Buscar

aula debate texto 3 UM BREVE HISTORICO DO PLANEJAMENTO URBANO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Planejamento 
Urbano – 
debate do texto 3 
prof. Livia Coura 
Um breve histórico do 
Planejamento Urbano no Brasil 
 
Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano - SNDU 
O QUE É O PROGRAMA CAPACIDADES 
A capacitação de agentes públicos e sociais para as políticas 
públicas urbanas integradas constitui uma das tarefas mais 
importantes do Ministério das Cidades no processo de promoção 
do Direito à Cidade e da inclusão social. Dessa forma, e tendo 
entre seus princípios e eixos de atuação a construção da 
igualdade e a melhoria da qualidade de vida nas cidades 
brasileiras, o Ministério das Cidades, por meio do Programa 
Nacional de Capacitação das Cidades (PNCC), promove, 
coordena e apoia programas de desenvolvimento institucional e 
de capacitação técnica que tenham como objetivo não apenas 
atender aos requisitos de eficácia e eficiência na execução de 
programas e projetos, mas, principalmente, colaborar na 
construção de cidades democráticas e com justiça social. 
MINISTÉRIO DAS CIDADES 
MINISTÉRIO DAS CIDADES 
CARACTERÍSTICAS URBANAS DO BRASIL 
Com 84% da sua população vivendo em cidades, o Brasil é um dos países mais 
urbanizados do mundo, apresentando um cenário urbano heterogêneo em suas 
diferentes regiões. 
 
Em termos gerais, os dados do último censo demográfico do IBGE de 2010 
mostraram que mais de 80% dos mais de 5 mil municípios brasileiros possuíam 
população urbana inferior a 20 mil habitantes; sendo que 55% da população urbana 
se concentrava em apenas 167 municípios com população urbana acima de 150 mil 
habitantes. 
 
Nas últimas décadas, se percebe um processo de intensificação do crescimento 
urbano fora das áreas metropolitanas, especialmente nas cidades de porte médio do 
país. 
 
Dessa forma, os desafios enfrentados pelos municípios brasileiros no planejamento e 
na gestão do desenvolvimento urbano são muito complexos e diversificados, exigindo 
abordagens de políticas urbanas adequadas às diversas realidades sociais, urbanas 
e ambientais de cada lugar. 
 
Trata-se de um grande desafio seja para a maioria das cidades pequenas e médias 
ou para os grandes centros urbanos. A promoção do bem-estar nas cidades 
brasileiras depende das condições institucionais e da capacidade dos governos para 
superar suas restrições de ordem técnica e administrativa, as quais dificultam o 
planejamento e a gestão urbana. 
 
CARACTERÍSTICAS URBANAS DO BRASIL 
DADOS DO SENSO 2010 - BRASIL 
□ 84,35% 
DA POPULAÇÃO É 
CONSIDERADA 
URBANA 
□ 160.925.792 
HABITANTES 
□ 15,65% 
DA POPULAÇÃO É 
CONSIDERADA 
RURAL 
□ 29.830.007 
HABITANTES 
- Os resultados mostram que existem 95,9 homens para cada 
100 mulheres, ou seja existem mais 3,9 milhões de mulheres a 
mais que homens no Brasil. 
CARACTERÍSTICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 
DADOS DO SENSO 2010 - BRASIL 
DADOS DO SENSO 2010 - MURIAÉ 
92,51% URBANA 
 
7,49% RURAL 
PERFIL DE URBANIZAÇÃO DO PAÍS 
RURAL URBANO 
INCHAMENTO POPULACIONAL 
INCREMENTO NA INFRAESTRUTURA 
DISPONÍVEL 
PIORES CONDIÇÕES 
DE VIDA DA 
POPULAÇÃO 
TERMOS QUE PASSAM A FAZER PARTE DO VOCUBILÁRIO 
DOS QUE VIVEM, GOVERNAM E ESTUDAM AS CIDADES 
TRANSPORTE DE MASSAS 
PROBLEMAS URBANOS 
FAVELIZAÇÃO 
CAOS URBANO 
PLANOS URBANOS 
ESVAZIAMENTO DOS CENTROS 
CORTIÇOS 
DIAGNÓSTICO DAS CIDADES 
PLANEJAMENTO URBANO 
PROJETO URBANÍSTICO X PLANEJAMENTO URBANO 
ANOS 70 E 80 
AÇÕES DO GOVERNO 
FEDERAL NAS CIDADES 
GRANDES E MÉDIAS DO 
CAMPO DO 
SANEAMENTO , 
TRANSPORTE E 
HABITAÇÃO. 
(PLANASA E BNH ) 
 
