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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Implantação 2019.2 PROCESSO DO TRABALHO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS I, VII, VII, IX,X,XII,XIII 1. Reconhecer e identificar a competência da Justiça do Trabalho para a solução dos conflitos; 2. Identificar e distinguir todas as fases e institutos do dissídio individual; 3. Reconhecer, identificar e empregar os recursos trabalhistas; 4. Identificar e distinguir as tutelas executivas inerentes ao processo trabalhista; 5. Aplicar os institutos processuais estudados na resolução de casos concretos de maneira crítico-reflexiva a partir institutos processuais trabalhistas. 6. Aplicar as alterações no ordenamento jurídico trabalhista processual. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm deu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. Os alunos deverão a partir das situações problema abaixo responder as questões propostas de forma fundamentada e através da utilização da legislação, doutrina e jurisprudência. A APS (Atividade Prática Supervisionada) proposta é constituída de duas situações problemas que percorrem a fase de conhecimento e de execução no dissídio individual trabalhista. I - Um vendedor externo, Genivaldo, contratado pela empresa “Atacado Geral Ltda.”, que atua no setor de distribuição de doces e balas em geral, recebeu em sua CTPS anotação acerca da exceção do artigo 62, inciso I da CLT, eis que o empregador não realiza controle formal da jornada de trabalho. Em seu labor Genivaldo comparecia à empresa pela manhã e elaborava um roteiro de visitas, a partir de carteira de clientes de área definida pela empresa, prevendo no mínimo 20 (vinte) visitas diárias. Por volta das 8:30 da manhã Genivaldo saía da empresa para realizar as visitas do roteiro, mantendo constante contato por telefone, quando informava o horário de chegada e saída em cada cliente. Encerradas as visitas o vendedor enviava o relatório através de e-mail ao Supervisor da área de venda. Como mencionado Genivaldo não registrava em controle de frequência a sua jornada, que em média era de 10 horas, sem intervalos, de segundas a sábados. Dispensado após dez anos de serviços prestados, sob o fundamento de justa causa por ato de concorrência desleal em prejuízo da empresa, Genivaldo propôs Reclamação Trabalhista em face de sua ex-empregadora, onde pretende a descaracterização da justa causa, o pagamento de horas extras e seus reflexos e pagamento de empréstimo que ele autor fez ao sócio da empresa. Em audiência realizada, a conciliação proposta pelo juiz foi infrutífera. Em sua defesa a empresa “Atacado Geral Ltda.” sustenta nada dever a título de horas extras, dada à exceção a que estavam sujeitos os seus vendedores, e que a justa causa encontra-se caracterizada na medida em que, o empregado nas suas horas vagas como era proprietário de estabelecimento comercial em sociedade com sua esposa, vendia outros produtos alimentícios no varejo, especialmente batatas fritas e salgadinhos em geral. A contestação foi apresentada ao advogado de Genivaldo que rechaçou por negativa geral os fatos narrados na defesa e reiterou o conteúdo da petição inicial. Ato contínuo o juiz iniciou a instrução informando que dispensava o interrogatório do autor e do preposto, perguntando às partes se tinham provas orais, o advogado do autor informou que apresentaria duas testemunhas e a ré que apresentaria apenas uma testemunha. Iniciada a colheita da prova oral, as testemunhas do autor informaram nada saber acerca dos fatos relacionados à justa causa e confirmaram que o autor estava submetido a controle informal de horário eis que se reportava a empresa nos exatos termos narrados na petição inicial. A testemunha da empresa, que exercia a função de diretor comercial com participação acionária de 40% do capital social da empresa, foi contraditada pelo advogado do autor, sob o fundamento de exercício de cargo de confiança na empresa e por ser sócio do empreendimento. A contradita não foi acolhida, sendo que o juiz se baseou para essa decisão, no fato de que a testemunha convocada embora diretor não tinha real interesse na demanda. O advogado apresentou protestos, que restaram consignados em ata de audiência. A testemunha da empresa foi ouvida e nada acrescentou com relação às horas extras, mencionando tão somente que o trabalho do autor era realizado externamente sob a supervisão do depoente. Com relação à justa causa seu depoimento foi no sentido que ele( testemunha) havia investigado o fato pessoalmente e constatou que o autor era sócio minoritário de estabelecimento comercial localizado em frente à um clube onde eram vendidos no varejo toda a espécie de salgadinhos e por fim com relação ao empréstimo informou que de fato a empresa era devedora do empréstimo referenciado na petição inicial. A instrução foi encerrada e as partes apresentaram alegações finais remissivas e ato contínuo o juiz prolatou a sentença julgando todos os pedidos iniciais improcedentes com fundamento na prova produzida em audiência, imputando ao autor as penas de litigância de má fé no percentual de 20% e atribuiu custas processuais definidas em lei e honorários sucumbenciais arbitrados no percentual de 20% ao empregado calculado sob o valor da causa no valor de R$ 50.000,00. Nos autos constava pleito do autor no sentido de concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, assim publicada a sentença o advogado de Genivaldo apresentou medida processual visando o exame desse ponto omisso da decisão, bem como rebateu a falta de fundamentação da decisão com relação a litigância de má fé. O juiz recebeu a medida processual referenciada no parágrafo anterior, julgando-a improcedente sob o fundamento que não havia qualquer omissão no julgado, novamente, inconformado o autor no prazo apresentou medida processual objetivando reforma da decisão, que restou em juízo de admissibilidade denegada por falta de preparo. Mais uma vez o autor inconformado aviou nova medida processual. Reflita e responda : 1) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando brevemente a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho. 2) Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor? 3) O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes? 4) Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita da testemunha . 5) Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os advogados optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam ser observadas? 6) Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no percentual de 20% a ser calculado considerando o valor da causa? 7) Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame dos pontos omissos da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais os seus efeitos? 8) Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos? 9) Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 8? Quais as obrigações da parte que avia essa medida em face da decisão denegatória? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento?Qual o objetivo dessa medida? 10) Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal, reconhecendo o direito às horas extras e o direito de Genivaldo receber valores relacionados ao empréstimo sem apresentar tese explícita, o que resta do ponto de vista processual para que Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto. 11) Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, pressupostos , efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento jurídico? II- Intimada para se manifestar acerca dos cálculos ofertados pelo autor da ação, hipotética empresa demandada formulou impugnação especifica inclusive apresentando cálculos que julga corretos no percentual de 50% dos cálculos apresentados pelo autor. Ato contínuo os cálculos do autor foram homologados e expedido mandado de citação, penhora e avaliação, assim foi citada a empresa executada. Não pagando nem oferecendo bens à penhora, retornou o Senhor Oficial de Justiça ao local e penhorou, então, incontinente o automóvel do sócio da empresa, estacionado na rua, em frente ao estabelecimento. Reflita e responda: 1) Agiu corretamente o juiz na homologação dos cálculos? Explique. 2) Qual a medida jurídica que pode utilizada pela empresa e/ ou por seu sócio em razão da penhora? Em que prazo? Qual o fundamento a ser utilizado pela empresa e/ou por seu sócio nessa medida? 3) Qual o recurso cabível da decisão proferida que manteve a penhora do carro? Qual o prazo, quais os requisitos desse recurso? 4) Na hipótese de não provimento desse recurso pode a empresa manusear outro recurso? Qual? Sob qual fundamento intrínseco. AVALIAÇÃO A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São esses padrões que o professor utilizará ao corrigir sua APS (peso 1) que, é um dos instrumentos avaliativos que compõem a N1. RUBRICA DE AVALIAÇÃO Critérios avaliados 0 - 3 4-5 6-7 8-9 10 1 . D es cr ev e se to r/ in d ú st ri a, s eg m en to , u n id ad e q u e co m p õ em o co n te xt o d a at iv id ad e Descreve menos da metade dos tópicos solicitados. Nota-se baixo empenho em buscar informações solicitadas. Descreve apenas parte dos tópicos solicitados. Empenho insuficiente na busca de informações solicitadas. Descreve todos os tópicos solicitados de maneira burocrática. Descreve claramente os tópicos solicitados, mas deixa de tratar alguns aspectos solicitados. Descreve claramente e de maneira completa todos os tópicos solicitados. 2 . C o m u n ic aç ão E sc ri ta : Es tr u tu ra Texto muito vago, incoerente, apresentando falta de sentido e articulação entre as partes, de modo que a compreensão fica bastante prejudicada. Texto incoerente, apresentando falta de sentido e articulação entre as partes, em vários momentos do texto, de modo que a compreensão fica prejudicada. A organização do texto nem sempre é coerente, apresentando falta de sentido e articulação entre as partes em alguns momentos, mas a comunicação se estabelece. Texto organizado de forma coerente e bem estruturado. Apenas algumas partes apresentam falta de sentido e articulação. Texto organizado de forma coerente e bem estruturado. Apresenta sentido e articulação em sua integralidade. 3 . C o m u n ic aç ão E sc ri ta : N o rm a P ad rã o Texto apresenta inúmeros problemas, de forma generalizada, quanto ao domínio da norma padrão da língua portuguesa, ligados à pontuação, organização da frase, concordância verbal e nominal, ortografia e acentuação gráfica. O texto apresenta diversos problemas quanto ao domínio da norma padrão da língua portuguesa, ligados à pontuação, organização da frase, concordância verbal e nominal, ortografia ou acentuação gráfica. O texto apresenta alguns problemas quanto ao domínio da norma padrão da língua portuguesa, ligados à pontuação, organização da frase, concordância verbal e nominal, ortografia ou acentuação gráfica. O texto apresenta poucos problemas quanto ao domínio da norma padrão da língua portuguesa, ligados à pontuação, organização da frase, concordância verbal e nominal, ortografia ou acentuação gráfica. Apresenta domínio da norma padrão da língua portuguesa, ligados à pontuação, organização da frase, concordância verbal e nominal, ortografia ou acentuação gráfica. 4 . F u n d am en ta çã o J u rí d ic a Texto apresenta inúmeros problemas, de forma generalizada, quanto ao domínio dos institutos jurídicos exigidos e sua aplicabilidade aos casos concretos apresentados. O texto apresenta diversos problemas quanto ao domínio quanto ao domínio dos institutos jurídicos exigidos e sua aplicabilidade aos casos concretos apresentados. . O texto apresenta alguns problemas quanto ao domínio quanto ao domínio dos institutos jurídicos exigidos e sua aplicabilidade aos casos concretos apresentados. O texto apresenta poucos problemas quanto ao domínio quanto ao domínio dos institutos jurídicos exigidos e sua aplicabilidade aos casos concretos apresentados Apresenta domínio quanto ao domínio dos institutos jurídicos exigidos e sua aplicabilidade aos casos concretos apresentados