– APS
“Observação do faz de conta”
Orientadora: Suselaine Zaniolo Mascioli
Alunos: Ana Flávia de Oliveira Souza - RA:N881JD-4
Ana Carolina Boldi - RA:C97893-0
Diana Fernanda Fabri Santos Toni - RA:C936ID-0
Eduardo Rafael Portero Cavaletti - RA:C767GE-7
Araraquara – SP
2016
 Observação
 Atividade: Brincando de Casinha
Bia e Maria começaram a brincar, onde bia era a filha e Maria sua irmã mais nova era a mãe, também pegaram uma boneco para ser irmão de Bia o boneco se chamava Beijamim.
Na brincadeira elas usavam pufs para fazer de carro, um puf na frente onde Maria dirige e outro puf atrás, aonde Bia e seu irmão (boneco) vai, Maria usa uma almofada como volante de carro.
Maria pede para sua filha Bia ir tomar banho, pois depois de deixar seu irmão na creche vão ao shopping.
No carro elas levam o boneco na creche e em seguida vão ao shopping, em um determinado momento bia pergunta:
- Mãe já está chegando à creche?
Maria sua (mãe) responde:
- Sim estamos.
E Bia fala:
- Que bom quero ir logo ao shopping.
Chegando ao shopping elas percorrem a casa e fazem de cada cômodo uma loja diferente, depois de alguns minutos decidem ir para a casa, então elas voltam para a sala onde estão os pufs, entram no carro e vão para a casa, no caminho passam para pegar seu irmão na creche.
Chegando a casa Bia pede para sua mãe fazer o jantar, elas pegam o Jorge (cachorro da família) para brincar, enquanto Maria faz o jantar Bia brinca com os brinquedos com o irmão e Jorge.
Elas pegam os enfeites da sala para ser a comida, Bia coloca seu irmão para dormir no carrinho e o cachorro na cama (tapete que estava no chão).
No outro dia Maria estava levando as meninas na escola e logo após iria trabalhar, no caminho elas batem o carro então deitadas no chão.
 Maria pergunta para Bia:
- Filha você esta bem?
Bia responde:
- Sim mamãe estamos bem!
Logo após o acontecido elas vão falar com o juiz (personagem imaginário) para resolver os problemas do acidente.
Participantes da brincadeira:
Bia: 11 anos
Maria: 9 anos
Beijamim: boneco
Jorge: cachorro
 O FAZ-DE-CONTA SEGUNDO VYGOTSKY
 
Quando Vygotsky discute o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de "faz-de-conta", como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. Faz referência a outros tipos de brinquedo, mas a brincadeira "faz-de-conta" é privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento. O autor focaliza o contexto social em que a criança está inserida; segundo ele, a brincadeira possibilita a investigação e a aprendizagem sobre as pessoas e as coisas do mundo.
“O lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.” (VYGOTSKY, 1998)
As crianças evoluem por intermédio de suas próprias brincadeiras e das invenções das brincadeiras feitas por outras crianças e adultos. Nesse processo, ampliam gradualmente sua capacidade de visualizar a riqueza do mundo externamente real, e , no plano simbólico  procuram entender o mundo dos adultos, pois ainda que com conteúdos diferentes, estas brincadeiras, possuem uma característica comum: a atividade do homem e suas relações sociais e de trabalho. Deste modo, elas desenvolvem a linguagem e a narrativa e nesse processo vão adquirindo uma melhor compreensão de si próprias e do outro, pela contraposição com coisas e pessoas que fazem parte de seu meio, e, que são, portanto,  culturalmente definidas também.
Para Vygotsky, ao reproduzir o comportamento social do adulto em seus jogos, a criança está combinando situações reais com elementos de sua ação fantasiosa. Esta fantasia surge da necessidade da criança, como já dissemos, em reproduzir o cotidiano da vida do adulto da qual ela ainda não pode participar ativamente. Porém, essa reprodução necessita de conhecimentos prévios da realidade exterior, deste modo, quanto mais rica for a experiência humana, maior será o material disponível para as imaginações que irão se materializar em seus jogos. A construção do real parte então do social (da interação com  outros), quando a criança imita o adulto e é orientada por ele, e paulatinamente é internalizada pela criança. Ela começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo que a brincadeira é muito mais a lembrança de de alguma coisa que de fato aconteceu, do que uma situação imaginária totalmente nova. Conforme a brincadeira vai se desenvolvendo acontece uma aproximação com a realização consciente do seu propósito.
Vygotsky coloca que o comportamento das crianças em situações do dia a dia são  o contrário daquele apresentado nas situações de brincadeira.
