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; li \ 256 HISTÓRIA DA GRÉCIA ! morte, como fora igualmente no tempo dos faraós. Pelos motivos já indicados, Alexandria, uma cidade gr� fun7 dada por Alexandre, tor!!.2!!::.§_e_a chave do Egito e sua .capital. A cidade tinha poderosas muralhas e esplêndido ;porto, parcialmente artificial. Sob o domínio de Alexandre ,C:: , e dos Ptolemaidas, o Egito voltou-se definitivamente para� o mar, tornando-se finalmente um dos impérios mediter Y râneos. Sua riqueza era parcialmente baseada nas ex � portações e nos serviços prestados pelo Nilo como rota � 1· de comércio pouco dispendioso e conveniente para o Egi to e a Africa central}Os produtos da Aráfüa tamOémeram trazidos em caravanas, dos portos do mar Vermelho para o Nilo, e parte do comércio entre a Asia de Cá e índia passavam pelos portos da Arabia. Destarte, a principal preocupação dos Ptolemaidas era desenvolver e defender Alexandria e garantir ao comércio egípcio um mercado amplo e livre. Esses objetivos fizeram o Egito entrar em choque pri meiramente com a Síria, o império dos Selêucidas, outrora o reino persa. Para a Síria, como o fora para os reis persas, era importante dominar a orla costeira da Palestina e Fe nícia, Síria e Asia Menor: do contrário, ela se transfor maria numa potência asiática interna, isolada do mundo grego, e seus reis não poderiam recrutar seu heterogêneo exército de mercenários gregos e macedônios. O elemento iraniano na população nunca foi um esteio para o poder dos seus novos senhores e, posteriormente, desligaram-se inteiramente da Síria. Por conseguinte, os Selêucidas e os Ptolemaidas estavam constantemente em luta pela Pa lestina, Fenícia e Síria meridional e a costa anatólía pas sava incessantemente de um rival para outro. A sorte da guerra era inconstante e nenhum dos combatentes po dia reivindicar uma vitória decisiva; suas forças eram aproximadamente iguais. Os primeiros Ptolemaidas - Sóter, Filadelfo, Euergetes e Filópator - conseguiram criar um grande império com inúmeras possessões estran geiras na Palestina, Fenícia, Síria Meridional, Asia Central e do Sul e na costa do Helesponto. Mas, no começo do segundo século a.e.. os Selêucidas tiveram a vantagem dos últimos Ptolemaidas - Epifânio, Filométor -e Euerge tes II - até que o Egito esteve em perigo de se tornar uma província de um reino asiático. A primeira luta do Egito na XVIII Dinastia contra a Asia de Cá e, mais tarde, contra os reinos assírio e persa, repetiu-se em suas caracte- r ,{f ALEXANDRE MAGNO 257 " r, � rísticas principais. Mas, eventualmente, a gradativa desin- _tegração da Síria deixou o Egito como o único e último_ ,� .b�__r_d_eiro_do_Im11ér� de Alexandre. � O.!> ,.... ia r"' ri , \ ' Na luta pela supremacia no mar e pelo controle das � rotas marítimas, o Egito entrou em choque com as cida- , ,) des-Estado gregas. especialmente Atenas, e com-ª-s ilhas__QQ .,, Arauinéla1rn./ Ao disputar o domínio do Egeu com a Ma- 1 cedônia e a Síria, os Ptolemaidas mantiveram-se fiéis à antiga política da Pérsia que, posteriormente, foi adotada também pelos romanos: declaravam defender a libarda de dos Estados gregos enquanto que, dentro do seu pró prio império, exigiam total subserviência das cidades gre- gas �a Asia Menor e nas ilhas. Essa política atraiu co1;1tra eles a's forças dos reis macedônios. Antigano Gonata, filho \( de Demétrio Poliorcete, proclamou-se Rei da Macedônia em 276 a.e. e foi seguido de uma série de monarcas ativos e capazes, Antigano Dóson, Demétrio e Filipe V. Para eles, o controle da Grécia era de grande importância ' / porque, sem este, a Macedônia estaria exposta a um ataque pelo mar; e o soberano da Grécia deve também 1 ser o do Egeu. Assim, havia lutas constantes entre a Q Macedônia e o Egito; a presidência da· liga das ilhas egéias ,: \ era o troféu que almejavam, e essa presidência passava ') repentinamente de um rival para outro. A guerra constante dilapidou os recursos das três grandes potências helenísticas, exauriu sua força e tor nou-as incapaz de enfrentar as forças em aceleração da desagregação interna. A Síria era a mais heterogênea das três e, por essa causa, sofreu mais. As primeiras a se separarem dela, em 280 a.e., foram a Armênia, Capadó cia, Ponto e Bitínia, outrora chamadas satrapias do Im pério Persa, mas, na verdade, reinos tributários. Reis nativos, com um verniz de cultura grega, fixaram-se em todos esses países e procuraram capturar tantas cidades gregas quantas havia em seus domínios; a forma de gover no adotada era a monarquia absoluta do tipo familiar no Oriente. O mais civilizado desses reinos era a Bitínia, com sua população trácia e toda uma série de antigas cidades gregas, no Euxino e no mar de Mármara. A vida política da Asia Menor comQlicou-se rm,iito mais com a chegada dos celtas _(os gregos chamavam-nos gálatas), que, em 278 a.e., vierfilll da___penín_sula balcân� ca, onde a monarquia �cedônia os combatia ferozment�. Penetraram profundamente na Ásia Menor e fixaram-se ' ; li \ 256 HISTÓRIA DA GRÉCIA ! morte, como fora igualmente no tempo dos faraós. Pelos motivos já indicados, Alexandria, uma cidade gr� fun7 dada por Alexandre, tor!!.2!!::.