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discalculia, disgrafia e dislexia

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FAAT – FACULDADES
Curso de Pós-graduação lato sensu
Psicopedagogia
Taynara Ramos Passos Toribio 
INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA DISLEXIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA
Atibaia, SP
2017
Curso de Pós-graduação lato sensu
Psicopedagogia
Taynara Ramos Passos Toribio 
INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA DISLEXIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de pós-graduado no Curso de Pós-graduação Lato sensu em Psicopedagogia, da FAAT – Faculdades, sob orientação da Prof (°) Dr (°) Mateus Henrique Nogueira.
Atibaia, SP
2017
Curso de Pós-graduação lato sensu “Psicopedagogia”
Termo de aprovação
Taynara Ramos Passos Toribio 
Título: “INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA DISLEXIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA”.
Trabalho apresentado ao Curso de pós-graduação lato sensu “Psicopedagogia”, para apreciação do professor orientador Dr (°) Mateus Henrique Nogueira que após sua análise considerou o Trabalho ________________, com Conceito ______________. 
Atibaia, SP, ____ de ____________ de 201__.
____________________________________________
Prof(° ) Dr (°) Mateus Henrique Nogueira
TEMA: INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NA DISLEXIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA
RESUMO – O presente artigo é resultado do trabalho de conclusão do curso de Especialização em Psicopedagogia realizado na FAAT Faculdades. Os objetivos do presente artigo foram (i) apresentar as principais dificuldades de aprendizagem com foco na dislexia, disgrafia e discalculia nas etapas da Educação Básica, (ii) relacionar o papel do Psicopedagogo nas intervenções psicopedagógicas e (iii) destacar as mediações preventivas de futuras dificuldades de aprendizagem a partir do lúdico (atividades dirigidas). A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica não estruturada sobre as principais dificuldades de aprendizagem e as intervenções realizadas pelo Psicopedagogo. A proposta apresentada neste artigo é um passo importante para o entendimento sobre a função do Psicopedagogo e as intervenções deste profissional diante das dificuldades de aprendizagem, de modo a promover uma relação de apoio aos docentes e de estímulo a estes alunos, tendo a teoria e a prática como indissociáveis, em uma perspectiva de escola inclusiva. 
Palavras-Chave: Psicopedagogo; Dificuldades de Aprendizagem; Intervenções Psicopedagógicas.
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO	6
2- Aspectos cognitivos das dificuldades de aprendizagem	8
3 - Distúrbios de aprendizagem: dislexia, disgrafia e discalculia	10
 Dislexia	10
 Disgrafia	11
 Discalculia	12
4- Avaliação e Intervenção Psicopedagógicas	14
 Intervenção Psicopedagógica na dislexia	17
 Intervenção Psicopedagógica na disgrafia	17
 Intervenção Psicopedagógica na discalculia	19	
5-CONSIDERAÇOES FINAIS	20
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
Taynara Ramos Passos Toribio
1- INTRODUÇÃO
O presente artigo aborda a importância da intervenção do Psicopedagogo em relação à dislexia, disgrafia e discalculia. Sabe-se que estas dificuldades de aprendizagem têm um impacto negativo no processo de aquisição de novos conhecimentos, considerando o contexto social em que os indivíduos estão inseridos (SARAVALI, 2004).
Nesta perspectiva, a relevância de se abordar este tema envolve a apresentação das diferentes dificuldades de aprendizagem, além da discussão do papel do Psicopedagogo como agente facilitador na realização de determinadas mediações de ensino/ aprendizagem. Outro ponto importante é a expectativa de que este estudo contribua para a aceitação e a inclusão desses educandos, proporcionando o acompanhamento necessário durante o seu processo educativo, evitando assim, a evasão escolar e garantindo-lhes o respeito às diferenças e a igualdade na qualidade de ensino (CASTRO, 2004).
Saravali (2004) destaca que muitos educadores, seja por uma formação inadequada ou pela falta de um treino específico, acabam diagnosticando distúrbios mais sérios de aprendizagem em alunos que possuem apenas uma dificuldade de aprendizagem. Nesse caso, se faz importante a distinção entre um distúrbio de aprendizagem e uma dificuldade de aprendizagem. 
A dificuldade de aprendizagem pode ser influenciada por fatores pedagógicos, afetivos ou socioculturais. Dessa forma, o aluno pode apresentar determinada dificuldade em aprender por diferentes fatores, seja por uma mudança de escola, insegurança diante do professor ou mesmo por uma pressão dos pais. Por outro lado, o distúrbio de aprendizagem está relacionado às dificuldades na aquisição e no desenvolvimento de funções cerebrais envolvidas durante o aprendizado. Cabe destacar, que cada criança é única e que a dificuldade de aprendizagem não caracteriza necessariamente um determinado distúrbio de aprendizagem (OHLWEILER, 2006).
