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PAPER-DE-ESTÁGIO-ENSINO-FUNDAMENTAL-GABRIELA

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DESAFIOS DO PROFESSOR FRENTE ÀS DIFICULDADES 
DE APRENDER DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS 
Autor: Gabriela Campos Goulart 
Tutor externo: Rejane Constantino Barreto Machado1 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (2381) – Estágio Curricular Obrigatório II 
(Anos Iniciais do Ensino Fundamental) 
02/12/2020 
 
RESUMO 
 
Este artigo aborda questões de aprendizagem relacionadas às dificuldades encontradas 
nas escolas brasileiras, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, partindo da 
necessidade de compreender os ritmos e a dinâmica da aprendizagem desenvolvida dos 
alunos que apresentam dificuldades em compreender, assimilar, aprender e socializar o 
conhecimento. Desta forma, na busca de caminhos, melhor entendimento, sugestões de 
abordagens, indicações e reflexões sobre este tema, percebe-se que diante da nova 
realidade sentida e conhecida da atual sociedade – acelerada, individualista, com 
muita concorrência – os educadores precisam assegurar os direitos dos indivíduos com 
dificuldades de aprendizagem sem preconceitos ou discriminação. É necessário assim, 
um trabalho voltado ao desenvolvimento de um individuo reflexivo, crítico, 
independente e confiante em seus conhecimentos, livre para considerar a pluralidade 
de saberes e valores, de entender-se no mundo aceitando suas dificuldades, seu ritmo, 
sua identidade, construindo no dia a dia de sala de aula, seu conhecimento com 
compreensão, esforço e dedicação. Uma reflexão é necessária sobre estes efeitos, e 
alertando sobre a necessidade de encaminhamento para um diagnóstico e tratamento 
para os casos mais graves de dificuldades de aprendizagem. Sendo assim, pretende-se 
ampliar discussões, caminhando no sentido da inclusão de práticas pedagógicas que 
visem orientar à superação do problema ou a descobrir a melhor forma de lidar com 
ela. 
 
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental. Formação 
Acadêmica. 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
O estágio é constituído de dilemas, desafios e possibilidades, nos 
fazendo refletir e compreender o significado da docência e conseguir ampliar 
 
1 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Tubarão - SC; E-mail: 
proftiare@gmail.com 
nossos olhares, de forma sensível e observadora, que vê e compreende o 
discente como ser histórico e cultural e também como sujeito de direitos. 
A dificuldade de aprendizagem não deveria ser encarada como algo 
oposto à aprendizagem, até porque o erro faz parte do processo, e deveria ser 
encarado como algo construtivo no processo de aprendizagem. Desta maneira, 
o papel do docente passa a ser fundamental, pois a forma como ele encara a 
dificuldade de seu aluno pode ser facilitadora ou não do seu processo de 
aprender. Contudo, não podemos negar a existência de dificuldades advindas 
de obstáculo de caráter orgânico, afetivo, social ou funcional, devendo alertar 
para o fato de que tais dificuldades fazem parte do processo de aprendizagem 
de uma determinada pessoa e o docente, como mediador, deve atentar para 
este fato com um olhar especial sobre o aluno. 
Em sala de aula é preciso lidar com as dificuldades de aprendizagens e 
encará-las de forma processual e não como algo que precisa ser eliminado ou 
aceito de forma passiva. Desta maneira, a importância do papel docente na 
percepção do aluno, faz-se indispensável, tanto no acompanhamento diário do 
mesmo e quanto na busca constante de aprender e melhorar a si mesmo em 
sua prática, ciente enquanto cidadão responsável por formar outros cidadãos, 
melhores pessoas e profissionais. 
Assim, o Estágio Curricular Obrigatório no Ensino Fundamental (Anos 
Iniciais), configura-se como um espaço de conhecimento, análise, 
aprendizagem, superação entre a distinção e diferenciação da teoria e a prática 
e se apresenta como possibilidade real de intervenção na vida da escola e de 
toda a sua comunidade, contribuindo para uma formação crítica, reflexiva, 
possibilitando ao discente tomar consciência da importância social do seu 
papel de educador, e assim proporcionar a busca de novos saberes, num 
processo contínuo de investigação. 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
 
O presente trabalho fundamentou-se com base na BNCC no Ensino 
Fundamental, tendo como área de concentração: Dificuldades de Ensino e de 
Aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos PCNs e ainda em 
algumas obras de autores discutindo sobre o referido tema. Este tema foi 
escolhido com base na importância que todas as áreas do conhecimento 
permeiem a vivência no Ensino Fundamental (Anos Iniciais). 
 
DIFICULDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS 
DO ENSINO FUNDAMENTAL. 
 
