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atividade estruturada analise organizacional

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CRONOGRAMA.docx
		
CRONOGRAMA
		DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
		DATAS
		CONTEÚDO E ATIVIDADES
 
		20/fev
		Introdução a Identidade Profissional e código de ética
		27/fev
		Esclarecimentos sobre o estágio e suas documentações (coordenação e secretaria) - conteúdo sobre gerações, storytelling, identidade profissional. 
		06/mar
		APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO E CRONOGRAMA
		13/mar
		Conteúdo explicativo para produção de relatório de vivência profissional - Análise Organizacional- Obrigatória
		20/mar
		Conteúdo explicativo para produção de relatório de vivência profissional – Obrigatória
		27/mar
		Produção de relatório vivência profissional I
		03/abr
		Produção de relatório vivência profissional I
		10/abr
		Entrega do relatório de vivência profissional I
		
		Conteúdo explicativo para produção de relatório de Estudo Exploratório II – Obrigatória
		17/abr
		Produção de relatório Estudo Exploratório II
		24/abr
		Produção de relatório Estudo Exploratório II
		01/mai
		Feriado Nacional - Dia do Trabalhador
		08/mai
		Entrega do relatório de Estudo Exploratório II 
		
		Conteúdo Explicativo para produção de relatório Proposta de Futuros Trabalhos III – Obrigatória
		15/mai
		Produção de relatório Proposta de Futuros Trabalhos III 
		Em breve, datas e o tempo de cada apresentação. Apresentações – pela ordem da chamada!
		22/mai
		Entrega do Relatório Proposta de Futuros Trabalhos III 
		
		Conteúdo: Apresentações e Oratória
		29/mai
		Apresentações - 
		05/jun
		Apresentações - 
		12/jun
		Apresentações - 
		19/jun
		Apresentações - 
		26/jun
		Apresentações - 
		03/jul
		Término das Apresentações - Finalização da disciplina
cod_etica_administrador_.pdf
 
RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 353, DE 9 DE ABRIL DE 2008 
Aprova o novo Código de Ética 
Profissional do Administrador 
(CEPA) e o Regulamento do 
Processo Ético do Sistema 
CFA/CRAs, e dá outras 
providências. 
O CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência 
que lhe conferem a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, o Regulamento 
aprovado pelo Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967, e o Regimento do 
CFA aprovado pela Resolução Normativa CFA n° 309, de 14 de setembro de 2005, 
CONSIDERANDO que o estabelecimento de um Código de Ética para os 
profissionais da Administração, de forma a regular a conduta moral e profissional e 
indicar normas que devem inspirar o exercício das atividades profissionais, é matéria 
de alta relevância para o exercício profissional, 
CONSIDERANDO que o Código de Ética Profissional do Administrador está 
expressamente citado na alínea g do artigo 7º da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 
1965, e na alínea g do artigo 20 do Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967, 
CONSIDERANDO, com fundamento no art. 7º, alínea g, da Lei nº 4.769, já 
mencionada, que compete aos Conselhos Federal e Regionais de Administração 
operacionalizar e zelar pela fiel execução do Código de Ética Profissional do 
Administrador; e a 
DECISÃO do Plenário na 5ª reunião, realizada no dia 4 de abril de 2008, 
RESOLVE: 
Art. 1º Aprovar o novo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO 
ADMINISTRADOR (CEPA) e o REGULAMENTO DO PROCESSO ÉTICO DO 
SISTEMA CFA/CRAs. 
Art. 2º Esta Resolução Normativa entrará em vigor na data da sua publicação, 
revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções Normativas 
CFA nº 253, de 30 de março de 2001, e 264, de 6 de março de 2002. 
 
 
Adm. Roberto Carvalho Cardoso 
Presidente do CFA 
CRA/SP nº 097 
 
 
 
 
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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR 
(Aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 353, de 9 de abril de 2008) 
 
 
PREÂMBULO 
 
I - De forma ampla a Ética é definida como a explicitação teórica do 
fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da realização 
individual. 
 
II - O exercício da profissão de Administrador implica em 
compromisso moral com o indivíduo, cliente, empregador, organização e 
com a sociedade, impondo deveres e responsabilidades indelegáveis. 
 
III - O Código de Ética Profissional do Administrador (CEPA) é o guia 
orientador e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado em 
um conceito de ética direcionado para o desenvolvimento, servindo 
simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o Administrador amplie 
sua capacidade de pensar, visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz 
diante da sociedade. 
 
 
CAPÍTULO I 
DOS DEVERES 
 
Art. 1º São deveres do Administrador: 
 
I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os 
direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua 
dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, 
funcionário público ou profissional liberal; 
 
II - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional; 
 
III - conservar independência na orientação técnica de serviços e em órgãos 
que lhe forem confiados; 
 
IV - comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, 
sobre as circunstâncias de interesse para seus negócios, sugerindo, tanto 
quanto possível, as melhores soluções e apontando alternativas; 
 
V - informar e orientar o cliente a respeito da situação real da empresa 
a que serve; 
 
VI - renunciar, demitir-se ou ser dispensado do posto, cargo ou emprego, se, 
por qualquer forma, tomar conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança 
para com o seu trabalho, hipótese em que deverá solicitar substituto; 
 
 
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VII - evitar declarações públicas sobre os motivos de seu desligamento, desde 
que do silêncio não lhe resultem prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea 
quanto à sua reputação; 
 
VIII - esclarecer o cliente sobre a função social da organização e a necessidade 
de preservação do meio ambiente; 
 
IX - manifestar, em tempo hábil e por escrito, a existência de seu 
impedimento ou incompatibilidade para o exercício da profissão, formulando, em 
caso de dúvida, consulta ao CRA no qual esteja registrado; 
 
X - aos profissionais envolvidos no processo de formação do 
Administrador, cumpre informar, orientar e esclarecer sobre os princípios e 
normas contidas neste Código. 
 
XI - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos 
assumidos, relativos ao exercício profissional; 
 
XII - manter elevados o prestígio e a dignidade da profissão. 
 
 
CAPÍTULO II 
DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 2º É vedado ao Administrador: 
 
I - anunciar-se com excesso de qualificativos, admitida a indicação de títulos, 
cargos e especializações; 
 
II - sugerir, solicitar, provocar ou induzir divulgação de textos de publicidade 
que resultem em propaganda pessoal de seu nome, méritos ou atividades, salvo se 
em exercício de qualquer cargo ou missão, em nome da classe, da profissão ou de 
entidades ou órgãos públicos; 
 
III - permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer instituição 
pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à 
profissão; 
 
IV - facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, não 
habilitados ou impedidos; 
 
V - assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou 
elaborados
por leigos alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização; 
 
VI - organizar ou manter sociedade profissional sob forma desautorizada por lei; 
 
VII - exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa do 
Sistema CFA/CRAs transitada em julgado; 
 
 
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VIII - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, 
sem razão fundamentada e sem notificação prévia ao cliente ou empregador; 
 
IX - contribuir para a realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la, 
ou praticar, no exercício da profissão, ato legalmente definido como crime ou 
contravenção; 
 
X - estabelecer negociação ou entendimento com a parte adversa de seu 
cliente, sem sua autorização ou conhecimento; 
 
XI - recusar-se à prestação de contas, bens, numerários, que lhes 
sejam confiados em razão do cargo, emprego, função ou profissão, assim 
como sonegar, adulterar ou deturpar informações, em proveito próprio, em 
prejuízo de clientes, de seu empregador ou da sociedade; 
 
XII - revelar sigilo profissional, somente admitido quando resultar em prejuízo 
ao cliente ou à coletividade, ou por determinação judicial; 
 
XIII - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos 
Federal e Regionais de Administração, bem como atender às suas requisições 
administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado; 
 
XIV - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo 
ocupado por colega, bem como praticar outros atos de concorrência desleal; 
 
XV - obstar ou dificultar as ações fiscalizadoras do Conselho Regional de 
Administração; 
 
XVI - usar de artifícios ou expedientes enganosos para obtenção de 
vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos; 
 
XVII - prejudicar, por meio de atos ou omissões, declarações, ações ou 
atitudes, colegas de profissão, membros dirigentes ou associados das entidades 
representativas da categoria. 
 
 
CAPÍTULO III 
DOS DIREITOS 
 
Art. 3º São direitos do Administrador: 
 
I - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, raça, 
sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social ou de qualquer natureza 
discriminatória; 
 
II - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as 
julgar indignas do exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse 
caso, dirigir-se aos órgãos competentes, em particular ao Tribunal Regional de Ética 
dos Administradores e ao Conselho Regional de Administração; 
 
 
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III - exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às 
responsabilidades assumidas a seu tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre 
firmar acordos sobre salários, velando, no entanto, pelo seu justo valor; 
 
IV - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde as 
condições de trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à profissão e à classe; 
 
V - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob 
suas expensas ou quando subvencionados os custos referentes ao acontecimento; 
 
VI - a competição honesta no mercado de trabalho, a proteção da propriedade 
intelectual sobre sua criação, o exercício de atividades condizentes com sua 
capacidade, experiência e especialização. 
 