Na própria instituição escolar, muitos educadores desconhecem as possíveis causas de determinadas dificuldades em linguagem e matemática e em função disso, não estão familiarizados com os sintomas e intervenções psicopedagógicas que podem ser implementadas nesse contexto. Dessa forma, também ocorre um processo de rotulagem nesses alunos com dificuldades de aprendizagem, transferindo a sua responsabilidade a outros profissionais, seja da área da educação ou da saúde, prejudicando os alunos em seu processo de ensino/aprendizagem (SARAVALI, 2004).
A importância das intervenções psicopedagógicas dos profissionais em Psicopedagogia tem como foco a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos diante da instituição escolar, da sociedade e a inclusão desses educandos. É necessário, portanto, um acompanhamento individualizado durante esse processo educativo, evitando assim, a evasão escolar e garantindo-lhes a igualdade na qualidade de ensino (SARAVALI, 2004).
Saravali (2004) relata que a criança quando sente dificuldades de aprender e começa a viver situações de fracasso na escola tende a colocar-se como inferior aos demais. Isso ocorre, em muitos casos, pelas falas e rótulos de seus próprios colegas e educadores. Ressalta-se, portanto, a importância de se manter um olhar atento diante dos alunos, seja para a percepção de dificuldades de aprendizagem ou até mesmo de um distanciamento social ocasionado pelo sentimento de fracasso e de incompetência escolar. Nesta perspectiva, o presente artigo tem como objetivos:
Apresentar as principais dificuldades de aprendizagem com foco na dislexia, disgrafia e discalculia nas etapas da Educação Básica;
Relacionar o papel do Psicopedagogo nas intervenções psicopedagógicas;
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste artigo foi a revisão bibliográfica não estruturada. Como ponto de partida do trabalho são abordados alguns aspectos relativos às características cognitivas almejadas nos alunos do Ensino Fundamental. A partir desta abordagem, prossigo com o tema norteador do artigo que é a importância da intervenção do Psicopedagogo em relação às dificuldades de aprendizagem em dislexia, disgrafia e discalculia.
 2 – Aspectos cognitivos das dificuldades de aprendizagem
 O ser humano está em constante transformação, influenciado pelo seu meio social. Os valores, costumes e crenças são apresentados desde o início da vida aos indivíduos, sendo introjetados pelos mesmos no decorrer dos anos. Nesse sentido, a escola pode propiciar ao ser humano os elementos básicos para uma formação acadêmica e social. 
As avaliações durante esse processo de aprendizagem servem para verificar se o aluno está se desenvolvendo de acordo com o que lhe foi apresentado. Além disso, esses resultados obtidos podem apontar características cognitivas dos alunos, além de informações sobre a qualidade do serviço prestado pelos profissionais da educação. Ressalta-se porém que esse processo de avaliação possui suas limitações, não possibilitando em muitas vezes o registro das singularidades dos alunos, como em uma constante rotina de cada educando com seus professores. Destaca-se que
para isso, todo aluno tem o direito de ser avaliado em sua totalidade, pois só assim será possível conhecer suas deficiências ou dificuldades específicas e direcioná-lo a um auxílio específico (SOARES, 2007).
Dentre algumas das características cognitivas dos alunos do ensino fundamental, pode-se considerar a linguagem oral, habilidades de leitura, atenção e habilidades aritméticas. Sobre a aprendizagem da linguagem oral, destaca-se o questionamento de sua importância na educação contemporânea, diante da constante evolução das novas tecnologias. As crianças estão cada vez mais utilizando estes meios tecnológicos para se comunicarem, justificando a significância da consideração desse elemento nas salas de aula (SOARES, 2007). 
Para isso, os Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental (PCNs, 1998) além de indicarem o ensino da língua oral, enfatizam que haja uma abordagem a partir da consideração de "gêneros do discurso". Belintane (2000) enfatiza que para os PCNs atuais a aprendizagem da língua oral deve ir além da sala de aula, propondo uma formalização e uso da fala com gêneros discursivos, permitindo ao aluno que assimilem diversidades de gêneros.