Esta ação real do Estado 
Brasileiro não se insere no 
que hoje é considero 
planejamento urbano, 
porque o objetivo destes 
projetos não era a 
organização do espaço 
intraurbano 
 
Embora tenham tido enorme impacto sobre o espaço das cidades 
brasileiras, não tinham o objetivo de organizar o espaço urbano e 
não foram formuladas e aplicadas para cada cidade 
individualmente 
PROJETO URBANÍSTICO X PLANEJAMENTO URBANO 
• Abrangência de todo o espaço urbano e apenas desse espaço e seus 
vários elementos constitutivos no tocante aos objetivos (a 
organização e equipamento desse espaço). 
 
• Continuidade de execução e necessidade de revisões e atualizações. 
 
• Interferência da ação sobre a maioria ou grandes contingentes da 
população. 
 
• Papel e importância das decisões políticas, especialmente dos 
organismos políticos formais, com maior participação dos 
organismos municipais e menor dos federais e estaduais. 
Uma determinada prática e/ou discurso do Estado sobre o espaço 
urbano estará tão mais próxima do conceito de plano quanto mais 
forte e simultaneamente estiverem presentes as seguintes 
características: 
CORRENTES DO PLANEJAMENTO URBANO 
• Planejamento urbano (SENTIDO ESPECÍFICO), ou seja, a 
corrente que teve como eixo as atividades e discursos que vieram 
a desembocar nos atuais planos diretores. 
 
• O zoneamento. 
 
• O planejamento de cidades novas. 
 
• O chamado "urbanismo sanitarista". 
Usando os componentes ou características anteriormente enunciados 
foram identificadas as seguintes cinco correntes, ou tipos particulares 
constitutivos do planejamento urbano lato sensu (sentido amplo),que 
incluem tanto os discursos como as práticas. 
O ENSINO DO URBANISMO 
No Brasil a palavra planejamento associada ao urbano é mais recente que 
urbanismo, e sempre teve uma conotação associada à ordem, a 
racionalidade e à eficiência, enquanto urbanismo ainda guardava 
resquícios do "embelezamento“ e sempre foi mais associado à arquitetura 
e à arte urbanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa foi a razão pela qual o ensino do urbanismo nasceu no Brasil junto 
com o ensino da arquitetura. 
 
PUR 
ORDEM 
URB 
RACIONALIDADE 
EFICIÊNCIA 
EMBELEZAMENTO 
MEIO FÍSICO 
O ENSINO DO URBANISMO 
Mesmo quando o urbanismo era ensinado nas escolas de engenharia, 
desenvolveu-se entre os engenheiros arquitetos. (atribuição profissional 
existente nas antigas faculdades de engenharia, até a década de 1950). A 
partir de 1950 de firmaram as faculdades de arquitetura e urbanismo com 
um currículo diferenciado da engenharia. 
 
Se o aspecto sanitário ou de saúde pública tivesse dominado no 
urbanismo brasileiro, este ter-se-ia desenvolvido nas faculdades de 
Medicina. 
 
Se as obras de infraestrutura tivessem predominado, nas escolas de 
Engenharia. 
 
O urbanismo no Brasil, como aparentemente em todo o mundo latino, 
aparece inicialmente associado à "arte urbana", à "arquitetura das 
cidades", ao "embelezamento urbano". 
IDEOLOGIA DO PLANEJAMENTO URBANO 
Desde a década de 1930, vem-se desenvolvendo no Brasil uma 
visão do mundo urbano segundo a qual os problemas que 
crescentemente se manifestam nas cidades são causados pelo 
seu crescimento caótico, sem planejamento, e que um 
planejamento "integrado" ou "de conjunto", segundo técnicas e 
métodos bem-definidos, seria indispensável para solucioná-los. 
 
Essa é a essência da ideologia do planejamento que ainda 
perdura. 
 
