DPE II - AULA 9

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DOS CRIMES CONTRA A HONRA – CAPÍTULO V.
GENERALIDADES:
DELITOS QUE ATINGEM A INCOLUMIDADE MORAL DA PESSOA.
HONRA: “Complexo ou conjunto de predicados ou condições
da pessoa que lhe conferem consideração social e estima própria”.
É BEM DISPONÍVEL.
ESPÉCIES:
DIGNIDADE: ATRIBUTOS MORAIS, DE HONESTIDADE, BONS COSTUMES;
DECORO: ATRIBUTOS RELATIVOS ÀS QUALIDADES DO HOMEM (INTELECTUAIS e FÍSICOS).
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3. SUBJETIVA: AUTO – ESTIMA;
4. OBJETIVA: CONSIDERAÇÃO DENTRO DO MEIO SOCIAL;
5. COMUM: PECULIAR A TODOS OS HOMENS;
6. ESPECIAL: PECULIAR A DETERMINADO GRUPO (PROFISSIONAL).
CALÚNIA – ART. 138 CP.
OBJET. JURÍDICA: INCOLUMIDADE MORAL (HONRA OBJETIVA).
SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM.
SUJEITO PASSIVO: ALGUÉM – SER HUMANO.
E A PESSOA JURÍDICA?
E O INIMPUTÁVEL? O DESONRADO? O MORTO?
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TIPO OBJETIVO
IMPUTAR: ATRIBUIR A PRÁTICA DO DELITO.
SÃO TRÊS ELEMENTOS:
IMPUTAÇÃO DE FATO DETERMINADO;
O FATO É UM CRIME (FATO TÍPICO);
SER O FATO FALSO.
CRIME DE FORMA LIVRE.
ESPÉCIES:
EQUÍVOCA OU IMPLÍCITA;
REFLEXA: ENVOLVE TERCEIROS.
TIPO SUBJETIVO: DOLO – “ANIMUS INJURIANDI VEL DIFFAMANDI”.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: INTENÇÃO DE OFENDER.
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NÃO CONFIGURA O DELITO
 “ANIMUS JOCANDI”; 
 “ANIMUS CONSULENDI”;
 “ANIMUS NARRANDI”;
 “ANIMUS DEFENDENDI”.
CONSUMAÇÃO: QDO 3º TOMA CONHECIMENTO;
TENTATIVA: AINDA QUE FORMAL O CRIME, É ADMITIDA.
PROPALAÇÃO E DIVULGAÇÃO (SINÔNIMOS?) - § 1º
PROPALAR: ESPALHAR;
DIVULGAR: TORNAR PÚBLICO.
EXCEÇÃO DA VERDADE – “EXCEPTIO VERITATIS”.
§ 3º - PROVA DO FATO SER VERDADEIRO;
GERA ATIPICIDADE.
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ART. 138, § 3º, I, II e III – IMPOSSIBILIDADE DA EXCEÇÃO.
DISTINÇÃO:
FATO NÃO CRIMINOSO OU CONTRAVENÇÃO;
AUTO ACUSAÇÃO FALSA – ART. 341;
FALSA IMPUTAÇÃO E PROCEDIMENTO – ART. 339;
CRIMES CONTRA A HONRA E A LEI 5.250/68 (REVOG).
DIFAMAÇÃO – ART. 139 CP.
IMPUTAÇÃO DE FATO OFENSIVO A REPUTAÇÃO.
OBJETIVIDADE JURÍDICA: HONRA OBJETIVA.
SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM.
SUJEITO PASSIVO: QUALQUER PESSOA.
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A PESSOA JURÍDICA PODE SER SUJEITO PASSIVO?
DUAS POSIÇÕES:
NÃO: 
CARECE DE HONRA ;
O CÓDIGO NÃO FAZ MENÇÃO;
SÃO DELITOS CONTRA A PESSOA;
AS OFENSAS NÃO FICAM IMPUNES.
SIM:
A PESSOA JURÍDICA TEM REPUTAÇÃO;
É UMA TENDÊNCIA MODERNA.
NÃO SE FAZ MENÇÃO AO MORTO (ATINGE OS PARENTES).
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TIPO OBJETIVO
IMPUTAÇÃO: ATRIBUIÇÃO DE FATO DESONROSO;
DEVE SER CONCRETO E ESPECÍFICO;
IMPUTAÇÃO DE CONTRAVENÇÃO;
HÁ CRIME AINDA QUE VERDADEIRA A IMPUTAÇÃO;
QUEM PROPALA COMETE O TIPO DO CAPUT;
NÃO SE PREVÊ A EXCEÇÃO DA VERDADE – CONTUDO, VER § ÚNICO.
TIPO SUBJETIVO: DOLO – “ANIMUS DIFFAMANDI”.
CONSUMAÇÃO: COM O CONHECIMENTO DE 3º.
INJÚRIA – ART. 140 CP.
MANIFESTAÇÃO DE DESPREZO – OFENDE HONRA DECORO – SUBJETIVA.
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OBJETIVIDADE JURÍDICA: HONRA SUBJETIVA.
PODE ATINGIR A HONRA OBJETIVA.
SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM.
SUJEITO PASSIVO: QUALQUER PESSOA. 
OS ABSOLUTAMENTE IRRESPONSÁVEIS NÃO SÃO ATINGIDOS;
PESSOAS JURÍDICAS NÃO TÊM HONRA SUBJETIVA.
TIPO OBJETIVO: INJURIAR – ATINGE A HONRA DECORO E DIGNIDADE.
CRIME DE FORMA LIVRE, PODE SER:
IMEDIATA, MEDIATA, OBLÍQUA (ATINGE 3º), IRÔNICA, IMPLÍCITA (SUBENTENDIDA), ETC.
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CONSUMAÇÃO: QDO A VÍTIMA TOMA CONHECIMENTO.
 HONRA SUBJETIVA;
 É CRIME FORMAL .
PROVOCAÇÃO E RETORSÃO – ART. 140, § 1º.
INJÚRIA REAL – ART. 140, § 2º.
INJÚRIA POR PRECONCEITO – LEI 9.459/97.