"A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da criança que nela se comporta além do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma estrutura básica para as mudanças da necessidade e da consciência, originando um novo tipo de atitude em relação ao real. Na brincadeira, aparecem tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo-se assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar." (Vygotsky, 1984, p.117).
Outro aspecto importante colocado por Vygotsky (1984) é que, no jogo de faz-de-conta, a criança passa a dirigir seu comportamento pelo mundo imaginário, isto é, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias. Assim, do ponto de vista do desenvolvimento, o jogo de faz-de-conta pode ser considerado um meio para desenvolver o pensamento abstrato.
Mas além de ser uma situação imaginária, o brinquedo é também uma atividade regida por regras. Mesmo no universo do "faz-de-conta" há regras que devem ser seguidas. Ao brincar de ônibus, por exemplo, exerce o papel de motorista. Para isso tem que tomar como modelo os motoristas reais que conhece e extrair deles um significado mais geral e abstrato para a categoria "motorista". Para brincar conforme as regras, tem que esforçar-se para exibir um comportamento ao do motorista, o que a impulsiona para além de seu comportamento como criança. Tanto pela criação da situação imaginária, como pela definição de regras específicas, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto/significado.
Portanto é preciso, inicialmente, considerar as brincadeiras que as crianças trazem de casa ou da rua e que organizam independentemente do adulto, como um diagnóstico daquilo que já conhecem tanto no diz respeito ao mundo físico ou social, bem como do afetivo e, é necessário que a escola possibilite o espaço, o tempo e um educador que seja o elemento mediador das interações das crianças com os objetos de conhecimento. o professor deve usar o jogo como um recurso pedagógico que desperta interesse e motivação e envolva o aluno mais significativamente, para que a aprendizagem se efetive.
Assim sendo, conclui-se que o brincar, de fato, constitui-se como peça primordial dentro do processo de desenvolvimento e aprendizagem. Este não é, como preza o senso comum, apenas um passatempo ou uma válvula de escape da realidade; pelo contrário, é a interpretação a cerca da própria realidade e de sua influência sobre o indivíduo.
Ampliar os conceitos sobre o brincar e o faz-de-conta na Educação da Infância e no desenvolvimento da Aprendizagem permite-nos avançar em nossa formação acadêmica, de modo que venhamos a tornar-nos pedagogos que valorizem a criança em todos os sentidos, de acordo e a partir dos sinais subjetivos, as pistas deixadas pela própria criança através do brincar.
Por fim, recordando a canção Bola de meia, bola de gude, de Milton Nascimento, queremosfazer memória do menino que há em cada um de nós, em nosso encontro contínuo com as tramas do tempo e as marcas por ele cravadas em nós, de modo, que ele nos ensine a ser, de fato, educadores, contribuidores e co-gestantes de uma nova sociedade, tendo nossas crianças como autores do futuro!
"Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração; / toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar à mão. / Há um passado no meu presente, o sol bem quente lá no meu quintal; / toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão! / Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir: / Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor. / Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver, / e não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal. / Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão; / toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão. / Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração; / toda vez que o adulto balança, ele vem pra me dar à mão....
 
Os Estágios do Desenvolvimento: por Piaget
Os estágios do desenvolvimento descritos por Piaget que podemos utilizar para a criança na educação infantil: ocorre por estágios, ocorrendo uma modificação progressiva dos esquemas de assimilação, propiciando diferentes maneiras de o indivíduo interagir com o meio, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação.
Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
Período sensoriomotor (0 a 2 anos): invenção de novos meios através de combinações mentais (18 a 24 meses).
Período das operações concretas (2 a 12 anos) ou pré-operacional (2 a 7 anos), especificamente o preconceitual (2 a 4 anos).
Neste período, após a experimentação ativa que ocorreu no subestágio anterior, a criança internaliza as ações realizadas. a grande passagem do estágio sensoriomotor para o pré-operacional é quando a criança passa a representar mentalmente as experiências que foram adquiridas. Através do início do pensamento, da coordenação de representações ou imagens que adquiriu, ocorre um tremendo desenvolvimento da sua relação com o mundo. A noção de permanência foi adquirida, a criança lembra das pessoas e dos objetos mesmo que não estejam presentes naquele momento, pede coisas que quer que lembrem.
Por exemplo: aquele pirulito que viu na rua, na brincadeira de esconde-esconde procura objetos através das trajetórias em que viu serem escondidos. Não desiste facilmente de seus projetos.
A motricidade, tanto ampla como fina, se aperfeiçoa. Nesta etapa a criança inicia a corrida, o trepar e pode começar a subir e descer escadas. Sua manipulação também se aperfeiçoa.
