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FAVED FACULDADE DO VALE ELVIRA DAYRELL - FAVED ALISSON CARA JAQUELINE LETÍCIA ACOLA WAGNER GIMENEZ ZORAIDE JOSÉ FERRAZ PRODUÇÃO TEXTUAL LEISHMANÍOSE CARACTERIZANDO O AGENTE ETIOLÓGICO, A SUA TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO. Jaú – SP 2017 ALISSON CARA JAQUELINE LETÍCIA ACOLA WAGNER GIMENEZ ZORAIDE JOSÉ FERRAZ PRODUÇÃO TEXTUAL LEISHMANÍOSE CARACTERIZANDO O AGENTE ETIOLÓGICO, A SUA TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO. Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS da ISEED FAVED – Faculdade do Vale Elvira Dayrell - Faved, para a disciplina: Imunologia e Parasitologia – 1º Semestre. Orientador(a): Prof(a). Drª Maria Cecília P.S. Ribeiro Jaú-SP 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4 2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5 2.1 PARASITOLOGIA E IMONOLOGIA E SEUS CONCEITOS.................................5 2.2 CARACTERIZANDO O AGENTE ETIOLÓGICO, A SUA TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO..................................................................................9 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................11 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................12 5 ANEXOS ...............................................................................................................13 4 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo por conhecer as questões relacionadas a Leishmaniose, da parte referentes a Imonologia e Parasitologia, e nós acadêmico, através desta Produção Textual apresenta-se uma proposta para alertar a sociedade sobre os cuidados que se deve ter com as parasitoses e também como preveni-las. Isto através de trabalhos lúdicos e também de caráter científico promovendo a educação e saúde como agentes multiplicadores nesta área. Por fim, pretende-se proporcionar e implementar estes conhecimentos não só na sala de aula, mas na realidade que iremos enfrentar no futuro pessoal e profissional. De modo objetivo, este trabalho faz uma breve introdução à Imunologia. Abrange aspectos como imunidade (inata e adquirida), imunoglobulinas, antígenos e imunógenos. Discorre sobre órgãos, medula óssea e tecidos linfoides. Explica o que é Hematologia, suas características e os elementos celulares. Trata de aspectos físico-químicos do sangue, hematopoiese, hemograma, correlações clínicas e imuno-hematologia. Traz informações sobre Parasitologia, bem como a respeito de infecção, infestação e distribuição de doença. A interdisciplinaridade que envolve a proposta pretende oferecer recursos que ampliem os conhecimentos e experiências dos estudantes, apoiados nas recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Saúde, as quais afirmam que, além das práticas específicas a cada profissão, a formação do profissional deve dotá-lo de conhecimentos para o exercício de competências e habilidades gerais, como: atenção à saúde, tomadas de decisões, acessibilidade à população, liderança, conhecimento de administração e gerenciamento, e educação permanente. Desta forma, os estudantes, no exercício das atividades deste projeto, as quais contemplam ensino, pesquisa e extensão, estarão se capacitando para transformar o cenário das doenças parasitárias, responsáveis por cerca de três mil mortes por dia no mundo e, consequentemente, estarão ajudando na promoção da saúde da população, em sua prática individual ou coletiva, despertando valores éticos, de responsabilidade social e de cidadania. 5 2. DESENVOLVIMENTO A Leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não tem capacidade de contagiar. Ela é causada por um tipo de parasitas do gênero Leishmânia, capaz não só de viver como também de se multiplicar dentro de células que integram o sistema imunológico do ser humano, esses são chamados de macrófagos. Existem dois tipos para essa doença: a Leishmaniose tegumentar, que também é conhecida como cutânea e a leishmaniose calazar ou visceral. A primeira tem como principal sintoma o aparecimento de várias feridas pela pele, elas geralmente estão localizadas nas principais partes do nosso corpo que ficam descobertas, como os braços e pernas. Depois de algum tempo sem tratamento, esse tipo de doença pode desenvolver feridas maiores e mais graves, principalmente na garganta, no nariz e na boca. Já o segundo tipo de leishmaniose, a visceral, é uma doença que ocorre em nossos órgãos internos, principalmente na medula óssea, no fígado e no baço. Esse tipo de doença é mais comum entre as crianças com até 10 anos, depois dessa idade a leishmaniose passa a ser incomum em crianças maiores. 