 
CAPÍTULO IV 
DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS 
 
Art. 4º Os honorários e salários do Administrador deverão ser fixados, por 
escrito, antes do início do trabalho a ser realizado, levando-se em consideração, 
entre outros, os seguintes elementos: 
 
I - vulto, dificuldade, complexidade, pressão de tempo e relevância dos 
trabalhos a executar; 
 
II - possibilidade de ficar impedido ou proibido de realizar outros 
trabalhos paralelos; 
 
III - as vantagens de que, do trabalho, se beneficiará o cliente; 
 
IV - a forma e as condições de reajuste; 
 
V - o fato de se tratar de locomoção na própria cidade ou para outras cidades 
do Estado ou do País; 
 
VI - sua competência e renome profissional; 
 
VII - a menor ou maior oferta de trabalho no mercado em que estiver 
competindo; 
 
VIII - obediência às tabelas de honorários que, a qualquer tempo, venham a ser 
baixadas, pelos respectivos Conselhos Regionais de Administração, como mínimos 
desejáveis de remuneração. 
 
Art. 5° É vedado ao Administrador: 
 
I - receber remuneração vil ou extorsiva pela prestação de serviços; 
 
II - deixar de se conduzir com moderação na fixação de seus honorários, 
devendo considerar as limitações econômico-financeiras do cliente; 
 
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III - oferecer ou disputar serviços profissionais, mediante aviltamento de 
honorários ou em concorrência desleal. 
 
 
CAPÍTULO V 
DOS DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS 
 
Art. 6° O Administrador deverá ter para com seus colegas a consideração, o 
apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom 
conceito da classe. 
 
Art. 7° Com relação aos colegas, o Administrador deverá: 
 
I - evitar fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras; 
 
II - recusar cargo, emprego ou função, para substituir colega que dele tenha 
se afastado ou desistido, visando a preservação da dignidade ou os interesses da 
profissão ou da classe; 
 
III - evitar emitir pronunciamentos desabonadores sobre serviço 
profissional entregue a colega; 
 
IV - evitar desentendimentos com colegas, usando, sempre que 
necessário, o órgão de classe para dirimir dúvidas e solucionar pendências; 
 
V - tratar com urbanidade e respeito os colegas representantes dos órgãos de 
classe, quando no exercício de suas funções, fornecendo informações e facilitando o 
seu desempenho; 
 
VI - na condição de representante dos órgãos de classe, tratar com respeito e 
urbanidade os colegas Administradores, investidos ou não de cargos nas entidades 
representativas da categoria, não se valendo dos cargos ou funções ocupados para 
prejudicar ou denegrir a imagem dos colegas, não os levando à humilhação ou 
execração; 
 
VII - auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento 
do CEPA, comunicando, com discrição e fundamentadamente aos órgãos 
competentes, as infrações de que tiver ciência; 
 
Art. 8° O Administrador poderá recorrer à arbitragem do Conselho Regional de 
Administração nos casos de divergência de ordem profissional com colegas, quando 
for impossível a conciliação de interesses. 
 
 
CAPÍTULO VI 
DOS DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO À CLASSE 
 
Art. 9° Ao Administrador caberá observar as seguintes normas com relação à 
classe: 
 
 
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I - prestigiar as entidades de classe, propugnando pela defesa da dignidade 
e dos direitos profissionais, a harmonia e a coesão da categoria; 
 
II - apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses 
da classe, participando efetivamente de seus órgãos representativos, quando 
solicitado ou eleito; 
 
III - aceitar e desempenhar, com zelo e eficiência, quaisquer cargos ou 
funções, nas entidades de classe, justificando sua recusa quando, em caso extremo, 
achar-se impossibilitado de servi-las; 
 
IV - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nos órgãos de 
classe, em benefício exclusivo da classe; 
 
V - difundir e aprimorar a Administração como ciência e como profissão; 
 
VI - cumprir
com suas obrigações junto às entidades de classe às quais se 
associou, inclusive no que se refere ao pagamento de contribuições, taxas e 
emolumentos legalmente estabelecidos; 
 
VII - acatar e respeitar as deliberações dos Conselhos Federal e Regional de 
Administração 
 
 
CAPÍTULO VII 
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES 
 
Art. 10 Constituem infrações disciplinares sujeitas às penalidades previstas no 
Regulamento do Processo Ético do Sistema CFA/CRAs, aprovado por Resolução 
Normativa do Conselho Federal de Administração, além das elencadas abaixo, todo 
ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os 
deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos 
reconhecidos de outrem: 
 
I - praticar atos vedados pelo CEPA; 
 
II - exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou, por qualquer meio, 
facilitar o seu exercício aos não registrados ou impedidos; 
 
III - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação de entidade da profissão 
de Administrador ou autoridade dos Conselhos, em matéria destes, depois de 
regularmente notificado; 
 
IV - participar de instituição que, tendo por objeto a Administração, não 
esteja inscrita no Conselho Regional; 
 
V - fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, perante as 
entidades da profissão de Administrador; 
 
 
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VI - tratar outros profissionais ou profissões com desrespeito e 
descortesia, provocando confrontos desnecessários ou comparações prejudiciais; 
 
VII - prejudicar deliberadamente o trabalho, obra ou imagem de 
 outro Administrador, ressalvadas as comunicações de irregularidades aos órgãos 
competentes; 
 
VIII - descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício; 
 
IX - usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de 
forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais; 
 
X - prestar, de má-fé, orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato 
profissional que possa resultar em dano às pessoas, às organizações ou a seus 
bens patrimoniais. 
 
 
CAPÍTULO VIII 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 11 Caberá ao Conselho Federal de Administração, ouvidos os Conselhos 
Regionais e a categoria dos profissionais de Administração, promover a revisão e a 
atualização do CEPA, sempre que se fizer necessário. 
 
Art. 12 As regras processuais do processo ético serão 
disciplinadas em Regulamento próprio, no qual estarão previstas as sanções 
em razão de infrações cometidas ao CEPA. 
 
Art. 13 O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Administração 
manterão o Tribunal Superior e os Tribunais Regionais, respectivamente, 
objetivando o resguardo e aplicação do CEPA. 
 
Art. 14 É dever dos CRAs dar ampla divulgação ao CEPA. 
 
 
Aprovado na 5ª reunião plenária do 
CFA, realizada no dia 4 de abril de 
2008. 
 
 
 
 Adm. Roberto Carvalho Cardoso 
 Presidente do CFA 
 CRA/SP nº 097 
 
 
 
 
 
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9 
REGULAMENTO DO PROCESSO ÉTICO DO SISTEMA CFA/CRAS 
(Aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 353, de 9 de abril de 2008) 
 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 1º O presente Regulamento trata das regras processuais relativas à 
tramitação dos processos éticos instaurados no âmbito do Sistema CFA/CRAs. 
 
Art. 2° Os Conselhos Federal e Regionais de Administração, quando da 
instauração e tramitação do processo ético, obedecerão, dentre outros, os princípios 
da legalidade, finalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório e eficiência. 
 
Art. 3° O processo ético somente poderá ser instaurado contra Administrador 
legalmente registrado em Conselho Regional de Administração. 
 
Parágrafo único. Para os fins deste Regulamento, considera-se interessado 
todo aquele em relação ao qual foi instaurado o processo ético. 
 
CAPÍTULO II 
DOS TRIBUNAIS DE ÉTICA DOS ADMINISTRADORES 
 
Art. 4° O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Administração 
manterão o Tribunal Superior e os Tribunais Regionais , respectivamente, 
objetivando o resguardo e aplicação do Código de Ética Profissional do 
Administrador. 
 
Art. 5° Os Conselhos Federal e Regionais de Administração funcionarão como 
Tribunal Superior e Tribunais Regionais de Ética , respectivamente. 
 
 
§ 1º O Presidente de cada Conselho, Federal ou Regional, será o Presidente 
do Tribunal de Ética Profissional respectivo. 
 
§ 2º No impedimento do Presidente, caso o processo seja instaurado contra 
ele, presidirá o Tribunal seu sucessor hierárquico, de acordo com o que estabelece o 
Regimento. 
 
 
§ 3º O Tribunal Superior será auxiliado pelo órgão de apoio administrativo da 
Presidência do Conselho Federal de Administração e os Tribunais Regionais serão 
auxiliados pelo Setor de Fiscalização do Conselho Regional. 
 
 
julgar as transgressões ao CEPA, inclusive os Conselheiros Regionais, 
resguardada a competência originária do Tribunal Superior, aplicando as 
penalidades previstas, assegurando ao infrator, sempre, amplo direito de defesa. 
 
 
Art. 7º Compete ao Tribunal Superior: 
 
I - processar e julgar, originariamente, os Conselheiros Federais no exercício 
do mandato, em razão de transgressão a princípio ou norma de ética profissional; 
 
 
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II - julgar os recursos interpostos contra decisões proferidas pelos Tribunais 
Regionais. 
 
Art. 8° Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, a avocação de competência atribuída a órgão 
hierarquicamente inferior. 
 
Parágrafo único. O Tribunal Superior de Ética dos Administradores avocará a 
competência do Tribunal Regional quando este deixar de cumprir o prazo de que 
trata o artigo 18, § 2º, deste Regulamento 
 
Art. 9° As reuniões dos Tribunais Superior e Regionais de Ética ocorrerão em 
sessões secretas, sendo os processos sigilosos. 
 
Parágrafo único. Dos autos do processo somente será permitida vista ao 
interessado ou a seu representante legal. 
 
