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estratigrafia, sequencias estratigraficas e sua importancia

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Prévia do material em texto

Almeida da Paz Armando Jonasse 
Luciano Rui Chova 
Fanuel Antonio Fane 
Fernando Alberto Mubata 
Zacarias Noe Chiguaro 
 
 
 
 
Estratigrafia 
 
 
 
Licenciatura em Geologia 
2
a 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagogica 
Beira 
2015 
 
Almeida da Paz Armando Jonasse 
Luciano Rui Chova 
Fanuel Antonio Fane 
Fernando Alberto Mubata 
Zacarias Noe Chiguaro 
 
 
 
Estratigrafia 
 
 
Ciencia de sistema da terra 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Msc. Ubaldo Gemusse 
 
Universidade Pedagogica 
Beira 
2015
Trabalho de 
investigação a ser 
entregue no 
departamento de 
ciencia da terra e 
ambiente a fim de 
ser avaliado 
 
 
 
índice 
Introdução ................................................................................................................................... 1 
Objectivos geral .......................................................................................................................... 2 
 Metodologia ................................................................................................................. 2 
Breve historial da estratigrafia .................................................................................................... 3 
 Subdivisao da estratigrafia com outros ramos ............................................................. 3 
Conceito de Estratigrafia ............................................................................................................ 4 
 Princípios fundamentais de estratigrafia ...................................................................... 4 
Princípio da horizontalidade original ......................................................................................... 5 
Principio da sobreposição ........................................................................................................... 5 
 Existem varias excepcoes ao princípio da sobreposição, nomeadamente: .................. 6 
Principio da continuidade lateral ................................................................................................ 8 
Principio da identidade paleontológica ...................................................................................... 9 
Principio da interseção.............................................................................................................. 10 
Princípio da inclusão ................................................................................................................ 10 
Princípio do uniformitarismo ................................................................................................... 11 
Coluna estratigrafica ................................................................................................................. 12 
Objetivos da estratigrafia .......................................................................................................... 12 
Conclusão ................................................................................................................................. 14 
Bibliografia ............................................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indice de figura 
 
Figura 1. sequencia de estratos ................................................................................................... 4 
Figura 2. estratos horizontais ...................................................................................................... 5 
Figura 3. principio da sobreposicao ............................................................................................ 5 
Figura 4. camadas invertidos ou dobras ..................................................................................... 6 
Figura 5. discordancia paralela ................................................................................................... 7 
Figura 6. continuidade lateral ..................................................................................................... 8 
Figura 7. idntidade paleontologica ............................................................................................. 8 
Figura 8. fosseis estratigraficos .................................................................................................. 9 
Figura 9. principio da intersecao ................................................................................................ 9 
Figura 10. principio da inclusao ............................................................................................... 10 
Figura 11. uniformitarismo ....................................................................................................... 11 
Figura 12. coluna estratigrafica ................................................................................................ 11 
1 
 
 
1. Introdução 
O presente trabalho que aborda um tema muito importante, pela sua aplicabilidade no que tange 
o estudo de recursos naturais,o seu objectivo de estudo é reconstrução de ambientes do passado, 
entretanto a estratigrafia com o seu objecto de estudo segundo a definição que é estudo de 
estratos ou camadas. 
 No trabalho iremos abordar acerca do seu historial onde ficaremos a conhecer o pai da 
estratigrafia, para alem disso ficaremos a conhecer as grandes subdivisoes da estratigrafia e por 
sua vez os grandes principios estratigraficos sendo cada um com o seu principal autor e nela 
oque defendem os mesmos entretanto por ser um tema de estrema importancia na geologia 
sedimentar e tambem para a economia de um pais essas rochas sedimentares andam junto com a 
estratigrafia e por fim para ilustrar melhor como os sedimentos foram se depositando ao longo do 
tempo interpretaremos a coluna estratigrafica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
2. Objectivos geral 
O trabalho tem como objectivo geral de descrever os princípios da estratigrafia 
 
