Buscar

PRÁTICA DE PROCESSO DO TRABALHO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
PRÁTICA DE PROCESSO DO TRABALHO
APOSTILA ÚNICA
Professor Luis Claudio Pereira da Silva
*
*
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
EMENTA: Reclamação trabalhista; inquérito judicial para apuração de falta grave; contestação; exceção de incompetência relativa, de suspeição e impedimento do juiz; reconvenção; audiência trabalhista; recurso ordinário e recurso de revista.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
1 – DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:
A Justiça do Trabalho está estruturada fundamentalmente da seguinte forma (art. 111, da CF/88):
I – o Tribunal Superior do Trabalho, sediado em Brasília, com jurisdição em todo território nacional, conforme art. 92, §§ 1º e 2º, da CF/88;
II – os Tribunais Regionais do Trabalho, em número de 24, nos termos do art. 674, da CLT:
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
II – os Tribunais Regionais do Trabalho, com jurisdição nas respectivas regiões, em número de 24, consoante redação do art. 674 e seu parágrafo único, da CLT:
Art. 674. Para efeito da jurisdição dos Tribunais Regionais, o território nacional é dividido nas vinte e quatro Regiões seguintes:
1ª Região – Estado do Rio de Janeiro, com sede na Cidade do Rio de Janeiro;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª Região – Estado de São Paulo, com sede na Cidade de São Paulo;
3ª Região – Estado de Minas Gerais, com sede na Cidade de Belo Horizonte;
4ª Região – Estado do Rio Grande do Sul, com sede na Cidade de Porto Alegre;
5ª Região – Estado da Bahia, com sede na Cidade de Salvador;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
6ª Região – Estado de Pernambuco, com sede na Cidade de Recife;
7ª Região – Estado do Ceará, com sede na Cidade de Fortaleza;
8ª Região – Estados do Pará e do Amapá, com sede na Cidade de Belém;
9ª Região – Estado do Paraná, com sede na Cidade de Curitiba;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
10ª Região – Distrito Federal e Tocantins, com sede no Distrito Federal;
11ª Região – Estados do Amazonas e de Roraima, com sede em Manaus;
12ª Região – Estado de Santa Catarina, com sede na Cidade de Florianópolis;
13ª Região – Estado da Paraíba, com sede na Cidade de João Pessoa;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
14ª Região – Estados de Rondônia e Acre, com sede da Cidade de Porto Velho;
15ª Região – Estado de São Paulo (área não abrangida pela jurisdição estabelecida na 2ª Região), com sede na Cidade de Campinas;
16ª Região – Estado do Maranhão, com sede na Cidade de São Luis;
17ª Região – Estado do Espírito Santo, com sede na Cidade de Vitória;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
18ª Região – Estado de Goiás, com sede na Cidade de Goiânia;
19ª Região – Estado de Alagoas, com sede na Cidade de Maceió;
20ª Região – Estado de Sergipe, com sede na Cidade de Aracaju;
21ª Região – Estado do Rio Grande do Norte, com sede na Cidade de Natal;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
22ª Região – Estado do Piauí, com sede na Cidade de Teresina;
23ª Região – Estado do Mato Grosso, com sede na Cidade de Cuiabá;
24ª Região – Estado do Mato Grosso do Sul, com sede na Cidade de Campo Grande.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
III – Juízes do Trabalho.
Apesar da previsão constitucional versar sobre Juízes do Trabalho, na realidade está mencionando o departamento de prestação de serviços jurisdicionais do respectivo tribunal regional do trabalho, que são as varas do trabalho.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Além disso, deve-se atentar para o fato de que todos são criados e funcionam de acordo com o que consta da lei que os instituíram, nos termos do art. 113, da CF/88, que assim dispõem: “A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2) Da Organização do TST: está regulamentada pelos arts. 58 a 65, do seu Regimento Interno, que têm o seguinte teor:
Art. 58. O Tribunal funciona em sua plenitude ou dividido em Órgão Especial, Seções e Subseções Especializadas e Turmas.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Art. 59. São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho:
 I - Tribunal Pleno;
 II – Órgão Especial; 
 III - Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
 IV - Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas subseções; e
 V – Turmas;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Parágrafo único. São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
 I - Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT; e
 II – Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Membros dos órgãos do TST:
Cf. consulta feita ao site www.tst.jus.br, no dia 11/02/2010.
Tribunal Pleno
Ministro Milton de Moura França – Presidente do Tribunal
Ministro João Oreste Dalazen – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Carlos Alberto Reis de Paula – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministro José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes (Licenciado) Ministro Renato de Lacerda Paiva Ministro Emmanoel Pereira Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga
Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires Ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Ministra Maria de Assis Calsing Ministra Dora Maria da Costa Ministro Pedro Paulo Teixeira Manus Ministro Fernando Eizo Ono Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro Ministro Walmir Oliveira da Costa Ministro Maurício Godinho Delgado Ministra Kátia Magalhães Arruda Ministro Augusto César Leite de Carvalho
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Órgão Especial
Ministro Milton de Moura França – Presidente do Tribunal Ministro João Oreste Dalazen – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Carlos Alberto Reis de Paula – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro Vantuil Abdala Ministro Antônio José de Barros Levenhagen Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministro João Batista Brito Pereira Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministro José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes (Licenciado) Ministro Renato de Lacerda Paiva Ministro Emmanoel Pereira Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Seção Especializada em Dissídios Coletivos
Ministro Milton de Moura França – Presidente do Tribunal Ministro João Oreste Dalazen – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Carlos Alberto Reis de Paula – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministra Dora Maria da Costa Ministro Fernando Eizo Ono
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro Ministro Walmir Oliveira da Costa Ministro Maurício Godinho Delgado Ministra Kátia Magalhães Arruda
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais
Ministro Milton de Moura França – Presidente
do Tribunal Ministro João Oreste Dalazen – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Carlos Alberto Reis de Paula – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro Vantuil Abdala
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministro João Batista Brito Pereira Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires Ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Ministra Maria de Assis Calsing Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Ministro Augusto César Leite de Carvalho
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Subseção II da Seção Especializada em Dissídios Individuais
Ministro Milton de Moura França – Presidente do Tribunal Ministro João Oreste Dalazen – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Carlos Alberto Reis de Paula – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro Antônio José de Barros Levenhagen Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho (Afastado – Membro do CNJ)
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ministro José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes (Licenciado) Ministro Renato de Lacerda Paiva Ministro Emmanoel Pereira Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Ministro Pedro Paulo Teixeira Manus Juíza Maria Doralice Novaes (Convocada) Juiz Flavio Portinho Sirangelo (Convocado)
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Primeira Turma
Ministro Lelio Bentes Corrêa - Presidente Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Ministro Walmir Oliveira da Costa Segunda Turma
Ministro Vantuil Abdala - Presidente Ministro José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes (Licenciado) Ministro Renato de Lacerda Paiva Juiz Flavio Portinho Sirangelo (Convocado)
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Terceira Turma
Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires - Presidente Ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Quarta Turma
Ministro Antônio José de Barros Levenhagen - Presidente Ministra Maria de Assis Calsing Ministro Fernando Eizo Ono
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Quinta Turma
Ministro João Batista Brito Pereira - Presidente Ministro Emmanoel Pereira Ministra Kátia Magalhães Arruda Sexta Turma
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Presidente Ministro Maurício Godinho Delgado Ministro Augusto César Leite de Carvalho
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Sétima Turma
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho – Presidente (afastado – Membro do CNJ) Ministro Pedro Paulo Teixeira Manus Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Juíza Maria Doralice Novaes (Convocada)
Oitava Turma
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - Presidente Ministra Dora Maria da Costa Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3 – Da Organização do TRT da 8ª Região:
Capítulo I - Da Organização do Tribunal
Art. 1º - O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO tem sede em Belém e jurisdição nos Estados do Pará e Amapá. 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Art. 2º - O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO compõe-se de 23 (vinte e três) Desembargadores vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo: 18 (dezoito) escolhidos por promoção dentre Titulares de Vara do Trabalho, obedecido o critério alternado de antigüidade e merecimento; 2 (dois) escolhidos dentre advogados no efetivo exercício da profissão e 2 (dois) dentre membros do Ministério Público da União, junto à Justiça do Trabalho, e um (1) dentre advogados ou procuradores do trabalho, alternadamente (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Art. 3º São órgãos do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região:
I - O Tribunal Pleno; 
II - As Seções Especializadas (NR); 
III - As 4 (quatro) Turmas;   
IV - A Presidência;
V - A Vice-Presidência (NR);
VI - A Corregedoria Regional;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VII - O Conselho da Ordem do Mérito Jus et Labor;
VIII - A Escola da Magistratura (NR);
IX- Os Desembargadores Federais do Trabalho (NR).
