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Instituto Médio técnico São Benedito Trabalho científico de fim de ano Tema Energias renováveis (energia solar) Curso: Petroquímica Grupo nº3 Turma: PT10AM Classe: 10ª Sala: 2 Instituto Médio técnico São Benedito Elementos do grupo · Edvánio Eugenio · Jelsom Vunge · Josémar gonsalves · José palanca · Guilhermino dos Santos Tutor Emanuel David ___________________________ Dedicatória Dedicamos este trabalho investigativo aos estudantes do instituto médio técnico são Benedi to e em especial aos estudantes de química para mostrar- lhes que os problemas ambientais podem ser resolvidos se utilizamos uma fonte de energia não poluente, tendo em conta que os combustívei s fosseis são altamente poluentes e estão a esgotar -se. Agradecimentos Agradece-mos primeiro a Deus por ter nos dado vida e boa di sposição de espírito para realização deste trabalho. Ao professor André David por ter nos acompanhado e nos ajudado na elaboração deste trabalho e também ao nosso instituto por ter uma biblioteca sempre a disposição dos alunos. Índice · Introdução · Desenvolvimento · Energia solar · Colector solar · Tipos de captação da ener gia solar · Energia solar foto vol taica · Painéis solares · Tipos de painéis solares · Painéis solares no espaço · Magnetismo da Luz · Chaminé solar · Célula solar · Evolução das Célula solar · Diferença entre célula solar e painel solar · Carros solares · Métodos de conver são térmica da energia solar · Aplicações domésticas da energia solar · Aquecimento de Agua · Reservatório térmico · Energia solar no mundo · Energia solar em Angola · Energia solar no mundo · Vantagens e Desvantagens da energia solar · Países que mai s utilizam a energia solar · Conclusão · Bibliografia Introdução Energia, é certamente uma das mais importantes palavras-chave da Humanidade e do ambiente planetário. Dos combustíveis fósseis às diferentes formas de energia alternativa, existe um mundo de possibilidades, de interrogações e de pesqui sa. O conceito de Energia é bastante amplo e abrangente, mas pode definir- se como a capaci dade de produzir trabalho. Desde o início do século XX, o mundo tem sofrido com a exploração de seus recursos naturais, com a poluição da atmosfer a e com a degradação do solo. O petróleo, por exemplo, considerado uma fonte tradicional de energia, foi tão continuamente extraído que seus poços já começam a se esgotar, pouco menos de 100 anos após o início de sua utilização efectiva. O carvão, um recurso ainda mais antigo, também é considerado esgotável . A energia nuclear, da mesma forma, nos alerta para o perigo dos resíduos radioactivos. O uso das fontes tradicionais traça sua trajectória ao declínio, não só pela sua característica efémera, mas porquê é uma ameaça ao meio ambiente só nos resta as energias alternativas que são as ener gias renováveis As energias renováveis, conhecidas como energias “verdes” ou ”limpas”, são aquelas que têm impacto ambiental mínimo e que se renovam ilimitadamente de forma natural, isto é, provêm de fontes finitas é a energia que vem de recursos naturais são renováveis (naturalmente reabastecidos). A Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica. Fontes de energias renováveis Energia hidráulica, Biomassa, Energia eólica, Energia geotérmica, Energia maremotriz O objectivo deste trabalho é de explicar as vantagens e desvantagens da energia solar e sua contribuição no combate ao aqueci mento global . Energia solar A energia solar é uma das fontes alternativas que pode suprir com grandes vantagens determinadas necessidades, apesar de não ser uma solução total ou definitiva para o problema. A energia do Sol é a principal fonte de energia renovável, já que a quantidade de energia solar que chega à Terra é 28.000 vezes superior à quantidade de energia primária convencional consumida. Isto é, em 20 minutos, a Terra recebe a energia equivalente à que a humanidade consome anual mente. A geração de energia solar provém da perda da massa do Sol e seu aproveitamento é fei to a partir de: • Aquecimento directo, empregado para secar roupas, iluminar espaços abertos e aquecer o ambiente (como estufas e residências). • Acumulação de calor, mediante painéis ou estruturas expostas ao Sol. Utiliza-se o calor para aquecer água e essa prática significa uma economia energética considerável, considerando que em países desenvolvidos mais de 5% da energia consumida é usada para aquecer água. • Geração de electricidade a partir da energia solar. A energia solar é usada para converter água em vapor, que por sua vez cria electricidade através de turbinas. As células fotoeléctricas também Convertem a luz solar em electricidade, sem passar por um efeito térmico. Entretanto, essas práticas têm rendimentos baixos (10% a 15% de eficiência média). No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo recto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta. As plantas utilizam directamente essa energia no processo de fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar em uma reacção química de modo similar à fotossíntese vegetal - mas sem a presença destes or ganismos. O total de energia solar absorvida pela atmosfera terrestre, oceanos e as massas de ter ra é de aproximadamente 3.850.000 exaj oules (EJ) por ano. [1] A energia solar pode ser aproveitado em diferentes níveis em todo o mundo. Consoante a localização geográfica, quanto mais perto do equador, mais energia solar pode ser potencialmente captada. As áreas de deserto, onde as nuvens são baixas e estão localizadas em latitudes próximas ao equador são mais favoráveis à captação energia solar. Os desertos que se encontram r elativamente perto de zonas de mai or consumo em países desenvolvidos têm a sofisticação técnica necessária para a captura de energiasolar realizações estão cada vez mais importante como o Deserto de Mojave (Califórnia), onde existe uma central de energia solar com uma capacidade total de 354 MW. De acordo com um estudo publicado em 2007 pelo Conselho Mundial da Energia, em 2100, 70% da ener gia consumida será de origem solar. Colector solar é um dispositivo onde pode-se verificar a transmissão do calor através dos três processos: condução, convecção e radiação. A energia solar que incide por radiação é absorvida pelas placas colectoras (veja a figura abaixo). Estas transmitem a parcela absorvida desta energia para a água (que circula no interior de suas tubulações de cobre), sendo que uma pequena parte é reflectida para o ar que envolve a chapa. A eficiência do colector é dada pela proporção dessas três parcelas de energia (absorvida, transmitida e reflectida) em relação à quantidade