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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - UNIPAM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA 9º PERÍODO Disciplina: Tópicos Integradores II Curso: Zootecnia - Unipam Prof. responsável: Msc. Luiz Fernando Rocha Botelho MEL E DERIVADOS 1 Produto natural composta por: Proteínas; Lipídeos; Carboidratos; Vitaminas; Hormônios; Substâncias minerais; Fatores vitais específicos; Substâncias biocatalisadoras nos processos de regeneração das células Secretado pelas glândulas hipofaringeanas Geleia Real 2 Ação: Vitalizadora Estimulante do organismo Aumenta o apetite Antigripal Regulariza as funções do sistema nervoso, cardiovascular, aparelhos respiratórios, digestivos, rins, fígado e diminui o stress Pode ser eficiente nos tratamentos de distúrbios neurológicos, endócrinos, digestivos e hematopoiéticos Geleia Real 3 Produção: Colméia deve ser composta por muitas abelhas jovens. Método 1: O corte do favo Método 2: Com cúpulas artificiais Método 3: Com cúpulas introduzidas Geleia Real Fluxograma: Colheita Preparação para extração Extração Armazenamento Comercialização 4 Colheita: Higiene Conservação do produto, para que não perca seu valor biológico Realeiras ou os quadros porta cúpulas deverão ser colocados em uma caixa plástica higienizada Preparação para extração: Equipamento de fácil higienização Esterilizados pouco antes de serem usados Geleia Real 5 Extração: Extraída com uma espátula de aço inoxidável passada contra a parede da célula (alvéolo), ou por uma pequena bomba de sucção Transferido para um recipiente de armazenamento, ou colocado diretamente na embalagem de comercialização Embalamento manual Geleia Real 6 Armazenamento: Recipiente com proteção contra a incidência de luz Promover resfriamento a uma temperatura máxima de 10º C Congelada, a geléia pode ser conservada por até 18 meses Temperatura ideal de estocagem sob congelamento é de -18º C Geleia Real 7 Comercialização: No Brasil, a utilização na indústria ainda é muito pequena A comercialização no varejo, em frascos de 10g de geléia real, é feita a preços que variam de 12,00 a 20,00 reais por unidade Mistura com mel: ajuda a conservar a geléia (1% para 99% de mel), sem que perca seus efeitos terapêuticos É utilizada na fabricação de cosméticos para pele Geleia Real 8 Controle e Qualidade: Sabor: Ácido, picante, doce, adstringente Aparência: Brilho Consistência pastosa Ligeiramente pegajosa Geleia Real 9 Alimento rico e poderoso Produto alternativo que o apicultor pode produzir em seu apiário Os equipamentos necessários são relativamente simples e de baixo custo,e as técnicas utilizadas não são muito complexas Geleia Real 10 Constituída de resinas vegetais que as abelhas coletam A própolis destrói bactérias (como um verdadeiro banho desinfetante) das campeiras ao entrar e sair da colméia As abelhas a usam para impermeabilizar e envernizar as paredes da colméia Ação: Antibiótica, anti-séptica, imunológica, anestésica, cicatrizante, antiinflamatória Própolis 11 Própolis 12 Fluxograma Colheita da própolis Raspagem Seleção Limpeza Classificação Acondicionamento Forma natural Forma concentrada Comercialização “in natura” Própolis 13 Colheita: Frestas na colméia ou insere algum elemento (tela plástica abaixo da tampa) para induzir as abelhas a cobrir de própolis Limpeza: É feita manualmente São retiradas todas as impurezas visíveis Ambiente bem iluminado, utilizando-se uma pinça Caso se apresente úmido, deve ser secado em estufa ou à sombra Própolis 14 Classificação: Composição química varia conforme a vegetação da área de influência do apiário Basicamente tem os seguinte componentes: Resinas e bálsamos (50 a 60%) Cera (30 a 40%), Óleos essenciais (5 a 10%) Grãos de pólen (5%) Própolis 15 Acondicionamento: Deve ser acondicionada em sacos plásticos bem fechados ou em embalagens plásticas etiquetadas Armazenamento feito em local fresco, sem iluminação e sob refrigeração (menor que 10º C) Comercialização: Encontra-se no mercado embalagens de tamanhos variados, conforme o padrão do fornecedor Tipos de embalagens: vidros, plásticos e sprays Própolis 16 Qualidade : Principais fatores que podem influenciar na qualidade da própolis Localização do apiário Densidade das colméias Linhagem ou raça de abelhas Época do ano Material e ferramentas utilizadas Própolis 17 “A cera é um produto da secreção de 8 glândulas situadas no abdômen da abelha operária. Estas glândulas ficam ativas entre o 13º e 18º dia de vida da abelha, e elas necessitam de consumir 6 a 7kg de mel para