...  
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Capítulo III - Do Tribunal Pleno 
Art. 21 O Tribunal Pleno compõe-se de todos os Desembargadores Federais do Trabalho da Oitava Região e, eventualmente, de Juízes convocados, quando necessário para composição do quorum (NR).   
Art. 22 - O quorum de deliberação do Tribunal Pleno é de sua maioria absoluta(NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Capítulo IV - Das Seções Especializadas 
Art. 27 - Há duas Seções Especializadas, assim compostas (NR):
a) Seção Especializada I, formada por onze Desembargadores Federais do Trabalho, presidida pelo Desembargador Vice-Presidente da Corte (NR);
b) Seção Especializada II, formada por onze Desembargadores Federais do Trabalho, Presidida pelo Desembargador Corregedor da Corte (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
§1º - Para composição das Seções Especializadas I e II, criadas por esta Resolução, cada Magistrado poderá eleger a Seção na qual deseja ser lotado, prevalecendo, em caso de empate, a antigüidade (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Art. 28 - As Seções Especializadas deliberarão com a presença mínima de 6 (seis) Juízes, incluindo o Presidente (NR).   
§ 1º - Para compor o quorum mínimo de funcionamento poderá ser convocado, pelo Presidente, Desembargador Federal do Trabalho de outra Seção Especializada, mediante sorteio (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
§ 2º - Nos casos de afastamento por motivo de férias ou licença superior a 3 (três) dias, os Desembargadores integrantes das Seções Especializadas poderão ser substituídos na ordem de antigüidade, por Juízes convocados(NR). 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Capítulo V - Das Turmas   
Art. 31 - O Tribunal divide-se em 4 (quatro) Turmas, sendo cada uma delas composta de 5 (cinco) Desembargadores, podendo funcionar com quorum mínimo de 3 (três) (NR).   
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
§1º - Na hipótese de vacância do cargo de Presidente de Turma, assumirá a Presidência o Desembargador mais antigo na Turma, salvo se a vaga ocorrer antes de cumprido o primeiro ano de mandato, quando se procederá à nova eleição, terminando o eleito o tempo de mandato do seu antecessor (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
§2º - O Tribunal Pleno poderá designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Art. 32 - Da formação das Turmas não participarão o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Regional (NR).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 8ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO
Desembargadora Presidente: Francisca Oliveira Formigosa 
Desembargadora Vice-Presidente: Odete de Almeida Alves 
Desembargador Corregedor Regional: Herbert Tadeu Pereira de Matos
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
DESEMBARGADORES FEDERAIS DO TRABALHO
Francisca Oliveira Formigosa
Odete de Almeida Alves 
Herbert Tadeu Pereira de Matos 
Vicente José Malheiros da Fonseca 
Rosita de Nazaré Sidrim
Nassar 
Georgenor de Sousa Franco Filho 
Luiz Albano Mendonça de Lima 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
José Edílsimo Eliziário Bentes 
José Maria Quadros de Alencar
Elizabeth Fátima Martins Newman 
Francisco Sérgio Silva Rocha 
Suzy Elizabeth Cavalcante Koury 
Pastora do Socorro Teixeira Leal 
Alda Maria de Pinho Couto 
Graziela Leite Colares 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Gabriel Napoleão Velloso Filho 
Marcus Augusto Losada Maia 
Mário Leite Soares 
Sulamir Palmeira Monassa de Almeida 
Luis José de Jesus Ribeiro 
Miguel Raimundo Viégas Peixoto
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
SEÇÃO ESPECIALIZADA I
Desembargadora Presidente:
Odete de Almeida Alves 
Desembargadores: Vicente José Malheiros da Fonseca 
Rosita de Nazaré Sidrim Nassar 
Georgenor de Sousa Franco Filho 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Luiz Albano Mendonça de Lima 
José Edílsimo Eliziário Bentes 
Elizabeth Fátima Martins Newman 
Pastora do Socorro Teixeira Leal 
Alda Maria de Pinho Couto 
Miguel Raimundo Viégas Peixoto
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
SEÇÃO ESPECIALIZADA II
Desembargador Presidente:
Herbert Tadeu Pereira de Matos 
Desembargadores: José Maria Quadros de Alencar 
Francisco Sérgio Silva Rocha 
Suzy Elizabeth Cavalcante Koury 
Graziela Leite Colares 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Gabriel Napoleão Velloso Filho 
Marcus Augusto Losada Maia 
Mário Leite Soares 
Sulamir Palmeira Monassa de Almeida 
Luis José de Jesus Ribeiro
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1ª TURMA 
Desembargador Presidente da 1ª Turma:
Marcus Augusto Losada Maia 
Desembargadores: Rosita de Nazaré Sidrim Nassar 
Francisco Sérgio Silva Rocha 
Suzy Elizabeth Cavalcante Koury 
Walter Roberto Paro (Convocado)
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª TURMA 
Desembargador Presidente da 2ª Turma:
Vicente José Malheiros da Fonseca 
Desembargadores: Luiz Albano Mendonça de Lima 
José Edílsimo Eliziário Bentes 
Elizabeth Fátima Martins Newman
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3ª TURMA 
Desembargador Presidente da 3ª Turma:
Luis José de Jesus Ribeiro 
Desembargadores: José Maria Quadros de Alencar 
Graziela Leite Colares 
Mário Leite Soares 
Miguel Raimundo Viégas Peixoto
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4ª TURMA 
Desembargadora Presidente da 4ª Turma:
Sulamir Palmeira Monassa de Almeida 
Desembargadores: Georgenor de Sousa Franco Filho 
Pastora do Socorro Teixeira Leal 
Alda Maria de Pinho Couto 
Gabriel Napoleão Velloso Filho 
Ida Selene Duarte Sirotheau Corrêa Braga (Convocado)
Informações extraídas do site do TRT da 8ª Região, em 11/02/2010.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4 – Das Câmaras Regionais: segundo o art. 115, § 2º, da CF/88, “Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo”.