2.1. PARASITOLOGIA E IMONOLOGIA E SEUS CONCEITOS : Parasitologia: é a ciência que estuda os parasitas, as doenças parasitárias humanas, seus métodos de diagnóstico e controle. O aparecimento e a instalação das diversas parasitoses (doenças causadas por parasitas) estão bastante relacionados com o subdesenvolvimento de um país e seu ciclo doença e pobreza. A ciência Parasitologia compreende o estudo de helmintos, protozoários e ectoparasitos, a doença causada por eles e os vetores que os transmitem. O Setor de Parasitologia, do Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia do ICB, foi criado no final da década de 60 e desenvolve suas atividades nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão. Atende aos cursos de graduação da área de Saúde e Biológicas. Desenvolve projetos de pesquisa na área de teste de drogas sintéticas e extratos vegetais contra parasitos e prevalência das parasitoses mais importantes no Brasil e vetores. Além disso, desenvolve um projeto de extensão, oferecendo às 6 escolas de ensino fundamental e médio visitas aos laboratórios e palestras. Parasitologia: é a especialidade da biologia que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes), annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reino Animal. Os protozoários são unicelulares, enquanto os nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes são organismos multicelulares. Temos também parasitismo em plantas (holoparasita e hemiparasita) como é o caso do cipó-chumbo. temos parasitismo em fungos (micose) e em bactérias e até virus. Como disciplina biológica, o campo da parasitologia não é determinado pelo organismo ou ambiente em questão, mas pelo seu modo de vida. Isto significa que forma uma síntese com outras disciplinas, e traz para si técnicas de campos com biologia celular, bioinformática, bioquímica, biologia molecular, imunologia, genética, evolução e ecologia. Os seres vivos na natureza apresentam grande inter-relacionamento, que varia desde a colaboração mútua (simbiose) até o predatismo e canibalismo. O parasitismo seguramente ocorreu quando na evolução de uma destas associações um organismo menor se sentiu beneficiado, quer pela proteção, quer pela obtenção de alimento. A distribuição geográfica das parasitoses tem, portanto, vários fatores intervenientes: presença de hospedeiros susceptíveis apropriados, migrações humanas, condições ambientais favoráveis, além da maior densidade populacional, baixas condições de vida, hábitosreligiosos e hábitos de higiene, que são fatores muitas vezes propagadores da relação parasita-hospedeiro. Há dentro da parasitologia a utilização de alguns termos que favorecem a compreensão do processo doença-parasita-hospedeiro, dentre os quais seguem: ● AGENTE ETIOLÓGICO: é o agente causador ou responsável pela origem da doença. Pode ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto. ● AGENTE INFECCIOSO: Parasito, sobretudo, micro parasitos (bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc.) inclusive helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa. ● ANTROPONOSE Doença exclusivamente humana. Ex: filariose bancroftiana, necatoriose, gripe, etc. 7 ● ANTROPOZOONOSE Doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Ex: brucelose, em que o homem é um hospedeiro acidental. ● HOSPEDEIRO DEFINITIVO: é o que apresenta o parasito. ● PARASITO ACIDENTAL: é o que parasita outro hospedeiro que não o seu normal. Ex: Dipylidium caninum, parasitando criança. ● PARASITO ERRÁTICO: é o que vive fora do seu hábitat normal. ● PARASITO ESTENOXÊNICO: é o que parasita espécies de vertebrados muito próximas. Ex: algumas espécies de Plasmodium só parasitam primatas, ouras, só aves, etc. ● PARASITO EURIXÊNICO: é o que parasita espécies de vertebrados muito diferentes. Ex: o Toxoplasma gondii, que pode parasitar todos os mamíferos e até aves. ● PARASITO FACULTATIVO: é o que pode viver parasitando, ou não, um hospedeiro. Ex: larvas de moscas Sarcophagidae, que podem desenvolver-se em feridas necrosadas ou em matéria orgânica (esterco) em decomposição. ● PARASITO HETEROGENÉTICO: é o que apresenta alternância de gerações. Ex: Plasmodium - ciclo assexuado no mamífero e sexuado no mosquito. ● PARASITO MONOXÊNICO: é o que possui apenas o hospedeiro definitivo. Ex: Enterobius vermicularis, A. lumbricoides. ● PARASITO MONOGENÉTICO é o que não apresenta alternância de gerações (isto é, possui um só tipo de reprodução - sexuada ou assexuada). Ex: A. lumbricoides, Ancylostomatidae. ● PARASITO OBRIGATÓRIO: é aquele incapaz de viver fora do hospedeiro. Ex: Toxoplasma gondii, Plasmodium, S. mansoni, etc. ● PERÍODO DE INCUBAÇÃO: é o período decorrente entre o tempo de infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos. Ex: Schistosoma mansoni - penetração de cercária até o aparecimento da dermatite cercariana levam 24 horas. ● PERÍODO PRÉ-PATENTE: é o período que decorre entre a infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente infeccioso. Ex: Schistosoma mansoni - período entre a penetração da cercária até o aparecimento de ovos nas fezes (formas detectáveis) aproximadamente 40 dias. Existe ainda a designação científica dos agentes das parasitoses, regulada por regras de nomenclatura denominadas Regras Internacionais de Nomenclatura 8 Zoológica, em que basicamente é recomendado que a espécie seja designada por duas palavras: a primeira representa o gênero (deve ser escrita com letra maiúscula), a segunda representa a espécie (deve ser escrita com a letra minúscula), além de o nome inteiro ser sempre grifado ou escrito em itálico. Controvérsias são presentes quanto à terminação das palavras indicadoras de doenças parasitárias, como a utilização dos sufixos ose, íase e ase (que indicam doença). Entretanto, em 1988 alguns pesquisadores (Kassai ET al., 1988) apresentaram um trabalho no qual sugeriram que dos três sufixos deve-se agregar