Metodologia de ensino é a forma com que o conhecimento é produzido e 
está presente nas estratégias e ferramentas utilizadas pelos profissionais de 
educação no processo de ensino aprendizagem de seus educandos. 
Existem diversas formas de produção e troca de conhecimentos, aonde 
as escolas procuram aplicar novas estratégias ao seu processo de ensino-
aprendizagem e, sendo assim, selecionar algumas metodologias de ensino que 
são de suma importância para entendermos todo este processo. 
O primeiro passo é procurar entender a realidade da sua instituição de 
ensino, compreender os objetivos pedagógicos e de gestão e manter-se 
alinhado à BNCC, e com isto em mente, veja quais metodologias de ensino 
mais se adequam as propostas educacionais da instituição, ao perfil dos alunos 
e alinhe a decisão com as famílias – ou convide-os para uma decisão conjunta. 
 O presente projeto tem como objetivo mostrar e identificar as principais 
causas da dificuldade de aprendizagem dos alunos em aprender e mostrar que 
está muito além da sala de aula. Isto porque, por mais que a escola tenha uma 
equipe qualificada e com todo o aparato didático, muitas crianças podem estar 
passando por dificuldades, e estas questões estão também associadas ao 
convívio familiar, pois a aprendizagem está intimamente ligada ao seu meio 
familiar, e para que haja uma maior interação entre as partes interessadas, 
deve haver uma cumplicidade entre a escola, família e aluno. 
Alguns aspectos relacionados à dificuldade de aprendizagem, presentes 
em sala de aula, principalmente em séries iniciais do Ensino Fundamental I, 
onde o aluno está na fase de descobertas do aprender e o professor de 
ensinar, ambos assumindo a responsabilidade de desempenhar suas funções 
com determinação e êxito. 
Apresentar a dificuldade de aprendizagem de alguns discentes em 
algumas situações e está relacionada com a ausência de autoestima e ao 
despreparo do professor em lidar com uma situação tão inusitada em sala de 
aula, pois este fenômeno da dificuldade de aprendizagem refere-se não a um 
único problema, mas a um amplo conjunto de problemas que podem afetar 
qualquer área do desempenho acadêmico. 
A dificuldade de aprendizagem é uma realidade que vem fazendo parte 
dos debates e reflexões no âmbito da educação pública brasileira, mas ainda 
tem pouco destaque no cenário das prioridades das políticas públicas e 
educacionais, uma vez que os profissionais ainda não estão aptos para 
identificar quando uma criança realmente apresenta uma dificuldade no 
aprendizado, pois os programas são escassos para orientá-los neste 
seguimento ainda rodeado de preconceitos. 
Por isso a necessidade de se conhecer e escolher qual a melhor 
metodologia se adequa à realidade em que se irá trabalhar. Veja então, 
algumas metodologias a seguir: 
Metodologia de ensino Construtivista: baseada na obra do psicólogo 
suíço Jean Piaget, que propõe que o conhecimento é adquirido através da 
interação da criança com o ambiente em que ela vive e aonde o aluno é a peça 
central na aprendizagem, devendo ser estimulado a conquistar independência, 
resolver problemas e elaborar hipóteses e perguntas. 
Nesta metodologiao professor é um auxiliador, o aluno deve ser 
incentivado a ter suas próprias experiências, os alunos são incentivados a 
interagir uns com os outros e, além disso, no construtivismo as avaliações são 
diagnósticas, ou seja, são instrumentos para que o professor entenda os 
desafios e desenvolva ações para melhorar o aproveitamento dos alunos nas 
disciplinas. 
 Metodologia de ensino Montessori: criado pela italiana Maria 
Montessori e tem como pilares, a valorização da autonomia do aluno dentro da 
escola e o respeito pelo tempo de desenvolvimento de cada criança ou jovem. 
Em escolas Montessorianas, os materiais didáticos ficam à disposição 
dos alunos, que podem escolher trabalhar temas que os interessem mais, os 
estudantes escolhem em que local desejam realizar suas atividades e por 
quanto tempo desejam se dedicar ao mesmo trabalho e é uma metodologia 
muito afetiva. 
O papel do professor é guiar e observar os estudantes, aonde os 
auxiliadores devem buscar entender as necessidades de cada criança, os 
professores interferem apenas quando necessário, as classes são formadas 
por alunos de diferentes idades para que haja troca de experiências, os objetos 
da vida cotidiana, como copos e talheres, são utilizados com fins pedagógicos 
e a educação vai desde o desenvolvimento da segurança e da criatividade do 
aluno até o amadurecimento social, emocional e intelectual dele. 
 Metodologia de ensino Waldorf: desenvolvida pelo filósofo Rudolf 
Steiner, aonde ele acreditava que a educação deve permitir o desenvolvimento 
harmônico do aluno, estimulando nele a clareza do raciocínio, equilíbrio 
emocional e a proatividade, contemplando aspectos físicos, emocionais e 
intelectuais do estudante. E por estas razões, sua pedagogia dá muito valor ao 
contato com a natureza, à prática de atividades físicas, à realização de 
trabalhos manuais (como o tricô, por exemplo) e ao desenvolvimento das 
habilidades artísticas dos estudantes. 
Nesta metodologia os professores buscam usar ludicidade na hora de 
ensinar, estimula-se a imaginação e da memória dos alunos, os professores 
buscam evitar o estímulo excessivo ao pensamento abstrato, os alunos têm um 
currículo individualizado, levando em conta o que eles precisam aprender em 
cada fase da vida, cada classe tem um tutor responsável por todas as 
atividades, que acompanha a mesma turma durante sete anos, o ensino é 
dividido em ciclos de sete anos e não há repetência, para que as etapas de 
aprendizagem possam estar de acordo com o ritmo biológico próprio de cada 
idade e, além disso, não há provas, as avaliações são baseadas nas atividades 
do dia-a-dia e resultam em boletins descritivos sobre o comportamento, a 
maturidade e o aproveitamento do aluno. 
 Metodologia de ensino Freinet: muito conectada às necessidades 
das crianças da atualidade, essa metodologia foi desenvolvida por Célestin 
Freinet e tem com o objetivo dar mais autonomia para as crianças no processo 
de aprendizagem, propondo colocar a criança no centro das atividades para 
construir o aprendizado em conjunto, com maior conexão com o mundo lá fora. 
Tem como segmentos: cooperação, afetividade, comunicação e 
documentação, aonde o ensino se dá em um ambiente de construção de ideias 
coletivas, estreitando laços e acreditando na capacidade de cada indivíduo. 
Nesta metodologia é incentivada a experimentação nos alunos, o foco 
está nos trabalhos práticos e coletivos, alunos e professores envolvem-se mais 
com a comunidade local e trocam conhecimento, promove-se a formação 
cidadã participativa, termos como competição, fracasso e ansiedade ficam de 
fora do processo, diversas ferramentas e formas de expressão são utilizadas, 
registre-se todo o andamento das etapa da aprendizagem em um “livro da 
vida”, o aluno é incentivado a criar com auxílio de ferramentas tecnológicas. 
 Metodologias Ativas: nesse conjunto de metodologias de ensino, 
o aluno se torna protagonista do processo de aprendizagem. Confira alguns 
exemplos: 
Sala de aula invertida: aonde o aluno participa ativamente da pesquisa e 
consumo dos conteúdos antes de chegar à escola, com o apoio de tecnologia, 
e a sala de aula se torna um espaço de discussão e debate desses assuntos e 
a construção de saber se dá de forma autônoma, num primeiro momento, e 
também coletiva, ao inserir os debates em sala de aula. 
Gamificação: esta estratégia se ampara nas tecnologias e nos jogos 
para construir conhecimento, aumentando a concentração e o aproveitamento 
dos alunos, além de motivá-los a estudar de forma lúdica e moderna, 
incentivando também o trabalho coletivo. 
Ensino híbrido: voltou ao debate público junto à pandemia de covid-19 e 
se baseia na integração entre o ensino presencial e o online, permitindo o 
desenvolvimento de novas habilidades e o uso de ferramentas tecnológicas 
dentro e fora da sala de aula, fazendo com que o ensino-aprendizagem 
aconteça em lugares e tempos diversos, de forma contínua e integrada, 
potencializando os papéis de alunos e professores. 
 