Não há previsão no regimento interno do TRT da 8ª Região.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
5 – Da Composição das Varas do Trabalho:
As Varas do Trabalho compõem-se de um juiz titular e de juízes substitutos, em quantidade definida em lei. Em regra, de um juiz substituto, como pode-se extrair da Lei n. 10.770/03, art. 8º, II e respectivo quadro de servidores:
Art. 8o São criadas na 8ª Região da Justiça do Trabalho 10 (dez) Varas do Trabalho, assim distribuídas:
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
 I - no Estado do Pará: ...
 II - no Estado do Amapá:
        a) na cidade de Macapá, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 8ª Região:
 - no Estado do Pará: ...
       j) Laranjal do Jari-Monte Dourado (Distrito de Almerim), o respectivo Município e Vitória do Jari (Amapá) e os de Almerim, Gurupá e Porto de Moz (Pará);
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
II - no Estado do Amapá:
     a) Macapá: o respectivo Município e os de Afuá e Chaves (Pará), Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio e Tartarugalzinho.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VARAS DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO:
Varas da Capital – Belém:
1ª Vara do Trabalho de Belém
2ª Vara do Trabalho de Belém
3ª Vara do Trabalho de Belém
4ª Vara do Trabalho de Belém
5ª Vara do Trabalho de Belém
6ª Vara do Trabalho de Belém
7ª Vara do Trabalho de Belém
8ª Vara do Trabalho de Belém
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
9ª Vara do Trabalho de Belém
10ª Vara do Trabalho de Belém
11ª Vara do Trabalho de Belém
12ª Vara do Trabalho de Belém
13ª Vara do Trabalho de Belém
14ª Vara do Trabalho de Belém
15ª Vara do Trabalho de Belém
16ª Vara do Trabalho de Belém
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Varas do Trabalho do Interior do Pará:
1ª Vara do Trabalho de Abaetetuba
2ª Vara do Trabalho de Abaetetuba
Vara do Trabalho de Altamira
1ª Vara do Trabalho de Ananindeua
2ª Vara do Trabalho de Ananindeua
3ª Vara do Trabalho de Ananindeua
4ª Vara do Trabalho de Ananindeua
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Vara do Trabalho de Breves
Vara do Trabalho de Capanema
Vara do Trabalho de Castanhal
Vara do Trabalho de Itaituba
1ª Vara do Trabalho de Marabá
2ª Vara do Trabalho de Marabá
Vara do Trabalho de Óbidos
Vara do Trabalho de Paragominas
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1ª Vara do Trabalho de Parauapebas
2ª Vara do Trabalho de Parauapebas
Vara do Trabalho de Redenção
Vara do Trabalho de Sta. Izabel do Pará
1ª Vara do Trabalho de Santarém
2ª Vara do Trabalho de Santarém
Vara do Trabalho de Monte Dourado
1ª Vara do Trabalho de Tucuruí
2ª Vara do Trabalho de Tucuruí
Vara do Trabalho de Xinguara
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Varas do Trabalho de Macapá:
1ª Vara do Trabalho de Macapá
2ª Vara do Trabalho de Macapá
3ª Vara do Trabalho de Macapá
4ª Vara do Trabalho de Macapá
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTE DOURADO 
Site: www.trt8.gov.br/vtldojari-mdourado      Email: vtlaranjal.sec@trt8.gov.br Juiz Federal do Trabalho : Vago    Email: não informado Criação: Lei nº 8.432 de 11/06/1992 . Data de instalação: 15/12/1995 . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Endereço: Centro de Administração Federal - Bloco D-Área Industrial - Rua 100 s/nº/CEP: 68.240-000-Bairro Área Industrial.
CEP: 68.240-000 .
Fone/Fax: (93) 3735-1166 . 
Jurisdição: sede em Monte Dourado (Distrito de Almeirim) e jurisdição no Município de Almeirim, Gurupá, Porto de Moz (Pará) e os
de Laranjal de Jari e Vitória do Jari (Amapá).Resolução 311/2006.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ 
Site: www.trt8.gov.br/1vtmacapa      Email: vt1macapa.sec@trt8.gov.br Juíza Federal do Trabalho : Flávia Joseane Kuroda    Email: flavia.kuroda@trt8.gov.br Criação: Lei nº 5.644 de 10/12/1970 . Data de instalação: 22/03/1973 . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Diretor a de Secretaria: Jeanne Lima Marinho . Endereço: Avenida Iracema Carvão Nunes, 625 . CEP: 68.906-330  . Fone/Fax: (96) 222-1397 . Jurisdição: Macapá, Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio, Tartarugalzinho, Afuá (Pará) e Chaves (Pará) .
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ 
Site: www.trt8.gov.br/2vtmacapa      Email: vt2macapa.sec@trt8.gov.br Juiz Federal do Trabalho : Marco Plinio da Silva Aranha    Email: marco.aranha@trt8.gov,br Criação: Lei nº 8.432 de 11/06/1992. . Data de instalação: 27/10/1995 . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Diretora de Secretaria: Margaret Oliveira Rocha . Endereço: Avenida Iracema Carvão Nunes, 625 . CEP: 68.906-330  . Fone/Fax: (96) 223-6705 / 223-6706 . Jurisdição: Macapá, Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio, Tartarugalzinho, Afuá (Pará) e Chaves (Pará) . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ 
Site: www.trt8.gov.br/3vtmacapa      Email: vt3macapa.sec@trt8.gov.br Juíza Federal do Trabalho : Tereza Cristina de Almeida Cavalcante Aranha    Email: tereza.aranha@trt8.gov.br Criação: Lei 10.770 de 21 de novembro de 2003 . Data de instalação: 26 de agosto de 2005 . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Diretor de Secretaria: Sérgio Cardoso Oliveira Júnior . Endereço: Avenida Iracema Carvão Nunes, 625 . CEP: 68.906-330  . Fone/Fax: (96)3225-3426 . Jurisdição: Macapá, Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio, Tartarugalzinho, Afuá (Pará) e Chaves (Pará) .
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ 
Site: www.trt8.gov.br/4vtmacapa      Email: vt4macapa.sec@trt8.gov.br Juíza Federal do Trabalho : Ângela Maria Maués    Email: angela.maues@trt8.gov.br Criação: Lei nº 8.432, 11/06/1992 - Res. nº 187/2003 . Data de instalação: 12/04/2004 . 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Diretor de Secretaria: Francisco Hamilton Cantanhede Ximenes . Endereço: Avenida Iracema Carvão Nunes, 625 . CEP: 68.906-330  . Fone/Fax: (96) 2236492/2235317 . Jurisdição: Macapá, Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio, Tartarugalzinho, Afuá (Pará) e Chaves (Pará) .
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
6 – Dos juízes de direito com competência em matéria trabalhista: segundo o art. 112, da CF/88, “a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
7 – Da justiça itinerante do Trabalho: a CF/88 também prevê, no art. 115, § 1º, a justiça itinerante do trabalho, a ser implantada em cada tribunal regional, dispondo que: “os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8 – Competência da Justiça do Trabalho:
A competência é a medida da jurisdição (juris = direito + dictio (de dicere = dizer), considerada esta o poder imanente a todos os juízes para dizer o direito aplicável ao caso concreto.
Em função da impossibilidade de um único juiz dizer o direito em todo território nacional, há a necessidade de se distribuir essa função.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
À distribuição dessa função dá-se o nome de competência.
