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16 
 
 
No caso dos agregados miúdos o espaço intergranular é menor que nos agregados 
graúdos, porém a quantidade destes espaços vazios é bastante superior, por isso podemos 
dizer que os totais de espaços vazios nos agregados miúdos e graúdos independem do 
tamanho máximo dos grãos. A mistura de agregados miúdos e graúdos, entretanto, 
apresentará, sempre, um menor volume de vazios. 
 
 
� Compacidade (c): é a relação entre o volume total ocupado pelos grãos e o volume 
total do agregado. 
 
 
 
 
 
 
� Finura: quando um agregado tem seus grãos de menor diâmetro que um outro, diz-
se que ele tem maior finura. 
 
� Área específica: é a soma das áreas das superfícies de todos os grãos contidos na 
unidade de massa do agregado. Admite-se para área da superfície de um grão, a 
área da superfície de uma esfera de igual diâmetro; o grão real tem, contudo, 
superfície de área maior que a esfera. A forma dos grãos de brita é irregular e sua 
superfície extremamente rugosa; para a mesma granulometria, os agregados com 
grãos mais regulares têm menor superfície específica. 
 
Vamos relembrar!! 
 
 
Agregados Naturais: 
 
→ Areia natural: considerada como material de construção, areia é o agregado miúdo. 
A areia pode originar-se de rios, de cavas (depósitos aluvionares em fundos de vales 
cobertos por capa de solo) ou de praias e dunas. 
As areias das praias não são usadas, em geral, para o preparo de concreto por causa de sua 
grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as areias de dunas próximas 
do litoral. 
 
Utilizações da areia natural: 
 
 
17 
 
• Preparo de argamassas: 
 
• Concreto betuminoso → juntamente com fíller, a areia entra na dosagem dos inertes do 
concreto betuminoso e tem a importante propriedade de impedir o amolecimento do 
concreto betuminoso dos pavimentos de ruas nos dias de intenso calor); 
• Concreto de cimento → constitui o agregado miúdo dos concretos); 
 
• Pavimentos rodoviários → constitui o material de correção do solo (sub-base); 
• Filtros → devido a sua grande permeabilidade, a areia é utilizada para a construção de 
filtros, destinados a interceptar o fluxo de água de infiltração em barragens de terra e em 
muros de arrimo. 
 
→ Seixo rolado ou cascalho: também denominado pedregulho, é um sedimento fluvial de 
rocha ígnea, inconsolidado, formado de grãos de diâmetro em geral superior a 5 mm, 
podendo os grãos maiores alcançar diâmetros até superiores a cerca de 100 mm. O 
cascalho também pode ser de origem litorânea marítima. 
O concreto executado com pedregulho é menos resistente ao desgaste e à tração do que 
aquele fabricado com brita, na proporção 1 para mais ou menos 1,20. 
O pedregulho deve ser limpo, quer dizer, lavado antes de ser fornecido. Deve ser de 
granulação diversa, já que o ideal é que os miúdos ocupem os vãos entre os graúdos. 
 
Agregados Artificiais 
 
→ Pedra britada: agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em jazidas, 
pelo processo industrial da cominuição (fragmentação) controlada da rocha maciça. Os 
produtos finais enquadram-se em diversas categorias. 
 
Classificação do autor Falcão Bauer em seu livro “Materiais de construção” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Areia de brita ou areia artificial: agregado obtido dos finos resultantes da produção da 
brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15 mm. Sua graduação é 0,15 /4,8mm. 
 
→ Fíler: agregado de graduação 0,005/0,075mm. Seus grãos são da mesma ordem de 
grandeza dos grãos de cimento e passam na peneira 200 (0,075 mm). É chamado de pó de 
18 
 
pedra. 
 
O fíller é utilizado nos seguintes serviços: 
 
• na preparação de concretos, para preencher vazios; 
• na adição a cimentos; 
• na preparação da argamassa betuminosa; 
• como espessante de asfaltos fluidos. 
 