CAPÍTULO III 
DOS DIREITOS E DEVERES DO INTERESSADO 
 
Art. 10 Quando da instauração de processo ético, o interessado tem os 
seguintes direitos, sem prejuízo de outros que lhes sejam assegurados: 
 
I – ser atendido pelas autoridades e empregados, que deverão permitir o 
exercício dos seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 
 
II – ter conhecimento da tramitação dos processos em que seja interessado, 
desde que requerido; 
 
III – fazer-se assistir ou representar por Advogado, Administrador ou pelo 
Sindicato dos Administradores a que pertencer. 
 
§ 1º É também direito do interessado conhecer das decisões proferidas. 
 
§ 2º São ainda direitos do interessado: 
 
I – ter vistas dos autos e obter cópias de documentos que o integram, 
ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito 
à privacidade, à honra e à imagem; 
II – obter certidões; 
III – conhecer das decisões proferidas; 
IV – formular alegações e apresentar documentos nos prazos fixados, ou até 
antes da decisão, desde que apresente fatos novos, os quais serão objeto de 
consideração pelo órgão
competente. 
 
Art. 11 São deveres do interessado perante os Conselhos Federal e Regionais 
de Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: 
 
I – proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; 
 
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II – não agir de modo temerário, nem de modo a tumultuar o bom andamento 
do processo; 
 
III – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o 
esclarecimento dos fatos. 
 
CAPÍTULO IV 
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO 
 
Art. 12 Os atos do processo ético não dependem de forma determinada, salvo 
quando este Regulamento expressamente exigir. 
 
§ 1º Os atos processuais devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, 
com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 
 
§ 2º Salvo previsão legal, o reconhecimento de firma somente será exigido 
quando houver dúvida de autenticidade. 
 
§ 3º A autenticação de documentos poderá ser feita pelo órgão administrativo. 
 
§ 4º Os documentos devem ser juntados ao processo em ordem cronológica 
e as folhas numeradas seqüencialmente e rubricadas. 
 
§ 5º Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem 
como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem 
inutilizados e estas expressamente ressalvadas. 
 
Art. 13 Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal 
de funcionamento do órgão no qual tramitar o processo. 
 
Parágrafo único. Serão praticados ou concluídos depois do horário normal os 
atos cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao 
interessado ou, ainda, aos Conselhos Federal e Regionais de Administração. 
 
CAPÍTULO V 
DA CIÊNCIA AO INTERESSADO 
 
Art. 14 Incumbirá ao CRA do local onde tramita o processo proceder a ciência 
ao interessado, quando denunciado, para conhecimento da denúncia e 
apresentação, se quiser, de defesa. 
 
§ 1º Para a validade do processo, é indispensável a ciência inicial do 
interessado. 
 
§ 2º A intervenção do interessado no processo supre a falta de cientificação. 
 
§ 3º A ciência se dará por meio de ofício contendo a finalidade, a 
identificação do destinatário e o prazo para a prática do ato, quando houver. 
 
 
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§ 4º A ciência pode ainda ser efetuada por via postal, com aviso de 
recebimento, por notificação judicial ou extra-judicial. 
 
§ 5º Será admitida a ciência por meio de edital publicado na imprensa 
oficial ou jornal de grande circulação quando comprovadamente restarem 
frustradas as demais hipóteses. 
 
Art. 15 A intimação deverá conter: 
 
I – identificação do intimado; 
 
II – finalidade da intimação; 
 
III – data, hora e local em que deverá comparecer ou prazo para se 
manifestar; 
 
IV – se o intimado deverá comparecer pessoalmente ou se poderá ser 
representado; 
 
V – informação da continuidade do processo independentemente 
do seu comparecimento ou manifestação; 
 
VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 
 
 
CAPÍTULO VI 
DOS PRAZOS 
 
Art. 16 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação, excluindo-
se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. 
 
§ 1º Nas hipóteses previstas nos §§ 4º e 5º do art. 14 os prazos começarão a 
fluir a partir da juntada, que deverá ser certificada nos autos, dos comprovantes de 
entrega ou da publicação do edital. 
 
 § 2º Os prazos somente começarão a ser contados no primeiro dia útil 
subseqüente ao da cientificação ou da juntada prevista no parágrafo anterior em que 
houver expediente. 
 
§ 3º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o 
vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes 
da hora normal. 
 
§ 4º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. 
 
§ 5º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no 
mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se 
como termo o dia subseqüente. 
 
 
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§ 6° A prática do ato, antes do prazo respectivo, implicará a desistência do 
prazo remanescente. 
 
Art. 17 Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos 
processuais não se suspendem. 
 
Art. 18 Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade 
responsável pelo processo e do interessado que dele participe devem ser praticados 
no prazo máximo de 10 (dez) dias, salvo motivo de força maior. 
 
§1° O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado até o dobro, mediante 
comprovada justificação. 
 
§ 2º O TREA deverá concluir o julgamento do processo ético em um prazo de 
seis meses, contados a partir de sua instauração, podendo ser prorrogado por mais 
um mês, na hipótese de o Relator pedir a prorrogação prevista no art. 37, § 2º, deste 
Regulamento. 
 
CAPÍTULO VII 
DAS PROVAS 
 
Art. 19 Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem 
prejuízo dos deveres do órgão competente relativamente à instrução processual. 
 
Art. 20 Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em 
documentos existentes no próprio Conselho, ao Conselho caberá adotar as medidas 
necessárias à obtenção dos documentos ou das cópias destes. 
 
Art. 21 Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do 
relatório e da decisão. 
 
§ 1º Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as 
provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, 
desnecessárias ou protelatórias. 
 
§ 2º Nos casos em que houver ônus pecuniário para a obtenção de provas 
solicitadas pelo interessado, incumbirá a estes arcar com as respectivas despesas. 
 
 
Art. 22 Quando dados ou documentos solicitados ao interessado forem 
necessários à apreciação dos fatos processuais, o não atendimento no prazo fixado 
pelo CRA para a respectiva apresentação tornará prejudicada tal apreciação, 
implicando em prejuízo do alegado, pelo próprio interessado. 
 
Art. 23 É facultado aos Conselhos Federal e Regionais de Administração, 
sempre que acharem necessário ao andamento do processo, ou ao julgamento do 
feito, convocar o interessado para prestar esclarecimentos. 
 
 
 
 
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CAPÍTULO VIII 
DAS EXCEÇÕES 
 
Art. 24 Será impedido de atuar em processo aquele que esteja litigando 
judicial ou administrativamente com o interessado. 
 
Parágrafo único. O impedimento de que trata este artigo se estende quando a 
atuação no processo tenha ocorrido pelo cônjuge, companheiro ou parente até o 
terceiro grau consangüíneo ou afim. 
 
Art. 25 Aquele que incorrer em impedimento deverá comunicar o fato ao 
Presidente do tribunal ético, abstendo-se de atuar no processo. 
 
Art. 26 Poderá ser argüida a suspeição daquele que tenha amizade íntima ou 
inimizade notória com o interessado. 
 
§ 1o A argüição de que trata o caput deste artigo deverá ser dirigida ao 
Presidente do Tribunal Ético e submetida ao Plenário. 
 
§ 2o Nos casos de suspeição ou impedimento da maioria dos membros do 
Plenário do CRA, inclusive os Suplentes, caberá ao CFA o julgamento dos 
processos. 
 
Art. 27 O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de 
recurso ao Conselho Federal de AdminIstração. 
 
CAPÍTULO IX 
DAS NULIDADES 
 
Art. 28 São nulos: 
 
I – os atos praticados por empregado que
não tenha competência para fazê-
lo; 
 
II – as decisões proferidas por autoridade incompetente ou com preterição de 
direito do interessado; 
 
III – as decisões destituídas de fundamentação. 
 
Art. 29 São passíveis de retificação os atos praticados com vícios sanáveis 
decorrentes de omissão ou incorreção, desde que sejam preservados o interesse 
público e o direito do interessado. 
 
 
CAPÍTULO X 
DA PRESCRIÇÃO 
 
Art. 30 A punibilidade dos interessados pelos Tribunais de Ética, por falta 
sujeita a processo ético, prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da 
ocorrência do fato. 
 
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§1º Caso um processo fique paralisado por mais de 3 (três) anos, pendente de 
despacho ou julgamento, deverá ser arquivado de ofício ou a requerimento do 
interessado, sem qualquer prejuízo ao interessado. 
 
CAPÍTULO XI 
DO INÍCIO DO PROCESSO 
 
Art. 31 O processo ético será instaurado de ofício ou mediante denúncia 
fundamentada de qualquer autoridade ou particular. 
 
Art. 32 A denúncia deverá ser formulada por escrito e conter os seguintes 
dados: 
 
I – órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; 
 
II – identificação do denunciante e do denunciado; 
 
III – endereço do denunciante e do denunciado; 
 
IV – formulação do pedido, com exposição dos fatos, de seus fundamentos e 
indicação e juntada das provas que existirem; 
 
V – data e assinatura do denunciante ou de seu representante. 
 
§1º É vedada a recusa imotivada de recebimento da denúncia, devendo o 
empregado orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 
 
 
CAPÍTULO XII 
DA DEFESA 
 
Art. 33 É facultada ao interessado a apresentação de defesa dentro do prazo 
de 15 (quinze) dias, a serem contados na forma do art. 16 e seus parágrafos, deste 
Regulamento. 
 
Art. 34 Incumbirá ao interessado fazer prova do alegado em sua defesa, 
devendo acostar aos autos, quando da apresentação da referida peça, os 
documentos que se fizerem necessários para tal. 
 