Em relação às habilidades de leitura, apresenta-se como foco que o domínio da leitura é primordial para que o aluno alcance o sucesso na escola, pois a habilidade de leitura é muito utilizada nos conteúdos escolares. Sendo assim, para que os alunos adquiram a competência da leitura é estabelecido um conjunto de habilidades, dentre elas as capacidades do aluno em produzir suas próprias estratégias de apreensão do texto, identificar as estruturas e localizar as informações no texto, entre outras (BRANDÃO & SPINILLO, 1998 apud BORUCHOVITCH, 2001). 
Atualmente os alunos vivem em contato com várias mudanças tecnológicas, bem como com brinquedos cada vez mais empolgantes. Por outro lado, nem sempre há momentos tão atrativos na escola em relação a estas evoluções de entretenimento, causando assim, a falta de interesse ao comparar as situações em que os alunos podem brincar com os momentos em que precisam estudar. Neste sentido, para a característica cognitiva da atenção é de grande relevância que o docente esteja consciente de seu papel como incentivador na formação do aluno, apoiando-o e estimulando-o em seu processo de ensino/aprendizagem e proporcionando momentos diferenciados e empolgantes para seus educandos (TONELOTTO et. al., 2005).
Para as habilidades aritméticas é necessário o estímulo à percepção da importância do senso numérico, a qual está relacionada com a compreensão dos números, além do estabelecimento de estratégias para a resolução de problemas. O docente deve estar atento às necessidades de seus alunos, bem como relacionar a teoria com as possibilidades do meio social e utilizar também atividades lúdicas, tornando assim, o ensino da matemática mais prazeroso (TONELOTTO et. al., 2005).
Em consequência das descrições sobre as características cognitivas dos alunos do ensino fundamental é de grande importância que se estabeleça aos educandos situações de aprendizagem que contenham desde uma estrutura oportuna, materiais didáticos de qualidade e estratégias de acordo com as mudanças constantes que ocorrem na vida social. O papel do professor é fundamental para o processo de ensino/aprendizagem dos alunos, pois na relação professor-aluno é possível identificar as dificuldades particulares dos alunos e realizar estratégias para que se sintam mais atraídos em relação aos conteúdos escolares (CASTRO, 2004).
3- Distúrbios de aprendizagem: dislexia, disgrafia e discalculia
Dislexia
A dislexia e a disgrafia são dificuldades de aprendizagem relacionadas ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita. Sabe-se que estas habilidades são fundamentais para um bom desenvolvimento e convívio do indivíduo na sociedade, e por isso geram muita preocupação aos educadores (CASTRO, 2004).
A intervenção multidisciplinar frente a esses distúrbios pode envolver a participação de profissionais advindos da Fonoaudiologia, Psicologia, Psicopedagogia e os da Neurociência. A partir de diversos estudos acerca destas dificuldades de aprendizagem, constatou-se que estes distúrbios comprometem tanto crianças quanto adultos (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004). 
O fator etiológico relacionado às dificuldades de consciência fonológica é umas das teorias mais recentes sobre a ocorrência da dislexia. A fonoaudiologia e a neuropsicologia cognitiva vêm embasando seu trabalho terapêutico nesse pressuposto. A dislexia, nesse caso, seria um distúrbio específico de linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras isoladas. Esses sujeitos apresentariam uma maior dificuldade para memória verbal, repetição de pseudo-palavras, consciência fonêmica, como, por exemplo, a segmentação da fala em fonemas (MASSI & SANTANA, 2011).
A ocorrência de casos que constatem a dislexia vem aumentando ao longo dos anos. Dados apontam que nos Estados Unidos e em países da Europa o índice desta dificuldade de aprendizagem é em torno de 3 a 18%. No Brasil, no ano de 2004, a partir de testes fonoaudiológicos, pedagógicos, psicológicos, neurológicos e audiométricos realizados com estudantes do 3° ano do Ensino Fundamental em quatro escolas particulares, constatou-se a ocorrência de 12,1% disléxicos com uma estimativa de intermitência de certeza de 95% entre 7,4 e 19% (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2006).
A dislexia pode ser dividida em dois tipos, sendo estes a dislexia auditiva, a qual remete ao comprometimento do indivíduo em diferenciar os sons de letras e palavras compostas, bem como na memorização da sequência necessária para compreender histórias, instruções, etc. Já no que se refere à dislexia visual, os aspectos significativos são o comprometimento ao acompanhar visualmente determinadas sequências, como por exemplo, montar um quebra-cabeça e há também a troca de letras. No caso da dislexia mista, esta é a mais facilmente encontrada e tende a ser desencadeada derivando de uma das outras dislexias descritas (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2006).
