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Desde nossos antepassados o homem percebeu que para sua sobrevivência era necessário o trabalhar em grupo, e ao longo da história desenvolveu métodos e técnicas.
A administração utiliza conceitos e princípios de várias Ciências (Matemáticas, Humanas, Físicas) e Engenharia, Direito e outros. Administrar está ligado a cooperação, pois envolve o trabalho em grupo com a orientação de alguém. 
O primeiro relato da Administração foi em 5000 a.C., na Suméria, quando procuravam a melhor forma de solucionar seus problemas. No Egito, com Ptolomeu, nos relatos da Bíblia também vemos os hebreus no livro de Êxodo, os babilônios que deixaram o Código de Hamurábi (governador da Babilônia – 2000 a 1700 a.C.) que trata sobre assuntos como vendas, empréstimos, contratos, sociedades, acordos e notas promissórias. Os romanos desenvolveram os princípios do primeiro sistema semi-industrial e produção, declaravam-se como grandes administradores, exercendo grande papel nas áreas de direito, administração e estratégias de guerra. Sendo exemplos de administração, o seu código de direito ainda é modelo para as civilizações. Os gregos seguiram o modelo romano de administração, direito e disciplina. A Grécia colaborou com vários conceitos da administração tais como: Democracia, Ética, Método, Estratégia e Qualidade. A China foi exemplo de competência administrativa pela Constituição CHOW WU KING (fundador da dinastia CHOW) e escrita entre 1122 e 1116 a. C. pelo seu fundador que continha a relação de todo o quadro de pessoal que trabalhava para o Império, com nome, função e descrição detalhada de tarefas, deveres e responsabilidades de cada um. Mencius, 129 a.C. elaborou modelos de administração (processos) e seleção científica de trabalhadores (habilidade, traços de personalidade, conhecimento, experiência). Existem outras raízes históricas, como as otomanas por sua forma de administrar seus grandes feudos. Os prelados católicos, na Idade Média. A Alemanha e Áustria, de 1550 a 1700, por seus grupos de professores e administradores públicos, conhecidos como fiscalistas ou cameralistas.
Na evolução da administração pela história, duas instituições se destacaram: A Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
Influências Históricas na Administração:
	Filosóficas
Sócrates (470 a.C. 399 a.C.) – “Qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se souber do que precisa e se for capaz de promovê-lo, um bom presidente, quer tenha a direção de um coro, uma família, uma cidade ou um exército. Não é também uma tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto, Nicomaquis, não desprezeis, homens hábeis em administrar seus haveres...”
Platão (429 a.C. 347 a.C.) – Discípulo de Sócrates, em sua obra, A República, expressa sua visão de democracia de governo e de administração dos negócios públicos.
Aristóteles, também filósofo grego, impulsionou a Filosofia, foi criador da Lógica e no seu livro Política, estuda a organização do Estado e distingue três formas de Administração Pública: Monarquia, Aristocracia e Democracia.
Francis Bacon (1561-1626) – filósofo e estadista inglês, preocupou-se em separar o essencial do que é acidental ou acessório (“princípio da prevalecência do principal sobre o acessório”). Foi considerado como o fundador da Lógica Moderna. 
René Descartes (1596-1650) – filósofo, matemático e físico francês, é considerado o fundador da filosofia moderna. Em seu livro O Discurso do Método, descreve preceitos cartesianos que serviram de fundamento para a tradição científica do ocidente, cujos princípios são: Princípios da dúvida sistêmica ou da evidencia; Princípio da Análise ou Decomposição; Princípio da Síntese ou da Composição; Princípio da Enumeração ou da Verificação.
Tomas Hobbes (1588-1679) – Filósofo político inglês, acreditava que o homem primitivo era um ser antissocial e que nessecitava do Estado para impor a Ordem, organizar a vida social e garantir a paz.
Jean-Jaques Rousseau (1712-1778) – desenvolveu a teoria do Contrato Social. E acreditava que o homem é bom e afável e a vida em sociedade o deturpa.