"a ideologia nasce para fazer com que os homens creiam que suas vidas 
são o que são em decorrência da ação de certas 
entidades (a Natureza, Deus, a Razão ou a Ciência, a Sociedade, o 
Estado) que existem em si e por si e às quais é legítimo e legal que se 
submetam''. Chauí ( 1981. p. 87) 
 
No caso do planejamento urbano, os destaques são para a razão, 
a ciência e o Estado. 
IDEOLOGIA DO PLANEJAMENTO URBANO 
Idéias como a de "plano diretor'· ou "planejamento urbano" 
têm-se mantido e difundido com base em sua "lógica interna·· 
e como adotam um discurso que propõe "formasracionais de 
organização social" 
 
A ideologia da supremacia da razão, base da tecnocracia e do 
planejamento urbano atual. 
Todo o pensamento urbanístico produzido pelos socialistas 
utópicos (Owen ou Fourier) e pelos tecnocratas, como 
Ebenezer Howard, Le Corbusier, Agache, que veio nutrir a 
ideologia do plano diretor, todo esse pensamento baseia-se 
na crença de que na ciência (o diagnóstico e o prognóstico 
científicos) e na técnica (o plano diretor) é que estava a chave 
da solução dos ditos "problemas urbanos" 
 PLANOS DIRETORES 
O "plano diretor" se difunde no Brasil a partir da década de 
l940, mas foi substituído por outros nomes a partir da década 
de 1960. No final da década de 1980 esse nome foi ressuscitado 
pela Constituição Federal, porém o conteúdo que esse vocábulo 
designa se alterou, corno parte de suas muitas transmutações. 
• o planejamento urbano seria um processo contínuo do qual o plano 
diretor constituiria um momento; 
• o processo seria uma atividade multidisciplinar e envolveria uma 
pesquisa prévia - o diagnóstico técnico - que revelaria e 
fundamentaria os "problemas urbanos" e seus desdobramentos 
futuros 
• as soluções seriam objeto de proposições que integram os 
aspectos econômicos, físicos. sociais e políticos das cidades e 
cuja execução tocaria a um órgão central coordenador e 
acompanhador da sua execução e contínuas revisões. 
 BREVE LINHA DO TEMPO 
 PLANOS DIRETORES 
O Plano Agache, do Rio de Janeiro, datado de 1930, é, no 
nosso conhecimento, o primeiro plano a apresentar a 
expressão plano diretor. Da mesma forma as expressões 
urbanismo e plano urbanístico não existiam no século passado. 
Objetivo : 
 
"[ ... l partindo dos problemas básicos identificados, oferecer as 
bases para um conceito estratégico que leve a uma condução 
integrada do desenvolvimento econômico e social da Região e 
para a melhoria ele suas condições de vida . (Brasil, 1973. vol. 
Ill, p. 4). 
Por que os planos diretores no Brasil não são 
respeitados? 
seriam os maus políticos, 
 PLANOS DIRETORES - questionamentos 
o atraso técnico e burocrático 
de nossas administrações 
municipais, 
a falta de continuidade das 
obras de uma administração 
para outra, 
ou ainda 
a falta de políticas urbanas 
por parte do governo federal. 
Se as dezenas – até centenas - de planos diretores que 
passaram a ser elaboradas no Brasil a partir ela década de 
1960, em sua esmagadora maioria, não atingiram os objetivos 
que se propuseram, como entender que significativos setores de 
nossa sociedade - a começar pela imprensa - continuem a exigi-
los a ponto ele sua obrigatoriedade ter sido incluída na 
Constituição do país? 
 PLANOS DIRETORES - questionamentos 
 
Poderíamos levantar a hipótese de que, por ser a atividade-
meio, os planos diretores não seriam reclamados pela 
população. 
 
Nesse caso, quem sentiria necessidade deles seriam os 
governantes, não o povo. Entretanto, como aceitar essa 
hipótese se os próprios prefeitos não se empenham em fazer 
planos diretores e se, quando eventualmente os fazem, não os 
usam? 
Se os antigos planos de "embelezamento urbano“ do final do 
século passado e até mesmo os grandes planos das décadas 
de 1930 e 1940. que presidiram as remodelações dos centros 
do Rio de Janeiro. de São Paulo, de Porto Alegre ou do Recife, 
se esse tipo de plano era executado, por 
que foi abandonado? 
 PLANOS DIRETORES - questionamentos 
Depois de décadas de planos diretores, a maioria dos quais não 
passava de volumosos - e frequentemente corretos - diagnósticos 
técnicos. de autoria de "equipes multidisciplinares'', cabe 
perguntar: qual o real papel desses diagnósticos técnicos? 
Que papel tem o discurso que prega que o prévio conhecimento 
técnico da cidade - social, econômico, urbanístico. histórico, 
geográfico etc. - é indispensável para a correta ação do Estado 
sobre ela? 
 PLANOS SETORIAIS, REGIONAIS E NACIONAIS 
O planejamento urbano foi muito associado à tecnocracia no 
período ditatorial. 
 