De acordo com estudos relacionados à compreensão de como identificar os alunos que apresentam dislexia, pode-se observar dificuldades no que se refere à atenção, no relacionamento ao brincar com os demais colegas, no atraso em relação à aquisição da oralidade e da escrita, na dificuldade de habilidade motora, na demora em compreender rimas, canções, histórias e em relação à memorização, apresentando também desprendimento por livros impressos (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004). Sendo assim: “[...] a criança disléxica falha no momento em que for adquirir a linguagem” (2004, p. 130).
A dislexia pode ser identificada também a partir das observações do aluno ao apresentar dificuldade em assimilar, entender e interpretar letras, sílabas ou palavras, podendo assim, confundir as sílabas, alterar ou não ler determinada letra ou palavra, bem como realizar uma leitura invertida, ou seja, ler de trás para frente (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004).
Disgrafia
A disgrafia está relacionada à habilidade de realizar a escrita dentro dos padrões aceitáveis pela escola. Destaca-se que ao fazermos uso da fala e da escrita, podendo esta ser utilizada tanto de forma livre para a expressão do indivíduo ou de forma mais formal, há determinadas regras a serem seguidas. Percebe-se que em ambos os casos, quem as realiza necessita do cérebro para estabelecer sentido a esta ação, ou seja, tanto na escrita quanto na fala é necessário uma organização para que estas possam ser iniciadas (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004).
Todavia, há diferenças no que diz respeito à sonoridade das palavras e na escrita das mesmas. Sabe-se que no início do aprendizado da escrita, tende-se a ensinar a escrita formal, o que consequentemente dificulta que a pessoa sinta-se a vontade em comunicar-se através da escrita e também é o que sugere a probabilidade de erros ortográficos (ELLIS, 1995 apud CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004).
Para identificar alunos que possuem a dificuldade em escrever, primeiramente é necessário que o
educador considere a leitura oral e silenciosa do aluno antes de avaliar a escrita. Ou seja, utilizando-se da cópia, ditado ou uma redação, pois sabe-se que as dificuldades de escrita, na maioria das vezes, são ocasionadas a partir de uma leitura lenta, nas quais o educando pode trocar sílabas ou palavras, não realizar a pontuação correta e nem o ritmo que o texto necessita para a sua compreensão (PINHO DE SÁ, 2013).
Discalculia
De acordo Corso (2008) apud Freitas & Corso (2016) no que se refere ao ensino/aprendizagem em matemática, são cinco os princípios que devem ser direcionados ao conhecimento dos alunos, sendo estes a ordem na contagem dos números, a correlação entre um item e um número que o determine, a cardinalidade, ou seja, a quantidade contada de uma determinada série, a abstração que significa a capacidade de colecionar quaisquer objetos e a irrelevância que se refere ao fato de que componentes de um grupo podem ser contados sem sequência definida.
A discalculia pode ser identificada no início do Ensino Fundamental a partir da percepção do educador em observar dificuldades do aluno no ensino/aprendizagem de conceitos básicos de número e de cálculo. Como exemplos: a escrita de números, a resolução de cálculos simples, a organização dos algoritmos, entre outros. Outra estratégia docente para identificar educandos com discalculia é realizar uma correlação se o aluno apresentar também dificuldade em linguagem e de memória, pois sabe-se que para a habilidade de “desenvolver uma imagem espacial de números ordinais, é necessário interligar a compreensão de magnitude com as propriedades simbólicas e espaciais-ordinais do número” (DIAS; PEREIRA; BORSEL, 2013, p. 98 ). 
Outra possibilidade para identificar alunos com dificuldade em aprendizagem em matemática pode ser realizada através do Teste de Habilidade Matemática (THM). O THM define algumas das destrezas que alunos do 5° ano devem saber realizar segundo o PCN (2001), destacando-se entre estas que o aluno consiga resolver situações-problemas nas quais contenham contagem e medidas, reconhecendo assim, os significados das operações matemáticas e, que com isso, cada um faça uso de suas próprias habilidades, realizar a leitura e a escrita de números naturais e racionais, realizando a ordenação dos mesmos em forma decimal, entre outras (RODRIGUES; GUASSI; CIASCA, 2010).
Em consequência deste teste é relevante ressaltar que para a realização de qualquer avaliação as habilidades de leitura e de escrita são imprescindíveis para o sucesso do resultado. Sendo assim, para que o professor e o Psicopedagogo obtenham uma melhor definição acerca da dificuldade em matemática é importante que realizem também um Teste de Habilidade Matemática (TDE), ou seja, um teste designado a compreender as habilidades de linguagem dos alunos e com isso, efetivar uma comparação entre os resultados de ambas as avaliações realizadas pelos alunos. 