total de energia incidente. Dessa forma, o colector será mais eficiente quanto maior for a quantidade de energia transmitida para a água. O reservatório térmico, ou Boiler, é um recipiente termicamente isolado onde a água aquecida que será consumida posteriormente é armazenada. Este reservatório é mantido sempre cheio, sendo alimentado por uma caixa de água fria. Em sistemas convencionai s, a água circula entre os colectores e o reservatório térmico através de um sistema natural chamado termossifão ou circulação natural. Nesse sistema, a água dos colectores fica mais quente e, portanto, menos densa que a água no reservatório. Dessa forma, por convecção, é realizada a circulação da água. A circulação da água também pode ser feita através de motobombas em um processo chamado de circulação forçada ou bombeado, e são normalmente utilizados em piscinas e sistemas de grandes volumes. A mais comum das tecnologias de aproveitamento da energia solar térmica activa é o colector solar. Tipos de captação da energia solar Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou indirectos. Método directo: significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplos: A energia solar atinge uma célula foto voltaica criando electricidade. (A conversão a partir de células foto voltaicas é classificada como directa, apesar de que a energia eléctrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.) A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedor es solares. Método indirecto: significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol. Também se classificam em passivos e activos. Passivos: são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica. Activos: são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos eléctricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da colecta. Sistemas indirectos são quase sempre também activos. Painéis ou placas solares Um painel solar é um conjunto de células solares. Apesar de cada célula solar fornecer uma quantia relativamente pequena de energia, um conjunto de células solares espalhadas numa grande área pode gerar uma quantidade de energia suficiente para ser útil. Para receber maior quantia de energia, os painéis solares devem estar direccionados para o Sol. Os painéis solares contribuem ainda muito pouco para a produção mundial eléctrica, o que actualmente se deve ao custo por watt ser cerca de dez vezes maior que o dos combustíveis fósseis.Tornaram-se rotina em algumas aplicações, tais como as baterias de suporte, alimentação de bóias, antenas, dispositivos em estradas ou desertos, crescentemente em parquímetros e semáforos, e de forma experimental são usados para alimentar automóveis em corridas como a Word Solar Challenge através da Austrália. Programas em larga escala, oferecendo redução de impostos e incentivos, têm rapidamente surgido em vários países. Fig. 1- Painel solar Tipos de painéis solares Existem dois tipos de painéis solares, os painéis solares térmicos e os painéis solares foto voltaicos Painel solar Foto voltaicos São dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica. Os painéis solares foto voltaicos são compostos por células solares, assim designadas já que captam, em geral, a luz do Sol. Estas células são, por vezes, e com maior propriedade, chamadas de células foto voltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz (seja do Sol ou da sua casa.) . As células solares contam com o efeito foto voltai co para absorver a energia do sol e fazem a corrente eléctrica fruir entre duas camadas com cargas opostas. Actualmente, os custos associados aos painéis solares, que são muito caros, tornam esta opção ainda pouco eficiente e rentável. O aumento do custo dos combustíveis fósseis, e a experiência adquirida na produção de célula solares, que tem vindo a reduzir o custo das mesmas, indica que este tipo de energia será tendencialmente mais utilizado. Energia solar foto voltaica Foto voltaicos (PV), as células utilizam a tecnologia de semicondutores para converter a radiação solar directamente em uma corrente eléctrica que pode ser usado imediatamente ou armazenado para uso futuro. As células foto voltaicas são frequentemente agrupadas sob a forma de "módulos" para produzir as matrizes que têm a capacidade de produzir energia para satélites em órbita e outras espaço naves. Recentemente, com a queda contínua dos custos de produção (queda de 3% a 5% ao ano nos últimos anos), uso da tecnologia foto voltaica tem crescido para incluir a geração de energia em casa, e ligados em rede, a geração de electricidade. Instalações de sistemas PV têm também vindo a aumentar devido em grande parte para programas abrangentes de incentivo que ajudam a reduzir os custos desses sistemas e também permite aos usuários vender electricidade excedente para a rede pública. Evolução da energia solar foto voltaica A primeira geração foto voltaica consiste numa camada única e de grande superfície p-n díodo de junção, capaz de gerar energia eléctrica utilizável a partir de fontes de luz com os comprimentos de onda da luz solar. Estas células são normalmente feitas utilizando placas de silício. A primeira geração de células constituem a tecnologia dominante na sua produção comercial, representando mais de 86% do mer cado. A segunda geração de materiais foto voltaicos está baseada no uso de películas finas de depósitos de semicondutores. A vantagem de utilizar estas películas é a de reduzir a quantidade de materiais necessários para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o si lício amorfo, silício poli-cristalino ou microcristalino, telúrico de cádmio, copper indium selenide/sulfide. Tipicamente, as eficiências das células solares de películas são baixas quando comparadas com as de silício compacto, mas os custos de manufactura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço mais reduzido por watt. Além disso, possuem massa reduzida, o que requermenor suporte quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis. A terceira geração foto voltaica é muito diferente das duas anteriores, definida por utilizar semicondutores que dependam da junção p-n para separar partículas carregadas por foto gestão. Estes novos dispositivos incluem células foto electroquímicas e células de nano cri stais. Vantagens e desvantagens do painel solar foto voltaico A energia solar tem vantagens e desvantagens. Como vantagens, a energia solar não polui. A poluição decorre apenas do fabrico dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares. É totalmente controlável. Os painéis solares são cada vez mais potentes ao mesmo tempo que o seu custo vai baixando. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável. Como desvantagens, um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para o fabrico de um painel solar pode ser maior do que a energia que gera. Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica, além de que durante a noite não existe produção, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia. Painéis solares térmicos Transformam a radiação solar directamente em energia térmica para o aquecimento de águas ou outros fins. Existem dois tipos principais de sistemas de energia solar térmica, os de circulação em termossifão e os de circulação forçada. Circulação em termossifão: A radiação solar incide sobre a cober tura de vidro que compõe a parte superior do colector solar, penetrando no interior do painel solar. O calor é transferido para o fluido que circula pela tubagem tornando-se menos denso, subindo do colector para o depósito. A permuta é feita para a água de consumo, o fluido térmico arrefece e desce para os colectores, fechando-se o ciclo. O depósito deve ficar sempre acima dos colectores solares. O investimento é mais baixo e a instalação mais simples. Funciona de forma autónoma, sem recurso a bomba auxiliar para fazer a circulação do líquido solar. A manutenção é mai s simples. Circulação forçada: A radiação solar incide sobre a cobertura de vidro que compõe a parte superior do colector solar, penetrando no interior do painel solar. O calor é transferido para o fluido que circula pela tubagem. O fluido quente, circula em circuito fechado e transfere calor através da serpentina do depósito para a água de consumo. A circulação do fluido é gerida pelo controlador diferencial e pelo grupo de circulação em função das temperaturas medidas. O sistema de circulação forçada tem um rendimento superior, dado que a gestão da energia é mais eficaz por ser regulada através de um controlador diferencial. Prevê um depósito no interior do edifício, pelo que obriga a ter espaço para a colocação do mesmo. Para quem se preocupa com a estética do painel e do edifício, é uma boa solução, dado que possibilita uma melhor integração arquitectónica. Fig.2 Sistema circulação termossifão e sistema circulação forçada Benefícios de ter uma instalação de painéis solares térmicos O primeiro sinal benefício para as famílias que aderirem a esta tecnologia de micro produção de energia é ver a sua conta mensal de energia (electrica e gás). Um sistema bem dimensionado permite poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água que se em casa. Por outro lado, a compra deste tipo de equipamentos tem um benefício fiscal associado de 30% do valor do investimento, no ano da aqui sição. Os sistemas solares térmicos são feitos para durar cerca de 20 anos com poupança de energia, cuidando do ambiente. Contudo, necessitam de uma manutenção preventiva anual, para que durem o tempo previsto sem perderem eficiência. Painéis solares no espaço Fig.3 painel solar no espaço Provavelmente o uso mais bem sucedido de painéis solares é em veículos espaciais, incluindo a maioria das naves que orbitam a Terra e Marte, e naves viajando rumo a regiões mais internas do sistema solar Nas regiões mais afastadas do Sol, a luz é muito fraca para produzir energia o suficiente e, por isso, são utilizados geradores termoeléctricos de radioisótopos . Alguns pesquisadores estão a desenvolver satélites de energia solar: plantas solares espaciais — satélites com um grande número de células foto voltaicas que iriam enviar a energia captada para a Terra usando microondas ou lasers. As agências espaciais Japonesa e Europeia têm anunciado plano de desenvolver este tipo de plantas no primeiro quartel do século XXI. [carece de fontes] Ao contrário dos foguetes químicos, que são impulsionados por uma reacção química no propelente, usando os gases de exaustão como massa de reacção, alguns métodos de propulsão de naves espaciais têm uma forma de expelir a massa da reacção alimentados por electricidade. Utilizando energia solar ou energia nuclear, esses métodos possuem um impulso específico. A quantidade de massa necessár ia para a reacção cresce exponenci almente com o aumento da velocidade a ser produzida, porém reduzidamente se o impulso é alto (mas o impulso não deve ser muito alto porque a energia necessária é proporcional para um impulso específico maior). Com a energia solar, a aceleração que pode ser produzida é muito baixa (baixa para um lançamento) , mas de muito maior duração. Os tempos de queima são meses ao invés de minutos, o que significa que há mais trabalho desenvolvido com menos massa ejectada. [28] As naves espaciais são construídas de modo a que os painéis solares possam orientar-se independentemente do movimento da nave. Assim se consegue optimizar a produção de energia orientando o painel na direcção da luz, não importando para onde a nave estej a apontando. Actualmente, a energia solar, além de usada para propulsão, tem sido utilizada em satélites artificiais que orbitam outros planetas. Como exemplo, as sondas Magellan em órbita de Vénus, e a Mars Global Surveyor, de Marte fazem uso da energia solar, da mesma forma que muitos artefatos que orbitam a Terra, como o Telescópio Espacial Hubble. Para missões futuras, é desejável reduzir a massa dos painéis solares e aumentar a potência gerada por unidade de área. Isto reduzirá a massa total da nave, e possibilitará operações a distâncias maiores do Sol. A sonda espacial Rosetta, lançada em 2 de Março de 2004, usará painéis solares nas proximidades de Júpiter (5,25 UA); anteriormente, o uso mais distante de painéis solares foi com a espaço nave Star dust, à distância de 2 UA. A massa dos painéis solares pode ser reduzida utilizando células foto voltaicas solares de filme fino, feitas de substratos flexíveis. A eficiência pode ser aumentada utilizando novos materiais e concentradores solares que intensificam a luz incidente. Concentradores foto voltaicos são dispositivos que intensificam a luz solar nas células. Utilizam lentes planas, chamadas de lentes de Fresnel, que capturam uma grande área da luz do Sol e a concentram num ponto menor. O mesmo princípio é utilizado para gerar fogo com uma lupa num dia soalheiro. Os concentradores solares colocam uma dessas lentes em cada célula solar. Isto focaliza a luz do grande concentrador numa área de célula menor, permitindo que a quantidade de células solares seja reduzida pelo aumento da concentração da luz,reduzindo assim os custos. Os concentradores funcionam melhor quando existe apenas uma fonte de luz e o concentrador pode ser apontado directamente para ela. Isto é o ideal no espaço, onde o Sol é a única fonte de luz. Ascélulas solares são a parte mais cara