Parágrafo único. O interessado poderá, também, juntar pareceres, bem como 
aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. 
 
CAPÍTULO XIII 
DO SANEAMENTO DO PROCESSO 
 
Art. 35 Após o recebimento da defesa, ou vencido o prazo sem a sua 
apresentação, os autos serão encaminhados ao Presidente do Tribunal de Ética, 
que fará o seu saneamento. 
 
 
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Art. 36 Caberá ao Presidente do Tribunal de Ética determinar providências para 
a sua regularidade e manter a ordem no curso dos respectivos atos, determinando 
de ofício a produção de provas que entender necessárias ao julgamento do feito. 
 
Art. 37 Saneado o processo e encerrada a sua instrução, os autos serão 
distribuídos ao Conselheiro Relator no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a 
partir do recebimento da defesa ou após vencido o prazo sem a sua apresentação. 
 
§ 1º O Relator terá prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da distribuição, 
para apresentar seu parecer e voto perante o Tribunal de Ética. 
 
§ 2° O Relator poderá solicitar prorrogação do prazo por mais 30 (trinta) dias 
para apresentação de seu parecer e voto. 
 
§ 3º Ao interessado e seu representante legal será facultado assistir ao 
julgamento de seu processo, devendo-lhe, desde que solicitado previamente, ser 
comunicada a data, hora e local da realização deste, na forma do art. 15 deste 
Regulamento. 
 
 
CAPÍTULO XIV 
DA ANÁLISE E JULGAMENTO DAS INFRAÇÕES 
 
Art. 38 São requisitos essenciais do relato do Conselheiro Relator: 
 
I – preâmbulo, que deverá indicar o número do processo, o nome do 
interessado, a capitulação e a tipificação da infração; 
 
II – relatório, que deverá conter a exposição sucinta dos termos da autuação e 
das alegações, bem como o registro das principais ocorrências havidas no 
andamento do processo; 
 
III – parecer e voto, que deverá conter a indicação dos motivos de fato e de 
direito em que irá fundar-se a decisão e a sua sugestão de decisão para o 
Colegiado. 
 
Parágrafo único. Quando for vencedor voto divergente do manifestado pelo 
Relator, este deverá ser fundamentado, tomado a termo nos autos e firmado pelo 
Conselheiro proponente. 
 
Art. 39 Constatada a existência de inexatidões ou erros materiais no relato ou 
na deliberação, decorrentes de lapso manifesto ou erros de escrita ou de cálculos, 
poderá o Relator ou o Presidente do órgão julgador, de ofício ou a requerimento do 
interessado, corrigi-las, suspendendo-se o prazo para eventual recurso. 
 
CAPÍTULO XV 
DA FIXAÇÃO E GRADAÇÃO DAS PENAS 
 
Art. 40 A violação das normas contidas neste Regulamento importa em falta 
que, conforme sua gravidade, sujeita seus infratores às seguintes penalidades: 
 
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I - advertência escrita e reservada; 
 
II - multa; 
 
III - censura pública; 
 
IV - suspensão do exercício profissional de 30 (trinta) dias a 3 (três) anos. 
 
V - cancelamento do registro profissional e divulgação do fato para o 
conhecimento público. 
 
Parágrafo único. Da decisão que aplicar penalidade prevista nos incisos IV e V 
deste artigo, deverá o Tribunal Regional interpor recurso ex officio ao Tribunal 
Superior. 
 
Art. 41 Na aplicação das sanções previstas neste Regulamento, serão 
consideradas atenuantes as seguintes circunstâncias: 
 
I - ausência de punição anterior; 
 
II - prestação de relevantes serviços à Administração; 
 
III - infração cometida sob coação ou em cumprimento de ordem de autoridade 
superior. 
 
Art. 42 Salvo nos casos de manifesta gravidade e que exijam aplicação 
imediata de penalidade mais grave, a imposição das penas obedecerá à gradação 
do art. 40. 
 
Parágrafo único. Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas 
conseqüências. 
 
Art. 43 A advertência reservada será confidencial, sendo que a censura pública, 
a suspensão e o cancelamento do exercício profissional serão efetivados mediante 
publicação em Diário Oficial e em outro órgão da imprensa, e afixado em mural pelo 
prazo de 3 (três) meses, na sede do Conselho Regional do registro principal e na 
Delegacia do CRA da jurisdição de domicílio do punido. 
 
Parágrafo único. Em caso de cancelamento e suspensão do exercício 
profissional, além dos editais e das comunicações feitas às autoridades competentes 
interessadas no assunto, proceder-se-á à apreensão da Carteira de Identidade 
Profissional do infrator. 
 
Art. 44 A pena de multa variará entre o mínimo correspondente ao valor de uma 
anuidade e o máximo do seu décuplo. 
 
CAPÍTULO XVI 
DAS SUSTENTAÇÕES ORAIS 
 
Art. 45 É facultada ao interessado a sustentação oral. 
 
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Parágrafo único. A sustentação oral deverá ser requerida por escrito e 
obedecerá aos seguintes requisitos: 
 
I – deverá ser dada ciência ao interessado do local, data e hora em que o 
julgamento do feito irá ocorrer, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias; 
 
II – o tempo concedido para sustentação oral deverá ser de, no máximo, 15 
(quinze) minutos, podendo ser prorrogado por igual período. 
 
Art. 46 Na sessão de julgamento, após a exposição da causa (relatório) pelo 
Relator, o Presidente dará a palavra ao interessado ou ao seu representante legal. 
 
§ 1º Após a sustentação oral, o Relator proferirá seu parecer e voto. 
 
§ 2º Caso seja contra o Presidente do Conselho, Federal ou Regional, que 
esteja sendo instaurado o processo ético, quem presidirá os trabalhos será seu 
sucessor hierárquico, conforme
estabelecido no Regimento respectivo. 
 
CAPÍTULO XVII 
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO 
 
Art. 47 O órgão competente declarará extinto o processo quando exaurida sua 
finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato 
superveniente. 
 
CAPÍTULO XVIII 
DOS RECURSOS EM GERAL 
 
Art. 48 Das decisões de primeira instância caberá recurso ao TSEA, em face de 
razões de legalidade e de mérito. 
 
§ 1º Somente o interessado ou seu representante legal tem legitimidade para 
interpor recurso. 
 
§ 2º O recurso será dirigido ao órgão que proferiu a decisão. 
 
Art. 49 É de 15 (quinze) dias o prazo para interposição de recurso, contados a 
partir da intimação, na forma prevista pelos arts. 14 e 15 deste Regulamento. 
 
§ 1º O recurso deverá ser decidido no prazo máximo de 2 (duas) reuniões 
plenárias ordinárias do Conselho Federal de Administração, a partir da recepção do 
processo no CFA. 
 
§ 2o O prazo mencionado no § 1º deste artigo poderá ser motivadamente 
prorrogado. 
 
§ 3º Na análise e julgamento dos recursos aplicar-se-á o disposto nos arts. 38 
e 39 deste Regulamento. 
 
 
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Art. 50 O recurso será interposto por meio de requerimento, no qual o 
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame. 
 
Art. 51 O recurso não será conhecido quando interposto fora do prazo ou por 
quem não seja legitimado. 
 
Parágrafo único. O juízo de admissibilidade será exercido pelos Conselhos 
Regionais, aos quais caberá analisar o preenchimento dos requisitos e a 
tempestividade recursais. 
 
 
CAPÍTULO XIX 
DO TRÂNSITO EM JULGADO 
 
Art. 52 Para os efeitos desta norma, considera-se-á transitada em julgado a 
decisão terminativa irrecorrível. 
 
CAPÍTULO XX 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 53 Este Regulamento, quando da sua entrada em vigor, aplicar-se-á aos 
processos que se encontrarem em andamento. 
 
Art. 54 Compete ao Conselho Federal de Administração formar 
jurisprudência quanto aos casos omissos, ouvindo os CRAs, e incorporá-la a este 
Regulamento. 
 
Art. 55 Aplicam-se subsidiariamente ao processo ético as regras gerais do 
Código de Processo Penal, naquilo que lhe for compatível. 
 
Art. 56 O Administrador poderá requerer desagravo público ao Conselho 
Regional de Administração quando atingido, pública e injustamente, no exercício de 
sua profissão. 
 
Art. 57 Caberá ao Conselho Federal de Administração, ouvidos os CRAs e a 
classe dos profissionais de Administração, promover a revisão e a atualização do 
presente Regulamento, sempre que se fizer necessário. 
 
Aprovado na 5ª reunião plenária do 
CFA, realizada no dia 4 de abril de 
2008. 
 
 
 
 
 
 Adm. Roberto Carvalho Cardoso 
Presidente do CFA 
CRA/SP n° 097 
Aula 4 - 13.03.pptx
Disciplina Estágio Supervisionado I
AULA 4
Profª Jadna Herbst
Aula 4
APRENDER FAZENDO!
Aula 4
ANÁLISE ORGANIZACIONAL
A análise organizacional é uma etapa importante no trabalho de qualquer gestor tanto no setor público como no privado.
 É por meio dela que os problemas organizacionais são identificados e analisados para que sejam implementadas as alternativas de solução mais adequadas.
Aula 4
A análise organizacional consiste fundamentalmente no diagnóstico dos processos de trabalho que auxilia a organização a compreender a sua performance procurando localizar áreas/unidades que apresentem problemas, identificando oportunidades e desenvolvendo planos de ação que, uma vez realizados, culminem com a melhoria do desempenho global.
Aula 4
Diversas circunstâncias podem recomendar a realização de uma análise organizacional, entre elas:
custos elevados ou em crescimento;
problemas de relacionamentos, conflitos,
absenteísmo, rotatividade de pessoal;
desmotivação da equipe;
resultado ruim numa pesquisa de clima organizacional ou satisfação dos clientes;
número elevado de reclamação de clientes;
perda de participação de mercado;
Aula 4
baixo nível de qualidade de produtos ou serviços;
operação ineficiente;
processo de tomada de decisão lento;
elevado nível de perdas, desperdícios;
baixa competitividade;
dificuldade de crescimento e expansão;
sobrecarga de trabalho em alguns setores;
estoque elevado ou com baixo giro;
resultados ruim dos indicadores de desempenho.
Aula 4
Para realizar uma análise organizacional é primordial conhecer o negócio da empresa, seu core business, mapear a sua cadeia de valor, a arquitetura organizacional (organograma), resultados de estudos e pesquisas já realizadas e identificar todos os planos da organização, seus objetivos, metas e prioridades, para então conhecer os processos de trabalho, analisando os pontos relevantes para a definição da metodologia de análise que será utilizada no estudo.
Aula 4
O entendimento do ambiente organizacional e da cultura são de fundamental importância para formar uma compreensão da organização das perspectivas interna e externa.
Aula 4
Deve-se analisar a empresa como um sistema composto por diversos subsistemas, cada um deles caracterizado por entradas, saídas, transformação e retroalimentação.
Aula 4
A análise organizacional se desenvolve em quatro etapas conforme pode ser visto na Figura 1:
Aula 4
A primeira etapa consiste do Diagnóstico que contempla o levantamento preliminar de informações.
 Pode ser realizada por meio de reuniões, aplicação de uma metodologia como a consulta-entrevista e o diagnóstico de modelo de gestão. 
Aula 4
Instrumentos de levantamento de Informações:
Entrevista 
Questionário 
Observação Pessoal 
Pesquisa de Documentação Existente (consulta a registros)
Aula 4
Observação Pessoal 
É o único método de comparação das informações obtidas na pesquisa de documentação, questionários e entrevistas com a realidade dos fatos. 
Consiste em observar a aplicação de métodos e técnicas na organização, tais como: o cumprimento de normas pelos empregados, a disciplina, disposição dos móveis e equipamentos, utilização de arquivos e formulários etc.
Aula 4
Comportamentos e cuidados no processo de levantamento de dados: 
É indispensável que seja conhecida a situação atual ou vigente e, para que se conheça esta situação com segurança é necessária a realização de um levantamento completo de todos os procedimentos que envolvem determinado trabalho; 
Identificar o órgão em estudo, no organograma da empresa;
Identificar as relações entre o órgão em estudo com outros órgãos (formais e informais); 
Identificar os cargos dos funcionários que serão consultados;
Aula 4
Identificar detalhadamente as tarefas de cada funcionário e o tempo respectivo de execução; 
Identificar os impressos (formulários) utilizados em cada tipo de serviço; 
Testar a idoneidade e/ou necessidade de cada informação recebida; 
Aula 4
Analisar o layout do escritório ou a distribuição dos móveis e equipamentos e sua relação com as pessoas e o fluxo de trabalho; 
Analisar as condições ambientais de trabalho, ou seja, iluminação, temperatura, higiene, segurança etc.;
Incentivar os funcionários para a apresentação de sugestões que possam contribuir para o estudo; 
 Preocupar-se unicamente em conhecer a realidade dos fatos;
Aula 4
Não fazer juízo ou sugestões sobre os fatos que se apresentarem, classificando-os como certos ou errados;
Estar atento, apurando as habilidades de escutar e observar, para tudo que acontece quando do levantamento.
Aula 4
Essas técnicas de investigação estão direcionadas a fornecer à equipe de análise as informações necessárias para que o estudo possa ser desenvolvido com base em dados reais e verdadeiros. 
Um levantamento realizado sem técnica metodologicamente válida pode 
comprometer todo o trabalho. 
Aula 4
Conhecer o
problema da empresa na qual a análise organizacional é realizada é o objeto das primeiras reuniões.
 Nela, ambas as partes deverão identificar a situação atual da empresa e concluir sobre o onde e o como devem atuar para mitigar o problema existente. 
A técnica aconselhada é a de ouvir o cliente (empresa) com a máxima atenção e formular perguntas que o levem à reflexão e a possibilidade de identificação de informações precisas para todas as partes envolvidas conhecerem a dimensão exata do problema e identificar, a partir de suas peculiaridades, as correlações no ambiente organizacional. 
Aula 4
Portanto, assim como na medicina, sem conhecer o problema (a doença), será muito difícil aplicar a metodologia de tratamento e intervenção adequados. 
Caso a opção seja pelo desenvolvimento de multiplicadores internos esse é o momento para que eles sejam selecionados e capacitados. 
Nessa etapa do Projeto é importante também a realização de uma sensibilização com os demais colaboradores da empresa não diretamente envolvidos com a análise para que estes se percebam como parte de um trabalho relevante.
 O desconhecimento ou o conhecimento distorcido pode gerar resistências que dificultarão a implantação de soluções.
Aula 4
É importante validar os resultados preliminares obtidos para assegurar que as necessidades da empresa foram corretamente percebidas. 
A validação nessa etapa do trabalho minimiza o risco do trabalho prosseguir e ser questionado posteriormente.
Aula 4
Na segunda etapa é a Modelagem da Solução onde as alternativas de solução para os problemas levantados começam a surgir e ser modeladas, a partir de modelos conceituais. 
Aqui mais uma vez recomenda-se a realização de uma validação. 
Essa validação pode ocorrer numa área escolhida como piloto e estendida aos demais setores.
Aula 4
Na terceira etapa é a Implementação onde a solução modelada começa a ser desenvolvida para implantação. 
Começa-se a implantar as soluções propostas com o uso de metodologias.
Aula 4
Finalmente na quarta etapa, Treinamento, devem ser realizados as capacitações com os colaboradores da empresa e eventualmente parceiros e clientes para que o que foi desenhado e implantado seja incorporado definitivamente como uma prática da empresa e passe a fazer parte do seu modelo de gestão, de negócios e seus processos de trabalho.
Aula 4
Para que o Projeto tenha êxito é importante sensibilizar e envolver os colaboradores da empresa, treiná-los, para permitir um processo de revisão da análise periodicamente, levando-os a participar das discussões e a se comprometer com a implementação das soluções já que os ganhos dependem de todos e são para todos.
Modelo de peça de comunicação – Ministério da Agricultura,
 Pecuária e Abastecimento. Março/ 2010
Aula 4
Referências
https://professorannibal.com.br/2017/09/19/analise-organizacional-identificando-a-origem-dos-problemas/
https://analiseorganizacional.files.wordpress.com/2013/08/conteudo02.pdf
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Brasil
PREVIEW_MTUR_Codigo_de_Etica_Turismo_120_210mm_Portugues.pdf
CÓDIGO de ÉTICA MUNDIAL 
para o TURISMO 
 