→ Bica-corrida: material britado no estado em que se encontra à saída do britador. Pode 
ser classificada em primária ou secundária. Será primária quando deixar o britador 
primário, com graduação aproximada de 0/300mm, dependendo da regulagem e tipo de 
britador. Será secundária quando deixar o britador secundário, com graduação aproximada 
de 0/76mm. 
 
→ Rachão: agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na 
peneira de 76 mm. É a fração acima de 76 mm da bica corrida primária. A NBR 9935 
define rachão como “pedra de mão”, de dimensões entre 76 e 250 mm. 
 
→ Restolho: material granular, de grãos em geral friáveis (que se partem com facilidade). 
Pode conter uma parcela de solo. 
 
→ Blocos: fragmentos de rocha de dimensões acima do metro, que, depois de 
devidamente reduzidos em tamanho, vão abastecer o britador primário. 
 
A NBR 7211, que padroniza a pedra britada nas dimensões hoje consagradas pelo uso, trata 
de agregado para concreto. Não obstante isso, e apesar de as curvas granulométricas 
médias dos agregados comerciais não coincidirem totalmente com as curvas médias das 
faixas da Norma, emprega-se o agregado em extensa gama de situações: 
 
• concreto de cimento: o preparo de concreto é o principal campo de consumo da pedra 
britada. São empregados principalmente o pedrisco, a pedra 1 e a pedra 2. É também 
usado o pó de pedra, apesar de ter ele distribuição granulométrica não coincidente com 
a do agregado miúdo padronizado para concreto (areia). A tecnologia do concreto 
evoluiu, de modo que o pó de pedra é usado em grande escala. 
 
• Concreto asfáltico: o agregado para concreto asfáltico é necessariamente pré-dosado, 
misturando-se diversos agregados comerciais. Isto se deve ao ter ele de satisfazer 
peculiar forma de distribuição granulométrica. São usados: fíller, areias, pedras 1, 2 e 3. 
 
• Argamassas: em certas argamassas de enchimento, de traço mais apurado, podem ser 
usados a areia de brita e o pó de pedra. 
 
19 
 
• Pavimentos rodoviários: para este emprego, a NBR 7174 fixa três graduações para o 
esqueleto e uma para o material de enchimento das bases de macadame hidráulico, 
graduações estas que diferem das pedras britadas. 
 
• Lastro de estradas de ferro: este lastro está padronizado pela NBR 5564, e consta 
praticamente de pedra 3. 
 
• Aterros: podem ser feitos com restolho, obtendo-se mais facilmente, alto índice de 
suporte do que quando se usam solos argilosos. 
 
• Correção de solos: usa-se o pó de pedra para correção de solos de plasticidade alta. 
 
Agregados Industrializados 
 
1) Agregados Leves 
 
a) Argila expandida: a argila é um material muito fino, constituído de grãos lamelares de 
dimensões inferiores a dois micrômetros, formada, em proporções muito variáveis, de 
silicato de alumínio e óxidos de silício, ferro, magnésio e outros elementos. Para se prestar 
para a produção de argila expendida, precisa ser dotada da propriedade de piroexpansão, 
isto é, de apresentar formação de gases quando aquecida a altas temperaturas (acima de 
1000oC). Nem todas as argilas possuem essa propriedade. 
 
O principal uso que se faz da argila expandida é como agregado leve para concreto, 
seja concreto de enchimento, seja concreto estrutural ou pré-moldados – com resistência de 
até fck 30MPa. O concreto de argila expandida, além da baixa densidade de 1,0 a 1,8, 
apresenta muito baixa condutividade térmica – cerca de 1/15 da do concreto de britas de 
granito. 
 
