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Resumo Cariologia

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Resumo Cariologia
O Esmalte é composto por: volume mineral; material orgânico (proteínas+água)
Equilíbrio mineral: capacidade dos minerais presentes na estrutura dentária (apatita) de manterem-se inalterados em função do ambiente que os circundam (biofilme e saliva), o qual deve estar saturado com os minerais presentes no dente (HAP).
Saturação: quando adicionamos uma substância ela pode dissolver (quando está subsaturada), precipitar (quando está supersaturada) ou manter-se em equilíbrio (saturada)
*A determinação do grau de saturação de uma solução em relação à HAP depende do princípio de solubilidade. (5,5 pH crítico)
 pH HAP = 5,5: SATURAÇÃO
 pH HAP > 5,5: PRECIPITAÇÃO
 pH HAP < 5,5: DISSOLUÇÃO
(Abaixo do pH crítico - Desmineralização / Acima do pH crítico – Remineralização)
*A CÁRIE É UM DESEQUILÍBRIO NA DINÂMICA DE DES-REMINERALIZAÇÃO DOS TECIDOS DUROS DENTÁRIOS
Estabilidade dos minerais do esmalte nos fluidos orais: 
Normalmente 
Saliva e fluido da placa supersaturados em relação à apatita:
 Evitam a dissolução do esmalte; Tendem a precipitar apatita; Cálculo; Crescimento de cristal na superfície de esmalte de lesões cariosas
Saliva supersaturada
 Causas principais de formação do cálculo: 
Alta supersaturação saliva e fluido da placa; Presença de componentes de semeadura na placa
Cálculo: Tampão; Aumento da [Ca] e [fosfato] na solução; Saliva supersaturada e aumento do pH do meio; A lesão cariosa não se desenvolve sob o cálculo; O cálculo pode se formar em uma cavidade cariosa
Placa Dentária: Acúmulo não perturbado de uma grande massa de bactérias, especialmente em locais de estagnação (faces inter-proximais e fissuras); Uma vez colonizada, saliva não exerce mais efeito. Comunidade de microorganismos aderida a uma superfície, de forma que estes estejam arranjados tridimensionalmente e inclusos em uma matriz de material extracelular derivada do próprio ambiente.
Cárie: Doença responsável pela desmineralização do esmalte devido à placa dentária cariogênica, associada a uma dieta inadequada e constante falta de higiene bucal, levando a perdas irreversíveis do tecido dentário. A doença cárie é uma condição crônica, caracterizada pelo desequilíbrio entre as constantes trocas minerais que ocorrem entre os tecidos dentários e o meio fluido bucal, as lesões de cárie são os sinais desse desequilíbrio, quando há predominância da perda de minerais do esmalte e da dentina
*CÁRIE DOENÇA / LESÃO DA CÁRIE SINAL
Como a cárie se desenvolve? 
 -fatores etiológicos primários (essenciais):
 Composição e fluxo salivar, natureza físico-química, forma e alinhamento dos dentes na arcada (hospedeiro)
Carboidratos fermentáveis, que servirão como substrato às bactérias cariogênicas. (açúcares)
Bactérias com potencial cariogênico (microbiota)
Tempo
*Fatores sociais, econômicos e comportamentais também podem influenciar diretamente na prevalência da cárie dentária. 