dos painéis solares, e esses geralmente são uma parte cara das espaço naves. Esta tecnologia permite que os custos sejam cortados significativamente devido à utilização de menos material pesado. Ao contrário das aplicações em terra nos pontos fixos, geralmente é preferível gastar mais dinheiro numa tecnologia que produza mais energia para um menor peso, isto porque os custos de lançamento são elevadíssimos. Actualmente (2007), paga-se mais para tirar um material da influência gravítica terrestre, do que o seu próprio custo, mesmo que este material consista em metais preciosos. Painéis solares na agricultura Aplicações agrícolas são muito amplas. Plantas de purificação ou dessalinização de água , secadores e estufas podem funcionar com uma grande economia de energia, ou mesmo sem nenhum consumo de energia. Energia solar pode ser possível sem células solares Segundo estudos recentes na Universidade de Michigan( EUA ) Cientistas descobri ram que o magnetismo da luz pode ser milhões de vezes mais forte do que o previsto pela teor ia actual. Um dramático e surpreendente efeito magnético da luz pode gerar energia sem as tradicionais células solares foto voltaicas. Usando este efeito, os pesquisadores descobriram uma maneira de construir uma “bateria óptica”. Magnetismo da luz A luz tem componentes eléctricos e magnéticos. Até agora, os cientistas acreditavam que os efeitos do campo magnético da luz eram tão fracos que eles poderiam ser ignorados. · Magnetismo da luz é medido directamente pela primeira vez O que Rand e seus colegas descobriram é que, na intensidade certa, quando a luz viaja através de um material que não conduz electricidade, o campo de luz pode gerar efeitos magnéticos que são 100 milhões de vezes mais fortes do que o anteriormente esperado. Nestas circunstâncias, os efeitos magnéticos da luz apresentam uma intensidade equivalente à de um for te efeito eléctrico. “Isso pode permitir a construção de um novo tipo de célula solar sem semicondutores e sem absorção para produzir a separação de cargas,” afirma Rand. “Nas células solares, a luz entra em um material, é absorvida e gera calor.” “Aqui, esperamos ter uma carga térmica muito baixa. Em vez de a luz ser absorvida, a energia é armazenada como um momento magnético. A magnetização intensa pode ser induzida por luz intensa e, em seguida, é possível fornecer uma fonte de ener gia capacitiva,” explica o pesquisador. F i g . 4 b a t e r i a óp t i c a C h a m i n é S o l a r As chaminés solares são dispositivos desenvolvidos para geração eólica de energia eléctrica. A chaminé solar representa um dispositivo solar, proposto pelo professor J. Schlaich, para geração de energia eléctrica. A primeira instalação piloto de uma chaminé solar, experimental, entrou em funcionamento no deserto de Manzanares, na Espanha, em Junho de 1982. O dispositivo construído possuía uma torre de 195 metros de altura e 10 metros de diâmetro. A cobertura tinha o diâmetro de 240 metros e uma altura em relação ao solo que variava de 2 metros na extremidade do colector até 6 metros no centro (Schlaich, 1992). A instalação solar de Manzanares foi projectada para produção de uma potência eléctrica de pico de 50 kW, promovida pela passagem do escoamento de ar por uma turbina axial instalada na base da torre e acoplada a um gerador elétrico.Austrália construirá torre solar com um quilómetro de altura Fig.5 chaminé solar Célula solar O silício cristalino e o arseniato de gálio são os materiais mais frequentemente utilizados na produção de células solares. Os cristais de arseniato de gálio são produzidos especialmente para usos foto voltaicos, mas os cristais de silício tornam-se uma opção mais económica, até porque são também produzidos com vista à sua utilização na indústria da micro electrónica. O silício poli cristalino tem uma percentagem de conversão menor, mas comporta custos reduzidos. Quando expostos à luz directa de 1 AU, uma célula de silício de 6 centímetros de diâmetro pode produzir uma corrente de 0,5 ampere a 0,5 volt, ou seja, cerca de 0.25 watts. O arseniato de gálio é mais eficiente. [carece de fontes] O cristal depois de crescido e dopado com boro, é cortado em pequenos discos, polidos para regularizar a superfície, a superfície frontal é dopada com fósforo, e condutores metálicos são depositados em cada superfície: um contacto em forma de pente na superfície virada para o Sol e um contacto extenso no outro lado. Os painéis solares são construídos dessas células cortadas em formas apropriadas, protegidas da radiação e danos ao manusear pela aplicação de uma capa de vidro e cimentada num substrato (seja um painel rígido ou um flexível). As conexões eléctricas são feitas em série e em paralelo, conforme se queiram obter maior tensão ou intensidade. A capa que protege deve ser um condutor térmico, pois a célula aquece ao absorver a energia infravermelha do Sol, que não é convertida em energia eléctrica. Como o aquecimento da célula reduz a eficiência de operação é desejável reduzir este calor. O resultante desta constr ução é chamado pai nel solar.[2] Fig.6 célula solar História O efeito foto voltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Alexandre Edmond Becquerel. Entretanto, só em 1883 foram construídas as primeiras células fotoeléctricas, por Charles Fritts, que cobriu o selénio semicondutor com uma camada extremamente fina de ouro de modo a formar junções. Eficiência Actualmente, as células foto voltaicas apresentam eficiência de conversão da ordem de 16%. Existem células foto voltaicas com eficiências de até 28%, fabricadas de arseniato de gálio, mas o seu alto custo limita a produção dessas células solares para o uso da indústria espacial. A intensidade da radiação solar (irradiância) na superfície terrestre chega até 1.000 watts por metro quadrado, o que representa um enorme potencial energético. Impacto ambiental Por não gerar nenhum tipo de resíduo, a célula foto voltaica solar é considerada uma forma de produção de energia limpa, sendo alvo de estudos em diversos institutos de pesquisa ao redor do mundo. Principais tipos de células fotoeléctricas Silício cristalino (c-Si) É a tecnologia mais empregada no mercado actualmente, com uma participação de 95% do mercado de células fotoeléctricas. Actualmente apresenta um rendimento de 15 a 21% em suas células; painéis feitos de células de silício cristalino tem rendimento de 13 a 17%. Silício amorfo (a-Si) Participação de cerca de 3,7% do mercado de células fotoeléctricas, tem rendimento de cerca de 7%. CIGS Nome comercial para células de filme fino fabricadas com Cu(In,Ga)Se2. Participação de 0,2% do mercado de células fotoelétricas e