 
2.1.Metodologia 
Para a elaboração deste trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica 
externa e finalmente fez se uma leitura analítica. 
Tratando-se de um trabalho académico enquadrado nas Ciências da terra, para a sua melhor 
compressão usou-se o método indutivo com uma linguagem afirmativa clara e precisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
3. Breve historial da estratigrafia 
A palavra estratigrafia vem do latim (esttratigrafia = estratum e do grego = graphia). 
A estratigrafia é uma ciência geológica relativamente jovem já que, foi em 1913 que Grabau 
publicou o primeiro livro exclusivamente dedicado á estratigrafia. Até esta data tinha sido 
sempre tratada como parte integrante da Geologia. 
No entanto as primeiras referências á estratigrafia ainda que como parte integrante da geologia, 
remontam ao século XVII a Nicolaus Steno, tendo sido o primeiro geólogo a definir um estrato 
como unidade de tempo de deposição limitado por superfícies horizontais com continuidade 
lateral. Steno foi também o primeiro a considerar o princípio da sobreposição dos estratos. 
 
A estratigrafia está hoje em dia intimamente ligada a outros ramos da geologia como por 
exemplo a: Sedimentologia, a Geologia Histórica e a Paleontologia. 
Como referido foi em 1913 que se publicou o primeiro livro que tratava exclusivamente da 
estratigrafia, tendo esta disciplina sofrido grande desenvolvimento entre 1920 e 1940 devido ao 
crescente interesse da indústria petrolífera nesta área. 
 
 
3.1.Subdivisao da estratigrafia com outros ramos 
 Litoestratigrafia – Estudo dos corpos geométricos derochas estratificadas, sua 
geometria e génese. 
 Bioestratigrafia – Estudo da distribuição temporal dos fósseis. 
 Cronoestratigrafia (Geocronologia) – Estabelecimento da idade das unidades 
estratigráfias e estabelecimento de uma escala estratigráfica mundial. 
 Magnetoestratigrafia – Estabelecimento da escala de mudanças da polaridade 
magnética ao longo do tempo. 
 Quimioestratigrafia – Estudo e interpretação de isótopos estáveis e elementos químicos 
(maioritários, minoritários e vestigiais nas rochas estratificadas). 
 Estratigrafia sequencial – Reconhecimento dos grandes acontecimentos que são 
reflectidos pelo registo estratigráfico. 
 Análise de Bacias – Reconstrução da distribuição espacial e temporal de cada unidade de 
rochas estratificadas dentro de uma bacia sedimentar. 
4 
 
 
4. Conceito de Estratigrafia 
A estratigrafia é a ciência do ramo da geologia que estuda e descreve os estratos. 
Classicamente define-se como a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta 
terrestre e estabelece relações entre a sua distribuição no espaço com a sua sucessão no tempo 
para interpretar a sua história geológica. 
Ao falarmos em estratigrafia devemos ter sempre presente a definição de estrato, assim, define-
se como estrato ou camada os conjuntos diferenciados de corpos líticos com características que 
os distinguem de outros que os precedem ou sucedem. 
 
A separação de camadas vizinhas pode ser feita 
por planos bem marcados ou mudanças graduais 
de qualquer uma das suas propriedades. As 
camadas podem ter espessuras variáveis, desde 
estratos inferiores a um centímetro até camadas 
com vários metros de espessura. 
Não ocorrendo falhas ou dobras na rocha, a 
camada mais antiga é a camada mais abaixo, sendo 
que a mais recente se encontra mais acima. 
 
 
4.1.Princípios fundamentais de estratigrafia 
Existem uma serie de princípios fundamentais de estratigrafia relacionado com ordenamento de 
acontecimentos e a idade relativa de matérias; ou, simplesmente constituindo a base de toda a 
estratigrafia, os quais fazem com que geólogos de todos os ramos da geociências os assumam 
como axiomas. Estes princípios organizam-se de forma logica e indutiva e permite que qualquer 
pessoa, independentemente da origem profissional ou conhecimentos acadêmicos, compreendam 
as principais leis que presidem a evolução da terra. 
 