 LESÃO DE MANCHA BRANCA
 Clinicamente: Aumento porosidade do esmalte; Mudança nas propriedades ópticas; Diferença no Índice de refração da HAP e água; Diminuição da translucidez – Manchas opacas (esbranquiçadas)
 Mancha branca ativa: esbranquiçada, rugosa, opaca
Mancha branca inativa: Rígica, brilhante, lisa
CLASSIFICAÇÃO DE CÁRIES:
 -quanto a localização: De superfícies lisas livres (vestibular, palatina, lingual); De superfícies lisas interproximais (mesial e distal); De cicatrículas e fissuras (oclusal); De superfície lisa da raiz (radicular)
 -quanto ao tecido afetado: Em esmalte (de coroa/ coronária); Em esmalte e dentina (de coroa/ coronária); Em cemento e dentina (de raiz/ radicular)
 -quanto a ocorrência: Lesão primária; Lesão secundária ou recorrente (recidivante) (Refere-se às cáries nas margens das restaurações); Lesão residual (Aquela que é deixada sob as restaurações)
 -quanto ao tipo de lesão: Lesão não cavitada (incipiente, mancha branca , inicial); Lesão cavitada (Em esmalte apenas ou em esmalte-dentina); Lesão de cárie oculta (escondida, (subdiagnosticada), não diagnosticada clinicamente, só detectada em radiografias intrabucais)
 -quanto a atividade: ativa, inativa
CONTROLE DAS LESÕES
Remineralização: Remoção da placa cariogênica (a camada superficial forma uma barreira de difusão contra a absorção de minerais na subsuperfície); lesões controladas com uma camada superficial intacta permanecem como cicatrizes no tecido
 *pode haver remineralização por flúor. Esta remineralização pode ocorrer de uma forma sistêmica ou tópica.
 -sistêmica: ingestão de água, sal de cozinha, suplementos e leite
 -tópica: dentifrícios, enxaguatórios, géis, vernizes, materiais restauradores e dispositivos de liberação lenta (a ação é local)
PROGRESSÃO DA CÁRIE: Microscopia eletrônica, microscopia ótica, mancha branca (a partir daqui visível), cavidade e destruição total
RESUMO PROCESSO DES-RE: Ácidos entram em contato com o dente (queda pH – ácido) Remoção de mineral (DESMINERALIZAÇÃO) Capacidade tampão da saliva (pH retorna ao neutro) e auxílio do F- Reposição dos minerais perdidos (REMINERALIZAÇÃO) 
 *PODEM OCORRER LESÕES ESTRUTURAIS (CÁRIE DENTÁRIA/EROSÃO DENTÁRIA)
 
CARIE X ERUPÇÃO
Cárie: Ácidos bacterianos; Desmineralização subsuperficial; Subsaturação HAP; Supersaturação FAP;
Erupção: Agentes químicos; Ácidos intrínsecos; Ácidos extrínsecos; Desmineralização Superficial 
BIOFILME DENTÁRIO
Biofilme consiste de uma ou mais comunidades de microrganismos, embebidos em uma matriz, que recobre uma superfície sólida, sendo o termo utilizado para descrever o acúmulo de microrganismos na superfície dos dentes. (Placa dentária: Acúmulo não perturbado de uma grande massa de bactérias, especialmente em locais de estagnação (faces inter-proximais e fissuras)
Vantagens da vida em biofilme: Amplo habitat para crescimento; Maior eficiência metabólica; Aumento da resistência ao estresse e aos agentes antimicrobiano; Aumento da virulência
*A matriz do biofilme funciona como uma barreira, as substâncias produzidas pelas bactérias ficam retidas e concentradas, o que promove interações metabólicas entre os microorganismos.
Película Adquirida: É uma biopelícula formada pós-eruptivamente pela adsorção (adesão) de proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na superfície dentária. 
Têm sido atribuídas à película as seguintes ações:
- proteção química e mecânica da superfície do esmalte: é provável que a película ofereça certa proteção ao esmalte contra ácidos de origem bacteriana; além disso, apresenta relativa resistência à ação de abrasivos. Há necessidade do uso de pedra-pomes e escovas duras para removê-las;
- influência na aderência de microrganismos bucais: tal aderência aumenta em alguns casos e decresce em outros, dependendo da composição da película e do tipo de microrganismo. Acredita-se que a película confira especificidade ao processo de adsorção e que as proteínas da película tenham maior afinidade com alguns microrganismos do que com outros;
- substrato (fonte de nutrientes) para microrganismos adsorvidos (aderidos);
- reservatório de íons protetores, incluindo o flúor.