rendimento de 13%. Actualmente sofre problemas com o abastecimento de índio para sua produção, visto que 75% de todo o consumo do material no mundo se dá na fabricação de monitores de tela plana, como LCDs e monitores de plasma. Arsenieto de gálio (GaAs) Actualmente é a tecnologia mais eficiente empregada em células solares, com rendimento de 28%. Porém, seu custo de fabricação é extremamente alto, tornando-se proibitivo para produção comercial, sendo usado apenas em painéis solaresde satélites artificiais. Telureto de cádmio (CdTe) Participação de 1,1% do mercado de células fotoeléctricas, é uma tecnologia que emprega filmes finos de telureto de cádmio. Apresenta pouco apelo comer cial devida à alta toxicidade do cádmio. Evolução das células foto voltaicas A primeira geração de células foto voltaicas é constituída pelas células de silício cristalino. As células consistem de uma lâmina de silício na qual é formada uma junção PN doído de junção, capaz de gerar energia eléctrica utilizável a partir de fontes de luz com os comprimentos de onda da luz solar. A primeira geração de células constitui a tecnologia dominante em termos de produção comercial, representando mais de 80% do mercado mundial. A segunda geração de materiais foto voltaicos está baseada no uso de filmes finos de semi-condutores. A vantagem de utilizar estes filmes é a de reduzir a quantidade de materiais necessárias para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o silício amorfo, silício poli cristalino ou microcristalino, telureto de cádmio e célula solar CIGS. Tipicamente, as eficiências das células solares de filme fino são baixas quando comparadas com as células tradicionais de silício cristalino, mas os custos de manufactura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço de instalação mais reduzido por watt. Outra vantagem da reduzida massa é o menor suporte necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis, plásticos ou integração directa nos edifícios. A terceira geração foto voltaica é muito diferente das duas anteriores, definida por utilizar semicondutores quer dependam da junção p-n para separar partículas carregadas por foto gestão. Estes novos dispositivos incluem células fotoeletroquímicas e células de nano cristais. Diferença entre célula solar e painel solar A diferença que existe é que: Os painéis solares são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica e Uma célula solar (também chamada célula fotoeléctrica ou célula foto voltaica) é um dispositivo eléctrico de estado sólido capazes de converter a luz directamente em energia eléctrica por intermédio do efeito foto voltaico. Os conjuntos de células usadas para fazer módulos solares utilizados na captura de energia da luz solar são conhecidos como painel solar Carros solares Carros solares também encontram-se em desenvolvimento, apesar de sua utilização ser, ainda, inviável economicamente. Além dos carros solares, que armazenam a energia solar convertida em baterias, há também os carros híbridos, que combinam a tecnologia de conversão de energia através de células foto voltaicas com as células de combustível (fuel cells). A energia obtida, além de poder ser armazenada em baterias, pode ser utilizada para a produção de hidrogénio (através da electrólise da água), o qual alimentará a célula de combustível , que accionará o motor. Fig.7 carro solar Métodos de conversão térmica da energia solar Os métodos de conversão térmica da energia solar se fundamentam na absorção da energia radiante por uma superfície negra. Este pode ser um processo complexo, que varia segundo o tipo de material absorvente. Envolve difusão, absorção de fótons, aceleração de elétrons, múltiplas colisões, mas o efeito final é o aquecimento, ou seja, a energia radiante de todas as qualidades (todas as amplitudes de onda) se transformam em calor. As moléculas das superfícies se excitam, ocorrendo um incremento na temperatura. O coeficiente de absorção de vários tipos de absorventes negros varia entre 0,8 e 0,98 (os 0,2 ou 0,02 restantes se reflectem). Parte deste movimento molecular (ou deste calor) se transmite a outras partes do corpo por condução e parte se emite de novo ao meio ambiente mediante processos convectivos e radiantes. A emissão de calor (perda de calor) depende da diferença de temperatura entre a superfície e o ambiente. Em consequênci a, à medida que se aquece a super fície, aumenta a per da de calor. Quando o regime de admissão de calor radiante é igualado ao de perda de calor, alcança-se uma temperatura de equil íbrio. Se a superfície da placa do absorvedor se cobre com uma prancha de cristal (com um espaço de ar de 20-30mm), reduz-se muito a perda de calor, sem grande redução de admi ssão de calor . Isto se deve a tr ansmitância selectiva do cristal, que é muito transparente para radiações solares de alta temperatura e onda curta, mas virtualmente opaco para radiações infravermelhas de amplitude de onda maiores, emitidas pela placa do absorvedor a cerca de 100oC . Fig.8 placa solar absorvedora Outra das mais promissoras aplicações do calor solar será a refrigeração durante as épocas mais quentes, precisamente quando há mais insolação. De fato, para obter um resfriamento é necessário um "foco quente", o qual pode perfeitamente ter sua origem em um colector solar. Em países árabes já funcionam condi cionadores de ar que utilizam eficazmente a ener gia solar. Aplicações domésticas da energia solar As aplicações domésticas dos captadores se mostram presentes em aquecimento de água sani tária, aquecimento de piscinas e de ambientes. O aquecimento de água sanitária é bem simples, geralmente constituído por tubos, por onde a água passa, pr óximos ao colector. Fig.9 aquecimento de água sanitária e água de um filtro A circulação da água através do colector é garantida pelo efeito de termo-sifão, provocado pela convecção por gravidade, ou seja, havendo Sol, o fluído aquecido no colector se desloca para cima, pois sua densidade é inferior à do fluído não aquecido. No circuito estando fechado, o fluído quente por sua vez é substituído pelo frio que, então, é aquecido no colector e se desloca para cima. A circulação continuará esquentando o colector que continua sob a acção da radiação do Sol. A velocidade da circulação aumenta com a intensidade da insolação. Fig.10 aquecedor de água sanitária Para garantir uma produção permanente de água quente, inclusive nos períodos ‘sem Sol’, é preciso associar um sistema convencional de aquecimento de água ao sistema solar, ou seja, o colector sozinho não é um aquecedor completo; é preciso adicionar a ele uma tubulação, uma bomba de circulação e sobretudo um sistema de