segregar 1 kg de cera” Cera 18 A cera e utilizada pelas abelhas para formação de favos na colméia, compartimento que armazena o mel ,cera, pólen e geléia real Utilização da cera Vela Lápis de cor Confecções de cosméticos Tintas e etc... Cera 19 Cera Bruta Obtida de favos velhos, retirados nas revisões regulares Aproveitamento dos opérculos e das aparas de favos dos enxames coletados A cera extraída posteriormente beneficiada através da fusão por aquecimento em fogo brando ou derretedor solar, filtrada em saco de aniagem e colocado em formas Nunca se deve misturar a cera com a parafina Cera 20 Cera Alveolada Cera 21 Lâminas de Cera 22 O veneno e única defesa das abelhas contra seus inimigos Líquido transparente ácido, com sabor amargo Forte odor e emitido durante a ferroada e esse odor faz com que as outras abelhas também ataquem Proporcionado excelentes resultados no tratamento de reumatismo ou artrite, transtornos circulatórios e muitas ações já confirmadas Apitoxina 23 Água: 85 % a 91% Componentes ativos: 9 % a 15 % Peptídeos ate com 9 %aminoácidos Aminoácidos /carboidratos: 6% Histamina:1% de vasodilatação Dopamina:1% de vasoconstrição Noradrenalina 1% de vasoconstrição Composição da Apitoxina 24 Abelhas européias: 0,15 mg Abelhas africanizadas: 0,11 mg Africanas: 0,9 mg Alimento: quanto mais alimento mais produção do veneno Idade das abelhas: produção à partir do 10º dia de vida e as ferroadas efetivas acontecem a partir do 17º dia de vida Utilização: Apitonixinoterapia e tratamento de picadas efetivas Não e indicado: Depressão, deficientes mentais, doenças cardíacas e renais Qualidade da Apitoxina 25 Mel “Produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partirdo néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transforma, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia.” (MAPA, IN 11 de outubro de 2000) 26 Bitencourt (2011): Mel basicamente uma solução saturada de açúcares e água Ingestão do néctar → excesso de água → metabolizam através de enzimas sacarose em glicose e frutose Quantidade de água encontrada no néctar → 0% e 95% Características do Mel 27 Características do néctar são transferidas para o mel Vários tipos no mercado: sabor, aroma, cor e densidade Efeitos: terapêutico, imunológico, anti-inflamatório, analgésico, sedativo, expectorante e hipossensibilizador Características do Mel 28 Alimento completo e nutritivo Possui fácil digestão Pode substituir o açúcar Composição do Mel Água: de 13 a 20% Glicose: 32% Frutose: 38% Densidade: 1,4 a 1,44 a 20ºC Cada kg de mel: 3.395 quilocalorias (Kcal) 29 De acordo com as plantas utilizadas para sua elaboração Monofloral: mínimo de 80%, deve ser descrito no rótulo Polifloral ou Multifloral Classificação do Mel 30 Depende da origem da flor, podendo ser claro ou escuro Coloração ↑ escuro o mel > quantidade de minerais ↓ valor comercial 31 É variável de acordo com a origem da planta, clima, solo e até mesmo a manipulação do apicultor Aroma 32 Os sabores irão variar de acordo com a planta que produziu o néctar para as abelhas Pode ser: doce, ácido e até mesmo amargo Sabor delicado → luminoso Escuros → sabor forte Sabor 33 Indica a quantidade de minerais encontradas no mel O teor de cinzas muito alto indica que o mel sofreu adulterações Teor de Cinzas 34 Separação da glicose que é menos solúvel em água do que a frutose → botânica, temperatura ambiente e umidade Descristalização: 45 a 50ºC em banho maria Geralmente o mel cristaliza 25 a 26ºC Não altera o valor nutritivo Cristalização 35 Basicamente uma medida de quanto ela gruda Menos viscoso a T° mais altas do que quando está frio Influenciada pela composição do mel o teor de água Viscosidade 36 Processamento do Mel 37 Localização Divisão interna Fluxo de processamento Casa do Mel ou Entreposto 38 Pisos Paredes Tetos Portas e janelas Água Rede de esgoto Banheiro/vestuário Iluminação Ventilação Fluxograma Colheita Recepção Desoperculção Extração Filtragem Decantação Envase Armazenamento Comercialização Mel 39 Uso de fumaça Higiene e manuseio das colméias Tempo nublado Favos operculados Transporte Colheita do Mel 40 Recepção das Melgueiras 41 Desoperculação dos favos 42 Operários Como é feita Fluxo Mesa para a desoperculação 43 Centrifugação 44 Manual Mecânica Filtragem 45 Separação, por diferença da densidade, das impurezas que não foram retidas na filtragem Período (2 a 8 dias) Retirar o “colarinho” (partículas de cera) Tanques devem estar: 0,3 a 0,5 metros do chão Decantação 46 Envase 47 Armazenamento 48
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