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Lubrificação 
É a aplicação de uma substância (LUBRIFICANTE) entre duas superfícies em movimento relativo, proporcionando a formação de uma película que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, do desgaste e da geração de calor (formas de dispersão da energia gerada).
 
NOÇÕES SOBRE O ATRITO
Tipos de Atrito
atrito de deslizamento (ou de escorregamento) quando uma superfície deslizaou escorrega, em contato com outra superfície.
atrito de rolamento se um cilindro que rola sem deslizar sobre uma superfície horizontal tende a parar porque atua sobre ele a força de atrito de rolamento.Este atrito é sempre menor que o atrito de deslizamento em superfícies de mesmo material e iguais condições. 
atrito fluido ou viscoso a força de resistência que aparece durante o movimento de um corpo em um fluido depende da forma do corpo, da sua velocidade em relação ao fluido e da viscosidade do fluido. 
Tipos de Lubrificação
Há dois tipos básicos de lubrificação nos quais recai a grande maioria dos casos. Apenas os  mancais de rolamento e alguns mecanismos especiais, são tratados particularmente. 
lubrificação limite ou restrita
A película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático, basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície, podendo chegar a espessura “monomolecular”. 
lubrificação hidrodinâmica, total ou plena  a película fluida separa totalmente as superfícies não havendo contato entre elas. A espessura da película é superior à soma das espessuras das camadas de rugosidade de cada superfície. 
lubrificação mista quando ocorrem as duas situações anteriores. 
 
Substâncias Lubrificantes
Lubrificantes Gasosos
São de uso restrito geralmente em locais de difícil penetração ou e em lugares onde não seja possível a aplicação dos lubrificantes líquidos convencionais. 
 
Lubrificantes Líquidos
Os líquidos são em geral preferidos como lubrificantes porque eles penetram entre partes móveis pela ação hidráulica, e além de manterem as superfícies separadas, atuam também como agentes removedores de calor.
Os óleos minerais são produzidos a partir do petróleo cru por destilação a pressão reduzida devido ao alto ponto de ebulição. 
Os óleos graxos foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados pelo homem. A pequena resistência a oxidação apresentada pelos óleos graxos faz com que os mesmos se decomponham facilmente.
Os óleos sintéticos  são feitos a partir da mistura de complexos elementos químicos que geram óleos que suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características  
características físicas dos lubrificantes
densidade
Para óleos lubrificantes normalmente utiliza-se a densidade relativa. A densidade relativa é calculada pela relação entre a densidade da substância a uma temperatura “t”, e a densidade da água na mesma temperatura. 
Na indústria do petróleo, entretanto, utiliza-se mais a escala - API    (American Petroleum Institute), que uma escala arbitrária calibrada em graus e relacionada com a densidade por meio da expressão: 
 
Graus API  =  (141,5 / densidade 60/60ºF)  –  131,5 
Ponto de fulgor e Ponto de inflamação 
 
ponto de fulgor ou (“flash point”) é a menor temperatura na qual um líquido inflamável, quando testado em aparelho padrão, liberta suficiente vapor para criar, no espaço de ar acima de sua superfície, uma mistura explosiva que dará um “lampejo’ se posto em contato com a chama, isto é, produz uma combustão fugaz com o ar.
 
Ponto de inflamação ou de combustão ou (“fire point”) de um líquido inflamável é a temperatura mínima, na qual o líquido sob condições especificadas de aquecimento, emite vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura com ar, que em contato com uma chama, se inflama produzindo calor suficiente para se ter a vaporização contínua do líquido e portanto, combustão permanente.
 
ponto de névoa e ponto de fluidez
É a temperatura em que a parafina ou outras substâncias semelhantes, normalmente dissolvidas no óleo, começam a se separar formando minúsculos cristais tornando o óleo turvo. 
resíduo de carbono 
Resíduos são indesejáveis e é muito importante conhecer-se a natureza dos mesmos, pois resíduos duros riscam as superfícies dos metais em movimento.
 
número de desemulsão
Chama-se demulsibilidade ou número de desemulsão a capacidade que possuem os óleos de se separarem da água. 
 
perdas por evaporação 
Quando submetido a altas temperaturas, as perdas por evaporação tornam-se fator importante, e se as perdas forem grandes, os óleos podem tornar-se muito viscosos. 
 
 extrema pressão
Quando o óleo possui a propriedade de evitar que as superfícies em movimento entrem em contato, mesmo sob pessões muito elevadas que possam provocar o rompimento da película de óleo, diz-se que o óleo lubrificante apresenta características de “extrema pressão“. 
viscosidade
É a característica mais importante de um óleo lubrificante. De modo geral, a viscosidade pode ser definida como a resistência oposta ao escoamento de óleo. Quanto mais espesso o óleo, maior a sua viscosidade e maior a sua resistência para escoar. 
 
Aditivos para lubrificantes
De acordo com as propriedades que atribuem aos óleos, os aditivos são classificados como: 
detergentes/dispersantes 
antioxidantes 
anti-corrosivos 
anti-espumantes 
extrema pressão 
aumentadores do índice de viscosidade
 
Lubrificantes Semi- Sólidos ou Graxas
São dispersões estáveis de sabões (ésteres de ácidos graxos, como por exemplo, estearato de sódio) em óleos minerais, ou, menos usualmente, em óleos sintéticos.
 
componentes das graxas 
Basicamente compõem-se de um lubrificante líquido e de um agente espessante. 
O lubrificante líquido pode ser: óleo mineral ou óleos sintéticos. 
Os agentes espessantes podem ser ou não sabões metálicos. 
 
lubrificante líquido 
A seleção do lubrificante é função direta da aplicação que deverá ser dada a graxa. 
agente espessante 
O agente espessante mais usado é o sabão que é um éster metálico de um ácido graxo, é também um lubrificante e a formação da película lubrificante se dá por polaridade da molécula. 
aditivos para graxas 
Os aditivos são compostos químicos que adicionados ao produto reforçam algumas de suas qualidades ou lhe cedem novas ou ainda eliminam as propriedades indesejáveis. 
Os mais usuais são: inibidores de oxidação, inibidores de corrosão, agentes de oleosidade, lubrificantes sólidos (grafite, bissulfeto de molibdênio, mica e amianto pulverizado), agentes modificadores da estrutura, agentes de extrema pressão, agentes de adesividade. 
Lubrificantes Sólidos 
São utilizados em equipamentos que trabalham em altas temperaturas Em certos casos são misturados com lubrificantes líquidos ou pastosos (graxas) para melhorar sua resistência ao calor gerado pelo atrito entre superfícies.
Os mais utilizados são: grafite coloidal, bissulfeto de molibdênio e teflon. 
 
Exercícios Resolvidos
 
1) Volkswagen: ruídos nos motores 1.0 são causados por problema em lubrificante (G1 | Publicada em 27/10/2009)s 15h49m 
De acordo com a montadora, a ocorrência é provocada pela perda das propriedades de lubrificação do óleo, em função da ação do álcool combustível no tipo de óleo utilizado. A empresa esclarece que o fabricante do lubrificante fornece o produto de acordo com as suas especificações
óleos sintéticos são líquidos sintéticos, que podem ser solúveis em água ou insolúveis, dependendo do tipo, e apresentam ampla variedade de viscosidade, podendo-se ter até os tipos sólidos. Podem ser usados em temperaturas até 400 °C e em temperaturas abaixo de zero grau centígrado; não formam resinas e não afetam compostos de borracha natural ou sintética. 
a) são óleos que não suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características 
b) apresentam a tendência de grande variação da viscosidade, independentemente da temperatura de funcionamento do motor, o que
evita a carbonização do motor.                
c) são produtos relativamente baratos para uso geral. 
d) há também óleos minerais com aditivação sintética que atendem às necessidades de motores mais sofisticados, como os dos carros importados.                                   
e) todas estão corretas
 
2) extrema pressão
a) quando o óleo possui a propriedade de evitar que as superfícies em movimento entrem em contato, mesmo quando as pressões são muito elevadas a tal ponto que possam provocar o rompimento da película de óleo, diz-se que o óleo lubrificante apresenta características de “extrema pressão“. 
b) são adicionados aditivos especiais para que o óleo lubrificante apresente características de “extrema pressão“. 
c) há vários testes, que submetem a pressão elevada a película de óleo que separa duas superfícies, sendo uma delas pelo menos, em movimento. 
d) o teste mais severo e, portanto que dá resultados mais significativos, é o teste de quatro esferas. Uma esfera de aço é posta a girar sobre outras 3 esferas estacionárias. O desgaste e o coeficiente de atrito podem ser medidos e o teste continua com aumento de pressão até que o calor gerado pelo atrito solde as esferas. 
e) todas estão corretas
 