Figura 1. sequencia de estratos 
5 
 
 
5. Princípio da horizontalidade original 
O princípio da horizontalidade foi identificado pela primeira vez por Nicholaus Steno. Este 
principio determina que todos os estratos são depositados horizontais e paralelamente a 
superficie de deposito, as particulas sedimentares ao se de postarem tende a formar camadas ou 
estratos horizontais (horizontalidade original). 
Exemplos deste princípio podem ser observados facilmente em muitos afloramentos. Nas aribas 
da praia, datadas no jurassico medio, observam-se estratos de rochas calcarias que mantem a sua 
horizontalidade original (fig A) 
 
 
Figura 2. estratos horizontais 
Estratos horizontais observadas na praia da Mareta, Sagres (A) calcario do Bajociano superior 
e Batoniano inferior. 
 
6. Principio da sobreposição 
Proposto também por Nicholas Steno, este principio identifica a ideia de uma sucessão vertical 
de estratos, em que os situados na base são mais antigos e os que se observam acima são mais 
recente. 
6 
 
 
 
Figura 3. principio da sobreposicao 
 (A) Abarancamento resultante da erosao da arriba na praia. (B) Deposicao de areia, apresenta 
uma inclinacao caracteristica da plataforma continental. (C) mostra como formam os depositos 
inclinados tipicos do talude continental. 
 O princípio pode facilmente aplicar-se a todos os estratos, ou conjunto de estratos, que se 
encontrem em posição sub-horizontal, sem que tenham sido afectados por forcas 
tectônicas que os tenham dobrado ou mesmo invertido. 
 
6.1.Existem varias excepcoes ao princípio da sobreposição, nomeadamente: 
 Estratos invertidos; 
 Estratos condicionados por falha invera; 
 Filao-camada ou soleira; 
 Forcas fluviais; 
 Depósitos em gruta; 
 Edifícios recifais. 
Quando se observam camadas dobradas, invertidas ou alvo da accao de uma falha invera, este 
principio não e suficiente para se compreender os acontecimentos geológicos que levaram a 
essas ocorrências. As dobras observadas na figura são resultado de forcas compreensivas que 
dobram estratos horizontais. Neste caso, as forcas foram tasi que o seu eixo/chameira foi 
inclinado, provocando a inclinação de um flanco da dobra sobre o outro. Tal facto leva a que 
camadas mais antigas fiquem por cima de camadas mais recentes. 
7 
 
 
 
Figura 4. camadas invertidos ou dobras 
A figura onde se observam dobras, com que faz que os fracos estejam tombados e haja uma 
inversao na sucessao vertical de estratos. 
 
7. Discordancias 
Proposta por Hutton em 1792, as discordanias são superficies de erosao ou não deposicao que 
representam uma quebra no registo geologico. 
Podem ser utulizadas na detertminacao de idades relativas de camadas, pois assim como as 
rochas, tambem representar tempo. 
7.1.Distinguem-se 4 tipos principais de discordancias: 
Angular; 
Litologica; 
Erosiva; 
Paralela. 
De entre 4 discordancia havemos de destacr ou aprofundar mais a discordancia paralela. Que 
separa duas sequencias sedimentares com camdas paralelas entre si, mas de idade diferentes, 
havendo entre ambas uma superficie plana que representa um hiato deposicional. Uma 
discordancia paralela e reconhecida pelos distintos conteudos entre as duas sequencias. 
8 
 
 
 
Figura 5. discordancia paralela 
8. Principio da continuidade lateral 
O principio da continuidade lateral, também proposta N. Steno, retrata o facto de estratos 
horizontais de sedimentos, se depositarem lateralmente, em todas as direccoes e apresentando a 
mesma idade em toda sua extensão. Embora numa área vasta seja normal a ocorrência de 
variações laterais de facies, uma vez que um qualquer ambiente sediementar tem 
necessariamente de ter um limite espacial, um sedimento deposita-se em toda a sua extensão 
espacial durante o mesmo intervalo de tempo. 
Uma camada tem a mesma idade em todos os seus pontos, o que implica que os limites inferiores 
e superior de uma camada apresentem superfícies isócronas, ou seja com a mesma idade. 
 
Figura 6. continuidade lateral 
 
9 
 
 
9. Principio da identidade paleontológica 
Identificado nos trabalhos de william Smith, também conhecido por princípio da sucessão 
faunística, envolve o conteúdo fossilifero observado no interior de rochas sedimentares, desde 
que não tenha sido remobilizado por acção erosiva de outras rochas pre-existentes. Neste caso 
consideram-se todos os estratos que contenham a mesma associação fossilifera ou conjunto de 
fosseis de um so taxone, independentemente da variação das suas características litilogicas, 
mineralógicas ou outras. Os estratos com o mesmo conteúdo fossilífero são da mesma idade. 
 
Figura 7. idntidade paleontologica 
 Consideram-se fosseis estratigráficos os restos de seres vivos fossilizados que, em vida, 
foram muito abundantes, tiveram uma evolução rápida, curta longevidade, vasta distribuição 
paleogeografica e que apresentam ocorrência frequente e identificação sistemática simples. 
Podem ser também designados por fosseis característicos ou guia. 
 
 
Figura 8. fosseis estratigraficos 
 niveis de arenitos do tortonismo (miocenico), com fosseis de pectinideos (bivalves). 
10 
 
 
 
10. Principio da interseção 
Identificado por James Hutton,este principio acaba por se referir a uma excepcao ao principio da 
sobreposição, uma vez que identifica os múltiplos casos em que certos corpos líticos (filões, 
diques) ou eventos resultantes de forcas tectônicas (falhas) cortam estratos de rochas 
preexistentes e, por isso mesmo, são posteriores. 
 
 
Figura 9. principio da intersecao 
 A B 
Neste caso de (A) a falha e normal e representa a subida das formacoes jurassicas aquando do 
primeiro impulso da ogenia alpina. As formacoes do jurassicos medio ficam ao lado das idades 
miocenica (Serra Arrabida) (B) a instalacao destes filoes ocorrem a partir de uma zona de 
fragilidade estrutural, seja uma falha ou uma fractura nas camadas de rochas preexistentes. 
 
11. Princípio da inclusão 
Identificado por N.Steno, neste princípio assume-se que qualquer corpo lítico existente no 
interior de outro foi necessariamente formado antes do corpo que o inclui. Um exemplo simples 
e fácil de entender é o das rochas sedimentares detriticas, nomeadamente os conglomerados. 
Estas rochas, como é o caso dos conglomerados dos terraços quaternários de odelouca, são 
constituídas por fragmentos de outras rochas, preexistentes, que foram sujeitos a meteorizacao, 
transporte, deposição e, posteriormente sofreram a diagênese formando uma rocha que resulta da 
11 
 
 
consolidação de fragmentos de rochas mais antigas. Outro caso e o de rochas encaixantes de um 
corpo ígneo. 
 
 
Figura 10. principio da inclusao 
 A B 
 
12. Princípio do uniformitarismo 
A estratigrafia recorre ainda ao princípio do uniformitarismo ou actualismo geológico – “o 
presente é a chave do passado”, ou seja, os fenómenos geológicos que existem actualmente 
podem explicar o que aconteceu no passado. 
 
Figura 11. uniformitarismo 
 
12 
 
 
13. Coluna estratigrafica 
É uma representação usada em geologia para descrever a localização vertical de unidade de 
rochas numa dada área particular, exibindo unidades estratigráficas, feições intrusivas, 
superfícies de discordância etc. Outra forma de representar é o log estratigráfico vertical onde 
se representa a sucessão das camadas e as suas espessuras associando a cada unidade ou sub-
unidade uma sinopse descritiva dos tipos de rochas e dos processos geológicos. 
 
 
Figura 12. coluna estratigrafica 
 
 
14. Objetivos da estratigrafia 
 Identificação de materiais – É o objectivo mais elementar e consiste no reconhecimento 
e na identificação dos diferentes tipos de materiais estratificados, conhecendo a sua 
litologia, texturas, estruturas, propriedades geoquímicas e o seu conteúdo fossilífero. 
A este conjunto de propriedades dá-se o nome de fácies. 
 