Blocos e painéis pré-moldados usando argila expandida prestam-se bem a ser 
usados como isolantes térmicos ou acústicos, no que são auxiliados pela baixa densidade 
do material, que pode variar de 6 a 15 kN/m3, contra 26 do concreto de brita de granito ou 
de basalto. 
 
b) Escória de alto-forno: é um resíduo resultante da produção de ferro gusa em altos-
fornos, constituído basicamente de compostos oxigenados de ferro, silício e alumínio.A escória simplesmente resfriada ao ar, ao sair do alto forno (escória bruta), uma 
vez britada, pode produzir um agregado graúdo. Normalmente, após receber um jato de 
vapor, a escória é resfriada com jatos de água fria, produzindo-se, então, a escória 
expandida, de que resulta um agregado da ordem de 12,5/32 mm. Quando é imediatamente 
resfriada em água fria, resulta a escória granulada, que permite obter um agregado miúdo 
de graduação 0/4,8mm, aproximadamente. 
20 
 
 
A escória granulada é usada na fabricação do cimento Portland de alto-forno. Usa-se a 
escória expandida como agregado graúdo e miúdo no preparo de concreto leve em peças 
isolantes térmicas e acústicas, e também em concreto estrutural, com resistência a 28 dias 
da ordem de 8-20 MPa e densidade da ordem de 1,4. 
 
c) Vermiculita: é um dos muitos minérios da argila. A vermiculita expandida tem os 
mesmos empregos da argila expandida. 
 
2) Agregados Pesados 
 
a) Hematita: a hematita britada constitui os agregados miúdo e graúdo que são usados no 
preparo do concreto de alta densidade (dito “concreto pesado”) destinado à absorção de 
radiações em usinas nucleares (escudos biológicos ou blindagens). O grau de absorção 
cresce com o aumento da densidade do concreto 
 
b) Barita: pela sua alta densidade, a barita também é usada no preparo de concretos 
densos. 
 
Exigências normativas da NBR 7211 
 
1) Granulometria: define a proporção relativa, expressa em porcentagem, dos diferentes 
tamanhos de grãos que se encontram constituindo um todo. Pode ser expressa pelo material 
que passa ou pelo material retido por peneira e acumulado. 
A granulometria dos agregados é característica essencial para estudo das dosagens do 
concreto. 
 
Para caracterizar um agregado é, então, necessário conhecer quais são as parcelas 
constituídas de grãos de cada diâmetro, expressas em função da massa total do agregado. 
Para conseguir isto, divide-se, por peneiramento, a massa total em faixas de tamanhos de 
grãos e exprime-se a massa retida de cada faixa em porcentagem da massa total. 
 
a) Peneiras (Série Normal e Série Intermediária): conjunto de peneiras sucessivas, que 
atendem a NBR 5734, com as seguintes aberturas discriminadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo de finura (Mf): é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um 
agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. 
 
Os módulos de finura para a areia variam entre os seguintes limites: 
 
 
 
 
 
 
Dimensão Máxima (Dm) : grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, 
correspondente à abertura de malha quadrada, em mm, da peneira listada na tabela 6, à qual 
corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em 
massa. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
2) Forma dos grãos: os grãos dos agregados não tem forma geometricamente definida. 
 
a) Quanto às dimensões: 
 
Com relação ao comprimento (l), largura (l) e espessura (e), os agregados 
classificam-se em alongados, cúbicos, lamelares e discóides, conforme sejam as relações 
entre as três dimensões, que definem o coeficiente de forma. 
Calcários estratificados, arenitos e folhelho tendem a produzir fragmentos 
alongados e achatados, especialmente quando são usados britadores de mandíbula no 
beneficiamento. Aquelas partículas cuja espessura é relativamente pequena em relação às 
outras duas dimensões são chamadas de lamelares ou achatadas, enquanto aquelas cujo 
comprimento é consideravelmente maior do que as outras duas dimensões são chamadas de 
alongadas. 
 
b) Quanto à conformação da superfície: 
 
Partículas formadas por desgaste superficial contínuo tendem a ser arredondadas, pela 
perda de vértices e arestas, como é o caso das areias e seixos rolados formados nos leitos 
dos rios, e também nos depósitos eólicos em zonas marítimas, tendo geralmente uma forma 
bem arredondada. Agregados de rochas britadas possuem vértices e arestas bem definidos e 
são chamados angulosos. 
 