Respostas
exercício 1 -   d
exercício 2 -   e
	http://www.ebah.com.br em 15/1/11.No final do Séc. VIII na Noruega, ano de 780, os vikings, guerreiros e aventureiros marítimos eram experts na construção de barcos. Construíram os primeiros e aperfeiçoados Drakkars compridos barcos a vela. Foi usado por um bom tempo o óleo de baleia para lubrificar o suporte de articulação das velas e o eixo do leme.
No início das grandes navegações comerciais, Séc. XV, o óleo de baleia também foi usado para lubrificar os moitões e timões dos navios.
Pode-se dizer que o lubrificante utilizado pode ser classificado como:
	A 
	de origem vegetal 
	B 
	de origem natural sintético 
	C 
	vegetal sintético
	D 
	de origem animal
	E 
	derivado do petróleo 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D. 
	 http://www.ebah.com.br em 15/1/11. Ao longo da evolução das aplicações da lubrificação, rodas de uma série de máquinas eram lubrificadas, inclusive as do automóvel. Sua popularidade teve grande impacto nos lubrificantes e o primeiro óleo para motor era literalmente cru, basicamente bruto, ou com muito pouco refinador, com um nível alto de impurezas e o ar da parte de fora e de dentro do motor misturavam-se as impurezas e formavam uma pasta. Quando frio, as moléculas do óleo se juntavam fazendo com que o óleo  apresentasse maior resistência de fluxo. Quando aquecido, as moléculas se separavam, e o óleo  escorresse com mais facilidade. Ou seja, quando frio o óleo engrossa e quando quente, afina. Na época era difícil bombear o óleo frio para o motor do carro e quando o motor esquentava, ele evaporava facilmente e explodia em fumaça. Resumindo, as mudanças de temperatura causavam alterações no óleo
A propriedade a que o texto se refere é chamada:
	A 
	adesividade
	B 
	coesividade
	C 
	viscosidade
	D 
	oleosidade
	E 
	densidade 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C. 
	http://www.ebah.com.br em 15/1/11.Quando se trata de máquinas, os produtos a base de petróleo dominam, Há aproximadamente 150 anos no Séc. XIX, os lubrificantes utilizados eram de origem animal e vegetal. Em 1859, nos campos petrolíferos da Pensilvânia, o ex-maquinista de trem americano e logo coronel, empresário e aventureiro, Edwin Drake, traçou o futuro do lubrificante. Foi contratada uma equipe de perfuração para cavar os poços com 21 metros de profundidade e com a descoberta do petróleo a indústria sofreu mudanças da noite para o dia. De repente tinham aproximadamente 3.200 litros de petróleo por dia, brotando do chão para serem usados como lubrificantes que foram substituindo os outros tipos de lubrificantes porque era mais barato e suportava o calor por mais tempo sem se decompor.
Os tipos de lubrificação podem ser classificados como:
Lubrificação limite ou restrita;
Lubrificação hidrodinâmica total ou plena; e
Lubrificação mista
Pode-se afirmar que:
	A 
	Na Lubrificação limite ou restrita são usados somente óleos derivados do petróleo
	B 
	Na Lubrificação total ou plena são usados somente óleos de origem animal
	C 
	Na Lubrificação mista são usados óleos de origem animal e derivados do petróleo
	D 
	Na Lubrificação mista são usados óleos de origem animal, vegetal e derivados do petróleo
	E 
	A diferença entre a Lubrificação limite e a total ou plena diz respeito apenas à espessura da camada do lubrificante entre as superfícies 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E.
	Óleo lubrificante também é adulterado (G1 18/06/07) Das amostras analisadas, 17 não tinham sequer registro e 19 eram de má qualidade. Quem vende óleo fora dos padrões está sujeito à autuação e multa de até R$ 5 milhões.
Na lubrificação limiteou restrita: 
I − a película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático 
II −basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície 
III−a espessura pode chegar a ter dimensão “monomolecular”
IV−a camada de óleo envolve totalmente a peça a lubrificar       
V –o desgaste é praticamente inexistente
Estão corretas as afirmações
 
	A 
	I, II, III e V;     
	B 
	 I, II, III e IV;     
	C 
	   I, II, III;       
	D 
	  II, III e V; 
	E 
	todas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D.
	Quanto aos aditivos detergentes/dispersantes pode-se afirmar
	A 
	nos motores de combustão interna, a cada explosão da mistura ar combustível dentro da câmara, uma pequena porção de lubrificante é evaporada sob condições enérgicas e tende a se depositar na forma de resíduo de carbono sobre o pistão.
	B 
	esse resíduo se torna suficientemente rígido para riscar a superfície da camisa que envolve o pistão danificando a mesma. 
	C 
	a parcela que se deposita na parte de cima do pistão fica sempre incandescente e tende a detonar a mistura ar combustível antes da faísca da vela, diminuindo a potência do motor por causa do desequilíbrio do conjunto.                 
	D 
	o aditivo detergente/dispersante retira o resíduo a cada explosão, mantendo-o em suspensão e forma uma dispersão do resíduo de carbono formado na massa de óleo. Na troca de óleo o resíduo é eliminado junto com o lubrificante.
	E 
	todas estão corretas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E.
	Volkswagen convoca recall de 193.620 unidades do Novo Gol  e do Voyage no Brasil| Publicada em 10/02/2010  O Globo De acordo com nota divulgada pela montadora, a empresa constatou a possibilidade de insuficiência de engraxamento no rolamento das rodas traseiras em algumas unidades. "A utilização do veículo nessa condição pode causar ruído e o uso continuado pode ocasionar o travamento da roda. Em casos extremos pode haver o desprendimento da roda e, eventualmente, acidentes. Com essa ação, a empresa deverá realizar a inspeção, aplicação de graxa e, se necessária, a troca do rolamento", explicou o documento. 
Quanto aos componentes das graxas pode-se afirmar:
	A 
	a escolha do lubrificante líquido independe da aplicação que deverá ser dada a graxa.
	B 
	as temperaturas de trabalho, velocidade e cargas que deverão ser suportadas pela graxa relacionam-se com a densidade do óleo mineral. 
	C 
	o sabão usado como espessante, que é um éster metálico de um ácido graxo, é também um lubrificante e a formação da película lubrificante se dá devido a polaridade da molécula.
	D 
	os óleos sintéticos, principalmente silicones, poli-glicois e diesteres, não podem substituir os óleos minerais 
	E 
	o tipo de sabão usado não tem influência nas características da graxa obtida
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C. 
	Lubrificantes
Sólidos
	A 
	considera-se que a principal vantagem dos lubrificantes grafitados está na sua capacidade de formar filmes sobre as superfícies metálicas proporcionando assim baixos coeficientes de atrito.
	B 
	o bissulfeto de molibdênio resiste a pressões extremas. Apresenta coeficientes de atrito menores do que o grafite, a temperaturas inferiores a 900ºC. 
	C 
	tanto o bissulfeto de molibdênio como o grafite podem constituir os mancais auto-lubrificantes (mancais sem óleo), nos quais o metal sinterizado tem seus poros preenchidos por esses lubrificantes sólidos. 
	D 
	o plástico “teflon” pode ser utilizado como lubrificante, apresentando baixo coeficiente de atrito Apresenta inúmeras vantagens como o aumento a vida útil das peças, diminuição do custo de manutenção, facilita a limpeza, permite uma lubrificação mais eficiente e por isto mais prolongada e de melhor qualidade. 
	E 
	todas estão corretas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E. 
	
densidade é a relação entre massa de uma substância e o volume ocupado pela mesma é chamada densidade absolutaou massa específica da substância, ou seja, é a massa da unidade de volume da substância. 
	A 
	sendo a massa dependente da temperatura, a informação do valor da densidade deve vir acompanhada da temperatura de medida. 
	B 
	a densidade relativa é calculada pela relação entre a densidade da substância a uma temperatura “t”, e a densidade da substância a 20 °C. 
	C 
	a densidade informa a qualidade do lubrificante 
	D 
	No Brasil, a densidade é dada pela relação:                                     
densidade 20/4ºC = massa de um volume do produto a 20 °C / massa de igual volume de água destilada a 4 °C 
	E 
	todas estão erradas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D. 
	resíduos de carbono são indesejáveis e é muito importante conhecer-se a natureza dos mesmos, pois resíduos duros riscam as superfícies dos metais em movimento.
	A 
	Alguns óleos quando aquecidos, em ambientes fechados, podem deixar um resíduo de carbono não volátil, cuja quantidade pode ser determinada por métodos e aparelhos padronizados. 
	B 
	De modo geral quanto maior a viscosidade maior a quantidade de carbono, e os óleos naftênicos produzem maior quantidade de resíduo de carbono que os óleos parafínicos. 
	C 
	Os valores do resíduo de carbono não devem ser considerados isoladamente, mas junto com outras propriedades, pois as condições de ensaio não reproduzem as condições existentes no motor de combustão interna. 
	D 
	Os ensaios devem ser utilizados apenas para óleos minerais puros, pois óleos contendo aditivos, principalmente se forem aditivos de base metálica, darão resultados maiores.
	E 
	todas estão corretas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E
	Quanto ao atrito de rolamento, pode-se afirmar
	A 
	Ocorre em todas as situações entre corpos rígidos
	B 
	Tem o mesmo coeficiente que o atrito viscoso
	C 
	Tem o mesmo coeficiente que o atrito de deslizamento
	D 
	É sempre menor que o atrito de deslizamento para superfícies de mesmo material e sob mesmas condições
	E 
	É mais difícil de ser vencido
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D. 
	Os tipos de lubrificação são: 
	A 
	limite, restrita e mista
	B 
	hidrodinâmica, plena ou mista
	C 
	total, limite e mista
	D 
	total, plena e restrita
	E 
	hidrodinâmica, restrita e limite
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C. 
	Quanto às características dos lubrificantes pode-se afirmar:
	A 
	a adesividade esta relacionada com a manutenção da película lubrificante quanto ao seu rompimento
	B 
	 a adesividade esta relacionada com a viscosidade do óleo lubrificante
	C 
	a coesividade está relacionada ao escoamento do lubrificante para fora da superfície onde há atrito
	D 
	a oleosidade é a característica que reúne adesividade e coesividade
	E 
	o desempenho do lubrificante não depende da oleosidade 
	Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D.
Na lubrificação limiteou restrita: 
I − a película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático 
II −basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície 
III−a espessura pode chegar a ter dimensão “monomolecular”
IV−a camada de óleo envolve totalmente a peça a lubrificar
V –o desgaste é praticamente inexistente
Estão corretas as afirmações
	A 
	I, II, III e V
	B 
	I, II, III e IV
	C 
	I, II, III
	D 
	II, III e V
	E 
	 Todas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C. 
	A lubrificação limite é aplicada nas situações em que a lubrificação hidrodinâmica não é aplicável por fatores como:  
	A 
	quando a velocidade de uma superfície em relação à outra é muito baixa 
	B 
	quando a pressão entre as superfícies é muito alta
	C 
	quando o  óleo não tem viscosidade suficiente para evitar o atrito sólido. 
	D 
	em engrenagens submetidas a altas pressões 
	E 
	todas estão corretas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E. 
	