OBJETIVOS ALMEJADOS 
 
O presente trabalho tem como área de concentração, as Dificuldades de 
Ensino e de Aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 
A escola precisa lidar diariamente com as dificuldades dos alunos em 
relação aos conteúdos apresentados e alguns questionamentos vêm à tona: 
Como é possível compreender quais são as principais dificuldades dos alunos 
e como pensar intervenções que possamos ajudá-los? Cabe-se então ressaltar 
o quão importante é elaborar atividades que possam contribuir de forma 
significativa para a resolução dos problemas encontrados, sejam eles quais 
forem. 
Desta forma, este projeto tem por objetivos: 
• Ampliar as possibilidades de aprendizagem do aluno, dando-lhes 
oportunidades de reforçar, aprofundar ou suprir carências dos conteúdos de 
maior dificuldade. 
• Oferecer atividades pedagógicas, para alunos com dificuldades de 
aprendizagem. 
• Desenvolver a autoestima e a perseverança na busca de soluções. 
 
DESAFIOS DO PROFESSOR FRENTE ÀS DIFICULDADES DE APRENDER 
DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS 
 
A dificuldade de aprendizagem vem sendo um problema bastante 
debatido e preocupante, isto porque, suas causas podem estar relacionadas a 
fatores exteriores ao indivíduo ou inerentes a ele, decorrendo de situações 
adversas à aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixa 
condição socioeconômica, problemas cognitivos e neurológicos. Estes são 
problemas enfrentados pelos professores e alunos do Ensino Fundamental de 
muitas escolas, por meio desta pesquisa procurou-se demonstrar os problemas 
que podem ocasionar estas dificuldades de aprendizagem, suas principais 
causas, as metodologias que podem ser trabalhadas para minimizar esse 
problema, evidenciando também a importância da participação da família no 
acompanhamento escolar. 
Perceber as dificuldades de aprendizagem e atuar de forma apropriada 
sobre elas é uma forma de fazer acontecer uma aprendizagem significativa, 
fazendo com que o aluno consiga superar este problema, que muitas vezes 
são causados por déficits cognitivos, físicos e/ou afetivos. 
Cabe então ao educador diagnosticar o tipo de problema que aluno está 
enfrentando, e perceber o porquê que alguma coisa não está dentro da 
normalidade com o aluno, ao invés de achar que ele é incapaz de aprender, e 
procurar conhecer as causas dessa dificuldade. 
O número de alunos com dificuldades em aprender tem aumentado 
consideravelmente, levando muitos deles a perderem o interesse pela escola, 
criando um clima de insegurança e a perda da autoestima. A proposta deste 
projeto é o de identificar, apresentar e analisar os motivos e as implicações que 
levam esses alunos a sentirem dificuldades em assimilar os conteúdos 
trabalhados em sala de aula e também obter dados significativos, sobre as 
crianças com dificuldade de aprendizageme identificar o que está ocasionando 
a dificuldade e o que pode ser feito para tentar resolver esses problemas. 
 