Nesta perspectiva, destacou Rodrigues; Guassi; Ciasca (2010) em um estudo a realização de um teste aplicado a 21 alunos do 5º ano do ensino fundamental tendo como base teórica o PCN que os alunos com os melhores resultados obtidos na avaliação de linguagem. No que se refere às habilidades de leitura e de escrita, alcançaram bons resultados no teste da habilidade em matemática e com relação aos baixos resultados no TDE, estes se refletiram no THM.
Nestes casos é sempre importante que ao realizar os testes de habilidade em matemática os educadores tenham o pleno entendimento da Teoria de desenvolvimento cognitivo de Piaget, a qual fornecerá subsídios para a intervenção pedagógica com estes alunos. Nesta perspectiva, afirma-se: 
[...] o conhecimento da teoria de desenvolvimento cognitivo de Piaget é importante àqueles que pretendem ajudar a criança a construir a estrutura do número e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Assim, noções de classificação, conservação e seriação devem ser trabalhadas na escola, desde o início do processo de educação formal. O professor, nesse caso, é o facilitador que cria oportunidades e situações que possibilitem à criança manipular objetos e levantar hipóteses. Com isso, a mesma pode adquirir conceitos elementares que lhe darão suporte para resolver adequadamente situações problemas que requerem a utilização das operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação, divisão) (RODRIGUES; GUASSI; CIASCA, 2010 p. 189).
4. Avaliação e Intervenção Psicopedagógica
É importante enfatizar que a função do Psicopedagogo é realizar observações em relação à aprendizagem dos alunos individualmente, ouvindo suas queixas e acompanhando as relações existentes entre os familiares desses educandos. Além disso, dar atenção aos profissionais que atuam em seu cotidiano escolar, estimulando-os para que haja uma parceira no ensino/aprendizagem, pois o aprender deve ser algo prazeroso e enriquecedor. O educador deve estar ciente de sua função e com isso realizar a mediação necessária para cada aluno (CASTRO, 2004).
Outro aspecto muito significativo no trabalho do professor e do Psicopedagogo está relacionado à avaliação direcionada aos alunos que apresentam determinadas dificuldades de aprendizagem. Em muitos casos segue-se um modelo padronizado e tende-se a rotular precocemente os alunos, por seguirem formalmente o que é solicitado pelo sistema escolar. Para esta afirmação destaca Gurgel (2005, p.27):
[...] os procedimentos da avaliação procuram atender apenas às formalidades do sistema escolar, já que são pautados em uma visão estática e não transformadora do quadro em que se encontra o aluno, servindo apenas para rotulá-lo. 
Nesta perspectiva, a mesma autora enfatiza também que em muitos casos há crianças que obtêm baixos resultados nas avaliações realizadas no âmbito escolar, porém possuem outras habilidades diferentes das evidenciadas institucionalmente. Nestas circunstâncias, as avaliações, por possuírem um modelo estático, não dão o devido reconhecimento a estas capacidades individuais. As crianças nos momentos em que estão realizando os testes sentem-se apreensivas e ansiosas, o que consequentemente, pode refletir nos resultados. 
Outra característica que se refere à avaliação das dificuldades dos alunos é a reflexão sobre as comparações de diferentes testes em áreas específicas, como o teste em habilidade em matemática e o teste em habilidade em linguagem, destacando que ambos apresentam uma correlação acerca dos resultados obtidos. Assim destaca Rodrigues, Guassi e Ciasca (2010, p. 185): “[...] é importante que o profissional que avalia as habilidades matemáticas também avalie a escrita e a leitura (codificação, decodificação, produção e interpretação de textos)”. Sendo assim, Bassedas (1996) apud Gurgel (2005) ressalta que o diagnóstico para a obtenção do devido resultado em relação à dificuldade de aprendizagem deve ter como meta dar orientação e propor estratégias para que os profissionais que acompanham o aluno possam realizar uma mudança no que for necessário, elaborando um planejamento didático e metodológico.
Para Castro (2004) outro aspecto relevante no que se refere ao diagnóstico destes alunos é ouvi-los individualmente e dar-lhes um amparo carinhoso e com isso, planejar técnicas diferenciadas no atendimento de cada um deles. O trabalho do Psicopedagogo deve ser o de incluir esses alunos em uma perspectiva da aceitação das diferenças e também de estímulo à autonomia, para que possam ser também responsáveis pela mudança do paradigma de exclusão e para a constituição de uma sociedade mais justa, a qual aceita as diferenças e valoriza a capacidade de cada ser humano, sem discriminá-lo.