A linguagem ainda em seus rudimentos vai ser futuramente um dos
veículos de expressão do seu pensamento. Os objetos passam a ter nomes e sons.
A imitação se desenvolve tremendamente, sendo uma grande auxiliar para a aprendizagem. A criança imita várias coisas que vê à sua volta. Este é o início do que no próximo estágio se caracterizará como o jogo simbólico, o brinquedo do faz-de-conta, gostar de música.
A sua independência aumenta, quer comer sozinha mesmo que faça sujeito. Ajuda no vestir, estendendo braços e pernas.
É um período de transição em que se percebem vários aspectos do estágio posterior. o desenvolvimento ocorre como um fluxo; de repente, se observa que a criança reage de uma forma diferente ao seu meio, caracterizando-se o início de um novo período.
Estágio das Operações Concretas
Este estágio é muito longo, indo aproximadamente da idade de dois anos até os doze. Está subdividido em dois subestágios:
a) subestágio pré-operacional (± 2 a 7 anos).
b) subestágio das operações concretas (± 7 a 12 anos).
Veremos neste projeto somente o preconceitual (2 a 5 anos) que se
encontra dentro do subestágio pré-operacional.
Subestágio pré-operacional
Neste período a criança desenvolve o pensamento, e o planejamento mental ocorre antes de sua ação. a função representativa reveste-se de grande importância. Um objeto representa o outro, e com isto a imaginação da criança sofre um grande impulso. (por exemplo: uma simples caixa de sapatos pode ora se tornar um carro, ora um potente cavalo que viu na televisão.) inicia-se e atinge pleno desenvolvimento o chamado jogo simbólico ou faz-de-conta. Neste tipo de atividade, a criança dá significados pessoais a objetos e a brincadeiras que realiza. Observa o que acontece à sua volta, em sua casa, na rua, e reproduz posteriormente em suas brincadeiras o que viu, apresentando, inclusive, sentimentos e emoções frente ao fato. (por exemplo: a criança brinca com a boneca, vestindo-a, dando de comer ou até dando-lhe umas palmadinhas.) É interessante observar como ela brinca, pois suas emoções, sentimentos e compreensão da realidade são expressos neste momento.
Na brincadeira do faz de conta, a criança modifica a realidade em função dos seus desejos; pode trazer à tona experiência do passado e explorar o que imagina que vai acontecer depois. O pensamento no subestágio pré-operacional tem algumas características básicas, que serão enumeradas a seguir:
a) egocentrismo: É a tendência da criança de ligar tudo que lhe acontece com seus sentimentos e ações. Ela pensa que tudo tem a ver com suas vontades e ocorre por causa de alguma coisa que tenha feito. É incapaz de ver o ponto de vista do outro. (por exemplo: à noite, quando eu durmo, o mar pára; se eu apagar a luz e ficar escuro, o mar também vai dormir.)
b) centração: a criança, para dar resposta a um problema, considera só um aspecto de cada vez.
c) irreversibilidade do pensamento: a criança não consegue reverter às operações que realizou ao começo para comprovar o seu raciocínio.
d) raciocínio transdutivo: a criança liga dois fatos que não mantêm relação entre si. "eu bati no meu irmãozinho, papai do céu vai dar um castigo, é o trovão." o raciocínio transdutivo está ligado ao egocentrismo, onde a criança sente que os fatos da natureza estão ligados, ou são influenciados, por sua vontade.
e) animismo: a criança atribui sentimentos humanos a objetos à sua volta.
Ao observar a chuva, comenta: "está chovendo, porque as nuvens estão tristes". Portanto, o seu pensamento não tem um caráter lógico e são baseados em vivências pessoais, desejos e temores, adquirindo características muito peculiares.
Há um grande desenvolvimento da fala, as palavras se organizam em frases e a linguagem passa, juntamente com a ação, a ser uma possibilidade de a criança expressar suas idéias e emoções.
Período pré-conceitual
Ocorre um grande progresso no desenvolvimento motor da criança. Os movimentos adquirem maior graça e harmonia; salta, corre, usa os aparelhos do parquinho (balanço, escorregador, gangorra), sobe e desce escadas. É o início do uso de triciclos e outros tipos de veículos similares. Os movimentos finos se tornam mais preciosos, com o uso das duas mãos, coordenado ou dissociados: a criança enfia contas, rosqueia, empilha e encaixa.
Neste período, ocorre um planejamento da ação, há uma substituição da ação ao acaso por uma ação coordenada, preestabelecida mentalmente. As peças dos quebra-cabeças são encaixadas num determinado lugar e não ao acaso, como no estágio anterior.