• angulosos: quando apresentam arestas vivas e pontas (britas); 
• arredondados: quando não apresentam arestas vivas (seixos). 
 
c) Quanto à forma das faces: 
• conchoidal: quando tem uma ou mais faces côncavas; 
• defeituoso: quando apresentam trechos convexos. 
 
A forma dos grãos tem efeito importante no que se refere à compacidade, à 
trabalhabilidade e ao ângulo de atrito interno. 
A influência da forma é mais acentuada nos agregados miúdos. Argamassas de 
revestimento, por exemplo, se preparadas com areia artificial, ficam tão rijas que não se 
podem espalhar com a colher, constituindo o que se chama de argamassas duras. 
Os agregados naturais tem grãos cubóides, de superfície arredondada e lisa, contra 
as superfícies angulosas e extremamente irregulares dos grãos dos agregados 
industrializados. Apresentam, além disso, maior resistência à desgraduação (alteração da 
distribuição granulométrica por quebra de grãos). O cascalho apresenta 92,28% de grãos 
cúbicos, contra 70 a 90% na brita de basalto. Tornam as argamassas mais trabalháveis que 
os artificiais. 
Nos agregados artificiais, a forma dos grãos depende da natureza da rocha e do tipo 
de britador. O granito produz grãos de melhor forma que o basalto, que produz apreciável 
quantidade de grãos lamelares. 
23 
 
Concretos preparados com agregados de britagem exigem 20% mais água de 
amassamento do que os preparados com agregados naturais, sendo os grãos lamelares os 
mais prejudiciais. Apesar disso, concretos de agregados de britagem têm maiores 
resistências ao desgaste e à tração, devido a maior aderência dos grãos à argamassa. 
 
3) Substâncias nocivas: são aquelas existentes nas areias ou britas que podem afetar 
alguma propriedade desejável no concreto fabricado com tal agregado. 
 
a) Torrões de Argila 
 
São denominadas todas as partículas de agregado desagregáveis sob pressão dos 
dedos (torrões friáveis). A presença de areias ou argila, sob a forma de torrões é bastante 
nociva, para a resistência de concreto e argamassas e o seu teor é limitado a 1,5 % . 
 
 
 
 
 
b) Material Pulverulento 
 
As areias contém uma pequena percentagem de material fino, constituído de silte e 
argila, e portanto passando na peneira de 0,075 mm. 
 
Os finos, de um modo geral, quando presentes em grandes quantidades, aumentam 
a exigência de água para uma mesma consistência. Os finos de certas argilas, propiciam 
maiores alterações de volume nos concretos, intensificando sua retração e reduzindo sua 
resistência. 
 
A argila da areia pode ser eliminada por lavagem, porém poderá arrastar os grãos 
mais finos da areia, reduzindo a trabalhabilidade. 
 
• 3% para concreto submetido a desgaste superficial 
• 5% outros concretos 
 
 
 
 
 
 
24 
 
c) Impurezas Orgânicas 
 
A matéria orgânica é a impureza mais frequente nas areias. São detritos de origem 
vegetal na maior parte. São partículas minúsculas, mas em grande quantidade chegam a 
escurecer a argila. 
 
→ A cor escura da areia é indício de matéria orgânica (exceto para agregado resultante de 
rocha escura como o basalto) 
→ as impurezas orgânicas formadas por húmus exercem uma ação prejudicial sobre a pega 
e o endurecimento das argamassas e concretos. 
 
Ensaio colorimétrico indica a existência ou não de impurezas orgânicas. 
 
d) Materiais carbonosos 
 
Partículas de carvão, linhito, madeira. 
São considerados prejudiciais pois são materiais de baixa resistência, diminuindo a 
resistência do concreto. Máximo de 0,5 % para concretos onde a aparência é importante e 
1% para os demais concretos. 
 
Diminuem também a resistência à abrasão.e) Cloretos 
 
Em presença excessiva podem causar certos problemas. 
 
• Nas argamassas geram o aparecimento de eflorescências e manchas de umidade. 
 
• No concreto aceleram o processo de corrosão do aço. Cuidado com alguns aditivos 
aceleradores de pega que contém cloretos (não usar em concreto protendido). 
 
 
f) Sulfatos 
 
Podem acelerar e em certos casos retardar a pega do cimento. 
 
Dão origem e expansão no concreto pela formação de etringita (formação mineral, que por 
25 
 
sua constituição e forma podem ser prejudicial ao concreto) 
 
g) Reatividade Álcali-Agregado (ou Reatividade Potencial) 
 
As reações álcali-agregado são processos químicos que envolvem os álcalis do 
cimento e agregados cujas características minerais ou texturais os tornam reativos. 
 
Seus produtos são géis alcalinos e materiais cristalinos expansivos que, 
desenvolvendo-se em fissuras e vazios da argamassa e, eventualmente, dos agregados, 
promovem a abertura e propagação das descontinuidades, com consequente aumento da 
permeabilidade e diminuição da resistência química do concreto a agentes externos. 
 
Por serem processos químicos favorecidos pela variação de umidade, ocorrem 
preferencialmente em concretos de barragens ou em estruturas de fundações. 
 
A caracterização das reações álcali-agregado através de seus produtos permite 
avaliar o grau de comprometimento da estrutura e balizar eventuais ações para 
minimização dos danos decorrentes. 
 
Experimentalmente, o teor máximo de álcalis para os cimentos é determinado em 
0,6% quando os agregados utilizados para produção de concretos contiverem tais minerais. 
 
Umidade e Inchamento dos agregados 
 
È importante conhecer o teor de umidade dos agregados (principalmente os 
miúdos), devido ao fenômeno do inchamento. 
 
Teor de umidade (%) razão entre a massa de água contida numa amostra e a massa 
desta amostra seca. 
 
 
� CONDIÇÕES DE UMIDADE DOS AGREGADOS 
 
• Seco em estufa toda umidade, externa ou interna foi eliminada por um aquecimento 
a 100ºC 
• Seco ao ar quando não apresenta umidade superficial, tendo porém umidade 
interna, sem estar saturado 
• Seco superfície seca, sem água livre, estando porém preenchidos os vazios 
permeáveis das partículas dos agregados. 
 
 
 
26 
 
INCHAMENTO 
 
A areia na obra apresenta-se normalmente úmida e o teor de umidade varia 
normalmente de 4 a 6%. Ensaios mostram que a água livre aderente aos grãos provoca um 
afastamento entre eles. Deste afastamento resulta o inchamento. 
 
O inchamento depende da composição granulométrica e do grau de umidade. É 
maior para areias mais finas. O inchamento aumenta com o acréscimo de umidade até um 
teor de 4 a 6%, sendo que nesta faixa se dá o inchamento máximo após estes teores o 
inchamento decresce. 
 
Forma dos Grãos e Textura Superficial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 –(a) Formas dos Agregados; (b) Arredondamento (POWERS, 1953) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
�
 Variáveis 
 
Quanto às variações circunstanciais nas condições apresentadas pelos agregados, 
pode-se apresentar a água como grande contribuinte para tais variações. O teor de umidade 
é definido como a relação entre a diferença entre o peso úmido de um agregado e o peso 
seco, com relação ao peso seco, ou seja: 
 
 
 
Onde: Pu - Ps é a quantidade de água que deve ser descontada da quantidade 
de água a ser adicionada na preparação do concreto. 
 
A umidade é muito importante para os agregados por duas razões: 
 
1. Quando é realizado um estudo de dosagem do concreto, a quantidade de 
água a ser adicionada normalmente é previamente estabelecida, em função da resistência 
mecânica requerida, e do manuseio do material. 
 
2. Outro aspecto importante quanto à umidade é a sua influência na variação de 
volume do agregado; o inchamento. Conforme a variação do teor de umidade, o agregado 
miúdo pode apresentar também variação de volume, até certo limite. 
 
O inchamento é uma característica dos agregados miúdos. Quanto mais fina for a 
areia, maior será sua tendência para o inchamento.

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