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IGL – 358 ESTRATIGRAFIA AULA 2 - ESTRATOS E CAMADAS Patrick Fuhr Dal’ Bó Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Geociências Departamento de Geologia ESTRATOS • CONCEITO GEOMÉTRICO: • Estrato é uma massa unitária de sedimentos (corpo) com geometria 3D, que pode ser distinto de outros corpos subjacentes, suprajacentes ou lateralmente contíguos devido as propriedades físicas, químicas ou biológicas e é limitado por superfícies de acamamento. Collinson e Thompson (1989) ESTRATOS A superfície de acamamento representa mudanças ambientais ligadas: • erosão; • não-deposição (formada por queda abrupta nas condições deposicionais (energia e aporte) num só tempo – superfície síncrona); • variação no aporte sedimentar (seleção espacial dos grãos (sob aporte e energia constantes) – superfície diácrona). 1) Princípio da horizontalidade original: grande parte dos estratos apresenta inclinação deposicional muito baixa (<5º). Apenas em ocasiões excepcionais os estratos apresentam inclinações superiores a 35º. CONCEITOS BÁSICOS 2) Princípio da sobreposição de estratos: os estratos mais antigos ocorrem subjacentes aos mais recentes. Estratigrafia em “camadas de bolo” Campos e Bacoccoli (1973) SEÇÃO SÍSMICA COMPORTAMENTO DOS ESTRATOS – “CAMADAS DE BOLO” (?) Campos e Bacoccoli (1973) Poço 1 Poço 2 SEÇÃO SÍSMICA COMPORTAMENTO DOS ESTRATOS – "CAMADAS DE BOLO” (?) CORRELAÇÃO (?) 3) Princípio da polaridade de topo dos estratos: muitas estruturas sedimentares ou biogênicas podem ser utilizadas como indicadoras de base e topo de camadas. Laminações cruzadasMarcas de sola Feições geopetais Gretas de dessecaçãoEscavações 4) Princípio da intersecção: quando um estrato é intersectado por outro, o estrato que intersecta é sempre mais recente. 4) Princípio da intersecção: quando um estrato é intersectado por outro, o estrato que intersecta é sempre mais recente. Dique vertical de diabásio cortando estratos de calcário 5) Princípio da identidade paleontológica ou sincronismo: diferentes estratos apresentam a mesma idade relativa se apresentarem os mesmos organismos fósseis. 6) Princípio da inclusão: o estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído. Intraclastos GEOMETRIAS Mod. de Bridge (1983) ~ m ~ km Tucker (2003) GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA PADRÕES DE ORGANIZAÇÃO DE REFLETORES SÍSMICOS 1) FORMA EXTERNA; 2) AMPLITUDE/CONTINUIDADE; 3) CONFIGURAÇÃO INTERNA. ATRIBUTOS BÁSICOS: GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA 1) FORMA EXTERNA: Mod de Mitchum Jr. et al. (1977) Quebra da plataforma Recifes GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA 1) FORMA EXTERNA: GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA 1) FORMA EXTERNA: GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA 2) AMPLITUDE/CONTINUIDADE: dos refletores, pode ser: alto/baixo – contínuo/descontínuo. 25 m • RESOLUÇÃO GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA 3) CONFIGURAÇÃO INTERNA: FÁCIES SÍSMICAS (análise do comportamento dos refletores dentro das unidades sísmicas ou Sequências Deposicionais) Mod. de Mitchum Jr. et al. (1977) GEOMETRIAS – SISMOESTRATIGRAFIA • CLINOFORMAS: superfícies inclinadas que delimitam conjunto de estratos progradantes em seções sísmicas, divididas em topset, foreset e bottomset. Campos e Bacoccoli (1973) Deibert et al. (2003) EXERCÍCIO • ANALISE O PADRÃO DE VARIAÇÃO GEOMÉTRICA DAS CLINOFORMAS Deibert et al. (2003) • RELAÇÃO TS/TA - COMPACTAÇÃO
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