É aceitável a tese de que nesse período pretendeu-se legitimar 
pela técnica a ação do Estado, já que havia sido suprimida a 
legitimação popular. 
 
No caso dos PLANOS SETORIAIS, eles eram utilizados para 
justificar obras ou decisões que eram executadas. 
 
Nesse caso incluem-se os "estudos de viabilidade técnico-
econômica” feitas para o metrô, ponte Rio-Niterói. Aeroporto do 
Galeão e outras grande obras, além dos planos nacionais, 
como o Plano de Metas de Juscelino ou os de energia ou 
saneamento, como o Planasa, implantado pela ditadura. 
 PLANOS SETORIAIS, REGIONAIS E NACIONAIS 
No caso do Planejamento Urbano, muitas vezes não existe a 
justificativa de uma obra concreta. 
 
Os planos diretores também não foram utilizados para legitimar 
obras ou ações concretas das prefeituras, já que a maioria dos 
prefeitos não os assumiam. 
 
Esse quadro se torna mais intrigante quando se atenta para o 
descompasso existente entre, de um lado, a inconsequência e 
mesmo inutilidade da maioria dos planos elaborados por 
décadas e décadas e, por outro. o enorme desenvolvimento 
que o planejamento "teórico" (ideológico na verdade) vem 
experimentando no Brasil. abrigado em faculdades de 
arquitetura. órgãos de planejamento urbano ou metropolitano 
de dezenas de governos municipais, estaduais e federais 
 PLANOS DIRETORES 
No Brasil muitos planos não são assumidos pelo EXECUTIVO. 
 
Na Europa e Estados Unidos, o planejamento legitima ações 
concretas do Estado, pois nelas há correspondência entre 
ambos. Aqui no Brasil, não, sendo apenas discurso, o 
planejamento é uma fachada ideológica, não legitimando ação 
concreta do Estado, mas, ao contrário, procurando ocultá-la. 
 
O que há de comum é apenas que, em ambos os casos, o que 
está por detrás da fachada do planejamento é o poder, a 
dominação. As decisões que representam em sua grande parte 
os anseios da classe dominante. 
 PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
 
LEI N. 3.377 / 2006 
 
Institui o Plano Diretor Participativo e o Sistema Municipal de Planejamento e 
Desenvolvimento de Muriaé. 
 
A Câmara Municipal de Muriaé aprovou, e eu, em seu nome sanciono a 
seguinte Lei: 
 
Art. 55 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
MANDO, PORTANTO, a todas as autoridades a quem o conhecimento e 
execução desta Lei pertencer, que a cumpram e a façam cumprir, tão 
inteiramente como nela se contém. 
 
Muriaé, 17 de outubro de 2006. 
 
JOSÉ BRAZ 
Prefeito Municipal de Muriaé 
 PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
CAPÍTULO VI 
 
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE, TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO 
 
c) Priorizar o transporte não motorizado, implantando ciclovias de ligação entre 
os bairros, distritos próximos e a cidade; 
 
d) Controlar a concessão de alvarás de funcionamento das empresas ou 
particulares cujas as atividades utilizem dos passeios públicos, visando a plena 
desocupação dos passeios públicos; 
 
f) Regular o tráfego e o horário de circulação de transporte de cargas e 
mercadorias na área central; 
 
VI. Implantar horários especiais para carga e descarga de veículos pesados em 
regiões e vias que não comportem liberação de horário, bem como a limitação 
total ou parcial em regiões e vias que sejam inviáveis o tráfego de veículos 
pesados; 
 PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
CAPÍTULO VI 
 
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE, TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO 
 
V. Estudar a viabilidade da construção de um Terminal de Carga e Descarga de 
mercadorias no Distrito Industrial; 
 
IX. Regular a instalaçãoe manutenção dos equipamentos urbanos de trânsito – 
sinalização, calçadas, entradas e saídas, etc.; 
 
CAPÍTULO VII 
DAS POLÍTICAS DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 
VI. implementar um programa municipal do silêncio, sempre observadas e 
obedecidas as condições específicas de cada local, na forma da lei específica 
sobre a matéria. 
 
 PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
CAPÍTULO III 
DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS E DE SANEAMENTO 
 
XXVII. Promover o aproveitamento dos resíduos da construção civil, garantindo 
a implantação de soluções que adotem a combinação dos três R (reciclar, 
reduzir e reaproveitar); 
 
Art. 41 – O Departamento Municipal de Planejamento Urbano, a ser criado, 
será o órgão executivo da política de planejamento e desenvolvimento, 
vinculado à administração direta municipal, com competência para coordenar e 
acompanhar as políticas de habitação, de saneamento ambiental, de 
infraestrutura e de mobilidade e fiscalizar o atendimento da legislação de 
planejamento do ordenamento territorial municipal, em especial: 
 
I. Lei do Perímetro Urbano; 
II. Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo; 
III. Código de Posturas; 
IV. Código de Obras. 
 REVISÃO - PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
 REVISÃO - PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
 REVISÃO - PLANO DIRETOR - MURIAÉ 
 O QUE PROVOCA A FALÊNCIA DOS PLANOS DIRETORES 
- Em poucos planos são dadas as condições mínimas para aplicação 
dos instrumentos de política fundiária que constam em seus artigos 
 
- Além disso, a própria lógica de aplicação de alguns instrumentos 
requer definições que não constam em grande parte dos planos 
que os instituem. 
 
- Os planos diretores pós - Estatuto da Cidade (2001) pouco ou nada 
avançaram na promoção do acesso à terra urbanizada. 
 
- Embora a maioria dos planos tenha incorporado os princípios e 
diretrizes do Estatuto – o que, certamente, não é um fato 
insignificante –, raramente essas orientações se refletiram nos 
zoneamentos, nos parâmetros urbanísticos definidos, na 
regulamentação dos instrumentos de politica fundiária ou na 
definição de politicas e medidas voltadas para promover a 
democratização do acesso à terra urbanizada e bem localizada. 
 O QUE PROVOCA A FALÊNCIA DOS PLANOS DIRETORES 
- Frequentemente a disputa pela apropriação social das terras 
urbanizadas é relegada para leis específicas. 
 
- Embora grande parte dos planos tenha instituído o parcelamento, 
edificação e utilização compulsórios e IPTU progressivo no tempo, 
poucos regulamentaram esses instrumentos na própria lei. 
 
 
- São pouquíssimos os casos de delimitação de Zonas de Especial 
Interesse Social em áreas vazias e praticamente nenhum plano 
previu que os novos parcelamentos devam reservar áreas para 
habitação de interesse social. 
 
- De fato, os novos planos diretores resultaram muito mais tímidos 
do que fazia supor o discurso de mudança que se promovia desde 
a aprovação do Estatuto da Cidade. 
 O QUE PROVOCA A FALÊNCIA DOS PLANOS DIRETORES 
“(...) a disputa pela apropriação social da cidade 
e dos bens e serviços urbanos não se esgota no 
campo das normas, ou mesmo no campo da 
construção de novas institucionalidades. Há 
muitos outros vetores de transformação, ações, 
sujeitos e poderes em jogo, que vão além das 
normas ou das definições – sempre provisórias – 
de distribuição dos investimentos públicos.” 
 
O ACESSO À TERRA URBANIZADA NOS PLANOS DIRETORES BRASILEIROS - Fabrício Leal de 
Oliveira e Rosane Biasotto 
 
referências 
Referências 
 
OLIVEIRA, F. D., & Biasotto, R. (2011). O acesso à Terra Urbanizada nos 
Planos Diretores brasileiros. SANTOS JUNIOR, OA dos; MONTANDON, DT 
(Orgs.). Os Planos Diretores Municipais Pós-Estatuto da Cidade: balanço 
crítico e perspectivas. Rio de Janeiro: Letra Capital. 
 
Villaça, Flávio. "Uma contribuição para a história do planejamento urbano no 
Brasil." O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp. 1999. 
 
Um breve histórico do Planejamento Urbano no Brasil - Secretaria Nacional 
de Desenvolvimento Urbano – SNDU (2016) 
 
Obrigada! 
Alguma dúvida? 
livia.coura@unifaminas.edu.br 
?

Continue navegando