Os hábitos da vida diária sofrem um grande progresso neste período, tornando-se a criança cada vez mais independente quanto aos hábitos higiênicos (uso do banheiro, o tomar banho), o tirar e pôr a roupa.
Este período recebe o nome de pré-conceitual, porque ainda não existem
Conceitos verdadeiros, ou seja, a atribuição de uma palavra a uma classe de objetos. Os conceitos carecem de generalização; quando a criança pensa num cachorro, é somente aquele que conhece e não há uma generalização para toda a classe de cachorros.
As percepções da criança têm um significado baseado na sua experiência.
Esta começaa separar e agrupar objetos segundo alguns atributos, como: cores, formas e tamanhos. Começa a nomear atributos, porém se confunde ainda. Sua linguagem verbal se amplia. Compreende ordens e as executa quando quer. Nomeia objetos de sua vida cotidiana, da casa, escola, comunidade, quer saber o nome de tudo.
Inicia-se a definição das coisas à sua volta pela sua função, isto é, para que servem as coisas. Às vezes, os objetos recebem um nome pela sua função ("corta/corta' e a faca). Começa a se interessar por livros com figuras que identifica a partir da sua experiência: por isto, as figuras devem ser o mais próximo do real.
O jogo simbólico inicia-se neste período a partir da imitação do cotidiano. Depois, a criança simboliza, atribuindo características pessoais e interpretações próprias à realidade, envolvendo sua percepção de mundo. Bonecos, objetos que representam coisas de casa, como panelinhas, mobília, vassoura, etc., já é fonte de grande prazer para a criança e ela brinca com eles de forma semelhante ao que vê a sua volta. Podemos ver a criança, nas fases desenvolvidas por Freud, para entendermos melhor o seu comportamento na fase anal e fálica.
 
 
 Conclusão 
- Os hábitos da vida diária sofrem um grande progresso neste período, tornando-se a criança cada vez mais independente quanto aos hábitos higiênicos (uso do banheiro, o tomar banho), o tirar e pôr a roupa.
“Maria pede para sua filha Bia ir tomar banho, pois depois de deixar seu irmão na creche vão ao shopping.”
- Os conceitos carecem de generalização; quando a criança pensa num cachorro, é somente aquele que conhece e não há uma generalização para toda a classe de cachorros.
“Chegando a casa Bia pede para sua mãe fazer o jantar, elas pegam o Jorge (cachorro da família) para brincar, enquanto Maria faz o jantar Bia brinca com os brinquedos com o irmão e Jorge.”
- O jogo simbólico inicia-se neste período a partir da imitação do cotidiano. 
“Na brincadeira elas usavam pufs para fazer de carro, um puf na frente onde Maria dirige e outro puf atrás, aonde Bia e seu irmão (boneco) vai, Maria usa uma almofada como volante de carro.”
- A criança simboliza, atribuindo características pessoais e interpretações próprias à realidade, envolvendo sua percepção de mundo. Bonecos, objetos que representam coisas de casa, como panelinhas, mobília, vassoura, etc., já é fonte de grande prazer para a criança e ela brinca com eles de forma semelhante ao que vê a sua volta. 
“Elas pegam os enfeites da sala para ser a comida, Bia coloca seu irmão para dormir no carrinho e o cachorro na cama (tapete que estava no chão)”
 Vygotsky destaca o papel do contexto histórico e cultural nos processos de desenvolvimento e aprendizagem, sendo chamado de socio-interacionista, e não apenas de interacionista como Piaget.Piaget coloca ênfase nos aspectos estruturais e nas leis de caráter universal ( de origem biológica) do desenvolvimento, enquanto Vygotsky destaca as contribuições da cultura, da interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.
Mas, ambos são construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual. Ou seja, sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio.
 
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
http://www.profala.com/arteducesp101.htm
http://www.abpp.com.br/artigos/61.htm
http://pt.scribd.com/doc/504407/A-CRIANCA-E-O-FAZ-DE-CONTA
http://www.webartigos.com/artigos/jogos-e-brincadeiras-de-faz-de-conta-no-processo-pedagogico/16437/#ixzz1xrMZCZmO
http://www.webartigos.com/artigos/o-faz-de-conta-segundo-vygotsky/123299/#ixzz4P9puxfeW
Revisado por Editor do Webartigos.com
Publicado em 22 de abril de 2009 por Lindací Alves De Souza Scagnolato
http://www.webartigos.com/artigos/os-estagios-do-desenvolvimento-por-piaget/17073/

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