Constituintes: Glicoproteínas, peptídeos, lipídeos da saliva; microorganismos; da mucosa oral e do fluído genvival.
Funções: Sua permeabilidade seletiva restringe o transporte de íons para dentro e para fora dos tecidos dentários; A presença da película inibe a desmineralização do esmalte e dentina; Determina a composição da microbiota inicial
DE 0 À 4 HORAS: Transporte de bactérias para a película; Ligação inicial não específica (Van de Walls); Aderência por mecanismos específicos (adesinas); Colonizadores iniciais: S. sanguis, S. oralis e S. mitis
DE 4 HORAS À UM DIA: Micro-colônia, Relações de cooperação e competição (Co-adesão entre microorganismos (Aumento da diversidade) e Liberação de biosurfactantes (Remoção de bactérias competidoras)
DE 1 À 14 DIAS: Aumento da diversidade microbiana, Formação de matriz extra-celular (Rica em polissacarídeos, proteínas, lipídeos, água e íons) e Fatores de virulência(enzimas); Mecanismos de comunicação bacteriana (Bactérias gram positivas: peptídeo de competência sinalizadora e Bactérias gram negativas: homoserina lactona acilada); Troca de material genético (Mudança na expressão gênica)
 Superfície lisa: Divisão celular (micro-colônias); Adsorção de microorganismos; Co-agregação de microorganismos
 Superfície oclusal: Colonização inicial determinada pela saliva (S. mutans/ S. sanguis); Uma vez colonizada a fissura, a saliva não exerce mais efeito.
 *GRANDE VARIAÇÃO NA MICROBIOTA ENTRE FISSURAS
 2 SEMANAS OU MAIS: Placa madura; Homeostasia bacteriana (cooperação e competição); Cárie dentária; Doença periodontal.
Hipótese da placa específica: Poucas espécies estão ativamente envolvidas na doença 
Hipótese da placa inespecífica: A doença é resultado da atividade de toda a microbiota da placa
Hipótese da placa ecológica: Os organismos associados com a doença podem estar presentes em sítios sadios, mas em níveis baixos demais para serem clinicamente relevantes; A doença é um resultado de uma alteração no balanço da microbiota residente, guiada por mudanças nas condições ambientais locais
FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DO BIOFILME
Metabolismo do açúcar com a produção de ácidos reduz o pH e a concentração de minerais na placa: Seleciona espécies mais acidúricas (amantes de açúcar); Estreptococos mutans/ Lactobacilos/ Bifidobactérias; Subsaturação de Ca, P e F aumenta a chance de desmineralização
Resistência bacteriana ao baixo Ph: Presença de enzimas ATPases que deslocam prótons; Capacidade de produzir amônia e arginina (aumento do pH)
NUTRIENTES: Dependência do meio ambiente para a nutrição; Degradação de nutrientes depende da interação entre sistema enzimático de várias bactérias; Algumas bactérias usam o produto metabólico de outras; Bactérias relacionadas à cárie dentária – açúcar; Bactérias relacionadas à doença periodontal – proteínas.
POTENCIAL REDOX: Com o amadurecimento da placa, há uma redução no nível de oxigênio, favorecendo o aparecimento de bactérias anaeróbicas; Placas espessas e protegidas pelo sulco gengival possuem maior quantidade de anaeróbicas
CÁLCULO: O cálculo consiste na placa bacteriana mineralizada que se forma sobre a superfície dos dentes naturais ou de próteses dentárias. Pode ser supragengival ou subgengival
 Supragengival: Permanece coronalmente à margem da gengiva, portanto é visível na cavidade oral (Face lingual dentes anteriores inferiores e Face vestibular molares superiores e Região de secreção da saliva pelos ductos das glândulas salivares.)