§_e_a chave do Egito e sua .capital. A cidade tinha poderosas muralhas e esplêndido ;porto, parcialmente artificial. Sob o domínio de Alexandre ,C:: , e dos Ptolemaidas, o Egito voltou-se definitivamente para� o mar, tornando-se finalmente um dos impérios mediter Y râneos. Sua riqueza era parcialmente baseada nas ex � portações e nos serviços prestados pelo Nilo como rota � 1· de comércio pouco dispendioso e conveniente para o Egi to e a Africa central}Os produtos da Aráfüa tamOémeram trazidos em caravanas, dos portos do mar Vermelho para o Nilo, e parte do comércio entre a Asia de Cá e índia passavam pelos portos da Arabia. Destarte, a principal preocupação dos Ptolemaidas era desenvolver e defender Alexandria e garantir ao comércio egípcio um mercado amplo e livre. Esses objetivos fizeram o Egito entrar em choque pri meiramente com a Síria, o império dos Selêucidas, outrora o reino persa. Para a Síria, como o fora para os reis persas, era importante dominar a orla costeira da Palestina e Fe nícia, Síria e Asia Menor: do contrário, ela se transfor maria numa potência asiática interna, isolada do mundo grego, e seus reis não poderiam recrutar seu heterogêneo exército de mercenários gregos e macedônios. O elemento iraniano na população nunca foi um esteio para o poder dos seus novos senhores e, posteriormente, desligaram-se inteiramente da Síria. Por conseguinte, os Selêucidas e os Ptolemaidas estavam constantemente em luta pela Pa lestina, Fenícia e Síria meridional e a costa anatólía pas sava incessantemente de um rival para outro. A sorte da guerra era inconstante e nenhum dos combatentes po dia reivindicar uma vitória decisiva; suas forças eram aproximadamente iguais. Os primeiros Ptolemaidas - Sóter, Filadelfo, Euergetes e Filópator - conseguiram criar um grande império com inúmeras possessões estran geiras na Palestina, Fenícia, Síria Meridional, Asia Central e do Sul e na costa do Helesponto. Mas, no começo do segundo século a.e.. os Selêucidas tiveram a vantagem dos últimos Ptolemaidas - Epifânio, Filométor -e Euerge tes II - até que o Egito esteve em perigo de se tornar uma província de um reino asiático. A primeira luta do Egito na XVIII Dinastia contra a Asia de Cá e, mais tarde, contra os reinos assírio e persa, repetiu-se em suas caracte- r ,{f ALEXANDRE MAGNO 257 " r, � rísticas principais. 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Para eles, o controle da Grécia era de grande importância ' / porque, sem este, a Macedônia estaria exposta a um ataque pelo mar; e o soberano da Grécia deve também 1 ser o do Egeu. Assim, havia lutas constantes entre a Q Macedônia e o Egito; a presidência da· liga das ilhas egéias ,: \ era o troféu que almejavam, e essa presidência passava ') repentinamente de um rival para outro. A guerra constante dilapidou os recursos das três grandes potências helenísticas, exauriu sua força e tor nou-as incapaz de enfrentar as forças em aceleração da desagregação interna. A Síria era a mais heterogênea das três e, por essa causa, sofreu mais. As primeiras a se separarem dela, em 280 a.e., foram a Armênia, Capadó cia, Ponto e Bitínia, outrora chamadas satrapias do Im pério Persa, mas, na verdade, reinos tributários. Reis nativos, com um verniz de cultura grega, fixaram-se em todos esses países e procuraram capturar tantas cidades gregas quantas havia em seus domínios; a forma de gover no adotada era a monarquia absoluta do tipo familiar no Oriente. O mais civilizado desses reinos era a Bitínia, com sua população trácia e toda uma série de antigas cidades gregas, no Euxino e no mar de Mármara. A vida política da Asia Menor comQlicou-se rm,iito mais com a chegada dos celtas _(os gregos chamavam-nos gálatas), que, em 278 a.e., vierfilll da___penín_sula balcân� ca, onde a monarquia �cedônia os combatia ferozment�. Penetraram profundamente na Ásia Menor e fixaram-se '
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