“A aprendizagem depende também de fatores genéticos, neurológicos, orgânicos, psicológicos, cognitivos, pedagógicos e sociais” (CASTRO, 2004, p.110). Cabe destacar também que em muitos casos de alunos com dificuldades de aprendizagem, estes podem possuir dificuldades em áreas específicas como a visual, a auditiva, a cognitiva, entre outras. Nesse sentido, pode ser necessário a avaliação e consequente
diagnóstico clínico adequado para estes educandos. Essas crianças podem até mesmo possuírem determinadas dificuldades de aprendizagem decorrentes da impossibilidade de um contato cultural prévio satisfatório (CASTRO, 2004).
Em relação à atualização do Psicopedagogo em sua área de trabalho, este deve estar sempre em constante formação para acompanhar as evoluções das pesquisas, pois é ele o responsável por estar efetivando os pré-diagnósticos, os encaminhamentos a especialistas e a assistência aos alunos que mostram determinadas dificuldades de aprendizagem, sendo este trabalho realizado a partir da intermediação entre os clínicos, os professores e os responsáveis pelos discentes (SARAVALI, 2004).
No que se refere à comunicação do Psicopedagogo com a família dos alunos que apresentam determinadas dificuldades de aprendizagem, o estudo realizado por Castro (2004) aponta que muitas dessas não comparecem ao convite de irem à unidade escolar conversarem sobre seus filhos a respeito desta questão dando a justificativa de falta de tempo e ainda culpando o próprio aluno pelo fracasso na escola. Diante destas situações, segundo a mesma autora, é responsabilizada ao Psicopedagogo a função de sensibilizar os responsáveis pelo educando. Neste sentido, cabe a este profissional observar e colher informações sobre todas as possíveis causas para as dificuldades de aprendizagem do aluno e com isso, estimular uma parceria da família e da escola para que todas as mediações possam ocorrer em prol do bem-estar do aprendiz.
Outro aspecto relevante é o convívio em sala de aula e a relação afetiva e de respeito com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. É importante que, de tempos em tempos, haja uma mediação com os seus colegas de sala para que assim haja sempre um diálogo sobre a concepção da heterogeneidade entre eles, estimulando o respeito às diferenças, em uma perspectiva inclusiva (SARAVALI, 2004).
Segundo a mesma autora, o imprescindível no que se refere à aprendizagem é que haja o incentivo para o aprendizado dos educandos. Nesta perspectiva, é apresentado que o indivíduo para aprender deve sentir-se instigado, pois sem motivação não existe uma animação ao incógnito, porém cada pessoa deve ser respeitada em suas particularidades, ou seja, cada aluno aprende em seu tempo. Com relação às habilidades internas dos alunos, destaca: 
Para tanto, habilidades como a audição, a visão, a coordenação viso-motora, a capacidade de se orientar espacial e temporalmente, a atenção, memória, entre outras devem estar preservadas. São estes os pré-requisitos para que a aprendizagem formal possa se efetivar (domínio da leitura e escrita e do raciocínio matemático) (SARAVALI, 2004, p. 110).
Sendo assim, é imprescindível que os profissionais que atuam diretamente com os alunos estejam sempre se atualizando, além de serem atenciosos, sendo, portanto, papel deles estarem sempre conversando com os alunos e estimulando-os a serem ativos em sua trajetória de ensino/aprendizagem. Sabe-se que para muitos dos alunos que não recebem a devida mediação são grandes as chances do aumento da dificuldade, tanto no que se refere à parte cognitiva quanto à emocional, ao sentirem-se fracassados diante dos demais educando (FONSECA; MUSZKAT; RIZUTTI, 2012).
Intervenção Psicopedagógica na dislexia
Em relação à dislexia, o Psiscopedagogo pode ajudar o aluno com atividades que tenham estratégias práticas como a confecção do próprio material de alfabetização, gravador, usar fotos e imagens, tocar partes do corpo como nariz, boca, bater os pés e as mãos, sentar-se, levantar-se, imitar sons de animais, meios de transportes, ditado mudo com figuras, trabalhar rimas e cantigas. Além disso, envolver o aluno com construção de murais, peças teatrais, jogos de quebra-cabeça, entre outras estratégias (FREITAS & CORSO, 2016).