CONCEITO DE APRENDIZAGEM 
 
A aprendizagem pode ser definida como uma modificação do 
comportamento do indivíduo em função da experiência, podendo ser 
caracterizada pelo estilo sistemático e intencional e pela organização das 
atividades que a desencadeiam, atividades que se implantam em um quadro de 
finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar, Alves (2007). 
Na visão de Barros, Pereira e Góes (2008), a aprendizagem é um 
mecanismo de aquisição de conhecimentos que são incorporados aos 
esquemas e estruturas intelectuais que o indivíduo dispõe em um determinado 
momento, tratando-se de um processo contínuo que começa pela convivência 
familiar, pelas culturas, tradições e vai aperfeiçoando-se no ambiente escolar e 
na vida social de um indivíduo, sendo assim um processo que valoriza as 
competências, habilidades, conhecimentos, comportamento e tem como 
objetivo a elevação da experiência, formação, raciocínio e observação. 
O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem 
novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. 
Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado 
apenas através de recortes do todo (Alves 2007, p. 18). 
Para Piaget (1998) a aprendizagem provém de “equilibração 
progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para 
um estado de equilíbrio superior”, sendo assim, diante desta afirmação, nota-se 
que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente, 
sendo assim um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partir 
das experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como 
também por meio da interação social. 
Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a 
realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca 
dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais 
existentes (Antunes 2008, p. 32). 
A aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências anteriores, 
aonde o indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação através 
da organização do esquema cognitivo. 
Já na perspectiva de Vygotsky (1991) “a aprendizagem é o resultado da 
interação dinâmica entre a criança com o meio social”, sendo que o 
pensamento e a linguagem recebem influencias do meio em que convivem e o 
funcionamento cognitivo da mente está relacionado à reflexão, planejamento e 
à organização das estruturas lógicas e vai adequando-se a mediação simbólica 
e social. 
Assis (1990) menciona que os problemas de aprendizagem podem ser 
resultado de ambientes familiares que não estimulam a criança a estudar e 
acredita que um ambiente familiar com pouca influência sociolinguística pode 
interferir no desenvolvimento das aptidões e habilidades desempenhadas pela 
criança e muitos fatores podem intervir na vida escolar de uma criança: um 
ambiente doméstico tranquilo e saudável o proporcionará uma melhor 
estabilidade emocional. 
O contexto metodológico engloba tudo o que é ensinado nas escolas e 
também a sua relação com valores como pertinência e significados, o fator 
decisivo nesse contexto é a unificação dos objetivos, conteúdos e os métodos, 
aonde o professor precisa despertar no aluno o interesse em aprender e 
superar as dificuldades encontradas. 
Na visão de Carraher e Schliemann (1989), em muitos casos a 
dificuldade em aprendizagem, não se trata de um problema onde aluno não 
consiga aprender, ou capaz de raciocinar, mas trata-se de problemas 
metodológicos, que nesse caso é necessário uma metodologia de ensino 
diferenciada, apropriada ás reais necessidades do educando, tendo em vista o 
aprimoramento de suas habilidades e o desenvolvimento de suas 
potencialidades. 
Ainda conforme Carraher e Schliemann (1989), uma criança quando não 
entende o método de ensino trabalhado pelo professor, sente-se frustrada, com 
problemas de baixa estima, ficando desinteressado, desatento às aulas e em 
certos casos até agressivos. Por isso a importância de que o professor tenha 
consciência que o aluno apresenta dificuldades de aprendizagem não por 
vontade própria. Então, trabalhar as dificuldades, tentar recuperar a autoestima 
do aluno, analisar os métodos de ensino são de fundamental importância para 
os educadores que enfrentam problemas relacionados à metodologia. 
A metodologia está também intimamente ligada à noção de 
aprendizagem. A estimulação e a atividade em si não garantem que a 
aprendizagem se opere. Para aprender é necessário estar-se motivado e 
interessado. A ocorrência da aprendizagem depende não só do estímulo 
apropriado, como também de alguma condição interior própria do organismo. 
(Fonseca, 1995, p. 131). 
 
O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO BRASIL 
 
Os problemas relacionados às dificuldades de aprendizagem escolar dos 
alunos são uma situação preocupante para os professores que atuam no 
ensino Fundamental I. 
 
“Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está 
relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de 
diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas na 
compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler, escrever, 
raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses transtornos 
são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do 
sistema nervoso central, e podem acontecer ao longo do período 
vital. Podem estar também associados a essas dificuldades de 
aprendizagem, problemas relacionados as condutas do indivíduo, 
percepção social e interação social, mas não estabelecem, por si 
próprias, um problema de aprendizagem. (GARCÍA, 1998, p. 31-32)”. 
 
O termo dificuldades de aprendizagem não é um problema resultante da 
falta de inteligência da criança, e sim, pode se resultar do meio social em que a 
mesma ocupa, podendo partir da natureza emocional ou motora da criança e a 
mesma poderá apresentar algumas dificuldades nas atividades escolares 
habituais, sendo que a criança não é um aprendiz vagaroso que não tem 
habilidade para aprender em ritmo normal, mas sim, uma criança 
emocionalmente perturbada e emocionalmente mal ajustada. 
A dificuldade de aprendizagem pode ser vista um problema psicossocial, 
aonde as crianças em que as famílias incentivam a estudar e recebem 
acompanhamento dos pais ou responsáveis na vida escolar, são mais 
positivas, tanto na capacidade em aprender, quanto no relacionamento com os 
demais colegas. Já onde as crianças que não são estimuladas por suas 
famílias a estudarem, enfrentam obstáculos, mesmo não tendo deficiências 
cognitivas ou físicas, elas tendem a desenvolver as habilidades básicas de 
forma mais lenta e geralmente não apresentam um bom relacionamento com 
os outros colegas. 
Para que seja identificada uma dificuldade de aprendizagem é preciso 
uma avaliação detalhada e a partir dos resultados obtidos, deve-se planejar a 
aplicação de um programa de intervenção pedagógica, pois problemas de 
aprendizagem precisam ser identificados e trabalhados, por um profissional 
que deve conhecer o conjunto das variáveis e a origem do problema para que 
possa trabalhar de forma específica e tentar resolver. 
 
 
 
Figura 1: Escola inclusiva na formação do cidadão pleno de direitos e deveres para 
com a sociedade. Fonte: Os autores (2017). 
 
DIFICULDADES NA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I 
 
O processo de leitura não se trata apenas de um produto final do 
processo escolar, mas sim, uma importante conquista para o desenvolvimento 
de uma sociedade, pois o aluno ao aprender a ler e começa a desenvolver 
melhor a linguagem tornando-se mais comunicativo, fazendo parte de um 
grupo social com vida e histórias individuais. 
A leitura é um de compreensão e interpretação de texto, a partir de seusobjetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que 
sabe sobre a linguagem. Não se trata de extrair informações decodificando 
letra por letra, palavra por palavra, mas trata-se de uma atividade que implica 
estratégia, de seleção, antecipação, inferência e verificação sem as quais não 
é possível proficiência. E o uso desses procedimentos que possibilita controlar 
o que vai ser lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de 
compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto 
suposições feitas. A linguagem conta com uma estrutura que abrange: 
fonologia, léxico, morfologia, semântica e sintaxe. 
Lyon (2003) aponta quatro variáveis que podem interferir na 
aprendizagem da leitura, designadamente: déficits na consciência fonética e na 
forma de desenvolver o princípio alfabético; déficits na obtenção de estratégias 
de compreender a leitura e sua aplicação; déficits em desenvolver e manter a 
motivação para a leitura; e falta de preparação dos professores. 
As dificuldades na leitura ocorrem geralmente no reconhecimento e na 
compreensão da palavra escrita, o reconhecimento é o mais básico de todos os 
processos, ele é anterior à compreensão da palavra, portanto, esse transtorno 
pode ser apresentado por uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e 
substituições de palavras, com interrupções, correções e bloqueios 
(DOCKRELL; MCSHANE, 1997). 
Há crianças que sentem dificuldades apenas no reconhecimento das 
palavras, e conseguem compreender uma explicação falada. Existem também 
crianças que sabem ler as palavras, mas sentem dificuldades para 
compreender o que foi lido. E em casos extremos existem crianças que leem 
mal as palavras e sentem dificuldades tanto na compreensão oral, quanto na 
escrita (SÁNCHEZ MIGUEL; MARTÍNEZ MARTÍN, 1998). 
A leitura é de fundamental importância para a obtenção de novas 
aprendizagens, sendo necessário observar com atenção os sinais de 
dificuldades na formação de ideias e opiniões. 
 