Aditivos para cargas,  
	A 
	são também chamado de“reforçador de película”
	B 
	esses aditivos são eficientes quando as cargas são muito elevadas
	C 
	sua ação é relacionada ao aumento da adesividade da película. 
	D 
	óleos de origem animal ou vegetal que não apresentem características polares são usados para essa finalidade. 
	E 
	a aditivação diminui a molhabilidade do lubrificante fazendo com que o mesmo se espalhe mais facilmente sobre o metal,. 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: A
  Viscosidade
É a característica mais importante de um óleo lubrificante. De modo geral, a viscosidade pode ser definida como a resistência oposta ao escoamento de óleo. Quanto mais espesso o óleo, maior a sua viscosidade e maior a sua resistência para escoar. 
Newton estudou o comportamento dos líquidos em movimento realizando uma experiência que colocou em evidência a viscosidade como característica fundamental dos lubrificantes líquidos. 
Em forma de equação a conclusão de Newton foi: 
F= h S (V/h) 
Se
F= força em dinas (g.cm/s2) 
S= área em cm2
V= velocidade, em cm/s 
h= distância entre as placas, em cm 
a unidade da viscosidade absoluta será: 
h = g / crn.s   (ou dina.segundo/cm2) 
A essa unidade foi dada a denominação de “poise”. 
 
Escalas de viscosidade e ensaios de determinação 
Para a medida de viscosidade de óleos lubrificantes utilizam-se geralmente as escalas de viscosidade.: 
a) cinemática 
b) Saybol t 
c) Engler 
d) Redwood 
A viscosidade cinemática é física e as demais são empíricas. 
Viscosidade Cinemática  =   viscosidade absoluta/massa específica 
No sistema CGS, a unidade da viscosidade cinemática é cm2/ segundo, e é denominada stoke (S), e a unidade normalmente empregada o “centistoke” (cS) , que é centésima parte do Stoke. 
A viscosidade cinemática e as viscosidades empíricas (Saybolt, Engler, Redwood) são determinadas em laboratório em aparelhos\denominados viscosímetros. 
O viscosímetro cinemático funciona pelo escoamento do óleo através de um tubo capilar, sob o peso de uma coluna do mesmo óleo. 
Nos demais viscosímetros a viscosidade é medida pelo tempo de escoamento, em segundos, através de orifícios padronizados. 
Os viscosímetros mais utilizados para medir viscosidade de óleos lubrificantes são:
Saybolt (America do Norte) 
Redwoord (Inglaterra) 
Engler (Europa continental) 
Cinemático 
Os viscosímetros Saybolt, Engler e Redwood compõem-se basicamente de um tubo de secção cilíndrica, com um orifício padrão na parte inferior. 
Uma determinada quantidade de óleo colocada no tubo, o qual fica mergulhado em banho de água ou de óleo, em temperatura constante e controlada.
Quando se atinge a temperatura escolhida para a determinação, deixa-se escoar o óleo através do orifício inferior, e inicia-se ao mesmo tempo a contagem de tempo em segundos. 
Recolhe-se o óleo em um frasco padrão e no momento em que o nível atingir o traço de referencia do gargalo do frasco, trava-se o cronômetro. 
O tempo de escoamento é lido em segundos.
O viscosímetro cinemático é constituído basicamente de um tubo capilar de vidro por onde escoa o óleo. O diâmetro do tubo deve ser escolhido de acordo com a viscosidade, e para cada tubo é determinado um fator constante “k’ para determinar a viscosidade cinemática em centistoke (cS). O tempo de escoamento (T) em segundos é anotado quando da passagem do nível do óleo por dois traços de referencia no tubo de vidro e calcula-se: 
Viscosidade. cinemática = k.T (centistokes)
 
onde k é uma constante que depende das características de construção do aparelho.
 
Há tendência para padronizar a medida da viscosidade pelo viscosímetro cinemático, pois tem-se uniformidade de medida, maior precisão, maior simplicidade de operação, maior rapidez. 
índice de viscosidade 
A viscosidade é a propriedade mais importante de um óleo e a temperatura é o fator mais importante que afeta a viscosidade. 
A viscosidade decresce com o aumento da temperatura, mas essa diminuição depende da natureza química do óleo e da variação de temperatura. Muitas vezes um óleo lubrificante deve trabalhar em uma larga faixa de temperatura e deve atender as características de viscosidade-temperatura. 
O método mais comum para determinar ou avaliar o desempenho de viscosidade-temperatura de um óleo é o sistema de “Índice de Viscosidade (IV). 
O índice de viscosidade é um número puro, empírico, arbitrário com o seguinte significado: quanto maior o valor do IV de um óleo, menor será a variação de sua viscosidade desse óleo com a variação da temperatura. 
O “índice de viscosidade “ calculado pala expressão: 
                                   IV = [(L – U) / (L − H) ]  x 100 
onde
 
L: é o valor da viscosidade a 40ºC do óleo de IV igual a zero tendo a mesma viscosidade a 100ºC, que a amostra de I.V a calcular.
H: o valor da viscosidade a 40ºC do óleo de IV igual a cem (100), tendo a mesma viscosidade a 100ºC que a amostra de IV a calcular. 
U: o valor da viscosidade a 40ºC do óleo cujo IV se deseja  determinar. 
Os valores de L e H são tabelados em função da viscosidade cinemática a 100ºC.   
 
Os óleos lubrificantes estão sujeitos a largas faixas de temperaturas quanto em serviço. 
O sistema de índice de viscosidade como idealizado originalmente, apresenta certo número de limitações: 
1- O sistema é falho para óleos muito finos, tendo viscosidade abaixo de cerca de 8 centistokes a 100 ºC
 2- O sistema de IV é baseado em padrões arbitrários não mais adequados atualmente. 
3- Na faixa acima do IV 125 são possíveis resultados anômalos, pois, dois óleos com a mesma viscosidade a 40ºC, mas, com diferentes viscosidades a 100ºC, podem ter o mesmo IV o que evidentemente não acontece. 
 
Classificação SAE de óleos para carter de motores
Os números de viscosidade SAE (ver tabela abaixo) constituem uma classificação de óleos lubrificantes de carter, somente com base na viscosidade. As demais características de um óleo não são consideradas. Um óleo designado como SAE 10W–30 é um óleo de multiviscoso, isto é, apresenta um IV suficientemente alto para se enquadrar numa especificação SAE para temperaturas baixas de partida e também se enquadra num grau SAE em temperaturas de trabalho. 
O óleo SAE 10W–30 é um óleo que se comporta como SAE 10W a baixa temperatura  e como um óleo SAE 30 a 100 ºC. Da mesma forma, um óleo SAE 10W-40 é um óleo que se comporta como SAE 10W a  baixa temperatura e como um óleo SAE 40 a 100 ºC
O sistema foi desenvolvido pela “Society of Automotive Engineers” (SAE) dos USA. 
 
Classificação API de óleos para carter de motores
Outro critério é a classificação API (American Petroleum Institute), que define o nível de aditivação. Uma seqüência de testes de campo e em laboratórios de motores é definida e recebe um nome, por exemplo: API SJ. 
classificação ISO (international organization for standartization) 
Esse padrão internacional estabelece um sistema de classificação de viscosidade para lubrificantes e outros fluidos industriais. Isso inclui óleos minerais usados como lubrificantes, fluidos hidráulicos, óleos para dielétricos, bem como óleos para outras aplicações. 
A classificação ISO não implica em avaliação da qualidade, baseia--se apenas no valor da viscosidade na temperatura padrão de 40ºC, expressa em centistokes. 
A seguinte notação deve ser usada para designar um grau particular de viscosidade: grau de viscosidade ISO, ou ISO VG + o número correspondente à classificação ou (ISO VG  + o número correspondente à classificação)
Assim, um óleo com classificação ISO VG 150 é um óleo que a 40 ºC. apresenta um valor dc viscosidade compreendido entre 135 e 165 cS. 
 
Exercícios resolvidos
 
É dado o gráfico de variação da viscosidade (em cS) com a temperatura (em ºC) de um óleo lubrificante.
São dados trechos das tabelas necessárias para cálculo do indice de viscosidade, otenção das classeficações ISOVG e SAE do mesmo. Sabe-se que o óleo é multiviscoso e sua classificação a 0ºC é 10W.
Indique a alternativa que contém respectivamente  valor do IV, a classificação ISOVG e a classificação SAE do óleo.
 
 
  
a) Determinação do índice de viscosidade
 
Foi visto que:   IV =   100 x (L  –  U) / (L  –  H) 
O valor de U corresponde ao valor da viscosidade a 40 ºC obtido no gráfico (107 cS).  
Os valores de L e H são obtidos na tabela a partir do valor da viscosidade do óleo a 100 ºC obtida no gráfico (10,7 cS)
Com esse valor tem-se:
L = 165,8 cS     e    H = 91,4 cS 
Assim tem-se: 
IV =   100 x (165,8 – 107) / ( 165,8 – 91,4) = 79
 
b) Determinação da Classificação sae
 
Com o valor da viscosidade a 100 ºC obtido no gráfico (10,7 cS), verifica-se na Tabela do Grau SAE que o mesmo está compreendido na faixa que vai de 9,3 e 12,5 cS. Esta faixa corresponde ao óleo SAE 30. Como foi informado que o óleo é multiiscoso e possui classificação 10 W a 0ºC, a classificação do óleo será 10W30.
 
c) Determinação da Classificação ISO VG
 
Com o valor da viscosidade a 40 ºC obtido (107 cS), obtém-se na Tabela o Grau de Viscosidade ISO. O valor 107 cS   está compreendido na faixa que vai de 90 a 110 cS. Esta faixa corresponde ao óleo ISO VG 100.
 