AGENTES ANTIPLACA: Antissépticos; óleos essenciais; compostos fenólicos
INIBIDORES DE CÁLCULO: Triclosan com gantrez; Pirofosfatos; Citrato de zinco; Cloreto de zinco
NUTRIÇÃO E DIETA
Nutrição: efeito sistêmico dos alimentos
Dieta: efeito tópico
Açúcar x cárie: a relação entre a ingestão de açúcar/aderência dos alimentos/deficiência da higiene oral e a progressão da cárie dentária. (Lactose, amido, adoçantes calóricos e não calóricos)
Alimentos protetores: Alimentos fibrosos (Maçã, pera, kiwi, melancia, cenoura, acelga, pepino, queijo, sementes)
CARIE E EVOLUÇÃO
LESÃO DE CÁRIE: Pode se desenvolver em qualquer superfície do dente onde o biofilme se deposita e permanece protegido da ação das forças mecânicas bucais, sob um período de tempo (acúmulo e amadurecimento do biofilme).
O que é a cárie? A cárie dentária é uma doença infecto-contagiosa, crônico-degenerativa e açúcar dependente dos tecidos dentários, que se caracteriza pela desmineralização da porção inorgânica e pela destruição da substância orgânica do dente 
Entre os fatores que influenciam a incidência de cárie estão o clima, a composição e a quantidade de saliva, o balanço hormonal, o equilíbrio nutricio­nal, a higiene oral, o teor de flúor na água potável, a dieta e a raça.
Das doenças crônicas que atingem a raça humana é a mais prevalente e que, juntamente com o resfriado comum e as doenças gengivais, encontra-se entre os problemas da saúde mais comuns. Se não forem tratadas adequadamente por um dentista, elas continuam a aumentar. Em última instância, uma cárie não tratada acarreta a perda do dente – a cárie está para o dente assim como o câncer está para o corpo: se não for removida, não para de crescer até destruir completamente o dente.
Começa, geralmente, logo após a erupção dos dentes na cavidade bucal. 
O que é placa bacteriana? A placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes. Ela é cariogênica (causadora de cárie) quando bactérias capazes de causar a doença cárie estão presentes na sua composição.
Meus dentes podem ser pouco resistentes à cárie? Existem algumas doenças que podem alterar a composição dos dentes, levando à má-formação dentária. Além disso, todos os dentes são mais susceptíveis à cárie quando erupcionam (‘nascem’), pois ainda não estão com a calcificação completa. Isso só será um problema se houver acúmulo da placa bacteriana cariogênica sobre os dentes, pois esta permitirá que a lesão se inicie. Indivíduos com deficiências físicas ou mentais que apresentam dificuldades na limpeza dos dentes devem ser supervisionados durante a escovação. Portanto, independentemente de os dentes serem mais ou menos resistentes, o importante é que a limpeza dos dentes seja realizada de maneira adequada.
Quais são os alimentos mais cariogênicos? Há alimentos que protegem contra a cárie. Os alimentos mais cariogênicos são os que apresentam açúcar na sua composição: os doces, as balas, os caramelos, os chocolates, os chicletes e os refrigerantes são exemplos desses alimentos. Por outro lado, existem alimentos como o queijo e o leite que são considerados protetores dos dentes. Eles apresentam alto conteúdo de cálcio e fosfatos, que protegem contra a desmineralização do dente.
Como posso saber se tenho cárie?A identificação das lesões de cárie pode ser feita através da visão direta dos dentes e do emprego do fio dental. Antes de observar a superfície dentária, há necessidade de remoção da placa bacteriana que a recobre. Portanto, você deve fazer o auto-exame após escovar seus dentes e em local bastante iluminado. Essa doença se estabelece antes de as cavidades serem vistas nos dentes. 
as manchas brancas representam lesões de cáries incipientes (isto é, iniciais, ainda sem formação de cavidades). Portanto, procure alguma alteração de cor como mancha branca ou acastanhada na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras) e entre os dentes. Em um estágio mais avançado da doença, as manchas podem evoluir para cavidades e os sintomas já começam a aparecer: dor quando mastigamos alimentos doces ou quando bebemos algo quente ou gelado, causando desconforto e mau hálito. O fato de o fio dental ficar preso entre os dentes também pode ser um sinal de lesão de cárie.