apenas "ose" ao nome do gênero do agente etiológico, para designar doença ou infecção. Imunologia: é o estudo das respostas do organismo que fornecem imunidade, ou seja, proteção às doenças. Ainda que o sistema imune seja muito complexo, certos componentes do sistema imune são facilmente detectados, como A Imunologia, como o nome sugere, é a ciência responsável pelo estudo do sistema imunológico e suas funções. Ela se atém à análise de processos relativos à defesa do organismo contra agentes estranhos (antígenos) e, dessa forma, permite a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças e também de alergias. O sistema imune é complexo e envolve a relação entre tecidos, células e mediadores químicos, capazes de responder à presença dos antígenos. Na grande maioria dos casos, ele os reconhece, enviando respostas específicas para a sua neutralização, metabolização e eliminação. Em um novo contato com o mesmo antígeno, o sistema age de forma mais rápida e eficiente e, em alguns casos, por criar resistência a ele, inviabiliza reinfecções. Essa ciência é tão importante que, graças a ela, puderam ser desenvolvidas as vacinas e doenças alérgicas e autoimunes puderam ser compreendidas. 9 2.2. CARACTERIZANDO O AGENTE ETIOLÓGICO, A SUA TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO Sintomas Os sintomas variam de acordo com o tipo da Leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. ● Leishmaniose visceral: alteração do estado geral, febre, palidez, fraqueza e aumento das vísceras - principalmente do baço, do fígado e da medula óssea. Nos cães também pode haver descamação de pele e crescimento progressivo das unhas. ● Leishmaniose tegumentar: compromete pele e mucosas. Geralmente é caracterizada pela presença de úlcera cutânea única ou em pequeno número, com bordas elevadas e indolor, embora possa assumir formas diferentes. Provoca infiltração, formação de úlceras e destruição dos tecidos da cavidade nasal, faringe ou laringe. Também podem ocorrer perfurações do septo nasal ou do palato. Transmissão Ocorre pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas. O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e animais doentes e transmite o parasito a pessoas e animais sadios. Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que, dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas. 10 Manifestação e características Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano. Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação. Prevenção e tratamento A melhorforma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc. Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito. 11 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O propósito principal deste trabalho foi de apresentar e analisar a origem, como ela se forma, principais sintomas e tratamento da Leishmanios, com intiuito de trazer exclarecimentos e conhecimentos a respeito do ponto citado em questão.Um ponto de relevância para nosso estudo são os motivos principais alegados e citados Porque quando falamos de um curso superior, estamos nos referindo, indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que qualquer Faculdade nada mais é do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento orientado a serviços que, segundo alguns estudos, tem um grande potencial para ser referência no desenvolvimento de software em alguns anos. O primeiro passo do trabalho foi identificar, através de estudos sobre aplicações orientadas a serviços, as características que podem ser consideradas relevantes na construção dessas aplicações. Um conjunto de nove características foi identificadas e em seguida, estudadas isoladamente. O trabalho buscou também diferenciar o conceito de serviços do conceito de componentes, e concluiu que são conceitos similares. Identificou-se que o termo “serviço” é empregado de formas distintas na literatura acadêmica e na literatura não acadêmica. Os resultados desses estudos deram origem ao capítulo dois deste trabalho. 12 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sul, F. A.-E. (13 de AGOSTO de 2017). LEIHMANIOSE. , disponível em MINUTO BIOMEDICINA: http://www.minutobiomedicina.com.br/postagens/2014/03/16/imunologia- basica-introducao/ ●Acesso em 08 de OUTUBRO de 2017●, disponível em MINUTO BIOMEDICINA: http://petparasitologiaufpe.webnode.com.br/o-pet-parasitologia/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enem/definicoes-em- parasitologia/9827 https://www.todabiologia.com/doencas/leishmaniose.htm Parasitologia, P. (23 de AGOSTO de 2011). PET é Pesquisa, Ensino e Extensão. Um Programa do MEC aplicado nas Universidades do Brasil. Acesso em 08 de OUTOBRO de 2017, disponível em PETPARASITOLOGIA: http://petparasitologiaufpe.webnode.com.br/o-pet-parasitologia/ ●Acesso em 10 de Outubro de 2017●. Sul, F. A.-E. (13 de AGOSTO de 2017). LEIHMANIOSE. Acesso em 16 de OUTUBRO de 2017, disponível em MINUTO BIOMEDICINA: http://www.minutobiomedicina.com.br/postagens/2014/03/16/imunologia- basica-introducao/ ●Acesso em 13 de outubro de 2017●. NEVES, David P. Parasitologia Humana. 11. Ed. São Paulo: Atheneu, 2004. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ●Acesso em 16 de Outubro de 2017●. 13 5. ANEXOS
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