A resposta que contém as conclusões é a letra e.
 
2) São conhecidos os seguintes dados sobre os óleos A, B e C. Qual apresenta maior IV? Justifique.
 
	 
	óleo A
	óleo B
	óleo C
	Temperatura ºC
	40
	90
	40
	90
	40
	90
	Viscosidade (SSU)
	187
	62
	165
	87
	140
	98
 
 
 
 
O Índice de Viscosidade é um número puro, empírico, arbitrário que varia de zero a 100 e tem o seguinte significado: quanto maior o IV de um óleo menor será a variação da viscisidade do mesmo com a temperatura.
Diante disso pode-se concluir que o óleo de maior IV será o óleo C poi sua viscosidade varia menos na mesma faixa de temperatura. 
 
	Considerar os óleos:
“A” de alta viscosidade a 40 ºC (900 SSU) 
“B” de baixa viscosidade a 40 ºC (250 SSU)
Por aquecimento dos mesmos a 100 ºC, a viscosidade de óleo A fica  reduzida a 200 SSU, e a de B reduz-se a 180 SSU. Qual dos óleos tem menor índice de viscosidade? Justificar a resposta
	A 
	Os dois óleos tem o mesmo IV pois após aquecimento os valores de viscosidade estão na mesma faixa de classificação SAE
	B 
	Os dois óleos tem o mesmo IV pois após aquecimento os valores de viscosidade estão na mesma faixa de classificação ISO VG
	C 
	O óleo A tem maior IV pois sua viscosidade a baixa temperatura é maior
	D 
	O óleo B tem maior IV pois sua viscosidade a baixa temperatura é menor
	E 
	O óleo B tem maior IV pois sua viscosidade varia menos com a temperatura 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A
resposta correta é: E. 
	
Se um determinado óleo lubrificante apresentar a 40 °C viscosidade 58,6 cS   e   a 100 °C  viscosidade 7,6  cS pode-se afirmar que o IV do mesmo será aproximadamente:
É dada a tabela a seguir:
 
	Viscosidade
	 
	 
	Cinemática
	L
	H
	100°C mm2/s
	 
	 
	7,30
	84,53
	51,78
	7,40
	86,66
	52,88
	7,50
	88,85
	53,98
	7,60
	91,04
	55,09
	7,70
	93,20
	56,20
	
	
	
 
	A 
	110
 
	B 
	76
 
 
	C 
	90
 
 
	D 
	98
 
 
	E 
	85
 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C. 
	Se um determinado óleo lubrificante apresentar a 100 °C viscosidade igual a 14,6 cS, sua classificação SAE será:
 
É dada a tabela a seguir:
 
	Baixas Temperaturas
	 
Grau de
Viscosidade
SAE
 
 
	Absoluta
(cP)
baixa
temperatura
max ºC
	Absoluta
(cP)
baixa 
temperatura
max ºC
	 
Cinemática
(mm2 /s)
A 100 ºC
 
	 
	ASTM D 5283
	ASTM D 4684
	mínimo
	máximo
	0 W
	6200 a -35
	60 000 a - 40
	 
	 
	5 W
	6600 a -30
	60 000 a - 35
	3,8
	-
	10 W
	7000 a -25
	60 000 a - 30
	4,1
	-
	15 W
	7000 a -20
	60 000 a - 25
	5,6
	-
	20 W
	9500 a -15
	60 000 a -20
	9,3
	-
	25 W
	   13000 a -10
	60 000 a -15
	5,6
	-
	20
	 
	 
	5,6
	<9,3
	30
	 
	 
	9,3
	<12,5
	40
	 
	 
	12,5
	<16,3
	50
	 
	 
	16,3
	<21,9
	60
	 
	 
	21,9
	<26,1
 
 
	A 
	20 W
 
 
	B 
	25W
 
	C 
	20
 
	D 
	30
 
	E 
	40
 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E.
corrosão em estruturas de concreto
O concreto é o principal material de engenharia usado em construções. 
O concreto é um compósito cerâmico formado por uma mistura de um material granular (agregado) constituído por pedras (brita) e areia, embebida numa matriz dura obtida a partir da pasta de um cimento (ligante). Pode ter composições variadas, mas contém normalmente (em volume) entre 7 e 15% de cimento portland, 14 a 21% de água, 0,5 a 8% de ar, 24 a 30% de agregados finos e 31 a 51% de agregados grossos. 
O cimento portland endurece devido a reações com a água, denominadas reações de hidratação. Estas reações são complexas e não estão totalmente esclarecidas. 
 
  Constituintes do Cimento Portland
	constituinte
	fórmula química
	abreviatura
	silicato tricálcico
	3 CaO.SiO2
	C3S
	silicato dicálcico
	2 CaO.SiO2
	C2S
	aluminato tricálcico
	3 CaO.Al2O3
	C3A
	aluminoferrite tetracálcica
	4 CaO.Al2O3.Fe2O3
	C4AF
 
Quando estes compostos reagem com a água durante o endurecimento do cimento, o principal produto da hidratação é o silicato tricálcico hidratado. 
 
Concreto armado
Sendo a resistência à tração do concreto dez a quinze vezes inferiores à sua resistência à compressão, o concreto é principalmente usado em compressão, nos projetos de engenharia. 
Quando o concreto é moldado contendo no seu interior barras de aço como reforço ocorre o aumento a resistência à tração do mesmo., 
Os constituintes do cimento ao se hidratarem produzem uma grande quantidade de álcalis, principalmente o hidróxido de cálcio que se dissolve na água e preenche os poros e capilares do concreto conferindo-lhe um caráter alcalino. 
 
O hidróxido de cálcio tem um pH da ordem de 12,6 (à temperatura ambiente). Isto proporciona uma passivação do aço que consiste numa capa ou película protetora composta de óxidos compactos e contínuos, que mantém a armadura protegida, mesmo em concretos com elevada umidade.
O cimento proporciona também o cobrimento das armaduras, que deve ser realizado por meio de um concreto de alta compactação, sem falhas e com teor de argamassa adequado e homogêneo, para garantir, por impermeabilização, a proteção do aço ao ataque de agentes agressivos externos.
 
A exposição das estruturas de concreto armado às condições ambientes, chuva ácida, poluentes como o SO2, ao CO2 e especialmente a ambientes contaminados com cloretos, pode provocar a corrosão de armaduras. 
 
OCO2 ao penetrar no concreto reage com o Ca(OH)2, e reduzindo o pH da fase aquosa por neutralização e provocando a diluição do passivante da armadura, com possibilidade de corrosão na presença de umidade.
 
O fenômeno da corrosão das armaduras causa a deterioração do aço imerso no concreto, acompanhada da expansão volumétrica, gerando tensões significativas. A manifestação da corrosão das armaduras ocorre sob a forma de fissuras, destacamento do cobrimento, manchas, redução da seção da armadura e perda de aderência.
 
deterioração do concreto
Além do ataque nas armaduras, o concreto pode sofrer diversos tipos de deterioração.
A deterioração por ação química no concreto pode ocorrer na pasta de cimento e no agregado e as causas são provenientes principalmente de gases contidos na atmosfera (CO2, SO2 etc.); de águas puras, turvas, ácidas, e marinhas; de compostos fluídos ou sólidos de natureza orgânica tais como óleos, gorduras, combustíveis, líquidos alimentares, entre outros. 
 
O ataque dos íons cloreto é uma forma de corrosão química que destrói a película passivadora, embora não ataquem o concreto,  
A ação de sulfatos, que podem estar presentes na água, se verifica por meio da ocorrência das reações químicas entre os compostos da pasta de cimento hidratada. Tais reações causam expansão do volume.
 
Lixiviação
 
A corrosão por lixiviação consiste na dissolução e arraste do hidróxido de cálcio existente na massa de cimento Portland endurecido (liberado na hidratação). É devido ao ataque de águas puras ou com poucas impurezas, e ainda de águas de chuva ou infiltração de umidade, bem como de águas pantanosas, subterrâneas, profundas ou ácidas. 
 
Outras ações químicas estão relacionadas com a ocorrência de reações dos álcalis com os agregados. Tais reações podem ocorrer entre os álcalis e a sílica, álcalis e silicato e álcalis e carbonato. Provocam a deterioração do concreto e/ou perda da aderência pasta/agregado. 
Os agentes biológicos de deterioração no concreto são basicamente fungos e bactérias como os bacilos que são encontrados em esgotos. 
Os vegetais de grande porte também podem desagregar o concreto, quando as raízes impregnam e crescem no mesmo. 
A ação mecânica de deterioração do concreto pode ser causada por esforços excessivos que podem causar fissuras, possibilitando a entrada de agentes agressivos, podendo ocasionar facilmente a despassivação das armaduras.
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
 
1) Causam a deterioração do concreto:
 
I   -   O ataque dos íons cloreto
II  -   A ação de sulfatos
III -   A lixiviação
IV-   Asreações dos álcalis com os agregados
V -   Os vegetais de grande porte
VI-   Os agentes biológicos
 
Estão corretas:
 
Todas
I, II e  III 
II, III e VI
I, II e VI   
Apenas II e III
 
 
2) Nas reações álcali agregados que ocorre no concreto
 
I   -   A reação do álcali com a sílica ocorre quando a solução alcalina da pasta de cimento ou de uma fonte externa reage com alguns minerais do grupo do quartzo (opala, calcedônia, cristobalita e tridimita) encontrados no agregado
II  -   A reação do álcali com silicato se dá entre os álcalis disponíveis no cimento e determinados tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas (basalto).
III -   A reação do álcali com o carbonato ocorre entre agregados carbonáceos, como o calcário dolomítico argiloso, e os álcalis disponíveis no cimento 
IV -   A reação do álcali com a sílica destrói a aderência pasta/agregado. A reação consome água aumentando o volume acarretando a desagregação do concreto. 
V  -  A reação do álcali com silicato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado. 
 