Assim, pode-se conceituar competência como a medida de atribuições jurisdicionais deferidas a cada juízo em virtude da necessidade de se dizer o direito no caso concreto, conforme as limitações estipuladas pela lei.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
A distribuição da função jurisdicional por cada órgão do poder judiciário faz-se pela observância de vários critérios:
1º) Material: em função da matéria analisada;
2º) Funcional: relativa à função de cada órgão da justiça;
3º) Pessoal: importância deferida a certas pessoas; 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4º) Valor da Causa: o valor da causa pode provocar a distribuição da competência em relação a juízos diversos ou a procedimentos diversos e
5º) Territorial: leva em consideração a extensão territorial de repartição da competência prevista em lei.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Os critérios material, funcional e pessoal são absolutos, excluindo qualquer outro juízo da possibilidade de julgar a causa, enquanto que os critérios do valor da causa e territorial são relativos prorrogando-se a competência para o juízo anteriormente incompetente.
Analisaremos, nesta apostila, apenas os critérios material e territorial quanto à competência da Justiça do Trabalho.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Há de se ressaltar, ainda, que, entre juízos trabalhistas, não se aplicam os critérios pessoais e de valor da causa, como critérios de distribuição da função jurisdicional.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.1 – Competência material da Justiça do Trabalho:
A competência material da Justiça do Trabalho está prevista no art. 114, da CF/88, que assim dispõe: “compete à Justiça do Trabalho processar e julgar”, além de conciliar, acima de tudo, os conflitos que lhe são submetidos, nos termos do art. 764, caput, e § 1º, da CLT.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Vejamos as hipóteses previstas nos incisos do mencionado art. 114, da CF/88:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
I. 1) As ações oriundas da relação de trabalho: relação existente entre uma pessoa natural e uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado destinada à prestação de um serviço.
Nesse sentido o conceito do professor Wagner Giglio, Direito Processual do Trabalho, 16 ed., São Paulo: Saraiva, 2007, p. 37: “relação de trabalho consiste no vínculo resultante da prestação pessoal de serviços em proveito de outrem, pessoa física ou jurídica, que os remunera”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Excluem-se desse conceito o trabalho prestado em virtude de fins religiosos, o trabalho voluntário e o do militar (justiça militar). O primeiro por ser exercido em função da opção de condição de vida exercida pelo prestador de serviços, o segundo por não ser remunerado, conforme previsto na Lei n. 9.608/98, o terceiro
por estar regulamentado por legislação própria.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
I. 2 – Relação de Consumo: a relação de consumo é o vínculo jurídico mantido pelo consumidor (art. 2º, do CDC) com o fornecedor de serviços ou produtos (art. 3º, do CDC). Se a relação mantida entre o prestador do serviço e o cliente for de consumo, a competência não será da justiça do trabalho.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
I. 3 - As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo: os entes de direito público externo são os estados estrangeiros e as organizações internacionais (ONU, OIT, OEA etc.) que têm direito à imunidade de jurisdição, por decorrência do Direito das Gentes (a soberania do estado é plena em seu território, não podendo ser imposta ao território do outro estado).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Essa imunidade é extensiva aos agentes diplomáticos e todos os demais que estejam a serviço do estado estrangeiro, salvo no que tange aos atos de sua vida privada, com fundamento na Convenção de Viena, aprovada, no Brasil, pelo Decreto Legislativo n. 103/64, sendo que essa imunidade, inclusive dos agentes diplomáticos, continua sendo do estado estrangeiro e não do agente.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Logo, a renúncia deste só é válida se ratificada pelo estado estrangeiro e deverá ocorrer em duas oportunidades: para a ação e para os atos de execução, nos termos do art. 32.4, da Convenção de Viena: "A renúncia à imunidade de jurisdição no tocante às ações cíveis ou administrativas não implica renúncia quanto às medidas de execução da sentença, para as quais nova renúncia é necessária”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Decorre dessa imunidade, em termos práticos, que a justiça do trabalho, só poderá julgar as ações decorrentes de relação de trabalho propostas em face de entes de direito público externos se estes renunciarem duplamente a imunidade de jurisdição. Logo, sem a renúncia, não poderá o Estado Brasileiro exercer seu poder jurisdicional.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Em termos práticos, se alguém que tenha mantido relação de trabalho com ente de direito público externo venha a propor ação perante a justiça do trabalho, 04 situações poderão ocorrer, segundo os ensinamentos do professor Wagner Giglio, Direito Processual do Trabalho, 16 ed., São Paulo: Saraiva, 2007, p. 32: “Citado o ente de direito público externo, quatro são as reações possíveis, a saber: 
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
a) Não comparece à audiência designada. Deve ser declarada a imunidade de jurisdição do ente de direito público externo pela justiça do trabalho; 
b) Comparece e se concilia. Houve renúncia, ainda que tácita, à imunidade de jurisdição no que toca ao direito de ação, mas a execução do acordo ficará condicionado à nova renúncia para poder prosseguir.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
c) Comparece e argúi a imunidade de jurisdição. Deverá a justiça do trabalho declarar a imunidade de jurisdição e mandar arquivar a ação e
d) Comparece e renuncia à imunidade de jurisdição. O processo segue até a execução, quando será necessária a nova renúncia, caso o ente de direito público externo seja condenado pela justiça do trabalho.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
I. 4 - As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes ... da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: essa regra não é válida para os servidores regidos por regime jurídico estatutário, seja ocupante de cargo efetivo ou de cargo comissionado. Contudo, aplica-se ao empregado público.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Nesse sentido, o “STF, na ADIN nº 3.395-6, concedeu liminar com efeito ex tunc, suspendendo ad referendum toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF na redação dada pela EC 45/2004, que inclua na competência da Justiça do Trabalho, a “... apreciação... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo”. A liminar concedida foi referendada pelo Tribunal Pleno”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve: todas as ações, inclusive de terceiros pelos prejuízos sofridos, com exceção das penais.
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o. essa matéria será detalhada mais adiante.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho: inclusive as decorrentes de acidente de trabalho desde que não sejam propostas em face do INSS, cuja competência é da Justiça Federal (art. 109, I, da CF/88).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho: abrange as ações de cobrança de dívida ativa da União e as ações destinadas à anulação do ato administrativo punitivo.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir: há, contudo, opiniões no sentido de se estender à Justiça do Trabalho competência para a execução total dos títulos da dívida ativa do INSS em face de não pagamento de contribuições sociais.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei: essa norma pode dar ensejo à dupla interpretação: 
1ª) No sentido de que só será competente a Justiça do Trabalho se lei posterior à reforma de 2004 vier a atribuir nova competência à essa justiça especializada decorrente de outras controvérsias relativas à relação de trabalho ou
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª) Se todas as controvérsias não especificadas nos incisos I a VIII, já regulamentadas em lei anterior, poderão ser solucionadas pela Justiça do Trabalho.
Exemplo: ações contestando reajustes de FGTS entre empregado e CEF.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
X – Ações penais de qualquer espécie: não são julgadas pela Justiça do Trabalho, no entendimento do STF.
O STF, na ADIN nº 3.684-0, concedeu liminar com efeito ex tunc, declarando que no âmbito de jurisdição da Justiça do Trabalho, não se atribui competência para processar e julgar ações penais.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
XI – Competência normativa: é a competência, deferida pela CF/88 à Justiça do Trabalho, para que esta, solucionando um dissídio coletivo de trabalho, crie a norma que entender justa para a solução do conflito, nos termos do art. 114, § 2º, da CF/88.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.2 – Competência
territorial da Justiça do Trabalho:
Por competência territorial deve-se entender o local onde o jurisdicionado deverá propor a ação.