aquecimento auxi liar, convencional. O aquecimento de piscinas se dá por um colector solar separado. O colector é instalado à volta da piscina como uma grade. O próprio colector pode ser muito simples, consistindo de uma folha pintada de negro, encerrada em plástico. A água da piscina é alimentada ao colector por uma bomba, podendo ser a mesma bomba do filtro, e então passa pela frente e pela traseira da chapa antes de voltar à piscina. Uma superfície aproximadamente igual a da piscina, no colector, é precisa para elevar a temperatura da água de 1 oC. Fig.11 aquecimento de pi scina Quando falamos de aquecimento de ambientes, lembramos de casas sol ares, que não são uma ideia nova. As primeiras foram construídas na década de 30 nos EUA (casas solares do Massachusetts Insti tute of Technology) e a partir da década de 60 na Europa, sendo a primeira em Odeillo. Bom, como no caso do aquecimento de água sanitária, temos o problema da armazenamento térmico, afinal durante o dia, quando a energiaé captada, é o período de menos necessidade, se não tivermos um sistema que conserve esta energia em forma de calor em nosso fluído, de nada adianta o sistema se quando mais necessitamos del e ele não nos atende. Além dos colectores, precisamos de outros meios que nos per mitem armazenar esta energia durante a noi te. Estes sistemas compreendem: · Um sistema de transferência de calor para evacuar o calor solar do colector (tubulação). · Um armazenamento térmico. · Um sistema de regulagem. Nos climas temperados, em nenhum caso é possível renunciar a um aquecimento convencional de apoio integrado ao sistema de aquecimento solar. Sem armazenamento, como já visto, o sistema solar forneceria aquecimento somente nas horas de maior radiação, quando não se tem real necessidade. O objectivo deste, portanto, é de, de fasendo a transferência de energia solar, garantir sua distribuição à noite e nas manhãs de céu nublado, quando o aquecimento é necessári o. Podemos armazenar isto de duas formas: uma é aquecer uma massa conveniente de qualquer substância, a quantidade de calor armazenada segue a equação acima exposta, dependendo da massa, variação de temperatura e da substância, se o isolamento do local de armazenamento é suficiente, o calor pode ser usado ulteriormente quando o material de armazenamento entra em contacto com o fluído assim como água ou ar, agindo como meio de transferência; a segunda forma é se explorar as mudanças de fase que se produzem em todas as substâncias. Para tomar o exemplo da água, quando o gelo a 0oC é transformado em água a mesma temperatura, o calor fornecido é equivalente ao que foi necessário a esta mesma massa de água para aumentar sua temperatura de 0 a 80oC. Abaixo mostraremos características de algumas substâncias particularmente adaptadas ao armazena mento de calor. Perante os custos elevados das casas solar es clássicas, os técnicos sentiram a necessidade de abandonar as partes anexas de uma casa solar activa, bomba de circulação, encanamento, armazenamento líquido, que aumentam consideravelmente seu custo. A figura abaixo mostra o princípio da casa solar passiva. Fig.12 projecto casa solar Uma fachada sul serve a um tempo para absorção e armazenamento. Constitui-se de uma parede espessa de piche e um vidro colocado de modo a deixar um espaço para a circulação de ar. O ar é aquecido pelo Sol e introduzido no interior da casa por efeito de termos sifão. O calor absolvido pelo ar é disponível para uso imediato. Uma parte do calor penetra na parede onde está armazenada, se bem que a super fície interior da parede reemite um pouco de calor. O tempo do calor necessário ao calor para atravessar a parede depende da condutividade térmica da pedra, da diferença de temperatura entre as superfícies exteriores e interiores da parede e da espessura da parede. A condutividade térmica da pedra é vizinha de 2Wm-1K-1. O que significa que no caso de um metro de espessura, é preciso de uma hora para que 100 Wh atravessem uma parede de 1 m2 de superfície, mantendo a 50 oC a diferença de temperatura entre as duas faces da parede. A espessura da parede pode ser escolhida de modo que a maior parte do calor chegue à face interior da parede após o pôr-do-sol. Sua simplicidade e, por conseguinte, seu custo relativamente baixo dão interesse ao que se chama, na li teratura anglo-saxónica, ‘parede Trombe’. Finalmente, o termo ‘casa solar passiva’ significa um conceito arquitectónico global bem engendrado. Pode-se dizer que é preciso reunir à casa seu ambiente solar natural de maneira óptima no plano energético e estético. Fig.13 casa solar Assim, trata-se de deixar entrar pelas janelas uma quantidade máxima de luz nos climas frios, e mínima nos climas quentes, dar uma capacidade de armazenamento inerente às paredes e outros elementos construtivos, associar, onde for possível, plantas, uma estufa ou jardim de inverno à parede onde há calor com o exterior. Aquecimento de água O sol também pode ser usado para aquecer água nas nossas casas e empresas. O sistema de aquecimento da água através do sol começou-se a utilizar na Califórnia por volta de 1890. Nesta altura provou-se que este sistema era mais benéfico que o carvão ou a madeira queimada. O gás artificial feito a partir do carvão também era um bom combustível para aquecimento mas era muito caro e a electricidade ainda era mais cara. Por estas razões, naquela época muitos eram os lares que usavam o si stema solar para aquecer a água. Em 1897, 30% das casas de Pasadena, cidade perto de Los Angeles, estavam equipadas com placas solares. Á medida que se fizeram progressos e melhorias os sistemas solares começaram a ser usados no Arizona, Florida e em muitos outros lugares dos Estados Unidos. Por volta de 1920, foram descober tos depósitos subterrâneos de gás natural e petróleo. Á medida que o seu preço se tornou acessível , os sistemas solares foram substituídos por combustíveis fósseis. A placa solar situa-se nos telhados das casas e prédios expostos ao sol. Este sistema aquece a água exi stente nos canos debaixo da placa solar. Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar é composto por placas colectoras solares e um reservatório de água conhecido como Boile. As placas colectoras são responsáveis pela absorção da radiação solar. A energia térmica absorvida pelas placas é transmitida para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. O reservatório térmico é um recipiente para armazenamento de água aquecida. São cilindros de cobre ou de aço inoxidável, porém isolados termicamente com poliuretano sem CFC (Cloro-fluor-carbono), para diminuir ao máximo as perdas de calor pelo processo de condução térmica. Dessa forma, a água permanece aquecida e pronta para o consumo a qualquer hora do dia ou da noite. A caixa de água fria alimenta o reservatório, mantendo -o sempre cheio. Fig.15 aquecimento de água Fig.14 aquecimento de água dentro de casa A água circula entre os colectores e o reservatório graças a um processo chamado de termofissão. Nesse processo, a água dos colectores, que é mais quente, é menos densa que a água do reservatório, portanto, a água fria mais densa empur ra a água quente par a o reservatório, gerando a circulação. O Reservatório Térmico O reservatório térmico é o componente responsável pelo armazenamento da energia gerada pelos colectores solares na forma de água quente. Tem a função de uma garrafa térmica, armazenando a água quente durante horas e até dias. Um reservatório Térmico ou Boiler é composto basicamente por um tanque fabricado com material resistente a corrosão, uma camada isolante e uma capa para a protecção do isolante. Normalmente o equipamento vem dotado de uma ou mais resistências eléctricas ou esperas para interligação com um sistema de aquecimento auxiliar a gás ou Diesel. Os equipamentos podem ser montados na Horizontal e na Vertical (aumento da estratificação) e podem operar, dependendo do modelo, em pressões de até 4 Kgf/cm2 ou 40 m.c.a. Fig.16 reservatorio térmico Fig. 17 reservatório térmico. O Sistema Auxiliar de Aquecimento Para garantir que nunca haverá falta de água quente, todo Aquecedor Solar traz um sistema auxiliar de Aquecimento. E quando o tempo fica muito nublado ou chuvoso por vários dias, ou quando a casa recebe visitas e o número de banhos fica acima do dimensionamento inicial, o sistema auxiliar - que pode ser eléctricoou a gás - entra em acção. Ou você pode usar o chuveiro eléctrico normalmente, sem complicações. Mas a verdade é que com o nível de insolação do Brasil, o sistema auxiliar de Aquecimento é accionado apenas poucos dias por ano. Energia solar em Angola Actualmente a maior parte da energia angolana é produzida por barragens hidroeléctricas, mas há que ter em conta as a lturas de seca e o facto de que os ambientalistas não considerarem as barragens uma forma de energia limpa, «podem provocar muitos danos, nos rios os peixes deixam de poder circular, as plantas que precisam desses peixes também são afectadas. O ideal é mesmo recorrer a diversas formas de energia para minimizar os impactos». Angola, diz o nosso entrevistado, é um país privilegiado até nesse aspecto pois quase todas as formas de energia podem ser usadas em Angola, «por exemplo, em algumas áreas foram encontrados vestígios de urânio, se forem estudados, e forem minas grandes, deixam-nos a hipótese de recorrer a energia nuclear, mais o objectivo é utilizar uma fonte de energia limpa, nestes tempos descartamos a energia nuclear. Mais em Angola já começou-se a utilizar os painéis solares de baixa potência. Em Angola, temos assistido a um crescimento dos painéis foto voltaicos. Já em Abril de 2007, a província do Uíge tinha mais de três mil postos de energia solar para o seu sistema de iluminação pública. Outras centrais estão a ser montadas um pouco por todo o país para auxiliar a rede regular de distribuição de energia eléctrica. O Ministério da Energia e Águas (MINEA) considera o acesso à energia eléctrica nas zonas mais remotas do país como um factor importante para o desenvolvimento económico, educacional e social das populações. Neste âmbito, refere uma nota chegada à redacção do Jornal de Angola, estão a ser instalados sistemas foto voltaicos (solares) de baixa potência, isolados e autónomos da rede eléctrica pública, em várias províncias de Angola, para uso público e privado. Segundo o documento, o MINEA programou a construção de um sistema foto voltaico no âmbito do projecto Casa-Laboratório. A Casa-Laboratório, construída no Centro de Formação de Quadros de Electricidade Hoji-ya-Henda, em Luanda, tem como objectivo estudar, investigar e monitorizar, em tempo real, as variáveis ambientais e eléctricas associadas à produção e utilização eficiente da energia foto voltaica. O MINEA indica que se trata de uma plataforma avançada para o estudo técnico-económico de projectos foto voltaicos e integra um sistema autónomo e avançado de monitorização solar, ambiental e eléctrico. Na Casa-Laboratório está instalada uma mini-estação meteorológica que permite medir a velocidade e direcção do vento, a temperatura externa e interna, a humidade relativa e a pluviosidade. O sistema serve ainda para testar a eficiência de tecnologias e equipamentos para uso doméstico e industrial - frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, lâmpadas e motores eléctricos - com o objectivo de evidenciar e estudar as diferenças no custo inicial e no custo de expl oração (consumo). Angola por causa das condições ambientais não consegue estalar painéis solares de grande escala a conservação da energia até mesmo a captação é afectada. Angol a precisa energia limpa para sustentar o desenvolvimento. A falta de acumuladores capazes de ar mazenar energia solar suficiente está na base da não utilização deste tipo de energia em grande escala no país, considerou, o coordenador das actividades do Ano Internacional da Astronomia, JaimeVilinga. Segundo estudos cientistas do exterior consideram que para países Africanos da África austral principalmente nos países quentes principalmente em Angola a Chaminé Solar e alternativa é uma energia totalmente renovável que não produz poluição». Partindo do princípio que os angolanos conhecem a sua realidade melhor do que quem vem de fora é uma nova tentativa de central eléctrica que utiliza a energia solar para produzir electricidade, ao contrário de todas as outras opções em termos de energia solar, pode fornecer energia continuamente e de forma regular, e opostamente há outras tecnologias, não depende da radiação solar directa (dia de céu limpo), por isso consegue produzir energia mesmo em dias nublados e durante a noite Esta central requer pouca manutenção, e funciona de forma quase autónoma sem os habituais problemas de transporte de combustível ou com peças de substituição. É adequada às zonas desérticas, mas pode igualmente funcionar em zonas desocupadas onde exista uma boa incidência solar anual 70 por cento do território angolano pode usar Chaminés Solares. Os melhores locais para construção de centrais deste género em Angola, são o sudoeste (província do Namibe e a parte oeste das província da Huíla e Cunene) ou o extremo sudeste (sul da província do Kuando Kubango) mas, mais de metade do país, incluindo o Kwanza Sul, sul de Malange, sul da Lunda Sul, Moxico, Benguela, Huambo, Bié, Huíla, Cunene