PREÂMBULO
Nós, membros da Organização 
Mundial do Turismo (OMT), 
representantes do setor tu-
rístico mundial, delegados de 
Estados, territórios, empresas, 
instituições e organismos, reu-
nidos na Assembleia Geral, em 
Santiago, Chile, em 1º de ou-
tubro de 1999, 
Reafirmando os objetivos 
enunciados no art. 3º dos Esta-
tutos da Organização Mundial 
do Turismo, e conscientes da 
função "central e decisiva" re-
conhecida à Organização pela 
Assembleia-Geral das Nações 
Unidas na promoção e no de-
senvolvimento do turismo com 
a finalidade de contribuir para 
o crescimento econômico, a 
compreensão internacional, a 
paz e a prosperidade dos pa-
íses, assim como para o res-
peito universal e a observação 
dos direitos humanos e das 
liberdades fundamentais sem 
distinção de raça, sexo, língua 
ou religião, 
Profundamente convencidos 
de que, graças ao contato di-
reto, espontâneo e imediato 
que permite entre homens e 
mulheres de culturas e formas 
de vida diferentes, o turismo é 
uma força viva a serviço da paz 
e um fator de amizade e com-
preensão entre os povos, 
Atendo-nos aos princípios 
orientados a conciliar de for-
ma sustentável a proteção do 
meio ambiente, o desenvol-
vimento econômico e a luta 
contra a pobreza, formulados 
pelas Nações Unidas por oca-
sião do "Cume da Terra", no 
Rio de Janeiro em 1992, e que 
foram expressos no Programa 
21 adotado na mesma ocasião,
Tendo presente o rápido e 
contínuo crescimento, tanto 
passado como previsível, da 
atividade turística originada 
por motivos de lazer, negó-
cios, cultura, religião ou saú-
de, bem como seus poderosos 
efeitos positivos e negativos 
no meio ambiente, na econo-
mia e na sociedade dos países 
emissores e receptores, nas co-
munidades locais e nas popu-
lações autóctones, assim como 
nas relações e nos intercâm-
bios internacionais,
Movidos peIa vontade de fo-
mentar um turismo respon-
sável e sustentável, ao qual 
todos tenham acesso no exer-
cício do direito aplicável a to-
das as pessoas de dispor de seu 
tempo livre para fins de lazer e 
viagens, com o devido respei-
to às opções sociais de todos 
os povos, 
Mas convencidos também de 
que o setor turístico em seu 
conjunto se favoreceria con-
sideravelmente de desenvol-
ver-se em um contexto que 
fomente a economia de mer-
cado, a empresa privada e a 
liberdade de comércio e que 
lhe permita otimizar seus efei-
tos benéficos de geração de 
atividades e empregos,
Intimamente convencidos de 
que, sempre que se repetem 
determinados princípios e se 
observam certas normas, o 
turismo responsável e susten-
tável não é de modo algum 
incompatível com uma maior 
liberalização das condições 
pelas quais se rege o comér-
cio de serviços sob cuja tutela 
operam as empresas do setor, 
e que é possível conciliar neste 
campo: economia e ecologia, 
meio ambiente e desenvolvi-
mento, e abertura aos inter-
câmbios internacionais e pro-
teção das identidades sociais e 
culturais,
Considerando que neste pro-
cesso todos os agentes do 
desenvolvimento turístico 
– administrações nacionais, 
regionais e locais, empresas, 
associações profissionais, tra-
balhadores do setor, organi-
zações não governamentais e 
organismos de todo tipo do 
setor turístico – e também as 
comunidades receptoras, os 
órgãos de imprensa e os pró-
prios turistas exercem respon-
sabilidades distintas, porém 
interdependentes, na valori-
zação individual e social do 
turismo, e que a definição dos 
direitos e deveres de cada um 
contribuirá para atingir este 
objetivo,
Interessados, tanto quanto a 
própria Organização Mundial 
do Turismo desde 1977, quan-
do em sua Assembleia Geral 
adotou, em Istambul, a Reso-
lução 364 (XII) para promover 
uma verdadeira colaboração 
entre os agentes públicos e 
privados do desenvolvimento 
turístico, e desejosos de que 
uma associação e uma coope-
ração de mesma natureza se 
estendam de forma aberta e 
equilibrada às relações entre 
países emissores e receptores, 
e entre seus respectivos seto-
res turísticos,
Expressando nossa vontade 
de dar continuidade às De-
clarações de Manila de 1980 
sobre o turismo mundial e de 
1997 sobre os efeitos sociais 
do turismo, bem como à Car-
ta do Turismo e ao Código do 
Turista, adotados em Sofia no 
ano de 1985, sob os auspícios 
da OMT,
Mas compreendendo que es-
ses instrumentos devem ser 
complementares a um conjun-
to de princípios interdepen-
dentes em sua interpretação e 
aplicação, aos quais os agentes 
de desenvolvimento turístico 
deverão ajustar sua conduta 
no início do século XXI,
Referindo-nos, para os efei-
tos do presente instrumento, 
às definições e classificações 
aplicáveis aos viajantes, e es-
pecialmente às noções de "vi-
sitante", "turista" e "turismo" 
adotadas pela Conferência 
Internacional de Otawa, reali-
zada de 24 a 28 de junho de 
1991, e aprovadas em 1993 
pela Comissão de Estatutos 
das Nações Unidas, em seu 27º 
período de seções,
Referindo-nos particularmen-
te aos instrumentos relaciona-
dos a seguir: 
Afirmamos o direito ao turis-
mo e à liberdade de desloca-
mento turístico,
•	Declaração	 Universal	 dos	
Direitos Humanos, de 10 de 
dezembro de 1984,
•	Pacto	 Internacional	 de	 Di-
reitos Econômicos, Sociais e 
Culturais, de 16 de dezem-
bro de 1966,
•	Pacto	Internacional	de	Direi-
tos Civis e Políticos, de 16 de 
dezembro de 1966,
•	Convênio	 de	 Varsóvia	 sobre	
o transporte aéreo, de 12 de 
outubro de 1929,
•	Convênio	 Internacional	 de	
Chicago sobre Aviação Civil, 
de 7 de dezembro de 1944, 
assim como as convenções 
de Tóquio, Haia e Montreal 
adotadas com relação aos ci-
tados convênios,
•	Convenção	sobre	as	facilida-
des aduaneiras para o turis-
mo, de 4 de julho de 1954, e 
Protocolo associado,
•	Convênio	 relativo	 à	 prote-
ção do patrimônio mundial, 
cultural e natural, de 23 de 
novembro de 1972,
•	Declaração	de	Manila	 sobre	
o Turismo Mundial, de 10 de 
outubro de 1980,
•	Resolução	da	VI	Assembleia-
-Geral da OMT (Sofia), na 
qual foram adotados a Car-
ta do Turismo e o Código do 
Turista, de 26 de setembro 
de 1985,
•	Convenção	sobre	os	Direitos	
das Crianças, de 20 de no-
vembro de 1989,
•	Resolução	 da	 IX	Assembleia-	
-Geral da OMT (Buenos Aires), 
relativa à facilitação de via-
gens e à segurança dos turis-
tas, de 4 de outubro de 1991,
•	Declaração	do	Rio	de	Janeiro	
sobre o Meio Ambiente e o 
Desenvolvimento, de 13 de 
junho de 1992,
•	Acordo-Geral	 sobre	 o	 Co-
mércio de serviços, de 15 de 
abril de 1994,
•	Convênio	 sobre	a	Diversida-
de Biológica, de 16 de janei-
ro de 1995,
•	Resolução	da	XI	Assembleia-
-Geral da OMT (Cairo) sobre 
a prevenção do turismo se-
xual organizado, de 22 de 
outubro de 1995,
•	Declaração	 de	 Estocolmo	
contra a exploração sexual 
comercial de crianças, de 28 
de agosto de 1996,
•	Declaração	de	Manila	 sobre	
os Efeitos Sociais do Turismo, 
de 22 de maio de 1997, e
•	Convênios	e	recomendações	
adotados pela Organização 
Internacional do Trabalho 
com respeito aos convênios 
coletivos, à proibição de tra-
balhos forçados e do traba-
lho infantil, à defesa dos di-
reitos dos povos autóctones, 
à igualdade de trato e à não 
discriminação no trabalho.
Afirmamos o direito ao turis-
mo e à liberdade de desloca-
mento turístico. Expressamos 
nossa vontade de promover 
um ordenamento turístico 
mundial equitativo, responsá-
vel e sustentável, em benefí-
cio mútuo de todos os setores 
da sociedade e em um contex-
to de economia internacional 
aberta e liberalizada, e 
Proclamamos solenemente 
com esse fim os princípios do 
Código de Ética Mundial para 
o Turismo.
Artigo 1º
CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO 
PARA O ENTENDIMENTO E O 
RESPEITO MÚTUO ENTRE HO-
MENS E SOCIEDADES 
1. A compreensão e a promo-
ção dos valores éticos comuns 
da humanidade, em um espí-
rito de tolerância e respeito à 
diversidade, às crenças religio-
sas, filosóficas e morais são, ao 
mesmo tempo, fundamento e 
consequência de um turismo 
responsável. Os agentes do 
desenvolvimento turístico e 
os próprios turistas prestarão 
atenção às tradições e práticas 
sociais e culturais de todos os 
povos, incluindo as minorias 
nacionais e as populações au-
tóctones, e reconhecerão suas 
riquezas.
2. As atividades turísticas se-
rão organizadas em harmonia 
com as peculiaridades e tradi-
ções das regiões e países re-
ceptores, respeitando suas leis 
e costumes.
3. Tanto as comunidades re-
ceptoras quanto os agentes 
profissionais locais deverão 
aprender a conhecer e respei-
tar os turistas que os visitam 
e a informar-se sobre sua for-
ma de vida, seus gostos e suas 
expectativas. A educação e a 
formação que competem aos 
profissionais contribuirão para 
uma recepção hospitaleira aos 
turistas.
4. As autoridades públicas têm 
a missão de assegurar a prote-
ção dos turistas e dos visitan-
tes, assim como de seus perten-
ces. Neste sentido, prestarão 
especial atenção aos turistas 
estrangeiros, devido a sua par-
ticular vulnerabilidade. Com 
esta finalidade, facilitarão o 
estabelecimento de meios de 
informação, prevenção, pro-
teção, seguro e assistência es-
pecíficos que correspondam 
às suas necessidades. Os aten-
tados, agressões, sequestros e 
ameaças dirigidos contra turis-