Para tanto, deveremos, também aqui, dividir os conflitos em individuais e coletivos.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.2.1 – Competência territorial em razão de conflito coletivo: extensão territorial do conflito.
No território de um TRT -> o TRT respectivo (art. 677, da CLT).
Além do território de um TRT -> TST (art. 702, I, b, da CLT). Exceção: TRT da 15ª Região (Campinas) e TRT da 2ª Região (São Paulo) -> TRT da 2ª Região (Lei n. 9.254/96).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.2.2 – Competência territorial em razão de conflito individual (art. 651): Local da prestação dos serviços, ainda que tenha sido contratado em outra localidade (Art. 651, caput, da CLT). Exceções:
1ª) Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima (art. 651, § 1º, da CLT);
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª) A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
Empregador com matriz no Brasil;
Ter contratado empregado brasileiro para trabalhar no estrangeiro;
Não haja convenção (tratado) internacional dispondo que a competência será do órgão competente do local da prestação dos serviços.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3ª) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Exemplo: empresas de reflorestamento, auditorias etc.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.2.3 – Prorrogação da competência (art. 795, § 1º, da CLT).
Compete à parte alegar a incompetência em razão do lugar, através de exceção de incompetência (art. 799, da CLT). Se não o fizer, o juiz que era incompetente em razão do lugar, terá a sua competência prorrogada para alcançar o conflito (art. 114, do CPC).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
8.3 – Conflitos de competência: ocorre conflito de competência quanto dois ou mais juízes se dizem competentes para julgar um conflito (conflito positivo) ou se consideram incompetentes (conflito negativo), nos termos do art. 804, da CLT. Havendo o conflito, esse deverá ser dirimido pelo órgão competente e poderá ser suscitado pela parte que não houver oposto exceção de incompetência (art. 806, da CLT), pelo representante do Ministério Público ou pelo juiz (art. 805, da CLT).
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
O órgão competente para solucionar o conflito de competência será, nos termos dos arts. 808, da CLT c/c arts. 105, I, d e 102, I, o, da CF/88:
1º) O Tribunal Regional do Trabalho da respectiva região, para a solução dos conflitos de competência suscitados entre Varas do Trabalho e entre Juízos de Direito, ou entre umas e outros, desde que na respectiva região (art. 808, a c/c art. 105, I, d). Entendimento confirmado pela súmula número 180, do STJ: “Na lide trabalhista, compete ao Tribunal Regional do Trabalho dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre Juiz Estadual e Junta de Conciliação e Julgamento”.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2º) Pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes -> art. 105, I, d, da CF/88 -> STJ;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3º)	STJ nos casos do artigo 105, I, d:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I – processar e julgar, originariamente:
...
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no artigo 102, I, o, bem como entre Tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a Tribunais diversos;
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4º) O STF, nos casos do art. 102, I, o:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
...
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer Tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro Tribunal.
*
*
DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Por fim, vale deixar registrado que não há conflito de competência entre órgão de um tribunal regional do trabalho e uma vara do trabalho sujeita à sua jurisdição, nos termos da súmula n. 420, do TST: “COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO: Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada”.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Considerações iniciais sobre a petição inicial trabalhista:
1ª)	A função protetiva do direito material do trabalho.
2ª)	A extensão da finalidade protetiva do direito do trabalho ao direito processual do trabalho através, especialmente, do princípio da simplificação procedimental.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
3ª) O reflexo do princípio da simplificação procedimental no texto do art. 840 da CLT, que assim dispõe:
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
4ª)	Reconhecimento do princípio da simplificação procedimental na jurisprudência (Provimento 02-02, do TRT da 8ª Região):
Art. 72 - O processo da Justiça do Trabalho, em fase de conhecimento ou na execução, será simples, econômico e célere, contendo procedimentos simplificados, direcionados para o essencial da lide com as informações úteis à efetividade da prestação jurisdicional. 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Parágrafo único. Na Oitava Região, conforme previsão regimental, os procedimentos, em respeito à boa ordem processual e regular funcionamento dos serviços jurisdicionais, devem seguir as orientações e recomendações da Corregedoria Regional.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
5ª) A aplicação dos requisitos da petição inicial previstos no art. 282, do CPC, bem como de outras normas processuais emanadas, inclusive, dos Tribunais:
Art. 282. A petição inicial indicará:
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido, com as suas especificações;
*
*
REQUISITOS
DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - o requerimento para a citação do réu.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Art. 73 - Os Juízes de 1º Grau de jurisdição da Justiça do Trabalho da Oitava Região deverão observar os procedimentos relativos aos requisitos legais da petição inicial (art. 840, § 1º, da CLT; e art. 282, do CPC), inclusive nas reclamações individuais plúrimas e naquelas em que a entidade sindical funcione na condição de substituto processual.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
1)	ENDEREÇAMENTO: indicação do órgão judiciário ao qual deve ser dirigida a reclamação trabalhista (arts. 840, §1º, primeira parte e art. 282, I, do CPC).
	1ª hipótese: se na localidade só houver uma única vara do trabalho: Exmo. Sr. Dr. Juiz do Trabalho da Vara do Trabalho da Cidade de .......... (Monte Dourado).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
	2ª hipótese: se na localidade houver mais de uma vara do trabalho: Exmo. Sr. Dr. Juiz do Trabalho da ...... Vara do Trabalho da Cidade de Macapá.