 
Estão corretas:
Todas
I, II e  III ............... 
II, III e IV
I, II e IV   
Apenas II e III
  
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
exercício 1  -  todas
exercício 2  -  I,  II  e III 
	
 Prazo para terminar as obras no Planetário é adiado mais uma vez. Veiculado no Bom Dia DF de 15/11/2010 (adaptado)
Em 2005 uma reportagem da TV Globo mostrou que o local estava todo mofado e a falta de manutenção trouxe consequências sérias. “Tinha infiltração de água de chuva e ficava empossada nos aquários. Essa água ia se infiltrando na estrutura e foi provocando uma corrosão. O próprio concreto, que precisava de uma manutenção periódica, não teve essa manutenção e houve uma corrosão da ferragem. Então, está sendo feito um recapeamento de todo o concreto do prédio”,
Nas reações álcali agregados que ocorre no concreto
 
I   -   A reação do álcali com a sílica ocorre quando a solução alcalina da pasta de cimento ou de uma fonte externa reage com alguns minerais do grupo do quartzo (opala, calcedônia, cristobalita e tridimita) encontrados no agregado
II  -   A reação do álcali com silicato se dá entre os álcalis disponíveis no cimento e determinados tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas (basalto).
III -   A reação do álcali com o carbonato ocorre entre agregados carbonáceos, como o calcário dolomítico argiloso, e os álcalis disponíveis no cimento 
IV -   A reação do álcali com a sílica destrói a aderência pasta/agregado. A reação consome água aumentando o volume acarretando a desagregação do concreto. 
V  -  A reação do álcali com silicato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado. 
 
 
Estão corretas:
	A 
	 
Todas
	B 
	 
I, II e  III 
 
	C 
	 
II, III e IV
	D 
	 
I, II e IV   
	E 
	 
Apenas II e III
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: B.
	Recuperação dos pilares do Elevado do Joá ainda não começou Veiculado no RJTV em 07/01/2010 (adaptado)
“A água acaba penetrando dentro do concreto, chega à ferragem, que oxida e começa a expulsar o concreto que estava ali, protegido. Com o tempo, pode vir o colapso da estrutura”, explica o engenheiro civil Abílio Borges. “A água acaba penetrando dentro do concreto, chega à ferragem, que oxida e começa a expulsar o concreto que estava ali, protegido. Com o tempo, pode vir o colapso da estrutura”, explica o engenheiro civil Abílio Borges.
São características do concreto
 
I   -   É um  material de importância secundária na engenharia de construções. 
 
II  -   As vantagens de seu uso incluem a flexibilidade na escolha das formas,  economia, durabilidade, resistência ao fogo, possibilidade de ser fabricado no próprio canteiro de obras e aparência estética. 
 
III -   É um compósito cerâmico formado por uma mistura de um material granular (agregado) constituído por pedras (brita) e areia, embebida numa matriz dura obtida a partir da pasta de um cimento (ligante). 
,
IV-   A pasta de cimento atua como uma “cola” que liga entre si as partículas do agregado
 
V -   O cimento portland endurece devido a reações com o ar. Estas reações são complexas e não estão totalmente esclarecidas. 
Estão corretas:
 
	A 
	 
 Apenas II e III
	B 
	 
I, II e  III 
	C 
	 
II, III e IV
 
	D 
	 
Todas
 
	E 
	 
I, II e VI 
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: C.
	 Inspeção em pontes americanasVeiculadoem 03/08/2001 (adaptado)A queda da ponte sobre o rio Mississipi levou as autoridades americanas a examinar mais de 700 pontes semelhantesNos anos 60, a corrosão da estrutura metálica de uma ponte provocou a morte de 46 pessoas em Ohio.Pontes de concreto também caíram em Connecticut, foi falha de projeto.
No caso até então mais recente, no estado de Nova York, o pilar que sustentava a ponte foi levado pelas águas.
Na deterioração do concreto
 
I   -   A ação de sulfatos, que podem estar presentes na água, se verifica por meio da ocorrência das reações químicas entre os compostos da pasta de cimento hidratada. Tais reações causam expansão do volume.
II  -   O ataque dos íons cloreto é uma forma de corrosão química que destrói a película passivadora, embora não ataquem o concreto, Pode ser formada também sílica gel como produto da reação de ataque ao silicato tricálcico do concreto 
Apresenta grande poder de destruição o que faz com que se torne necessário maior cuidado na execução de obras litorâneas
III -   A reação do álcali com o carbonato forma um produto na forma gel nos poros e na e superfície do agregado
IV-   A reação do álcali com o carbonato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado
V -   Os agentes biológicos de deterioração no concreto são basicamente fungos e bactérias como os bacilos que são encontrados em esgotos. 
 
Estão corretas:
 
	A 
	 
Todas
	B 
	 
I, II,  III e V
	C 
	 
I, II,  III e IV
	D 
	 
I, II e IV   
 
	E 
	 
Apenas I e III
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: A.
	Na aplicação e cura do concreto  muitas falhas podem ocorrer, destacando-se: 
 
I   -   Elevada quantidade de água
II  -   Ausência ou deficiência de cura
III -   Segregação do concreto com formação de espaços vazios ou “ninhos” de concretagem,
IV-   Lançamento e vibração incorretos
V -   Formas inadequadas,
 
Estão corretas:
	A 
	 
Todas
	B 
	Apenas I e III
	C 
	I, II e IV   
	D 
	 
III,  III, IV e V
	E 
	 
I, II,  III e IV
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D. 
corrosão em estruturas metálicas
Os metais ferrosos como o aço e o ferro fundido apresentam largo uso na fabricação de estruturas e outros componentes. 
O ferro elementar é termodinamicamente instável, como os demais metais, e tende a voltar ao seu estado mais estável, oxidando-se (processo corrosivo), sendo essa a causa básica da corrosão, Nesse processo tem-se a formação do óxido de ferro mais estável conhecido como ferrugem. 
Nas estruturas, a manutenção de propriedades mecânicas como resistência, elasticidade, ductilidade, etc. é de fundamental importância para cumprir o objetivo de sua construção. Aspectos estéticos e boa aparência também são de grande valor.
As alterações causadas pela corrosão podem comprometer as propriedades necessárias, além de dar ao ambiente um aspecto que transmite insegurança. Situações irreversíveis podem ser atingidas se as providências forem tardias. 
Como acontece a corrosão? 
Na maior parte das vezes, a purificação dos metais por meio da redução de seus óxidos, exige aplicação de energia em grandes quantidades. Mais energia é aplicada para o posterior processamento do metal até sua conformação final. A corrosão pode ser definida de modo bastante simplificado como a tendência do metal produzido e conformado voltar ao seu estado original de mais baixa energia. 
De uma perspectiva puramente termodinâmica, a tendência de decréscimo energético é a principal força motriz da corrosão. 
 
Tipos de corrosão
É comum classificar as formas mais encontradas de corrosão de acordo com suas características principais a fim de tratar os casos de semelhantes de forma mais específica e eficiente.
 
corrosão atmosférica
Metais sujeitos às condições climáticas sofrem este tipo de corrosão. Grandes prejuízos econômicos estão associados a essa forma de corrosão. Trata-se de um fenômeno eletroquímico que será estudado no curso.
 
principais fatores da corrosão atmosférica 
tempo de contato 
Corresponde à fração do tempo durante a qual a superfície metálica fica recoberta por uma película de água (como a chuva e o orvalho), que possibilita a existência da corrosão atmosférica. 
poluição atmosférica 
Os cloretos presentes em ambientes marinhos são depositados na forma de pequenas gotas ou cristais formados pela evaporação das gotículas carregadas pelo vento que vem do mar. 
A ação de sulfatos é mais presente em ambientes industriais, onde há presença de produtos químicos sulfurados usualmente representados por  SOx’, destacando-se o SO2, SO3 e o SO42–
 corrosão uniforme 
A corrosão se desenvolve de forma homogênea sobre toda a superfície metálica, sendo a perda de massa e espessura igual em todos os pontos. Ela acontece em um ambiente homogêneo e causa
perda de massa generalizada por toda a superfície metálica. 
 
corrosão por placas
Quando produtos de corrosão formam-se em placas que se desprendem progressivamente. É comum em metais que formam películas inicialmente protetoras, mas que, ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o metal ao novo ataque ou quando o processo de corrosão se dá por depósito, como em casos de corrosão por aeração diferencial.
 
corrosão por pites ou alveolar 
É uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades de profundidade considerável e significativa em relação a espessura do material. Ocorre de maneira extremamente determinada, sendo, portanto (ou podendo ser) chamada de puntiforme. .
 
corrosão por lixiviação (lâminas de material corroído) 
Outra forma de ataque às superfícies, essa corrosão forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas. O combate a essa corrosão no metal, é feito normalmente com tratamento térmico. 
 
corrosão erosão 
Ocorre em locais turbulentos onde o meio corrosivo se encontra em alta velocidade aumentando o grau de oxidação das peças. Ocorre em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos químicos (indústrias) ou ação direta de água do mar ou de rios (portos, pontes e embarcações). 
 
corrosão sob tensão 
Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo. Essa tensão pode ser proveniente de encruamento, solda, tratamento térmico, cargas, etc. 
. 
 
corrosão por frestas 
A ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial causa a formação de pilhas em frestas em materiais metálicos. 
Estas frestas podem aparecer em juntas soldadas de chapas sobrepostas, em juntas de chapas unidas por rebites, em ligações de tubulações unidas por flanges, em tubulações unidas por roscas de parafusos, nos revestimentos feitos através de chapas aparafusadas e inúmeras configurações de que permitam formação de frestas.
 
corrosão em ranhuras 
Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para deposito de solução aquosa, depósito e acúmulo de sujeira ou exposição do material não protegido, podem apresentar essa corrosão. 
Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície após ataque mais intenso. 
corrosão galvânica 
A corrosão galvânica é outra forma bastante comum de corrosão em meio aquoso e pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo líquido condutor de eletricidade (eletrólito),formando uma pilha. 
outros casos decorrentes da inadequação de projetos. 
EXERCÇIOS RESOLVIDOS
 
1) A redução uniforme da espessura da peça ocorre quando há:
 
corrosão atmosférica
poluição atmosférica 
corrosão uniforme 
corrosão por placas
corrosão por pites ou alveolar 
 
2) Na corrosão por pites ou alveolar 
 
 I -   Ocorre a formação de pequenas cavidades de profundidade considerável e significativa em relação a espessura do material. 
 
II -   Ocorre em materiais metálicos que apresentam formação de películas protetoras passivantes nos locais de pequena área (ditos pontos) onde há o rompimento da camada passivante. 
 
III - Há redução homogênea da espessura e ocorre no interior de equipamentos, o que torna mais difícil um seu acompanhamento.
 
IV - Como resultado a pequena área ativa formada diante de uma grande área catódica provoca a corrosão localizada e intensa já citada.
 
Estão corretas:
 
Todas
I, II e III 
II, III e IV
I, II e IV  
Apenas II e III
 
 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
 
1) corrosão uniforme
2) I, II e IV
	Corrosão e outras patologias em Pontes Metálicas USIMINAS Artigos Técnicos
A deterioração causada pela interação físico-química entre o material e o seu meio operacional representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas pelo material metálico e armaduras do concreto armado, tais como o desgaste, variações químicas, modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso dentro da estruturas. Estas incidências, quando associadas ao uso incorreto das estruturas e à falta de manutenção periódica, ressaltam em resistências bem menores nos elementos do que as que foram calculadas, o que compromete a vida útil da estrutura.
corrosão por placas
	A 
	Ocorre em defeitos que contenham cantos vivos, locais para deposito de solução aquosa, depósito e acúmulo de sujeira ou exposição do material não protegido. 
	B 
	Pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo eletrólito,
	C 
	Ocorre em metais sujeitos às condições climáticas sofrem este tipo de corrosão
	D 
	Ocorre em locais turbulentos onde o meio corrosivo se encontra em alta velocidade aumentando o grau de oxidação das peças
	E 
	Quando ocorre, os produtos de corrosão formam-se em placas que se desprendem progressivamente
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E. 
	Pintura Intumescente: Proteção Passiva em Estruturas Metálicas De acordo com Legislação do Corpo de Bombeiros USIMINAS Artigos Técnicos  As tintas intumescentes são testadas pelo IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e atendem a todas normas do Corpo de Bombeiros. A tecnologia utilizada nas tintas intumescentes, agem a partir da reação do calor, a partir de 200°C, iniciando-se um processo de expansão volumétrica onde são liberados gases atóxicos, e formando-se uma camada espessa de espuma semi rígida na superfície da estrutura metálica, protegendo termicamente a mesma e retardando a ação da temperatura sobre a superfície do aço, que desprotegido levaria à falência da construção metálica.Dependendo do tipo da estrutura (leve, média ou pesada) e o uso da construção (industrial, comercial, institucional) é aplicado uma espessura adequada de material intumescente que irá proteger, conforme o caso requerido pela legislação, de 30 a 120 minutos. O uso das tintas intumescentes não altera o aspecto visual da edificação, tornando a mesma protegida contra a ação do fogo.
A corrosão por lixiviação 
	A 
	
É uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades de profundidade
 
	B 
	É outra forma de ataque às superfícies, essa corrosão forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas
	C 
	A corrosão se desenvolve de forma homogênea sobre toda a superfície metálica
	D 
	Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo
	E 
	Quando ocorre, os produtos de corrosão formam-se em placas que se desprendem progressivamente
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: B. 
	
Proteção frente a corrosão USIMINAS Artigos Técnicoscorrosão sob tensão 
Não se sabe se esta questão foi considerada pelo projetista do Pilar de Delhi, fabricado no século 5o, mas o que sabemos é que esta coluna de ferro permaneceu sem qualquer tipo de proteção anticorrosiva por mais de 1600 anos e ainda não mostra sinais da necessidade de manutenção. Um dos motivos de sua longa sobrevivência é, sem dúvida, o ambiente a que ele foi exposto – ar seco e não poluído – porque a corrosão do aço carbono somente pode ocorrer quando a superfície está umedecida.
 
	A 
	É devida à ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial
	B 
	Forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas. 
	C 
	Pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo eletrólito,
	D 
	Ocorre em defeitos que contenham cantos vivos, locais para deposito de solução aquosa, depósito e acúmulo de sujeira ou exposição do material não protegido. 
	E 
	Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: E. 
	Interior de Edificações USIMINAS Artigos
Técnicos
O modo mais fácil de manter o aço longe da água é colocá-lo dentro de um edifício seco. Mesmo que o edifício não tenha aquecimento, o período de umedecimento é tão pequeno que o aço não pintado resistirá por todo o tempo de vida estimada da estrutura.
Em edificações fechadas (e muitas vezes aquecidas) tais como escritórios, hospitais e escolas, torna-se desnecessário pintar a estrutura, a menos por razões decorativas. Onde o aço é enclausurado por uma parede, dentro de um edifício seco, revestido ou não por materiais de proteção passiva (como lã de rocha basáltica ou gesso acartonado), ele pode ser deixado sem pintura.
corrosão erosão 
	A 
	Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo
	B 
	E devida à ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial
	C 
	Pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo eletrólito,
	D 
	Ocorre em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos químicos (indústrias) ou ação direta de água do mar ou de rios (portos, pontes e embarcações). 
	E 
	Forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas
Você já respondeu e acertou esse exercício. 
A resposta correta é: D. 
Conceitos e Definições
Corrosão é a degradação espontânea, irreversível e indesejável, de um material metálico exposto a certo meio, por ação química (direta) ou eletroquímica (indireta).
Exceto para alguns poucos metais de acentuada nobreza, como o ouro e platina que são encontrados livres na natureza, de certa forma, a corrosão pode ser considerada como o inverso do processo metalúrgico básico.
Para chegar ao metal a partir do minério há necessidade de fornecimento de energia. Entretanto as reações dos metais com os produtos oxidantes do meio são espontâneas, pois resultam produtos de menor conteúdo energético e, portanto mais estáveis.
Potencial de Eletrodo
Se duas lâminas metálicas estiverem parcialmente imersas numa solução eletrolítica e apresentarem potenciais elétricos diferentes, ligando-as por fio condutor preso as suas extremidades superiores livres, dar-se-á a passagem espontânea de elétrons através do fio no sentido da lâmina de maior densidade de elétrons para a de menor densidade de elétrons. Resulta uma fonte geradora de corrente contínua, ou seja, uma pilha eletroquímica.
O potencial de eletrodo cresce com a diluição da solução. A medida que a diluição cresce, o espaçamento relativo entre os íons aumenta e consequentemente as forças recíprocas entre eles se enfraquecem, o que permite que novos átomos se ionizem. 
Pilhas galvânicas
À associação conveniente de dois eletrodos dá-se o nome de pilha ou célula galvânica ou elemento de pilha. 
As pilhas transformam energia química em energia elétrica. Cada um dos eletrodos que constituem a pilha é chamado de meia célula ou semi-elemento ou meia pilha. 
O eletrodo que libera elétrons para o circuito metálico externo é denominado anodo e o que recebe elétrons é chamado catodo.
Para a representação das pilhas, intercalam-se dois traços inclinados (ou verticais) entre as anotações dos semi-elementos.
Exemplo:
Zn/Zn2+ // Cu2+ / Cu
Observa-se que:
No anodo ocorre oxidação e tendência de:
a) crescer o número de elétrons livres na placa metálica
b) crescer a concentração do cátion metálico na solução
c) diminuir a massa do eletrodo (corrosão)
No catodo ocorre redução e tendência de:
a) decrescer o número de elétrons livres na placa metálica
b) decrescer a concentração do cátion metálico na solução
c) aumentar a massa do eletrodo
 
Reconhecimento dos eletrodos
O problema consiste em reconhecer praticamente qual o anodo e qual o catodo de uma pilha. 
Seja a pilha; R/S1//S2/M, na qual consideraremos um dos eletrodos, por exemplo R/S1 como “referência”.
Sinal do voltímetro digital
Ligando-se a “referência” ao pólo (+) (vermelho) e o outro eletrodo ao pólo (−) (preto) do voltímetro digital, pode resultar:
I) Sinal (+), significando que a referência é o catodo, portanto:
a) tem menor potencial de oxidação do que M/S2
b) é o pólo positivo da pilha
c) a corrente elétrica para o circuito metálico tende a sair dela
d) tende não corroer
e) M/S2é anodo
f) M/S2 é o pólo negativo da pilha
II) Sinal (–), significa que a referência é o anodo, portanto:
a) tem maior potencial de oxidação do que M/S2
b) é o pólo negativo da pilha
c) o fluxo de elétrons (contrário a corrente elétrica convencional) tende a sair dela
d) tende a corroer
e) M/S2 é catodo
f) M/S2 é o pólo positivo da pilha
 
funcionamento da pilha
Temos duas fases distintas:
a) aparecimento da diferença de potencial inicial;
b) manutenção da diferença de potencial.
Seja por exemplo a pilha: Mg/H2SO4(0,5M)//H2SO4(0,5M)/Cu
Constituída por uma solução diluída de ácido sulfúrico na qual se introduz uma placa de cobre e outra de magnésio, de sorte que suas extremidades superiores fiquem acima do nível da solução, permitindo o fechamento do circuito externo por fio condutor fora do contato do eletrólito. As placas devem ser mantidas fixas e separadas.
Surge a diferença de potencial inicial entre o magnésio e o cobre, devido as diferentes tendências que esses metais apresentam em se ionizarem em solução, que pode ser revelada pelo voltímetro.
Sendo a densidade de elétrons no magnésio superior à do cobre, eles vão passando, através do circuito externo do Mg para o Cu.
Desta forma após algum tempo os metais ficariam com igual número de elétrons, isto é, com o mesmo potencial e a pilha deixaria de funcionar. Todavia o ácido sulfúrico impede que isto aconteça.
Provoca o aparecimento de cátions e anions em solução que se movem respectivamente para o catodo (Cu) e anodo (Mg), cátions hidrônio (H3O+) em contato com a placa de cobre retiram elétrons e unem-se aos pares formando água e hidrogênio:
 