tas ou trabalhadores do setor 
turístico, assim como a destrui-
ção intencional de instalações 
turísticas ou de elementos do 
patrimônio cultural ou natural 
devem ser condenados e re-
primidos com severidade, em 
conformidade com a respecti-
va legislação nacional.
5. Em seus deslocamentos, os 
turistas e visitantes deverão 
evitar todo ato criminal ou 
considerado delitivo pelas leis 
do país que visitam, bem como 
qualquer comportamento que 
possa chocar ou prejudicar a 
população local, ou ainda dani-
ficar o entorno do lugar. Deve-
rão se abster de qualquer tipo 
de tráfico de drogas, armas, an-
tiguidades, espécies protegidas 
e produtos e substâncias peri-
gosas e proibidas pelas regula-
mentações nacionais.
6. Os turistas e visitantes têm 
a responsabilidade de infor-
mar-se, desde antes de sua 
saída, sobre as características 
do país que se dispõem a visi-
tar. Além disso, estarão cons-
cientes dos riscos à saúde e à 
segurança inerentes a todos 
os deslocamentos fora de seu 
entorno habitual e deverão se 
comportar de modo a minimi-
zar esses riscos.
Artigo 2º
O TURISMO, INSTRUMENTO 
DE DESENVOLVIMENTO PES-
SOAL E COLETIVO
1. O turismo, que é uma ati-
vidade geralmente associada 
ao descanso, à diversão, ao es-
porte e ao acesso à cultura e à 
natureza, deve ser entendido 
e praticado como um meio pri-
vilegiado de desenvolvimento 
individual e coletivo. Quando 
vivenciado com a abertura de 
espírito necessária, é um fator 
insubstituível de autoeduca-
ção, tolerância mútua e apren-
dizagem das legítimas diferen-
ças entre povos, culturas e sua 
diversidade.
2. As atividades turísticas de-
verão respeitar a igualdade 
entre homens e mulheres. Do 
mesmo modo, deverão ser 
promovidos os direitos huma-
nos e, em particular, os direi-
tos específicos dos grupos de 
populações mais vulneráveis, 
especialmente as crianças, os 
idosos, as pessoas com defici-
ência, as minorias étnicas e os 
povos autóctones.
3. A exploração de seres hu-
manos, em qualquer de suas 
formas, principalmente a se-
xual, e em particular quando 
atinge as crianças, fere os obje-
tivos fundamentais do turismo 
e estabelece uma negação de 
sua essência. Portanto, confor-
me o direito internacional, de-
ve-se combatê-la sem reservas, 
com a colaboração de todos 
os Estados interessados, e pe-
nalizar os autores desses atos 
com rigor em acordo com as 
legislações nacionais dos pa-
íses visitados e de seus países 
de origem, mesmo quando co-
metidos no exterior.
4. Os deslocamentos por moti-
vos de religião, saúde, educa-
ção e intercâmbio cultural ou 
linguístico constituem formas 
particularmente interessantes 
de turismo e merecem ser pro-
movidos.
5. Será favorecida a introdu-
ção, em programas de estudo, 
de conteúdos sobre o valor 
dos intercâmbios turísticos, 
seus benefícios econômicos, 
sociais e culturais e também 
seus riscos.
Artigo 3º
O TURISMO, FATOR DE DESEN-
VOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1. Todos os agentes de de-
senvolvimento turístico têm o 
dever de proteger o meio
am-
biente e os recursos naturais, 
com vistas a um crescimento 
econômico estruturado, cons-
tante e sustentável, que seja 
capaz de satisfazer equitativa-
mente as necessidades e aspi-
rações das gerações presentes 
e futuras.
2. As autoridades públicas na-
cionais, regionais e locais favo-
recerão e incentivarão todas 
as modalidades de desenvolvi-
mento turístico que permitam 
preservar recursos naturais es-
cassos e valiosos, em particular 
a água e a energia, e evitar no 
que for possível a produção de 
resíduos.
3. Serão feitos esforços para 
distribuir no tempo e no espa-
ço os movimentos de turistas 
e visitantes, em particular por 
meio das férias remuneradas 
e das férias escolares, e equi-
librar melhor o fluxo turístico, 
com o objetivo de reduzir a 
pressão causada pela ativida-
de turística no meio ambiente 
e de aumentar seus efeitos be-
néficos no setor turístico e na 
economia local.
4. A infraestrutura e as ativida-
des turísticas serão planejadas 
de modo a proteger o patri-
mônio natural que constituem 
os ecossistemas e a diversidade 
biológica e a preservar as es-
pécies da fauna e da flora sil-
vestre em perigo. Os agentes 
do desenvolvimento turístico, 
e em particular os profissionais 
do setor, devem admitir que se 
imponham limites a suas ati-
vidades quando exercidas em 
espaços particularmente vul-
neráveis: regiões desérticas, 
polares ou de montanha, lito-
râneas, florestas tropicais ou 
zonas úmidas, que sejam idô-
neos para a criação de parques 
ou reservas protegidas.
5. O turismo de natureza e o 
ecoturismo são reconhecidos 
como formas de turismo par-
ticularmente enriquecedoras e 
valorizadoras, sempre que res-
peitem o patrimônio natural e 
a população local e se ajustem 
à capacidade de carga dos lu-
gares turísticos.
Artigo 4º
O TURISMO, FATOR DE APRO-
VEITAMENTO E ENRIQUECI-
MENTO DO PATRIMÔNIO CUL-
TURAL DA HUMANIDADE
1. Os recursos turísticos per-
tencem ao patrimônio comum 
da humanidade. As comuni-
dades em cujo território se 
encontram têm com relação a 
eles direitos e obrigações par-
ticulares.
2. As políticas e atividades tu-
rísticas serão desenvolvidas 
respeitando-se os patrimô-
nios artístico, arqueológico e 
cultural, os quais devem ser 
protegidos e transmitidos às 
gerações futuras. Será dada 
atenção particular à proteção 
e à recuperação dos monu-
mentos, santuários e museus, 
bem como dos lugares de in-
teresse histórico ou arqueo-
lógico, que devem estar am-
plamente abertos à visitação 
turística. Será estimulado o 
acesso do público aos bens 
e monumentos culturais de 
propriedade particular, res-
peitando-se os direitos de seus 
proprietários, assim como aos 
edifícios religiosos, sem preju-
dicar os cultos.
3. Os recursos provenientes da 
visitação dos lugares e monu-
mentos de interesse cultural 
deverão ser designados pre-
ferencialmente, ao menos em 
parte, à manutenção, prote-
ção, melhoria e enriquecimen-
to desse patrimônio.
4. A atividade turística será or-
ganizada de modo a permitir 
a sobrevivência e o desenvol-
vimento da produção cultural 
e artesanal tradicional, bem 
como do folclore, sem permitir 
que seja padronizada e empo-
brecida. 
Artigo 5
O TURISMO, ATIVIDADE BENÉ-
FICA PARA OS PAÍSES E AS CO-
MUNIDADES DE DESTINO
1. As populações e comunida-
des locais se associarão às ati-
vidades turísticas e terão uma 
participação equitativa nos 
benefícios econômicos, sociais 
e culturais relacionados, espe-
cialmente na criação direta e 
indireta de emprego do local.
2. As políticas turísticas se or-
ganizarão de modo a contri-
buir com a melhoria do nível 
de vida da população das regi-
ões visitadas e corresponder às 
suas necessidades. A concep-
ção urbanística e arquitetô-
nica e a forma de exploração 
das estações e dos meios de 
hospedagem turísticos busca-
rão uma ótima integração nos 
contextos econômico e social 
locais. Com igual importância 
se priorizará a contratação de 
mão de obra local.
3. Será dada particular aten-
ção aos problemas específi-
cos das zonas litorâneas e dos 
territórios peninsulares, assim 
como das frágeis zonas rurais 
e de montanha, onde o turis-
mo representa com frequência 
uma das poucas oportunida-
des de desenvolvimento ante 
o declínio das atividades eco-
nômicas tradicionais.
4. Em acordo com a normativa 
estabelecida pelas autoridades 
públicas, os profissionais de 
turismo, e em particular os in-
vestidores, executarão estudos 
de impacto de seus projetos 
de desenvolvimento no entor-
no e nos ambientes naturais. 
Da mesma forma, facilitarão 
com a máxima transparência e 
com a objetividade pertinente 
toda informação relativa aos 
seus programas futuros e suas 
consequências previsíveis e fa-
vorecerão o diálogo sobre seu 
conteúdo com as populações 
interessadas.
Artigo 6º
OBRIGAÇÕES DOS AGENTES 
DO DESENVOLVIMENTO TU-
RÍSTICO
1. Os agentes profissionais do 
turismo têm obrigação de faci-
litar aos turistas uma informa-
ção objetiva e autêntica sobre 
os destinos e sobre as condi-
ções de viagem, recepção e es-
tadia. Além disso, assegurarão 
a absoluta transparência das 
cláusulas dos contratos que 
proponham a seus clientes, 
tanto com respeito à natureza, 
ao preço e à qualidade dos ser-
viços que se comprometeram 
a prestar quanto com respeito 
às compensações financeiras 
cabíveis em casos de ruptura 
unilateral, por sua parte, de 
tais contratos.
2. No que lhes couber e em co-
operação com as autoridades 
públicas, os profissionais do 
turismo velarão pela seguran-
ça, a prevenção de acidentes 
as condições sanitárias e a hi-
giene dos alimentos daqueles 
que recorram a seus serviços; 
se preocuparão com a existên-
cia de sistemas de seguros e de 
assistência adequados. Além 
disso, assumirão o compromis-
so de prestar contas, conforme 
determinado pela legislação 
nacional e, quando for o caso, 
pagar uma justa indenização 
em casos de descumprimento 
de suas cláusulas contratuais.
3. No que lhes couber, os pro-
fissionais do turismo contribui-
rão para o pleno desenvolvi-
mento cultural e espiritual dos 
turistas e permitirão o exercí-
cio de suas práticas religiosas 
durante os deslocamentos.