	3ª hipótese: se na localidade não houver vara do trabalho instituída: Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Comarca de (o) .............. (nome da comarca) do Estado de (o) ............. (nome do estado).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Tendo em vista que o Estado do Amapá está dividido entre a competência das 4 Varas do Trabalho instaladas em Macapá e a Vara do Trabalho instalada em Monte Dourado, as hipóteses que deverão ser usadas serão as segunda e a primeira, conforme a reclamação trabalhista seja apresentada ao juízo das Varas do Trabalho de Macapá ou da Vara do Trabalho de Monte Dourado.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
2)	PREÂMBULO: deve conter a qualificação das partes, especialmente todos os dados do Reclamante: os números da carteira de identidade, da CTPS, do PIS e do CPF, com a informação correta do endereço do Reclamante e do advogado, para onde possam ser remetidas eventuais notificações, bem como, com a informação de que a procuração acompanha a reclamação trabalhista e, finalmente, o tipo de ação (arts. 971, 839 e 840, §1º, segunda parte, da CLT; 282, II e 39, do CPC e 59, V e 64, I, do Provimento n. 02/02, do TRT, da 8ª Região).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Art. 59 do Provimento 02/02, do TRT da 8ª Região - Os alvarás expedidos pelas Varas do Trabalho, para cumprimento pelos Executantes de Mandados deverão observar modelo contendo: 
I - numeração; 
II - os nomes de todos os Executantes de Mandados lotados na Central de Mandados; 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
III - o número ou nome da agência bancária onde o depósito foi efetuado e o respectivo endereço; 
IV - o jogo de guias AM, em anexo, quando se tratar de levantamento de depósitos do FGTS; 
V - número da CTPS do reclamante, do PIS/PASEP, bem como data de admissão, opção e demissão. 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Art. 64 - Das guias de retirada (utilizadas para que o Reclamante possa receber valores depositados na conta do Juízo) deverão constar: 
I - do reclamante: os números do CIC e da Carteira de Identidade ou CTPS, ou ainda de documento idôneo apresentado ou reportado por ele no decurso da ação;
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
II - do advogado: o número do CIC e da inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB; 
III - do reclamado: número do CIC ou CGC, conforme o caso.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Além disso, se a reclamação trabalhista for proposta em face da União, do Estado do Amapá ou de algum de seus Municípios, dever-se-á informar o órgão para o qual o reclamante prestava serviços (art. 74, do provimento n. 02/02, do TRT da 8ª Região).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Art. 74 - As reclamações formuladas contra os Estados e os Municípios com sede na jurisdição da Justiça do Trabalho da Oitava Região deverão ser tomadas em nome dessas entidades de Direito Público Interno, especificando-se porém o órgão da administração direta ao qual o reclamante prestar serviços, notificando-se sempre o representante legal dos Estados e Municípios reclamados, bem como órgãos diretamente interessados.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
3)	COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: declaração de que não há comissão de conciliação prévia instituída no âmbito de atuação do sindicato da categoria do empregado ou na empresa para a qual trabalha ou trabalhava.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Caso exista a CCP e o empregado nesta não tenha chegado a um acordo com seu empregador ou ex-empregador, deverá juntar à reclamação trabalhista a declaração de conciliação frustrada e comunicar tal fato na petição inicial (art. 625-D, da CLT).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
4)	CORPO: é a exposição dos fatos que deram fundamento ao dissídio e a invocação do direito aplicável, ou seja, da causa de pedir, bem como do pedido, indicando-se, ainda, o valor relativo às parcelas postuladas (arts. 840, §1º, terceira parte e 852-B, I, da CLT; arts. 282, III e IV, e 286, do CPC e art. 73, parte final do provimento n. 02/02, do TRT, da 8ª Região). 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Art. 73 - Os Juízes de 1º Grau de jurisdição da Justiça do Trabalho da Oitava Região deverão observar os procedimentos relativos aos requisitos legais da petição inicial (art. 840, § 1º, da CLT; e art. 282, do CPC), inclusive nas reclamações individuais plúrimas e naquelas em que a entidade sindical funcione na condição de substituto processual. 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Parágrafo único. Quando for o caso, o juiz determinará aos reclamantes que emendem ou completem a inicial, no prazo de dez (10) dias, especialmente quanto à função, à jornada de trabalho, ao tempo de serviço, ao salário e outras especificações relevantes para a causa em julgamento, com a discriminação das parcelas postuladas, sob pena de indeferimento da reclamatória (art. 284, do CPC, e Enunciado n.º 263, da Súmula do Colendo Tribunal Superior do Trabalho). 
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
5)	REQUERIMENTOS: é o fechamento da reclamação trabalhista, com os REQUERIMENTOS de citação do Reclamado, da procedência do pedido, da concessão dos benefícios da justiça gratuita e da condenação em juros, correção monetária e demais cominações de direito (arts. 729, 841 e 883, da CLT e 16,18, 22 e 282, VII, do CPC).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Obs.: dificilmente se acolhe pedido de condenação em honorários advocatícios, decorrentes da sucumbência, na justiça do trabalho, tendo em vista que o TST vem considerando que a sucumbência só se aplica aos casos em que o empregado está postulando por meio de sindicato (súmulas n. 11, 219, 220 e 329, do TST) e seja beneficiário de gratuidade de justiça, mas nada impede que se faça o pedido.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
As disposições básicas acerca da gratuidade de justiça encontram-se na Lei n. 1.060/50.
Além dessa lei, deve-se levar em conta os dispositivos previstos nas Lei n. 5.584/70, arts. 14 a 19; Lei n. 7.115/83 e nos arts. 790, § 3º e 790-B.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Segundo § 3º, do Art. 790, da CLT, “É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que
não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo de sustento próprio ou de sua família”.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Desse modo, basta que o requerente não receba salário superior ao dobro mínimo legal que já será automaticamente beneficiário da justiça gratuita.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Se receber salário superior a dois salários mínimos, deverá declarar, na própria inicial, por si mesmo, ou por procurador que tenha poderes expressos para tal, que não tem como arcar com as despesas da demanda sem prejuízo para si ou para sua família, não havendo, portanto, necessidade de apresentação de declaração de pobreza em separado (art. 1º, da Lei n. 7.115/83 e art. 4º, da Lei n. 1.060/50).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Os benefícios da justiça gratuita alcança a não obrigação de pagar as seguintes despesas decorrentes do processo (arts. 3º e 9º, da Lei n. 1.060/50):
Taxas judiciárias e custas de qualquer espécies;
Despesas com as publicações no jornal encarregado de divulgar os atos oficiais;
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Indenização de despesas suportadas pelas testemunhas;
Honorários de intérpretes, peritos e advogados e
Inscrição de penhora de imóvel no registro público.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Quanto ao benefício da gratuidade de justiça, devem ser observadas também as seguintes regras:
1ª) Será concedido preferencialmente ao empregado que esteja sendo representado pelo sindicato de sua categoria e, na falta, por procurador do trabalho ou defensores públicos (arts. 14 a 17, da Lei n. 5.584/70);
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
2ª) Contudo, a jurisprudência vem entendendo que pode ser concedido mesmo que a parte esteja representada por advogado;
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
3ª) Pode ser requerido na própria reclamação trabalhista, no corpo de qualquer recurso até o TST, ou por simples petição e concedido em qualquer gral de jurisdição e em qualquer instância trabalhista, estendendo-se à execução (§ 3º, do art. 790, da CLT), sendo julgado nos próprios autos em que foi solicitado, não se aplicando ao processo do trabalho o art. 6º, da Lei n. 1.060/50.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
 Contudo, se for pedido em sede de recurso, deverá ser feito até o final do prazo para interposição do respectivo recurso, tendo em vista que este, se não apresentado no prazo mencionado, será declarado deserto (art. 789, § 1º, da CLT);
4ª) Trata-se de direito personalíssimo, não se transmitindo, a princípio, aos herdeiros ou a qualquer sucessor (art. 10, da Lei n. 1.060/50);
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
5ª) Pode ser revogado a qualquer tempo pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte contrária (arts. 4º, § 2º, 7º e 8º, da Lei n. 1.060/50). Porém, no processo do trabalho, esse incidente deverá transcorrer nos mesmos autos, em respeito ao princípio da celeridade processual.
Se correr em autos apartados, caberá recurso ordinário de seu indeferimento.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
6ª) Não se estende ao pagamento de multas, em especial, quanto à multa por litigância de má-fé;
7ª) Em regra, não é concedido à pessoa jurídica de direito privado. Contudo, a jurisprudência vem amenizando essa rigidez para concedê-lo em hipóteses cuja situação financeira da empresa não a permita de poder atuar em igualdade de condições no processo do trabalho em relação ao reclamante;
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
8ª) A jurisprudência também vem entendendo que pode ser concedida ao empresário pessoa física que esteja em situação de miserabilidade jurídica.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
6)	DAS PROVAS: é o REQUERIMENTO de produção das provas que o Reclamante pretende produzir, que poderá ser genérico ou específico, tendo em vista que deverão ser produzidas em audiência, com ampla liberdade do magistrado para buscar a verdade (arts. 765, 815 e 845, da CLT e 282, VI e 336, do CPC).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
Contudo, as provas documentais deverão ser juntadas com a inicial (art. 283, do CPC), especialmente as cópias da carteira de identidade, CTPS, CPF e PIS do Reclamante, bem como todos os documentos relativos à prestação de serviços que sejam relevantes para o deslinde da causa.