            2H3O+               +          2e           →        2H2O +          H2 
 
Isto permite que mais magnésio se ionize
                                                 Mg         →         Mg 2+       +        2e
 
mantendo o fluxo de elétrons através do fio metálico externo.
A solução vai se enriquecendo em Mg2+, ou seja, vai se transformando em MgSO4 e a lâmina de magnésio vai se desgastando, “corroendo”, durante o funcionamento da pilha.
O “consumo” de magnésio corresponde a transformação de “energia química” em “energia elétrica” do sistema.
Observa-se também dois tipos de corrente elétrica:
a) no circuito interno (solução); íons em movimento;
b) no circuito externo (fio metálico fora da solução que une as placas); fluxo de elétrons do metal de menor potencial de eletrodo (magnésio) para o de maior potencial (cobre).
No caso citado temos o funcionamento de uma pilha “em meio ácido não aerado”.
Reações anódicas e catódicas
distingue-se os seguintes meios:
a) neutro ou básico não aerado;                       
b) neutro ou básico aerado;
c) ácido aerado                                               
d) ácido não aerado
 
Reações anódicas (oxidação) 
Seja qual for o tipo de meio, será sempre a da passagem do metal sob a forma de íon ao eletrólito.
Genericamente para o metal M, tem-se: 
M         →              M n+              +        ne. 
Os elétrons cedidos pelo anodo migram para o catodo.
Reações catódicas
a) meio neutro ou básico não aerado
2 H2O               +          2e          →            H2               +          2   OH −
b) meio neutro ou básico aerado
H2O      +          ½ O2         +       2e        →           2   OH −
Se o meio é inicialmente neutro, nos casos (a) e (b), a região catódica vai adquirindo caráter básico (aumento do pH) pela formação dos anions hidroxila ( OH −). 
Nos testes usa-se a fenolftaleína para acusar o fato.
c) meio ácido e aerado:       2H+               +      ½ O2     +          2e      →      H2O
d) meio ácido não aerado:       2H+   + 2e        →         H2
Em relação aos casos (c) e (d) pode-se concluir:
I) haverá gradativa diminuição da acidez do meio devido ao consumo de íons H+.
II) quanto maior o teor de H+ maior a intensidade da corrosão.
Em relação ao oxigênio no meio cabem as considerações:
I – acelera a corrosão quando age como agente despolarizante. Em meio neutro, não aerado a reação catódica é lenta e portanto também a anódica, pois o hidrogênio pode ficar absorvido no catodo polarizando a pilha. 
Entretanto se o meio for aerado o oxigênio reage com o hidrogênio absorvido, despolarizando a pilha e intensificando a corrosão.
II – pode provocar sobre a superfície do metal película de óxido protetor como Al2O3, TiO2 e Cr2O3, respectivamente no caso do alumínio, titânio e aço inoxidável, que se constitui numa barreira entre o metal e o meio corrosivo.
Inversão de polaridade – influência do meio
Alguns metais podem em certos meios se comportar como anódicos e em outros meios como catódicos em relação a um determinado metal. Agentes complexantes como cianetos, EDTA, etc., são os mais freqüentes responsáveis por essas inversões de polaridade.
Nos meios eletrolíticos comuns o estanho é catódico em relação ao ferro, mas em presença de alguns ácidos orgânicos, o cátion Sn2+, forma complexos solúveis, reduzindo sua concentração.
Mecanismo da corrosão
A equação fundamental da corrosão é expressa genericamente pela equação de redox:
M        →            M n+       +           ne
Onde          
M = metal
n = número inteiro correspondente à carga do cátion formado,
e = elétron
Os cátions M n+ combinam-se, passando a integrar o produto da corrosão. 
O metal atua como redutor doando elétrons a substâncias oxidantes do meio (O2, H+, H2O, H2S, etc.) segundo dois mecanismos principais, dando origem aos tipos de corrosão:
Corrosão química ou direta
Os elétrons cedidos pelo metal são doados ao oxidante no próprio lugar onde são produzidos.
Corrosão eletroquímica ou indireta 
Causada pela ocorrência de pilhas ou pares galvânicos em curto-circuito. 
Os elétrons são produzidos no anodo (zona anódica) e consumidos no catodo (zona catódica). 
As regiões catódicas e anódicas ocorrem devido a heterogeneidades existentes ou formadas nos metais, nos meios, ou em ambos. 
Na corrosão eletroquímica(ou eletro corrosão) é necessário a presença de eletrólitos enquanto na corrosão química não. Qualquer heterogeneidade no meio, no metal ou em ambos pode produzir uma pilha.
EXE'RCÍCIOS RESOLVIDOS
As medidas de diferença de potencial frente ao meio M entre os metais X, Y, Z, T, Fe, e U são apresentadas a seguir:
 
	EY
	-
	ET
	=
	–370
	mV
	EZ
	-
	EU
	=
	  80
	mV
	EFe
	-
	EU
	=
	-180
	mV
	 EFe
	-
	EX
	=
	  430
	mV
	EX
	-
	EY
	=
	 -180
	mV
 
Pede-se
a) ordenar os metais em ordem crescente dos potenciais de redução;
b) qual a equação fundamental da corrosão da pilha Y/M//M/U ?
c) quais metais são anódicos em relação a Fe ?
d) quais metais são catódicos em relação a T ?
e) se for montada a pilha Fe/M//M/Z qual será o sentido dos elétrons e da corrente elétrica ?
f) em que cátions se enriquece o meio M na pilha T/M//M/Z ?
g) considerando os metais X, Y e Fe, que pilhas devem ser montadas para que se formem:  X n+? e Y n+? e Fe n+?
h) qual o valor de EX    -    ET ?
i) que pilha deve ser formada para se obter a maior ddp possível? Qual o valor dessa ddp?
Resolução
a) para ordenar os metais, deve-se considerar que de acordo com a Iupac (“International Union of Pure and Applied Chemistry”), a notação ED -   EA informa que o metal D foi ligado ao pólo positivo do medidor.
Considerando tal convenção e as medidas obtidas, chega-se a seguinte ordenação dos metais, considerando os potenciais de redução crescente (de forma prática, o anodo de cada pilha será colocado à esquerda do catodo):
                 X          Y             Fe           T             U             Z 
                     180         250         120          60             80              
b) na pilha Y/M//M/U o metal Y possui menor potencial de redução e assim sofre corrosão (oxidação). A EFC será:     Y   →    Y n+   +    ne
c) os metais anódicos em relação a Fe são os que possuem menor potencial de redução que B, portanto X e Y.
d) os metais catódicos em relação a T são os que possuem maior potencial de redução que T, portanto U e Z.
e) os elétrons fluem a partir do metal que sofre oxidação (corrosão), ou seja, aquele que tem menor potencial de redução, A corrente elétrica, por convenção, tem sentido contrário. Dessa forma, 
elétrons:   Fe → Z      -    corrente elétrica:   Z   →   Fe
f) o metal que sofre corrosão é T. Assim ocorrerá T    ®    T n+   +    ne   e o meio M se enriquecerá em D n+.
g) para formar X n+   Fe/M//M/X   ou    X/M//M/Y
    para formar Y n+   Y/M//M/Fe
    com os metais dados, não há pilhas a montar para que se formem Fe n+   
h) EX    –    ET   =  –550 mV pois a notação implica que X está ligado ao pólo positivo do medidor
i) X/M//M/Z, a ddp será 690 mV.
 2) As medidas de diferença de potencial frente ao meio M entre os metais A, B, D, E, F, e G são apresentadas a seguir:
	EA
	-
	EB
	=
	 360
	mV
	EC
	-
	ED
	=
	 250
	mV
	EE
	-
	EB
	=
	-300
	mV
	EF
	-
	EA
	=
	 -900
	mV
	EB
	-
	EC
	=
	 -150
	mV
 