4. Em coordenação com os 
profissionais interessados e 
suas associações, as autorida-
des públicas dos Estados de 
origem e dos países de destino 
se responsabilizarão pelo esta-
belecimento dos mecanismos 
necessários para a repatriação 
dos turistas nos casos de des-
cumprimento de contrato por 
parte das empresas organiza-
doras de suas viagens.
5. Os Governos têm o direito – 
e o dever –, especialmente em 
casos de crise, de informar aos 
seus cidadãos as condições di-
fíceis, inclusive os perigos com 
os quais possam se deparar 
durante seus deslocamentos 
ao exterior. Além disso, é de 
sua incumbência facilitar essas 
informações sem prejudicar 
de forma injustificada nem 
exagerada o setor turístico 
dos países receptores e os in-
teresses de seus próprios ope-
radores. O conteúdo das even-
tuais advertências deverá ser 
previamente discutido com as 
autoridades dos países de des-
tino e com os profissionais in-
teressados. As recomendações 
que forem formuladas guar-
darão estrita proporção com a 
gravidade das situações reais e 
se limitarão às zonas geográfi-
cas onde se haja comprovado 
a situação de insegurança. Es-
sas recomendações serão ate-
nuadas ou anuladas quando 
suceder a volta à normalidade.
6. A imprensa, e em particular 
a imprensa especializada em 
turismo, e os demais meios de 
comunicação, incluindo os mo-
dernos meios de comunicação 
eletrônica, difundirão uma 
informação verdadeira e equi-
librada sobre os acontecimen-
tos e as situações que possam
influir no fluxo turístico. Deve-
rão ainda ter o cuidado de dis-
ponibilizar indicações precisas 
e fiéis aos consumidores dos 
serviços turísticos. Com esse 
objetivo, serão desenvolvidas 
e implementadas as novas tec-
nologias de comunicação e co-
mércio eletrônico, que, como 
a imprensa e os demais meios 
de comunicação, não deverão 
facilitar de forma alguma o tu-
rismo sexual.
Artigo 7º
DIREITO AO TURISMO
1. A possibilidade de acesso 
direto e pessoal ao descobri-
mento das riquezas de nosso 
mundo constituirá um direito 
aberto por igual a todos os 
habitantes de nosso planeta. 
A participação cada vez mais 
difundida no turismo nacio-
nal e internacional deve ser 
entendida como uma das me-
lhores expressões possíveis do 
contínuo crescimento do tem-
po livre, e a ela não se colocará 
obstáculo nenhum.
2. O direito ao turismo para 
todos deve ser entendido 
como consequência do direito 
ao descanso e ao lazer e em 
particular à limitação razoável 
da duração do trabalho e às 
férias anuais pagas, garantidas 
no art. 24 da Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos e 
no art. 7.d do Tratado Interna-
cional de Direitos Econômicos, 
Sociais e Culturais.
3. Com o apoio das autoridades 
públicas se desenvolverá o tu-
rismo social, em particular asso-
ciativo, que permite o acesso da 
maioria dos cidadãos ao lazer, 
às viagens e às férias.
4. Serão incentivados e facilita-
dos o turismo familiar, dos jo-
vens e dos estudantes, dos idosos 
e das pessoas com deficiência.
Artigo 8º
LIBERDADE DE DESLOCAMEN-
TO TURÍSTICO
1. Em acordo com o direito in-
ternacional e as leis nacionais, 
os turistas e visitantes se bene-
ficiarão da liberdade de circu-
lar no interior de seus países e 
de um país a outro, conforme 
o art. 13 da Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, 
e poderão ter acesso às áreas 
de trânsito e permanência, 
assim como aos lugares turís-
ticos e culturais, sem formali-
dades exageradas nem discri-
minações.
2. É reconhecida aos turistas e 
visitantes a permissão de utili-
zar todos os meios de comuni-
cação disponíveis, interiores e 
exteriores, que se beneficiarão 
de um acesso rápido e fácil 
aos serviços administrativos, 
judiciais e sanitários locais e 
poderão entrar livremente em 
contato com as autoridades do 
país do qual sejam cidadãos 
em conformidade com os con-
vênios diplomáticos vigentes.
3. Os turistas e visitantes go-
zarão dos mesmos direitos 
que os cidadãos do país que 
visitam no que diz respeito à 
confidencialidade de seus da-
dos pessoais, particularmente 
quando a informação estiver 
armazenada em meio eletrô-
nico.
4. Os procedimentos admi-
nistrativos para atravessar as 
fronteiras estabelecidas pelos 
países ou por acordos inter-
nacionais, como os vistos e as 
formalidades sanitárias e adu-
aneiras, serão adaptados de 
modo a facilitar ao máximo 
a liberdade das viagens e o 
acesso da maioria das pessoas 
ao turismo internacional. Se-
rão promovidos acordos entre 
grupos de países para harmo-
nizar e simplificar esses proce-
dimentos. As taxas e encargos 
específicos que penalizem o 
setor turístico e diminuam sua 
competitividade serão elimi-
nados e corrigidos progressi-
vamente.
5. Sempre que a situação eco-
nômica de seus países de ori-
gem o permita, os viajantes 
poderão dispor das concessões 
de conversão monetária de 
que precisem para seu deslo-
camento.
Artigo 9º
DIREITOS DOS TRABALHADO-
RES E DOS EMPRESÁRIOS DO 
SETOR TURÍSTICO
1. Sob a supervisão das ad-
ministrações de seus países 
de origem e dos países de 
destino, serão garantidos es-
pecialmente os direitos fun-
damentais dos trabalhadores 
assalariados e autônomos do 
setor turístico e das atividades 
afins, levando-se em conside-
ração as limitações específicas 
ligadas à sazonalidade de suas 
atividades, a dimensão global 
de seu setor e a flexibilidade 
que a natureza do seu traba-
lho costuma impor.
2. Os trabalhadores assala-
riados e autônomos do setor 
turístico e de atividades liga-
das ao setor têm o direito e 
o dever de receber uma for-
mação inicial e contínua ade-
quada. Terão assegurada uma 
proteção social suficiente, e 
será limitada o quanto pos-
sível a precariedade de seus 
empregos. Será proposto um 
estatuto particular dos tra-
balhadores estáveis do setor, 
especialmente com respeito à 
seguridade social.
3. Sempre que demonstre 
possuir as disposições e qua-
lificações necessárias, será re-
conhecido a toda pessoa física 
e jurídica o direito a exercer 
uma atividade profissional no 
âmbito do turismo, em acor-
do com a legislação nacional 
vigente. Será reconhecido aos 
empresários e investidores, 
especialmente das pequenas 
e médias empresas, o livre 
acesso ao setor turístico com o 
audrey.van
Nota
art. 7dnullnullnão existe, favor verificar
mínimo de restrições legais e 
administrativas.
4. As trocas de experiências 
oferecidas aos dirigentes do 
setor, bem como a outros tra-
balhadores, de distintos paí-
ses, sejam assalariados ou não, 
contribuem para a expansão 
do setor turístico mundial. 
Por esse motivo, as trocas de 
experiências serão facilitadas 
o máximo possível, em con-
formidade com as legislações 
nacionais e as convenções in-
ternacionais aplicáveis.
5. As empresas multinacionais 
do setor turístico, fator insubs-
tituível de solidariedade no 
desenvolvimento e de dina-
mismo nos intercâmbios inter-
nacionais, não abusarão da po-
sição dominante que possam 
ocupar. Evitarão se converter 
em transmissoras de modelos 
culturais e sociais impostas ar-
tificialmente às comunidades 
receptoras. Em troca da liber-
dade de investimento e ope-
ração comercial que lhes deve 
ser reconhecida plenamente, 
deverão se comprometer com 
o desenvolvimento local, evi-
tando que uma repatriação 
excessiva de seus benefícios 
ou a indução de importações 
reduza a contribuição dada às 
economias onde estejam esta-
belecidas.
6. A colaboração e o estabele-
cimento de relações equilibra-
das entre empresas dos países 
emissores e receptores contri-
buem para o desenvolvimento 
sustentável do turismo e para 
uma divisão equitativa dos be-
nefícios de seu crescimento.
Artigo 10
APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS 
DO CÓDIGO ÉTICO MUNDIAL 
PARA O TURISMO
1. Os agentes públicos e priva-
dos do desenvolvimento turís-
tico cooperarão na aplicação 
dos presentes princípios e con-
trolarão sua prática efetiva.
2. Os agentes do desenvolvi-
mento turístico reconhecerão 
o papel das organizações in-
ternacionais, em primeiro lu-
gar o da Organização Mundial 
do Turismo e das organizações 
não governamentais compe-
tentes nos campos da promo-
ção e do desenvolvimento do 
turismo, da proteção dos di-
reitos humanos, do meio am-
biente e da saúde, em acordo 
com os princípios gerais do di-
reito internacional.
3. Os mesmos agentes manifes-
tam sua intenção de submeter 
os litígios relativos à aplicação 
ou à interpretação do Código 
de Ética Mundial para o Turis-
mo a um terceiro órgão impar-
cial, denominado Comitê de 
Ética do Turismo, para fins de 
conciliação.
Para mais informações:
http://ethics.unwto.org/en/content/global-code-ethics-tourism
“Este código foi traduzido do original em espanhol, edi-
tado pela OMT, pela Fundação Universidade Empresa de 
Tecnologia e Ciência (Fundatec), Câmara de Turismo do 
Rio Grande do Sul, no ano 2000, e revisado pelo Ministé-
rio do Turismo em 2015, mas não foi revisado pela OMT. “
Aula 3 - 06.03.pptx
Disciplina Estágio Supervisionado I
AULA 3
Profª Jadna Herbst
AULA 3
ESTÁGIO
Na sociedade em constantes transformações, em que os conhecimentos e informações se renovam em velocidade muito

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