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
7)	O VALOR DA CAUSA: deverá ser compatível com o pedido do Reclamante, tendo como principal função a designação do procedimento a ser seguido no curso da reclamação trabalhista: se sumário, sumaríssimo ou ordinário e o cálculo das custas (arts. 2º, §§ 3º e 4º, da Lei n. 5.584/70; 789, II e III, 852-A a 852-I, da CLT e 258 e 259, I, do CPC).
*
*
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - CONTINUAÇÃO
8)	ENCERRAMENTO: contém o pedido de deferimento, a data da elaboração da reclamação trabalhista e a assinatura da parte ou do advogado.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
O Direito Processual Civil possibilita que o réu, após devidamente citado, apresente três espécies de respostas, em petição escrita: contestação, exceção e/ou reconvenção (art. 297, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
No Direito Processual do Trabalho, contudo, o Reclamado não é notificado (citado) para exatamente contestar a petição inicial ou oferecer, no prazo de 15 dias previstos no art. 297, do CPC, uma das três respostas acima citadas.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
No Direito Processual do Trabalho, o reclamado é notificado (citado) para comparecer à audiência que deverá (ou deveria) ser necessariamente una, conforme caput do art. 841, da CLT.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Comparecendo o reclamado e o reclamante à audiência, o juiz usará todos os meios de persuasão para tentar conciliar as partes (art. 764, da CLT). Dessa tentativa de conciliação, duas hipótese poderão ocorrer:
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1ª) As partes se conciliam: se as partes firmarem um acordo, o processo deverá ser extinto com resolução do mérito (art. 269, III, do CPC), sem que o reclamado apresente qualquer defesa (art. 846, da CLT) ou
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2ª) As partes não se conciliam: se as partes não fizerem um acordo, prevê o art. 847, da CLT que: “o reclamado terá 20 (vinte) minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes”.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Apesar da previsão legal de que a defesa do reclamado possa ser feita oralmente em audiência, no prazo de 20 minutos, na prática, os próprios cartórios das varas do trabalho já requerem, na notificação, que o reclamado porte defesa escrita, com cópia para o advogado do reclamante.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Duas questões se impõem diante do texto do art. 847, da CLT:
1ª) O termo defesa possibilita que o reclamado apresente, em audiência, qualquer uma das respostas do réu previstas no CPC?
2ª) Em caso afirmativo, quais as normas aplicáveis no que concerne à regulamentação dessas respostas: as da CLT ou as do CPC?
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
As respostas a essas duas indagações devem pautar-se no que dispõe o art. 769, da CLT: “nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo que for incompatível com as normas deste título (Título X – Do Processo Judiciário
do Trabalho).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Considerando-se que a CLT não regulamentou nem a contestação nem a reconvenção, estas duas formas de respostas do réu seguem a normatização do CPC, tendo em vista que a CLT é omissa sobre a matéria e não há, em regra, incompatibilidade sobre a mesma com as normas do CPC.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Contudo, no que tange às exceções, a CLT não é omissa, prevendo esta forma de resposta nos arts. 799 a 802. Por isso, a aplicação das normas do CPC sobre as exceções gera algumas discussões doutrinárias, como veremos no momento oportuno.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Antes, todavia, de passarmos à análise de cada uma das três espécies de respostas do réu no Direito Processual do Trabalho, consigne-se que o reclamado poderá apresentar cada uma delas isoladamente, ou as três em conjunto, se entender cabíveis.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1 – Contestação:
A contestação é a forma, por excelência, de defesa do reclamado, tendo em vista que é, através dela, que o reclamado deverá atacar todas as matérias de índole processual ou de mérito, salvo as matérias relacionadas às exceções.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Além disso, é através da contestação que o reclamado afasta os efeitos da confissão ficta, ou seja, de que os fatos alegados pelo reclamante sejam aceitos por verdadeiros (arts. 844, caput e 847, da CLT e 319, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Essa regra, de que os fatos alegados pelo reclamante presumir-se-ão verdadeiros, caso não contestado, comporta exceção quanto a pedidos de adicional de insalubridade e periculosidade, diante da obrigatoriedade da produção de prova pericial, imposta pelo § 2º, do art. 195, da CLT, bem como em relação às matérias de direito.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Além disso, deve-se ter sempre em mente que, ocorrendo a revelia, o reclamante não poderá alterar o pedido ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo se for promovida nova citação do réu e proporcionado ao reclamado novo prazo para a apresentação de sua defesa (art. 321, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Assim, tomando-se por base a determinação do art. 847, da CLT, a contestação, bem como todas as demais formas de respostas do réu, deve ser apresentada em audiência, podendo ser feita oralmente, no prazo de 20 (vinte) minutos, ou apresentada por escrito.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
O CPC não impõe, organizadamente, como o faz quanto à petição inicial, os requisitos que devam ser observados pelo reclamado na elaboração da contestação.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Esses requisitos advêm da sistemática utilizada pelo CPC, espalhados em diversos dispositivos, tais como: a indicação do endereço do advogado do reclamado, que deverá ser informado na contestação (art. 39, I, do CPC); a indicação das provas (art. 300, do CPC) etc e serão observados no decorrer deste tópico.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Mas, se o CPC não impõe organizadamente os requisitos que deverão ser observados quando da elaboração da contestação, prevê, tecnicamente, a forma correta como deverá ser apresentada em juízo, cuja inobservância, contudo, não acarreta qualquer nulidade.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Assim, impõe o art. 300, do CPC, que: “compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Desse modo, extrai-se do art. 300, do CPC, um requisito: a especificação das provas que o reclamado pretende produzir em audiência; e, uma regra: a obrigatoriedade de alegar, em sua defesa, toda matéria de direito e de fato relacionada às questões processuais ou de mérito, com que impugna o pedido do autor. Essa obrigatoriedade é chamada pela doutrina de princípio da impugnação especificada.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Essa obrigatoriedade nada mais é do que o reflexo, em sede de defesa, do princípio da eventualidade.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Por isso, as questões de fato que o reclamado não contestar serão consideradas preclusas, não podendo mais o reclamado aduzi-las posteriormente (art. 302, caput, do CPC), entendendo-se que os fatos relatados pelo reclamante, não contestados, são verdadeiros (art. 319, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Desse modo, verifica-se, no CPC, uma sistemática formal que deverá ser utilizada pelo reclamado na elaboração de sua contestação: primeiramente, deverá atacar, através de preliminares, as questões exclusivamente processuais. Após, atacará o mérito da demanda, indireta ou diretamente.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Assim, dispõe o art. 331, do CPC, que: “compete-lhe (ao reclamado), porém, antes de discutir o mérito, alegar:
I – inexistência ou nulidade da citação;
Art. 841, da CLT e súmula n. 16, do TST.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
II – incompetência absoluta;
Essa matéria será esmiuçada mais adiante, quando falarmos das exceções no Direito Processual do Trabalho.
III – inépcia da petição inicial;
Art. 295, I e parágrafo único, do CPC.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
IV – Perempção;
Art. 268, parágrafo único, do CPC.
Para alguns autores, haveria essa figura, no Direito Processual do Trabalho, nas hipóteses dos arts. 731 e 732, da CLT.