DIFICULDADES NA ESCRITA 
 
A escrita é um elemento de comunicação muito importante para o 
processo de aprendizagem, ela exerce um papel eficaz na vida em sociedade, 
representando assim um elemento de fundamental relevância para a cidadania 
e resulta de uma aprendizagem que está ligada a diversos fatores, 
especialmente a adaptação afetiva na escola e da individualidade das crianças, 
entre os quais se podem mencionar o gosto pela escola, às relações entre a 
família e a escola. 
A aprendizagem da escrita precisa ser bem trabalhada, já que envolve o 
domínio de distintas habilidades, tanto no desenvolvimento motor, quanto nas 
habilidades ortográficas, e trata-se de um processo relacionado com o estilo de 
aprendizagem, por meio dos níveis estruturais. 
A escrita para Cruz (1999) é determinada por quatro aspectos 
fundamentais: O primeiro aborda o processo construtivo, que consiste na 
elaboração, interpretação e construção do significado; o segundo processo 
enfatiza a necessidade do sujeito em agir de maneira ativa para aprender o 
conteúdo, desenvolvendo estratégias cognitivas e metacognitivas que podem 
ser utilizadas para resolver de problemas e o terceiro trata-se do processo 
afetivo que engloba o desejo de escrever, a estabilidade emocional e o 
interesse pela aprendizagem; e o quarto aspecto são os fatores afetivo-
motivacionais que estão relacionados ao rendimento do aluno. 
Para Vygotsky (1991), as dificuldades na escrita são um problema que 
não significa falta de capacidade de uma criança, mas sim, um problema onde 
a mesma tem o desenvolvimento da escrita obstaculizado por algum tipo de 
déficit, pois o desenvolvimento pode estar qualitativamente diferente e não 
mais lento ou inferior ao das outras crianças. 
As dificuldades de aprendizagem na são uma realidade que precisa ser 
analisada, e transformada enfocando a interação ativa e simultânea das 
características e a natureza dos três elementos básicos dos processos de 
ensino-aprendizagem: o sujeito que aprende, o professor que intermedia o 
processo de aprendizagem do aluno e os conteúdos que compõem o objeto de 
ensino aprendizagem, ou analisar os processos de interação aluno-professor-
conteúdo como a unidade de análise mais conexa e relevante, referindo-se à 
explicação, diagnóstico e interferência nas dificuldades de aprendizagem. 
Para que as dificuldades de aprendizagem possam ser avaliadas, 
precisam ser entendidas, não como atribuíveis às propriedades específicas 
(biológicas e cognitivas), e sim como conhecimentos cuja internalização pode 
exigir, em determinadas crianças, ajudas educativas individualizadas, 
diversificadas e diagnosticadas nos processos de influência educativa. 
 
DETECÇÃO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA 
 
O professor no dia a dia da sala de aula, convive com as mais diversas 
dificuldades de aprendizagem e cada aluno é uma peça rara, não somente por 
suas habilidades, mas também porque aprendem de formas e em tempos 
diferentes, tendo aqueles que entendem tudo só de ouvir o professor falar, os 
que precisam escrever com suas próprias palavras para entender melhor e tem 
os que levam um tempo maior para assimilar o conhecimento, mesmo com “N” 
tipos diferentes de explicação e este último, por vezes é enxergado como o 
“aluno problema”, mas nem sempre dá para rotular dessa forma. 
 Existem sem dúvidas, alunos preguiçosos que precisam daquele 
empurrãozinho extra e uma chamada de atenção para focar na aula; tem 
também os que não têm incentivos dentro de casa e acabam deixando os 
estudos de lado e os serelepes, falantes, ligados em 220 volts, mas cada caso 
é um caso, todos eles influenciam na dificuldade de aprendizado, porém, 
alguns deles devem ser observados com uma atenção especial, pois podem 
ser causados por fatores fisiológicos. 
Mas fica sempre um questionamento em mente: Quais são os indícios 
reais de algum transtorno? 
Popularmente falando, “nem tudo o que parece, é” e tirar notas ruins na 
escola não significa que a criança ou o adolescente não gosta de estudar, isto 
porque, tendo em vista o avanço da medicina, hoje muitas das dificuldades 
apresentadas pelos alunos, têm uma causa raiz que vai além da sala de aula 
ou da família, que não podem ser consideradas doenças, mas sim transtornos 
neurológicos que podem afetar profundamente o dia a dia na escola, o 
aprendizado, a interação com os colegas e, dependendo do transtorno, pode 
acarretar futuramente em frustrações, ansiedade ou depressão. 
Antes de listar qualquer sintoma desses, é importante salientar o 
cuidado ao analisar essas pessoas, sejam elas crianças ou adultos, pois a 
probabilidade de ocorrer algum equívoco não é pequena e preparar o terreno 
para conversar com o adulto ou os responsáveis pela criança, para que fiquem 
atentos a outros comportamentos fora do ambiente escolar e que procurem o 
quanto antes algum especialista. 
Quanto aos sintomas, de modo geral, a parte mais afetada é a do 
aprendizado e as características mais observadas são que as crianças se 
distraem facilmente; não conseguem se concentrar em atividades muito longas, 
repetitivas ou que não lhes sejam interessantes; pedem muito para sair da sala 
e falam bastante; sempre estão mexendo os pés ou as mãos; apresentam 
dificuldades em seguir regras e realizar operações matemática; podem ter 
dificuldade em associar a fonética das letras às palavras; são bastante 
impulsivas. 
 
ALGUNS TRANSTORNOS, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTOS. 
 