13 
 
 
 Delimitação de unidades litosestratigráficas – Este segundo objectivo pode-se alcançar 
uma vez conseguido o anterior. Consiste em delimitar volumes de rochas sedimentares 
em função das sua litologia (unidades litoestratigráficas). Estas unidades serão 
representadas sobre mapas topográficos mediante a cartografia litoestratigráfica. 
 
 Interpretação genética das unidades – Depois de estabelecida a trama das unidades 
litoestratigráficas aplica-se o princípio do uniformismo, comparando os dados observados 
em cada uma delas e os conhecidos nos diferentes meios sedimentares actuais. 
 
 Correlação – Uma vez estabelecidas as secções estratigráficas de diferentes áreas 
estabelece-se a equivalência dos diferentes estratos e pelo seu conteúdo fóssil ou por 
propriedades físicas de determinados níveis, desenham-se isócronas nas distintas secções. 
As correlações podem ser litoestratigráficas, bioestratigráficas e cronoestratigráficas. 
 
 Levantamento de secções estratigráficas – Consiste na ordenação temporal de todas as 
unidades litostratigráficas presentes numa área concreta, desde a mais antiga até á mais 
moderna estabelecendo a denominada secção estratigráfica local. 
 
 Introdução da coordenada tempo – Pretende-se dispor do maior número de dados 
possíveis para fixar a idade dos materiais, a partir dos dados biostratigráficos, e na 
medida do possível de dados radiométricos e magneto estratigráficos. 
 
 Análise de bacias – É o objectivo final, de qualquer trabalho estratigráfico. Pretendendo 
conhecer a geometria, génese e evolução de uma bacia sedimentar. 
 
 
 
 
 
14 
 
 
15. Conclusão 
Depois de longas,arduas horas de pesquisa e leitura concluimos que a estratigrafia é uma ciência 
geológica relativamente jovem e tal que, foi em 1913 que Grabau publicou o primeiro livro 
exclusivamente dedicado á estratigrafia. Até esta data tinha sido sempre tratada como parte 
integrante da Geologia. 
No entanto as primeiras referências á estratigrafia ainda que como parte integrante da geologia, 
remontam ao século XVII a Nicolaus Steno, tendo sido o primeiro geólogo a definirem um 
estrato como unidade de tempo de deposição limitado por superfícies horizontais com 
continuidade lateral. Steno foi também o primeiro a considerar o principio da sobreposição dos 
estratos.os objectivos da estratigrafia vao tornando o tema cada vez mais importante e que 
ficamos a saber de que existem muitos principios e objectivos tais como Identificação de 
materia,Delimitação de unidades litosestratigráficas – Este segundo objectivo pode-se alcançar 
uma vez conseguido o anterior,Ordenação relativas das unidades (secções estratigráficas) – 
Estuda-se a relação entre unidades litostratigráficas sobrepostas deduzindo a continuidade ou 
descontinuidade do processo sedimentar entre elas e Interpretação genética das unidades – 
Depois de estabelecida a trama das unidades litoestratigráficas aplica-se o princípio do 
uniformismo, comparando os dados observados em cada uma dela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
16. Bibliografia 
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleontologia; 
2. TEIXEIRA et al. 2000. Decifrando a Terra, 2ª Ed. Oficina de Textos, São Paulo.Assine, 
M.L. & Vesely, F.F. Ambientes Glaciais (em preparação). In: Pedreira, A.J.; Aragão, 
M.A.N.F.; Magalhães, A.J.;Testa, N. Ambientes de Sedimentação do Brasil. Salvador. 
CPRM. Pg 97 – 112. 
3. PRESS, Frank; SIEVER, Raymond; GROTZINGER, John; JORDAN, Thomas H. (org.). 
Para Entender a Terra. 4ª Ed. São Paulo:. 
4. CATUNEAU, O. Sequence Stratigraphy - Principles and Aplications. Editora: 
ELSEVIER SCIENCE. 1º Edição. 2006. 
5. FAVERA, J. C. D. 2001. Fundamentos de Estratigrafia Moderna. EDUERJ. 1º Edição. 
 
1

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