V – litispendência;
§§ 1º, 2º e 3º, do art. 301, do CPC.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
VI – coisa julgada;
§§ 1º, 2º e 3º, do art. 301 e art. 467, do CPC.
VII – conexão;
Art. 103, do CPC.
VIII – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
IX – convenção de arbitragem;
Inaplicável aos dissídios individuais de trabalho.
X - carência de ação;
Art. 267, VI, do CPC.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
XI – falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Apesar da sistemática utilizada pelo CPC de que as matérias acima devem ser alegadas em preliminares pelo Reclamado, elas podem, e devem, com exceção do compromisso arbitral, serem conhecidas de ofício pelo juiz (art. 301, § 4º c/c 303, II, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Além das preliminares, o reclamado deverá atacar, ainda, direta ou indiretamente, o mérito da demanda.
A defesa direta de mérito consiste na negação dos fatos alegados pelo reclamante.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
A defesa indireta de mérito ocorre quando o reclamado aduz um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 333, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Há autores que indicam, a título de defesa indireta de mérito, as alegações de decadência e prescrição (art. 269, III, do CPC). Porém, a decadência e a prescrição são institutos que representam, processualmente, extinção (decadência) e impedimento (prescrição) ao
direito do autor.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Além disso, é ainda no mérito que o reclamado deverá fazer o pedido de compensação e de retenção (art. 767, da CLT).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Ocorre a compensação sempre que o reclamante e o reclamado forem, reciprocamente, credores e devedores um do outro, havendo a necessidade do encontro de dívidas líquidas, certas e exigíveis (arts. 368 e 369, do CC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Isso poderá ocorrer em relação a valores que o reclamante tenha recebido indevidamente do reclamado, no curso de seu contrato de trabalho, ou decorrentes de débito de natureza trabalhista que tenha para com seu empregador (súmulas n. 18 e 48, do TST).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Há autores, no entanto, que limitam a possibilidade de compensação até o valor correspondente a um salário do empregado (art. 477, §§ 4º e 5º, da CLT).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Outra figura, não prevista em lei, utilizada normalmente pela jurisprudência, para fazer a compensação dos valores que o empregado eventualmente tenha recebido a maior de seu empregador, quando este não faz alusão à compensação em sua defesa é a retenção, em sentido amplo, imposta de ofício pelo juiz, para evitar que o empregado se locuplete ilicitamente.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Já a retenção, em sentido estrito, que significa o poder que uma parte, por força de lei, tem de reter alguma coisa da outra parte, possibilita que o reclamado retenha eventuais valores devidos pelo reclamante por imposição legal, tais como valores que deverão ser recolhidos a título de IR retido na fonte, INSS e pensão alimentícia.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Por fim, deverá o reclamado especificar as provas que pretenda produzir, caso não lhe seja possível produzi-las em audiência (art. 845, da CLT), lembrando-se, sempre, que os documentos deverão ser juntados à contestação (art. 283, do CPC).
Esquematicamente, teremos a contestação com o seguinte formato:
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
1 – ENDEREÇAMENTO: deverá ser dirigida ao juiz que tenha remetido a notificação (citação);
2 – Epígrafe: são os dados do processo que deverão ser incluídos entre o endereçamento e o preâmbulo, especialmente o número do processo;
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3 – Preâmbulo: poderá ser feito com mera referência à qualificação das partes constantes da inicial ou, se a qualificação não estiver correta, com as devidas correções, incluindo-se o endereço do advogado do reclamado, com alusão de que a procuração encontra-se anexa.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
4 – Corpo: deverá ser dividido em:
4.1 – Preliminares;
4.2 – Mérito:
Defesa direta de mérito ou
Defesa indireta de mérito.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
5 – Provas: relação das provas que o reclamado pretende sejam produzidas em audiência;
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
6 – Compensação e retenção (art. 767, CLT): pedido de que eventuais verbas trabalhistas pagas indevidamente ao reclamante sejam compensadas, e de autorização para se efetuar, em caso de eventual condenação, os descontos legais, sobre os valores que o reclamante tiver a receber.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
7 – Conclusão: na qual deverá constar o pedido de improcedência dos pedidos do reclamante e
8 – Encerramento: no qual deverá constar o pedido de improcedência dos pedidos elencados na inicial, a data e a assinatura do reclamado.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
2 – Reconvenção:
A reconvenção, considerada uma das respostas que o réu pode utilizar em sua defesa, tem a natureza jurídica de ação (art. 317, do CPC). Portanto, na reconvenção, o reclamado passa a ser o autor, denominado reconvinte, e o reclamante passa a ser o réu, denominado reconvindo.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Assim, segundo o art. 315, do CPC, o reclamado poderá “reconvir ao autor (reclamante) no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa”.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Costuma-se citar, a título de exemplo da possibilidade de apresentação de reconvenção, no processo do trabalho, o pedido de ressarcimento de danos causados por culpa do empregado ao empregador, com fundamento em cláusula contratual (art. 462, § 1º, da CLT).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
No Direito Processual do Trabalho, a reconvenção deverá ser apresentada em audiência, como ocorre com todas as demais modalidades de respostas do réu, em peça autônoma (art. 299, do CPC), apesar de vir a ser processada juntamente com a contestação.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Apresentada a reconvenção, o juiz deverá proporcionar ao reclamante-reconvindo a oportunidade de oferecer defesa da reconvenção, com no mínimo 05 (cinco) dias para que se marque nova audiência (arts. 316, do CPC c/c 841, da CLT), salvo se o reclamante-reconvindo fizer sua defesa imediatamente na mesma audiência em que a reconvenção houver sido apresentada (art. 765, da CLT).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
A reclamação trabalhista e a reconvenção do reclamado deverão se julgadas na mesma sentença.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
Esquematicamente, temos que a reconvenção deverá conter:
1 – ENDEREÇAMENTO: deverá ser endereçada ao juiz que julgará a reclamação trabalhista.
2 – Epígrafe: número do processo, pelo menos, porém a critério do reclamado, pois deverá ser entregue em audiência.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3 – Preâmbulo: completo, com a distinção de que o nome da ação é reconvenção;
4 – Corpo: com exposição dos fatos, fundamentos jurídicos do pedido e o pedido;
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
5 – Provas: da mesma forma como na reclamação trabalhista;
6 – Valor da causa: que deverá corresponder aos valores condenatórios pleiteados pelo reclamado-reconvinte;
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
7 – Conclusão: com pedidos de procedência do pedido feito na reconvenção e os demais pedidos utilizados na reclamação trabalhista.
8 – Encerramento: pedido de deferimento, data e assinatura do reclamante ou de seu advogado.
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
3 – Exceção:
A terceira forma de resposta do réu é a exceção. A exceção é a forma de resposta do réu não destinada a extinguir o processo, mas, apenas, a torná-lo adequado ao direito, seja para fazer com que seja julgado por juiz competente (exceção de incompetência), seja para que venha a ser julgado por juiz com isenção de ânimo (exceção de suspeição e impedimento).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
O CPC admite três espécies de exceção: exceção de incompetência relativa (arts. 112 e 305, caput, do CPC), já que a incompetência absoluta deve ser alegada como preliminar, na contestação (arts. 113 e 301, II, do CPC) e exceção de impedimento ou de suspeição do juiz (art. 312, do CPC).
*
*
RESPOSTAS DO RÉU NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - CONTINUAÇÃO
A CLT, a respeito da matéria, prevê, em seu art. 799, que: “Nas causas da jurisdição

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais