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Aspectos da Filosofia Moderna e do Iluminismo

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Aspectos da Filosofia Moderna e do Iluminismo
Características da História Moderna: Predomínio do Capitalismo comercial, centralização do poder do Estado nas mãos de um rei, criação de um sistema colonial, desenvolvimento progressivo do trabalho assalariado, diminuição da importância e do poder da igreja católica, grande produção artística e intelectual não religiosa.
As características do Pensamento moderno: com o renascimento o homem é posto no centro do universo, há um questionamento dos dogmas da igreja e também uma quebra da unidade religiosa, o indivíduo moderno opõe o poder da razão. Racionalismo = Immanuel Kant . A sua maior característica é o estabelecimento de uma buscapor uma postura racional e aruptura com questões guiadas apenas pela convicção da fé. Na época moderna, o problema não é saber se uma coisa existe ou não, mas se nós podemos conhece-la. É na descoberta da subjetividade ( relativo ao sujeito) que se move toda a epistemologia moderna ( questões relativas ao conhecimento). O filosofo passa a se preocupar mais com o sujeito que conhece do que com o objeto a ser conhecido. Antropocentrismo = surge a laicização do pensamento, moral , política. Valorização do saber ativo = conhecimento da própria realidade observada e submetida a experimentações = Dá-se a aliança da Ciência com a Técnica.
Revolução Científica = Expressão do nascimento da nova ordem burguesa. A ciência deixa de ser uma serva da Teologia, deixa de ser um saber contemplativo para, em união com a Técnica, pode servir à nova classe social, a ciência feita de teorias controladas pela experimentação, que mostra o nascimento de um novo tipo de saber.
O Racionalismo Cartesiano: René Descartes = pai da filosofia moderna e do racionalismo moderno. Sujeito pensante Nas obras Discurso do método e meditações metafísicas trata do problema do conhecimento. 
A dúvida metódica: a dúvida é transformada em método = quer levar à verdade = dúvida metódica. Descartes “ Se penso logo existo”, o fundamento do novo saber é o sujeito humano, a consciência racional.
Francis Bacon : pai do empirismo( experiência no processo do conhecimento) moderno. Seu lema “saber é poder”, para ele a observação e a experimentação são fundamentais no processo de conhecimento. Na obra Novum Organum = a teoria deve nascer da experiência e as novas experiências nascerem da teoria. Teoria dos ídolos = tornar os homens conscientes das suas falsas noções que lhe criam obstáculos no caminho para a verdade. ( ídolos da tribo, caverna, foro, teatro ).
Iluministas: O lema dos iluministas “ tenha coragem de servir-te da tua própria inteligência.” (sapere aude!). Para eles a única fonte da verdade é a razão humana e fazem da tradição seu objeto de crítica. É a burguesia em ascensão. A razão dos iluministas é uma defesa do conhecimento científico e da técnica como instrumentos para a transformação do mundo e melhoria das condições espirituais e materiais da humanidade. Atitude cética e irreverente é característica do Iluminismo. A filosofia Iluminista é a filosofia do deísmo que é a religião racional e natural que admite a existência de Deus. “ Para mim é evidente que existe um Ser necessário, eterno, supremo e inteligente e isso não é verdade de fé , mas sim de razão.” (Voltaire). As ideias iluministas não penetraram nas massas populares. Os philosofes como eram chamados não tiveram ideias filosóficas muito originais, nem criaram grandes sistemas teóricos. Os meios para a circulação das ideias foram academias, maçonarias,os salões, Enciclopédia, cartas e os ensaios.
A Enciclopédia foi uma grande obra política e social , instrumento de difusão da cultura crítica, que pretendia romper com o saber tradicional anterior e que se abriu para a história, para a sociedade e para o saber técnico- científico. Objetivo = unificar os conhecimentos espalhados sobre a face da terra.
Immanuel Kant : crítica da razão pura, questiona se é possível uma razão pura independente da experiência, seu método é conhecido como criticismo. Condena os empiristas e não concorda com os racionalistas. Kant explica que o conhecimento é constituído de matéria e forma. A matéria dos nossos conhecimentos são as próprias coisas e a forma somos nós mesmos, os sujeitos. Kant também conclui não ser possível conhecer as coisas tais como são em si mesmas, o noumenom ( a coisa em si) é inacessível ao conhecimento. Afirma que a realidade não é um dado exterior ao qual o intelecto deve se conformar, o mundo dos fenômenos só existe na medida em que aparece para nós sujeitos. O sujeito é parte integrante do processo de construção do conhecimento.

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