DISLEXIA: é causada por um transtorno de aprendizagem de origem 
neurobiológica, ou seja, é uma desordem das células do sistema nervoso, que 
afetam os circuitos funcionais que processam a informação e medeiam o 
comportamento. 
Provoca a dificuldade de leitura e ainda fala que pode causar 
dificuldades no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade 
de decodificação e em soletração. 
 Deacordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), os sinais 
apresentados são a dispersão, falta de concentração, atraso do 
desenvolvimento da fala e da linguagem, dificuldade de aprender rimas e 
canções, fraco desenvolvimento da coordenação motora, dificuldade com 
quebra-cabeças e falta de interesse por livros impressos, dificuldade na 
aquisição e automação da leitura e da escrita, pobre conhecimento de rima e 
aliteração (sons iguais no início das palavras), desatenção e dispersão, 
dificuldade em copiar de livros e da lousa, dificuldade na coordenação motora 
fina e/ou grossa e desorganização geral. 
Ainda acontecem constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e 
perda de seus pertences, confusão para nomear entre esquerda e direita, 
dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc, vocabulário 
pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas. 
Propostas de atividades para alunos com dislexia: atividades que 
trabalhem com a diferenciação de letras similares, rima, segmentação de 
palavras, percepção de segmentação, lateralidade, direção, letras, palavras e 
frases, sequenciação. 
DISORTOGRAFIA: é um transtorno de aprendizagem que tem origem 
neurobiológica, provocando desordem no sistema nervoso, provocando 
dificuldades na acentuação e composição de textos. 
Pessoas acometidas por esse transtorno, apesar de apresentarem 
funcionamento intelectual e leitura normais, possuem bastante dificuldade na 
formação de textos escritos, cometem frequentes erros ortográficos ou de 
pontuação na elaboração de frases e uma organização de texto quase sem 
parágrafos e junto deste transtorno, normalmente acompanha a dislexia, porém 
a disortografia pode aparecer separadamente da dislexia. 
Sugestões de atividades: Construir palavras com massa de modelar; 
colorir ou pintar letras de papel pronunciando os sons; fazer colagem sobre as 
letras; confeccionar instrumentos de uma banda rítmica; trabalhar os sons das 
letras utilizando os instrumentos da banda rítmica. 
DISGRAFIA: especula-se que possa haver três possíveis causas: o mau 
desenvolvimento das habilidades psicomotoras, que resultam em uma escrita 
irregular ao nível da velocidade e traçado; a segunda causa está associada à 
personalidade e a fatores psicoafetivos da criança e por fim, a última causa é 
pedagógica e está relacionada com a alteração do tipo de letra e com a 
qualidade ou rapidez da escrita. 
Provoca dificuldade no ato da escrita em si, como caligrafia irregular e 
problemas motores. As pessoas acometidas deste transtorno possuem uma 
escrita deficiente no traçado e na forma das letras, que se mostram irregulares 
e disformes, podendo ser observados outros sintomas que são a forma 
incorreta de segurar o lápis, letras ilegíveis, traçado grosso demais ou leve 
demais, espaçamento irregular entre palavras e letras, com aparência de 
desconectadas ou sobrepostas, entre outros. 
Sendo assim, propor exercícios grafomotores: eles são ideais para que o 
aluno possa trabalhar a coordenação motora e o domínio das mãos ao 
movimentar um lápis sobre o papel. Estes exercícios podem conter desenhos 
pontilhados, que incentivarão a criança a desenvolver a habilidade. 
Podemos indicar atividades de caligrafia para explorar a habilidade da 
escrita e traçados; exercícios que induzam a reaprendizagem da forma das 
letras e o espaçamento necessários entre elas. 
DISLALIA: resulta de uma má formação ou alterações na língua, na 
abóbada palatina ou noutro órgão da fonação, que pode ter uma possível 
causa devido à estimulação com o uso da chupeta, mamadeira ou por chupar o 
dedo por tempo prolongado, podendo também ser causadas por alterações no 
sistema nervoso central ou ainda serem manifestadas devido a influência da 
parte hereditária, por imitação ou alterações emocionais. 
Provoca a dificuldade na fala, pessoas que trocam palavras por outras 
parecidas, como aquela criança que ao invés de falar “Coca-Cola” fala “Tota 
tola”. 
No Brasil o mais famoso portador de Dislalia é o Cebolinha da Turma da 
Mônica. É importante ressaltar que até os 4 anos de idade, é normal que essas 
trocas sejam realizadas, mas após essa idade, deve-se ficar atento às trocas 
de letras nas palavras que normalmente acontecem são: P por B, F por V, T 
por D, R por L, F por S, J por Z e X por S. 
O ideal é procurar por uma fonoaudióloga, que irá trabalhar e estimular o 
desenvolvimento das sensações e da capacidade de sentir, reconhecer e 
elaborar os sons e evitar que sempre quando a criança trocar as letrinhas não 
deixar de corrigi-la, pois mesmo que seja muito fofinho, deve-se orientá-la falar 
corretamente. 
Sugestão de atividades: estimular a capacidade da criança para produzir 
sons, movimentos e posturas de jogo, experimentando com as vogais e 
consoantes, comparando e diferenciando sons; estimular movimentos 
necessários para sons da fala: exercícios de lábios e língua. 
DISLEXIA, DISORTOGRAFIA E DISGRAFIA: para tratamento delas, o 
primeiro passo é passar por consultas com um profissional especialista nesses 
transtornos de aprendizado, que irá fazer uma Avaliação Multidisciplinar, 
Processamento Auditivo e Audiometria, Treinamento Auditivo em Cabine e 
Exame Neurológico e acompanhamento com neuropsicólogos também podem 
ajudar a resolver grande parte do problema e ensinar como conviver com essas 
dificuldades 
DISCALCULIA: pode ter a origem genética associada a uma 
perturbação na região intraparietal do córtex cerebral, que é uma área do 
cérebro que é ativada quando uma pessoa realiza operações matemáticas, o 
consumo de álcool durante a gravidez ou lesão cerebral provocada na criança 
por algum tipo de acidente, como uma trombose ou um traumatismo craniano. 
É a dificuldade em ler e memorizar números, assim como em contar 
objetos e organizá-los por tamanho e tem como sinais de alerta a facilidade em 
falar, ler e escrever, mas dificuldades na contagem numérica e na resolução de 
problemas matemáticos. 
As pessoas acometidas pela Discalculia possuem boa memória para 
letras escritas, mas fraca memória na leitura de números, quer individualmente 
ou em sequência, facilidade em aprender e processar conceitos de matemática 
básicos, mas muitas dificuldades quando são exigidas capacidades de cálculo 
e organização mais complexos e específicos, apresentando também baixo 
sentido de orientação (a criança se desorienta facilmente quando há mudanças 
na sua rotina) e baixa memória a longo prazo (a criança é capaz de resolver 
um problema de matemática num determinado dia, mas no dia seguinte já não 
é capaz de fazer o mesmo exercício). 
O tratamento deve ser realizado com psicopedagogos e psicólogos 
educacionais, que devem trabalhar em estreita colaboração com a família e 
com os professores da criança, com programas de intervenção onde as 
funções cognitivas e a capacidade de pensar da criança são estimuladas, com 
particular enfoque nas áreas do cérebro responsáveis pelo raciocínio lógico-
matemático (estimulação cognitiva multissensorial). 
Sugestões de atividades: disponibilizar ao estudante um conjunto de 
materiais concretos: palitos, tampinhas, pedrinhas, ou outros, durante a 
realização das atividades; propor atividades de percepção de figuras e formas: 
percebendo detalhes, semelhanças e diferenças; localização de objetos: em 
cima, embaixo, no meio, entre, primeiro, último etc.; ordem e sequência: 
primeiro, segundo etc., dias da semana, ordem dos números, dos meses, das 
estações do ano; oferecer propostas de representação mental: registrar o 
tamanho dos objetos de casa com o número de polegadas, mãos, passos, etc., 
porém com tamanhos diferentes; explorar o conceito de números: trabalhar 
correspondência um a um, comparação, classificação, seriação, sequenciação, 
inclusão e conservação; propor atividades com pequenas coleções (pequenos 
montinhos de pedras ervilhas ou moedas) e adivinhar qualtem mais e qual tem 
menos; propor problemas e operações aritméticas: inserir no enunciado das 
propostas informações adicionais, como exemplo: a adição se dá pelo 
acréscimo; a subtração pela diminuição; a divisão se dá repartindo; e a 
multiplicação é uma sucessão de somas de parcelas iguais; aumentar o 
tamanho dos sinais das operações +, -, ÷, × e separá-las, para que o estudante 
não se confunda na execução; propor a confecção de jogos (exemplo: quebra-
cabeça, figuras com tangram, dominó, etc.). 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) 
 
