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MOVIMENTO ESTUDANTIL

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Estudantes que vinham das universidades do exterior, ao chegar ao Brasil, envolviam-se nos debates acerca dos acontecimentos sociais. Impulsionados pelos ideais iluministas que aspiravam nos países da Europa, os filhos dos senhores de engenho foram os precursores na representação de estudantes. Contudo, esses iniciantes faziam parte de uma minoria, o que tornava essa representação pouco legitimada e, na maioria das vezes, individual (Fiegenbaum, 2012).
A coletividade das ações estudantis só esteve presente na segunda fase do período Imperial. Nesse momento, são criadas as sociedades acadêmicas que tiveram um papel importante no desenvolvimento político das iniciativas discentes. A coletividade das ações estudantis só esteve presente na segunda fase do período Imperial.
O movimento estudantil se consolidou como uma das principais formas de mobilização social que reivindicava ao Poder Público a implementação de medidas às deficiências em setores como educação e a redemocratização durante Ditadura Militar (1964-1985). Mas a história da atuação dos estudantes mostra que a juventude já lutava pelas demandas do movimento desde o século 18.
Os primórdios do movimento estudantil no Brasil remontam em 1710, quando vários estudantes, que faziam parte dos conventos religiosos, se juntaram para expulsar invasores franceses dos colégios e das moradias que abrigavam os religiosos no Rio de Janeiro. Ainda no Brasil Colônia (1500-1822), os estudantes participaram da Inconfidência Mineira (1788), revolta separatista. Por meio dela, os revoltosos também lutaram contra o derrama, imposto cobrado pela Corte portuguesa aos exploradores de ouro.
No livro “O Poder Jovem: História da Participação política dos estudantes brasileiros”, o autor Arthur José Poerner explica como era a atuação do movimento estudantil no Brasil Colonial. “A participação política dos estudantes se inicia no Brasil Colônia, mas o conceito de movimento estudantil, na acepção atual, só é aplicável ao que ocorre a partir da fundação da UNE, em agosto de 1937”, declara. “As manifestações anteriores, nos períodos colonial, imperial e na Primeira República, embora importante, se caracterizaram pela transitoriedade e pela regionalidade”, acrescenta.
A primeira entidade estudantil brasileira, a Federação dos Estudantes, surgiu somente em 1901.
Para lutar e defender os interesses dos estudantes, o movimento estudantil teve que se organizar, formando entidades estudantis não só dentro das universidades, mas também a nível nacional. Dentro da universidade o movimento estudantil se organiza em Centros Acadêmicos (CAs) e Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Bibliografias: 
http://www.ahistoria.com.br/movimento-estudantil/
www.bradoretumbante.org.br
pt.wikipedia.org
www.unicap.br

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