Kal Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) – propuseram uma teoria da origem econômica do Estado. No Manifesto Comunista, afirmam que a história da humanidade é uma luta de classes. Ou seja, o Estado nada mais é que fruto da dominação econômica do homem pelo homem.
	Religiosa (Igreja Católica)
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através da história vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, se multiplicando por todo mundo e exercendo influência sobre o comportamento das pessoas, seus fiéis. Sua estrutura serviu de modelo para muitas organizações.
	Influência do Exército
As Organizações Militares evoluíram de ordens de cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos, marcados por uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade. Suas principais características são: A organização linear; o princípio da unidade de comando; escala hierárquica; princípio da direção (saber o que se espera e o que deve ser feito). A Escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente é um aspecto militar utilizado em outras organizações. No início do século XIX, Karl Von Clausewitz (1780-1831), general prussiano, escreveu o Tratado sobre a Guerra e os Princípios de Guerra, sugerindo como administrar os exércitos em períodos de guerra, e inspirou muitos teóricos da Administração, que e basearam posteriormente na organização e estratégia militares para adaptá-las à organizações e estratégias industriais. 
	Dos Economistas Liberais
	No fim do século XVIII, as teorias dos economistas liberais passam a ter aceitação. Suas idéias decorrem: do direito natural; direitos econômicos; livre concorrência. O liberalismo econômico decorreu na acumulação de capitais, onde gerou gerou desequilíbrio pela dificuldade de assegurar imobilizações com renda compatível para o funcionamento do sistema.
Adam Smith (1723-1790), é o fundador da economia clássica, onde o princípio era a concorrência, também visava a importância do planejamento e da organização dentro das funções da Administração.
James Mill (1773-1836), em seu livro Elementos de Economia Política, citou uma série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como melhoria na produtividade das indústrias da época.
David Ricardo (1772-1823), publicou o livro Princípios de Economia Política e Tributação, onde abordou trabalho, capital, salário, renda, produção, preços e mercadorias.
	Influências dos Pioneiros e Empreendedores
	Ouveram muitas inovações e mudanças no século XIX, com a visão e liderança de Pioneiros e Empreendedores (Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e Benz, entre outros) que foram exemplos para sua época. Em 1871, surgiram os impérios industriais e com eles os agentes profissionais que se preocupavam com os processos, mais do que propriamente a compra e venda. O que levou a procura de melhorias da prática empresarial, procura de bases científicas e o surgimento da teoria administrativa.
	Influência da Revolução Industrial
Se iniciou na Inglaterra em 1776, James Watt criou a máquina a vapor que foi aplicada para várias finalidades. A Revolução Industrial pode ser dividida em duas partes:
1ª Revolução Industrial (1780 – 1860)
A matéria-prima básica da indútria era o ferro, e a fonte de energia, o carvão. Mecanização da agricultura e da indústria; Aplicação da força motriz à indústria; Desenvolvimento do sistema fabril; Melhoria nos transportes e na comunidade.
2ª Revolução Industrial (1860 - 1914)
	A matéria-prima básica era o aço, e a fonte de energia passou a ser a eletricidade e os derivados do petróleo. O ferro foi substituído pelo aço e o vapor pela eletricidade o
que possibilitou grandes avanços no crescimento das empresas com maquinaria automática, o domínio da indústria pela ciência, intervenções bancárias e instituições financeiras e de crédito, a formação de grandes capitais, provinientes de trustes e fusões de empresas, etc.
	As principais tendências administrativas criadas e formentadas pela Revolução Industrial foram: Substituição do artesão pelo operário especializado; Surgimento das fábricas; Crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração pública; Surgimento dos sindicatos; Administração, que se consolida como área do conhecimento; Primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas. 
	A moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial: O crescimento acelerado e desordenado das empresas que passaram a exegir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvização; Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. 
	No século XX surgiu Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os princípios da Administração Científica e o estudo da Administração como Ciência, na mesma época surgiram, em outro continente, Henri Fayol e o processo administrativo. E revolucionaram a forma como as organizações viam a administração.
RESUMO – LIVRO DO PROPRIETÁRIO – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – CAPÍTULO 1 – OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

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