Intervenção Psicopedagógica na disgrafia
O trabalho de intervenção do Psicopedagogo pode ser iniciado a partir do desenvolvimento psicomotor desta criança, ou seja, realizar estratégias pedagógicas com o intuito de estimular capacidades motoras pautadas na desenvoltura de movimentos que proporcionem avançar em sua escrita. Muitas brincadeiras apresentam como propósito o desenvolvimento das capacidades motoras fina e ampla, como a modelagem, a pintura, a roda, entre outras, sendo que a partir do movimento do corpo, estimula-se a coordenação motora (FREITAS & CORSO, 2016).
A partir das descrições apresentadas com relação à dislexia e a disgrafia pode-se observar que várias são as dificuldades que o educador encontra em sala de aula e que este deve estar adequando seu planejamento e suas estratégias com relação ao ensino/aprendizagem dos alunos em geral. Porém, um ponto relevante de se destacar é que a rede de ensino proporcione sempre uma formação continuada que possibilite subsídios a estes educadores e também que haja a parceria da família em relação ao acompanhamento destes alunos.
Segundo Caldeira & Cumiotto (2004) os profissionais que acompanham alunos com quaisquer dificuldades de aprendizagem devem estar cientes com relação a determinadas intervenções pedagógicas como desenvolver a autonomia e corresponsabilidade dos alunos, respeitar o tempo e o ritmo de cada discente, perceber e instigar as habilidades que os alunos possuem, desenvolver aptidões a partir de jogos e brincadeiras, entre outras estratégias. 
Neste sentido, é imprescindível que os alunos que apresentam os distúrbios de dislexia e disgrafia não sejam tratados com inferioridade diante dos demais no que se refere a notas e a erros de leitura e de escrita, e tampouco sejam forçados a realizarem atividades em que possuem dificuldades, como a leitura em voz alta. O profissional que acompanha estes alunos deve ter paciência com as dificuldades que estes apresentam e deve estar sempre disposto a realizar intervenções rotineiras como a revisão de suas falas, cedendo-lhes o tempo suficiente para a atividade de cópia de lições. Enfim, deve estar sempre os mediando de forma que se sintam estimulados a prosseguirem em seu aprendizado (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004). 
Sendo, assim é destacado pelas autoras que independentemente dos alunos apresentarem estes distúrbios, os quais são explicados pela medicina como “um impedimento cerebral que danifica o sistema semântico” (CALDEIRA & CUMIOTTO, 2004, p. 132); eles podem apresentar habilidades em áreas variadas como a matemática, artes, entre outras. Assim também afirmam Caldeira & Cumiotto (2004, p.133): “Diversificar metodologias e estratégias, intercaladas a um acompanhamento profissional especializado, é, sem dúvida, o caminho mais seguro para o sucesso no decorrer da vida escolar de alunos portadores da dislexia e disgrafia”.
Intervenção Psicopedagógica na discalculia
Nos casos em que são observadas dificuldades em matemática cabe aos profissionais que acompanham estes alunos, educadores e Psicopedagogos planejarem atividades com o uso de materiais concretos, a observação dos objetos e do local em que estão, entre outras, possibilitando assim, que este possa ter a consciência do corpo no espaço e perceba as diferentes formas entre os objetos que manipula (FREITAS & CORSO, 2016). Dentre algumas das intervenções lúdicas que podem ser realizadas para que as crianças que apresentam dificuldades em realizarem atividades relacionadas a esta parte de seu desenvolvimento, as autoras citam a brincadeira da Amarelinha, sendo que ao brincar, a criança irá utilizar o movimento de seu próprio corpo para a contagem da sequência dos números identificados em cada parte do desenho (FREITAS & CORSO, 2016).
Sendo assim, destaca-se que a educação norteada na psicomotricidade tem como propósito direcionar um olhar atento desde a mais tenra idade da criança, estabelecendo assim, que há uma relação entre os conhecimentos de leitura, escrita e os matemáticos com o desenvolvimento da criança desde o seu nascimento. No que se refere à importância da interação social das crianças que apresentam determinadas dificuldades de aprendizagem,
é defendido por diversos estudiosos que a interação com o outro é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo e que nesta troca de conhecimentos ocorre maiores aprendizados. Assim afirma (JEAN PIAGET 1988 apud SARAVALI, 2004, p. 217): “A interação social é importante para o desenvolvimento humano”. 