Pede-se
a) ordenar os metais em ordem crescente dos potenciais de redução;
b) qual a equação fundamental da corrosão da pilha C/M//M/E ?
c) quais metais são anódicos em relação a B ?
d) quais metais são catódicos em relação a D ?
e) se for montada a pilha F/M//M/B qual será o sentido dos elétrons e da corrente elétrica ?
f) em que cátions se enriquece o meio M na pilha D/M//M/A ?
g) considerando os metais D, E e F, que pilhas devem ser montadas para que se formem:   Dn+? e En+? e Fn+?
h) qual o valor de EC    -    EA ?
Resolução
a) para ordenar os metais, deve-se considerar que de acordo com a Iupac (“International Union of Pure and Applied Chemistry”), a notação   ED -   EA informa que o metal D foi ligado ao pólo positivo do medidor.
Considerando tal convenção e as medidas obtidas, chega-se a seguinte ordenação dos metais, considerando os potenciais de redução crescente (de forma prática, o anodo de cada pilha será colocado à esquerda do catodo):
                    F            E               D              B               C          
                    240              200             100             150              210
b) na pilha C/M//M/E o metal E possui menor potencial de redução e assim sofre corrosão (oxidação). A EFC será:     E    →    En+   +    ne
c) os metais anódicos em relação a B são os que possuem menor potencial de redução que B, portanto F, E e D
d) os metais catódicos em relação a D são os que possuem maior potencial de redução que D, portanto B, C e A.
e) os elétrons fluem a partir do metal que sofre oxidação (corrosão) ou seja aquele que tem menor potencial de redução, A corrente elétrica, por convenção, tem sentido contrário. Dessa forma,  
elétrons:   F → B      -    corrente elétrica:   B   →  F
f) o metal que sofre corrosão é D. Assim ocorrerá D    →   Dn+   +    ne   e o meio M se enriquecerá em Dn+.
g) para formar Fn+   F/M//M/E   ou    F/M//M/D
    para formar En+   E/M//M/D
    com os metais dados, não há pilhas a montar para que se formem Dn+   
h) EC    –   EA   =  –210 mV pois a notação implica que C está ligado ao pólo positivo do medidor.
2) Monta-se uma pilha galvânica com o uso dos metais A e B frente ao meio M. Na medida do potencial, o polo positivo do medidor foi filado ao metal A. Sabendo que a diferença de potencial assim medida apresentou sinal negativo pode-se afirmar:
I   -   O metal A é o cátodo da pilha;
II  -   os elétrons fluem do metal A para o metal B;
III -   A corrente elétrica fui do metal A para o metal B;
IV -   O metal B é o polo positivo da pilha;
V  -   Durante o funcionamento da pilha hä aumento da concentração dos íons Bn+
Éstão corretas:
a) todas;
b) I,  II  e  III,
c) II  e  IV;
d) II,  III  e V;
e) nehuma 
Resposta
correta C
Heterogeneidades que determinam a Corrosão Eletroquímica
A corrosão eletroquímica não ocorre apenas quando metais diferentes são colocados em contato frete a um meio eletrolítico, há uma série de situações que fazem com que num único metal surjam regiões com potenciais diferentes.
A diferença de potencial que se estabelece nesses casos é suficiente para que o processo de corrosão se inicie ocasionando a degradação do material. Essa situações são aqui chamadas de heterogeneidades que determinam ao surgimento da diferença de potencial e da consequente corrosão. 
A seguir são exemplificados algumas heterogeneidade do material, do meio e de ambos, indicando-se, como regra a área catódica e a área susceptível à corrosão (anódica).
 
	 
Heterogeneidade
	R E G I Ã O   (Regra)
	
	CATÓDICA
(não corrói)
	ANÓDICA
(corrói)
	 
 
 
 
 
A) DO METAL
 
	metal
	metal menos nobre
	
	superfície polida
	superfície riscada
	
	metal aliviado de tensão
	metal sob tensão
	
	compostos intermetálicos ou carbono
	metal
	
	metal passivo
	metal ativo
	
	superfície metálica
	bordas das superfície
	
	grão
	contorno de grão
	
	cordão de solda (solda do mesmo material soldado)
	áreas adjacentes
	 
B) DO MEIO
	metal em solução concentrada de M n+
	metal em solução diluída de M n+
	
	metal bem arejado
	metal mal arejado
	
	metal bem iluminado
	metal mal iluminado
	C) DO MEIO E DO METAL
	metal e meio, frios
	metal e meio, quentes
	
	inox em água do mar
	anfótero em hidróxido de sódio
 
Observações:
1°) Quanto maior a área catódica em relação à anódica, mais intensa será a taxa de corrosão, pois a densidade de corrente anódica. Assim, é mais racional estrutura anódica com rebites catódicos do que o inverso. Por exemplo, é mais seguro rebites de cobre em chapa de zinco do que o inverso.
 
2°) Alguns efeitos não podem ser generalizados quanto as áreas anódicas e catódicas, como por exemplo:
 
a – Efeito das Bordas
Em alguns poucos casos as bordas podem funcionar como catodo.
 
b – Aquecimento Diferencial
Quando um material metálico se encontra num meio eletrolítico com regiões diferentemente aquecidas originam-se correntes de corrosão. 
 
Casos mais comuns:
a – o cobre em solução de CuSO4, manifesta como anodo a parte em contato com a solução mais fria;
b – o chumbo comporta-se de forma semelhante ao cobre;
c – a prata apresenta polaridade inversa dos casos anteriores;
d – o ferro em soluções aeradas, diluídas de NaCl revela como anodo a região mais quente, porém, após algum tempo (horas), conforme aeração e agitação a polaridade pode inverter.
 
3º) – Agitação Diferencial
Quando um material metálico está em contato com solução eletrolítica com regiões diferencialmente agitadas, podem ocorrer correntes de corrosão. 
Se o oxigênio estiver presente, a agitação intensifica seu contato com a superfície metálica. No ferro e alumínio prevalece o efeito de aeração diferencial, pois manifestam como áreas anódicas as que estão em contato com o líquido não agitado.
O cobre comporta-se inversamente.
 
observações:
 
1 – indicador de corrosão do ferro (aço)
 
A corrosão do ferro segundo a equação: 
Fe    →     Fe 2+           +          2e 
 
demanda certo tempo para se tornar perceptível.
 
O anion [Fe (CN)6]3 – (ferricianeto) é reagente bastante sensível ao cátion Fe2+, permitindo rapidamente sua percepção e em conseqüência a corrosão do ferro pela formação do azul de Turnbull:
 
3 Fe 2+    +       2 [Fe (CN)6] 3–   →      Fe3[Fe (CN)6]2
                                                           (azul de Turnbull)
 
2 – indicador de região catódica
A região catódica, devido a presença do anion OH−, é indicada pela fenolftaleína (cor vermelha)
 
3 – Identificação conjunta de regiões anódicas e catódicas
(indicador ferroxil)
As regiões anódicas e catódicas de materiais ferrosos podem ser mais facilmente reconhecidas, empregando-se o indicador ferroxil. 
EXERCÍCIO RESOLVIDO
1)Numa empresa um engenheiro de manutenção percebe um ataque corrosivo em determinada região da mesa de uma prensa. Após uma análise conclui que a corrosão ocorre devido ao seguinte fato: todos os dias os raios do sol que entram por uma janela próxima, iluminam parcialmente a mesa causando uma iluminação diferencial que acarreta a corrosão na parte menos iluminada. Por ser um equipamento de grande importância no processo de produção, decide fechar a janela e incrementar a iluminação artificial para sanar o problema. A providência resolveu o problema?
Não resolveu pois nada foi feito em relação à superficie atacada. A partir do fato que foi notado o ataque na superfície, significa que instalou-se na mesma uma heterogeneidade do tipo superfície polida x superfície riscada e se nada for feito, o ataque deve continuar.
2) Uma tubulação de utilidades serve dois galpões de determinada planta industrial. Para tanto, após sair no primeiro galpão atravessa um trecho do pátio, a céu aberto, a 5 m de altura do solo. Cite 4 heterogeneidades que causam corrosão que deverão ocorrer na tubulação submetida a esse arranjo.
Aeração diferencial, iluminação diferencial, meios diferentes, temperaturas diferentes
Proteção Contra a Corrosão
O controle da corrosão deve ter início na etapa de projeto, e o seu custo é muito dependente do projeto. Um tratamento de manutenção, como pintura, pode ser impraticável se o projeto inicial não houver previsto o acesso para manutenção. 
A maneira mais eficiente e econômica de prevenir a corrosão é através de um projeto adequado que não favoreça a corrosão, Se o metal necessitar de proteção, isto deve ser previsto na etapa de projeto. 
Um processo de corrosão e seu controle não podem ser tratados isoladamente, o estudo de um implica no estudo do outro, pois o próprio mecanismo da corrosão pode fornecer a forma através da qual podemos combatê-la com maior eficiência.O fator econômico é sempre primordial.
Os tipos de proteção que serão analisadas dividem-se em três grupos a saber:
A – proteção catódica
B – proteção anódica
C – revestimentos
 
proteção catódica
Na proteção catódica impede-se a manifestação de pilhas de ação local e qualquer outro tipo de pilha, dirigindo-se para a estrutura a proteger um fluxo de elétrons, tornando-se mais eletronegativa e sob o mesmo potencial em toda a sua extensão transformando a estrutura a proteger no catodo de um novo sistema.
O potencial é reduzido de modo a não permitir a reação;
M         →         M n+     +        n e
 
A corrente necessária ao processo é obtida de duas maneiras distintas:
a) ligando-se ao pólo negativo (onde saem os elétrons) de um gerador de corrente contínua, o material metálico a ser protegido. Tem-se a chamada proteção catódica forçada, imposta ou com corrente impressa.
b) ligando-se um metal anódico (de onde saem os elétrons) a estrutura a ser protegida (anodo de sacrifício).
  
proteção catódica forçada
Requer uma fonte de corrente contínua. e um eletrodo auxiliar (anodo) que pode ser do tipo ativo (sucata de ferro) ou inerte (grafite).Há eletrodos especiais com chumbo com 2% de prata e principalmente platina com 10% de irídio bastante resistentes à corrosão, entretanto bem mais caros.
 
proteção catódica por anodos de sacrifício
São assim chamados, pois vão se corroendo durante o funcionamento do sistema.
Forma-se uma célula galvânica em que o anodo auxiliar é um metal mais ativo que o da estrutura a proteger (catodo).  
 
proteção anódica
O termo proteção anódica é utilizado para caracterizar algumas situações nas quais o emprego da proteção não anula a velocidade de corrosão, como na proteção catódica, embora esta velocidade seja enormemente reduzida.
É normalmente aplicada para alguns metais como níquel, ferro, cromo, titânio e suas ligas, frente a meios em que os mesmos apresentem passivação, constituindo séria limitação a presença de halogênios, pois estes destroem a passivação de ferro e aço inoxidável, especialmente

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