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Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Atuadores elétricos lineares Um atuador linear elétrico é um dispositivo que converte o movimento de rotação de um motor de baixa voltagem de corrente contínua em um movimento linear, ou seja, movimento de empurrar e puxar. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Atuadores elétricos lineares A instalação de um atuador linear elétrico é muito fácil, em comparação, por exemplo, com a de sistemas hidráulicos e ocupa muito menos espaço, uma vez que não tem bombas ou mangueiras. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Atuadores elétricos rotativos Um atuador elétrico rotativo é um dispositivo que é alimentado com tensão elétrica e é capaz de gerar um movimento giratório, podendo ser utilizado para as mais variadas aplicações. A figura ao lado o atuador está sendo utilizado para abrir e fechar a válvula. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Atuadores elétricos rotativos Os motores elétricos em geral são atuadores rotativos. Vamos estudar 3 tipos de atuadores rotativos mais comuns: Motor de indução de gaiola Servomotor Motor de passo Motor de passoServomotor Motor de indução gaiola Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O motor de indução Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O motor de indução Princípio de funcionamento Uma corrente circulando por um condutor produz um campo magnético, representado na figura pelas linhas circulares chamadas de linhas de indução magnética. No centro da figura se encontra o condutor e as linhas circulares em volta são uma representação gráfica do campo magnético gerado pela corrente. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O motor de indução Se um condutor é movimentado dentro de um campo magnético, aparecerá uma tensão induzida entre os terminais do condutor, proporcional ao número de linhas de indução cortadas. Se o dito condutor forma um circuito fechado, circulará por ele uma corrente elétrica. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Dois condutores adjacentes (a e b) pelos quais está circulando uma corrente elétrica (ia e ib ) produzem a b cada um deles um campo magnético. A interação entre estes dois campos magnéticos produzirá uma força (F) de atração ou repulsão entre os condutores proporcional à corrente que circula por ambos condutores e à distância (d) entre eles. O motor de indução Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Um bobinado trifásico, igual ao mostrado na figura a, alimentado por um sistema de tensões trifásico c produzirá um campo magnético girante d. Este princípio é similar ao visto na figura, com a diferença que neste o campo magnético é estático. O motor de indução Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Na figura d, os pontos identificados com os números 1...7 correspondem aos momentos em que a tensão de uma das três fases é igual a zero. Desta maneira é mais fácil fazer a composição dos vetores de indução magnética para cada instante. Na figura pode-se ver que a resultante destes vetores está girando (campo girante) com uma velocidade proporcional a frequência e ao número de pólos do motor. O motor de indução https://www.youtube.com/watch?v=OlTDyL6ZPOY Vídeo Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O motor de indução Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Servomotor Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Servomotor Servomotores são os motores utilizados nos servoacionamentos. Os circuitos de alimentação dos servomotores encontram-se em uma unidade chamada servoconversor. Assim: Servoacionamento = servomotor + servoconversor. Uma primeira característica necessária para a escolha de um motor para tal função relaciona-se com a facilidade e simplicidade de atuação no torque da máquina. Neste ponto, vale ressaltar a importância do torque nos acionamentos eletromecânicos. Ele é a única grandeza comum aos mundos elétricos e mecânicos e, portanto, a variável de interface. Tensões e correntes, por exemplo, pertencem ao mundo elétrico. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Servomotor Com a disponibilidade de materiais magnéticos com elevado magnetismo remanente (superior a 1T) e altas forças coercitivas (da ordem de 7000 A/cm), como o Sm-Co ou o Nd- Fe-B, os Motores Síncronos de Ímã Permanente (MSIP) se tornaram uma opção atrativa para servomotores de potência inferior a 10kW. Estes materiais, baseados em terras-raras, requerem menos volume para a construção dos motores e praticamente não podem ser desmagnetizados acidentalmente por elevadas correntes de curto. Estes motores apresentam uma razão Potência/Volume superior a de motores CC e mesmo a de motores de indução, que dependem de correntes no rotor para a produção de torque. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Servomotor A alimentação de um servomotor, apesar de trifásica, não pode ser efetuada através da rede convencional, pois possui um bobinamento totalmente especial, confeccionado para proporcionar uma alta dinâmica ao motor através de um fluxo eletromagnético totalmente diferente do proporcionado pela rede. Este fluxo eletromagnético só pode ser fornecido pelo servoconversor através de um modelamento matemático que leva em consideração todas as características do servomotor, esta é a razão de apenas ser possível a utilização de servomotores e servoconversores de mesma marca. Só assim é possível fornecer o fluxo mais apropriado para o servomotor ter a melhor dinâmica. Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Servomotor As características mais desejadas nos servomotores são o torque constante em larga faixa de rotação (até 4.500 rpm), uma larga faixa de controle da rotação e variação (até 1:3000). Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Sensores Os servoconversores necessitam de informações de posição e/ou velocidade para o controle dos servomotores. Estas informações podem ser estimadas ou medidas. Nas aplicações de maior precisão, impõe- se o emprego de medição por meio de sensores acoplados aos motores. Os principais tipos serão descritos a seguir: Encoders Tacogeradores Resolver Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Os chamados encoders podem ser de dois tipos: incrementais ou absolutos. A figura ilustra estas duas possibilidades. Sensores Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O encoder incremental apresenta construção mais simples. São gerados pulsos (A e B) oriundos de duas marcações radiais, igualmente espaçadas, que permitem a detecção da posição, pela contagem dos pulsos, e do sentido de rotação, pelo defasamento das faixas A e B. Uma marca de zero, localizada em uma terceira circunferência, fornece a indicação do término de uma volta e do início da contagem. Sensores Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel No encoder absoluto, cada posição do disco corresponderá a uma combinação de sinais (A1, A2, ...A6 na figura), em geral fornecidos por sensores óticos ou magnéticos que percebem a passagem pelas marcas do disco. É preferível empregar uma codificação tal que só ocorra a mudança de um “bit” a cada alteração de posicionamento, como o código Gray. Isto evita ambigüidades, facilitando a detecção de erros. Sensores Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Por ocasião de uma perda de energia ou desligamento, o sensor incremental necessita da passagem pela marca de zero para reiniciar sua contagem após o religamento. Já o sensor absoluto pode disponibilizar a informação da posição logo que energizado. Sensores Automação Industrial Profa. Ma. GabrielaSchenkel Motor de passo Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel O motor de passo é um motor elétrico que desloca um ângulo de 1,8º a cada pulso recebido do drive de controle. O número de passos que o motor gera, é exatamente igual ao número de pulsos recebidos e a velocidade do motor é igual a frequência de entrada de pulsos. A grande vantagem é que sendo um dispositivo simples (sem escova, sem comutadores) são baratos e muito eficiente em várias aplicações como máquinas rotuladeiras, dosadores, bomba peristáltica, equipamentos médicos, “vending machine” , impressoras 3D entre outras. Motor de passo Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Motor de passo O Posicionamento geralmente é em malha aberta – Os motores de passo se movem com incrementos ou passos que podem ser quantificados. Desde que o motor funcione com o torque especificado, a posição do eixo é conhecida a todo tempo sem necessidade de ummecanismo de realimentação. Já existem no mercado motores de passo que vem com encoder incorporado ( step servo). Automação Industrial Profa. Ma. Gabriela Schenkel Motor de passo
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