Neste sentido, a escola deve estar sempre promovendo um ambiente acolhedor para todos, independentemente do aluno apresentar ou não determinadas dificuldades de aprendizagem, ou seja, a instituição escolar deve realizar a inclusão de todos e os educadores devem estar sempre atentos às necessidades de seus alunos no que se refere ao desenvolvimento integral dos mesmos, ou seja, cognitivo, afetivo, social, físico e linguístico (SARAVALI, 2004).
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os objetivos de presente artigo foram apresentar as principais dificuldades de aprendizagem com foco na dislexia, disgrafia e discalculia nas etapas da Educação Básica e relacionar o papel do profissional de Psicopedagogia nas intervenções psicopedagógicas. Os pontos discutidos foram a apresentação dos conceitos de dislexia, disgrafia e discalculia, além do processo de avaliação e intervenção psicopedagógica. 
Neste sentido, destaco a partir de meus estudos que tanto a dislexia quanto a disgrafia requerem um atendimento profissional adequado, o qual seja capaz de auxiliar tanto o professor como o aluno, pois nestes casos a utilização de materiais e métodos inapropriados podem gerar humilhações e frustrações diante dos demais educandos. Para estes casos é necessário diversificar metodologias e estratégias e intercalar com o acompanhamento do profissional em Psicopedagogia e/ou em outras áreas como a Fonoaudiologia, a Psicologia e a Neurociência (CALDEIRA; CUMIOTTO, 2004).
Em relação ao ensino de matemática, também foram abordados o conceito de discalculia, formas de identificação e algumas intervenções psicopedagógicas. Sobre este aspecto destaco que a linguagem tende a refletir nas avaliações aritméticas, sendo que os alunos que possuem habilidades de leitura e de escrita obtêm os melhores resultados em matemática. Sendo assim, para que o professor e o Psicopedagogo obtenham uma melhor definição acerca da dificuldade em matemática é importante que realizem também um Teste de Desempenho Escolar (TDE) (RODRIGUES; GUASSI; CIASCA, 2010).
Considerando às mediações preventivas de futuras dificuldades de aprendizagem a partir do lúdico, estas advém da Psicomotricidade e estão relacionadas a brincadeiras dirigidas que previnem diferentes dificuldades futuras de aprendizagem, como exemplo a Amarelinha para o ensino/aprendizagem da ordem dos números, a modelagem, a pintura, a roda, etc. para o estímulo da coordenação motora, entre outras brincadeiras (FREITAS & CORSO, 2016).
É sempre importante destacar que o Psicopedagogo deve estar frequentemente se atualizando com relação aos conhecimentos de sua área, pois cabe a ele a função de realizar os pré-diagnósticos, os encaminhamentos a especialistas e as intervenções diante dos alunos que apresentam dificuldades, em um trabalho de equipe entre os clínicos, os professores e a família. 
Sendo assim, o profissional em Psicopedagogia deve realizar todo um processo de acolhimento e de escuta dos alunos com dificuldades de aprendizagem, observar seu comportamento em sala de aula, além de buscar informações com os pais. Estes requisitos são imprescindíveis para que assim possa ser realizado um planejamento com estratégias diversificadas no atendimento aos alunos com dificuldades, estimulando-os em seu aprendizado e para que todos possam ter uma educação de qualidade, que os respeite e que os motivem a continuarem estudando, em uma perspectiva de sociedade inclusiva (CASTRO, 2004).
O trabalho do Psicopedagogo deve ser, portanto, o de entender o ritmo e o tempo de cada educando e o de sensibilizar a família e os colegas de classe, pois os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem tendem a sentirem-se fracassados e com isso, a falta de respeito dos demais é um fator relevante para o aumento deste desânimo (SARAVALI, 2004).
Outro ponto fundamental de reflexão e de abordagem teórica é o que se refere à relação afetiva no âmbito educacional, em especial, aos alunos que apresentam determinadas dificuldades de aprendizagem, ressaltando que a partir dos estudos abordados há a consideração de que todo o indivíduo aprende com o outro e com o meio em que vive e que não há aprendizagem sem empolgação, sem motivação. Sendo assim, os educadores devem trabalhar com este foco, com esta proposta metodológica e com isso, realizar estratégias que visem atender a todos os alunos, respeitando as suas particularidades (SARAVALI, 2004). Outro ponto abordado foi a intervenção do Psicopedagogo com relação aos colegas e a família dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, bem como a importância da cultura na aprendizagem. 
Sendo assim, o presente artigo foi extremamente relevante de ser realizado para a conclusão desta Especialização em Psicopedagogia, pois a partir de sua elaboração tive a oportunidade de me aprofundar em diferentes pesquisas e com isso, acrescentar mais aprendizado em minha carreira docente.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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