e Kuando Kubango têm i gualmente características adequadas a esta tecnologia cujos materiais básicos de construção podem em grande parte ser obtidos em Angola, pois são o cimento, vidro e/ou plástico e aço. Energia solar no mundo Em 2004 a capacidade instalada mundial de energia solar era de 2,6 GW, cerca de 18% da capacidade instalada de Itaipu . Os principais países produtores, curiosamente, estão si tuados em latitudes médias e al tas. O maior produtor mundial era o Japão (com 1,13 GW instalados), seguido da Alemanha (com 794 MWp) e Estados Unidos (365 MW). A nível mundial, no ano de 2008 a capacidade instalada de energia solar era de 2,6 GW. Os principais países produtores estão situados em latitudes médias e altas. O maior produtor mundial foi o Japão (com 1,13 GW instalados), seguido da Alemanha (com 794 MWp) e os Estados Unidos 365 MW (relatório da Agência Mundial de Energia). Entrou em funcionamento em 27 de Março de 2007 a Central Solar Foto voltaica de Serpa (CSFS), a maior unidade do género do Mundo. Fica situada na freguesia de Brinches , Alentejo , Portugal , numa das áreas de maior exposição solar da Europa . Tem capacidade instalada de 11 MW, suficiente para abastecer cerca de oito mil habitações. Entretanto está projectada e já em fase de construção outra central com cerca de seis vezes a capacidade de produção desta, também no Alentejo, em Amareleja , concelho de Moura . Muito mais ambicioso é o projecto australiano de uma central de 154 MW, capaz de satisfazer o consumo de 45 000 casas. Esta situar-se-á em Vitoria e prevê-se que entre em funcionamento em 2013 , com o primeiro estágio pronto em 2010 . A redução de emissão de gases de estufa conseguida por esta fonte de ener gia limpa será de 400 000 toneladas por ano. Vantagens e desvantagens da energia solar Vantagens : A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes actualmente. As centrais necessi tam de manutenção míni ma. Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável. A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão. Em países tropicais, como o Brasil , a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energéticanestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão. Alguns sistemas são dupl os, ou seja, durante o dia a água é aqueci da pelo sol e á noite usa-se gás natural para a ferver; deste modo, continua-se a produzir electricidade Desvantagens : Os preços são mui to elevados em relação aos outros meios de energia. Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de tr ansmissão de energia. Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o gr au de nebulosidade. As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroeléctrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja). o sistema solar eléctrico é que apenas funciona durante o dia, enquanto o sol aquece. Por isso, com o tempo nublado ou á noite não se gera energia eléctrica. Nota: A energia solar, festejada por não emitir carbono na atmosfera, mostrou recentemente que tem um lado sombrio. Uma pesquisa da Universidade do Tennessee, nos EUA, concluiu que a fabricação de baterias para armazenar o que é captado pelos painéis foto voltaicos tem potencial para emitir mais de 2,4 milhões de toneladas de chumbo. Isso só na China e na Índia, países cuja demanda por fontes renováveis só aumenta. A contaminação pelo metal provoca males à saúde como danos aos rins e aos sistemas cardiovascular, nervoso central e reprodutivo, além de problemas de aprendizagem em crianças. Os países que mais utilizam a energia solar Conclusão Neste contexto, parece que no futuro a solução para o problema da energia, terá que passar não só pela exploração de um método perfeito, mas sim da procura de um equilíbrio entre os diferentes métodos aplicados a diferentes realidades. Ainda mais importante que procurar novas formas de obter energia, de a aproveitar ou armazenar, é sem dúvida conseguir reduzir os seus gastos. Neste final de milénio, voltamos novamente nossos olhares ao Sol, atentos para mais uma de suas iminentes posições: a de fonte alternativa de energia para nosso futuro. Sabemos que nossas reservas de combustíveis fósseis se esgotarão e devemos nos preparar para isso, aprendendo a manusear a energia que o Sol lança gratui tamente em nosso planeta. Os métodos de captação e conversão de energia solar, actualmente, apresentam um rendimento muito aquém do teoricamente possível . Os preços dos equipamentos necessári os para a substit uição de um si stema convenci onal de obtenção de energia por um sistema que transforme a energia radiante Países Número de instalação Alemanha 9.785MW ESPANHA 3.386MW JAPÃO 2633MW ESTADOS UNIDOS 1.160MW ITALIA 1.167MW proveniente do Sol ainda tornam, na maioria dos casos, esta opção inviável ou desinteressante. Devemos trabalhar para reverter esta realidade, desenvolvendo a tecnologia deste sector, a fim de alcançar o máximo rendimento possível em seus equipamentos, tor nando o seu uso vi ável. Actualmente existem varias aplicações, algumas dais quais apresentamos nesta exposição, ainda que muito brevemente, devido a grande variedade e complexidade dos assuntos. Esperamos com isso incentivar o uso e o aprimoramento dos métodos apresentados, assim como a pesquisa acerca de novas manei ras de aprovei tamento da ener gia solar. Após este trabalho investigativo conclui-se que a energia alternativa para substituir os bioconbustiveis são as energias renováveis em particular a energia solar porque ela ñ polui e tem múltiplas utilidades. Bibliografia BRAS, H. Os Limites do Planeta . Instituto Piaget CANOTILHO, J. Introdução ao Direito do Ambiente. Universidade Aber ta COSTANZA, R. A Economia Ecológica e a Governação Sustentável dos Oceanos Grande Atlas do Mundo. Recursos e Energia. Público. Planeta Agostini HODGES, M. J. Correntes e Marés: O Equilíbrio da Energia dos Oceanos . O Novo Atlas do Mundo LOVINS, ª B. . Mais lucro com menos carbono. In Scientific American, nº41, Out. 2005 MARTINHO, E. e OLIVEIRA, J. Energia Nuclear Mitos e Realidade, 2000, SPA Lisboa MARTINS, J. E. (2004). Os desafios da política ambiental portuguesa. In Fórum Ambiente, Anuári o 2004, 38-43 MEADOWS, D. (et al). Além dos Limites – da catástrofe total ao futuro sustentável . Difusão Cultural OSBORN TJ (2004). Simulating the winter North Atlantic Oscillation : the roles of internal variability and greenhouse gas for cing. Clim. Dyn. 22, 605-623 PEIXOTO, J.P. (1981). A Radiação Solar e o Ambiente. CNA RUDDIMAN, W. (2005). Aquecimento Global. In Science American, n.º 35, 58- 65 RELATÓRIO da Comissão Mundial Independente par a os Oceano .
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