Como posso combater ou prevenir essa doença? Controlando os fatores que podem ajudar no aparecimento das lesões de cárie. Dentre esses fatores, podem ser citados: 
evitar a ingestão de alimentos açucarados e limpar os dentes (higienização bucal) de maneira adequada, utilizando escova, fio dental e pasta de dente com flúor. O flúor é um importante auxiliar no combate à cárie, pois previne a desmineralização, isto é, a saída de minerais do dente e favorece a remineralização, que é a entrada de minerais em pequenas lesões de cárie (lesões de manchas brancas ou acastanhadas opacas), antes que elas se tornem cavidades. A limpeza deve ser realizada sempre após as principais refeições e antes de dormir. É importante visitar seu dentista regularmente para que ele possa, através do exame clínico, controlar sua saúde bucal e orientar sobre qualquer dúvida que possa surgir com relação à mesma.
EVOLUÇÃO DA CÁRIE
Inicia-se no esmalte do dente, na superfície mais externa e mais dura do dente. A sua superfície, perfeitamente lisa, torna-se cada vez mais rugosa. Ainda nesta fase, se descobrimos o problema, ainda tudo é reversível.
Se por acaso o problemanão é descoberto e por tanto não é detido, o esmalte debilitar-se-á e forma-se uma cavidade que penetra no segundo estrato do dente, a dentina. È nesta fase, que normalmente se começam a sentir as dores e os incômodos, por causa de alimentos demasiado doces ou bebidas demasiado quentes ou frias. Nesta fase, ainda existem grandes possibilidades de recuperação de todo este processo.
Caso contrário, as bactérias vão continuar com a sua ação tóxica, até agredir a polpa dentária, que é a parte mais íntima do dente. Neste ponto, as bactérias podem aumentar de forma considerável e inclusive, a infecção pode estender-se ao osso. A intervenção para salvar o dente, terá que ser muito mais complexa, pois o dentista terá que intervir a um nível muito mais profundo do dente.
FASE1
FASE 1 - MANCHA BRANCA: O ácido produzido pela bactéria, resultado do processo químico com o açúcar dos resíduos alimentares, promove uma pequena desmineralização do esmalte. Fase indolor e reversível apenas com aplicação de flúor.
FASE 2 - CÁRIE NO ESMALTE: A desmineralização é mais intensa e destrói parte do esmalte. Nesta Etapa há cavitação (buraco no dente), no entanto, por ser apenas no esmalte o paciente não sente dor alguma, pois não há inervação no esmalte. A solução nesta etapa é remover mecanicamente a cárie e preencher com material restaurador. Este procedimento, na maioria dos casos, não requer anestesia.
FASE 3 - CÁRIE NA DENTINA: A destruição chegou à dentina, portanto, o 'buraco' no dente fica maior. Como há prolongamento nervoso na dentina, o paciente começa a sentir dores no dente. O procedimento neste caso também é remover a cárie mecanicamente e preencher a cavidade com material restaurador. Necessário o uso de anestesia local para realizar o procedimento.
FASE 4 - CÁRIE ATINGIU A POLPA - NECROSE PULPAR: Nesta fase a cavitação e as bactérias chegam ao canal (polpa) do dente. A dor é intensa e é necessário a desinfecção do canal e posterior tratamento de canal. Procedimento mais complexo. Uso de Anestesia Local.
A cárie é doença transmissível, a sua principal forma de contágio, na nossa civilização, é pelo beijo. 
Ao beijar outra pessoa, ocorre troca de saliva. A boca é um dos lugares em que temos a maior quantidade de microorganismos no corpo e ao fazermos essa troca de saliva também são trocadas nossas bactérias e outros microorganismos.

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