 Os principais sintomas apresentados segundo a Associação Brasileira 
de Déficit de Atenção (ABDA),são: a dificuldade para manter atenção em 
atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, 
distraídas tanto por estímulos do ambiente externo, quanto por pensamentos 
“internos”. 
As pessoas acometidas deste transtorno também tendem a ser 
impulsivas, não esperam a sua vez, não leem a pergunta até o final e já 
respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar e frequentemente 
também apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem 
ou precisam fazer. 
Estudos demonstram claramente que o TDAH é um transtorno 
neurobiológico e que a genética é o fator básico na determinação do 
aparecimento dos sintomas e possíveis causas para esse distúrbio: toxinas, 
problemas no desenvolvimento, alimentação, ferimentos, má formação, 
problemas familiares e hereditariedade que provocam desatenção, inquietude e 
impulsividade ao portador. 
O tratamento do TDAH deve ser com a combinação entre 
medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas 
que são ensinadas para a pessoa diagnosticada. 
A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se 
Terapia Cognitivo Comportamental e no Brasil é uma atribuição exclusiva de 
psicólogos, mas pode ter também como tratamento o auxílio de um 
fonoaudiólogo, recomendado em casos específicos onde existem, 
simultaneamente, Dislexia e Disortografia. 
Sugestões de trabalho para Transtorno de Déficit de Atenção e 
Hiperatividade (TDAH): 
 - Colocar o aluno para sentar bem próximo do professor; 
- Utilizar recursos como apagar e acender a luz para chamar a atenção 
do aluno; 
- Mudar tom de voz de acordo com a necessidade, dando ênfase em 
momentos mais importantes do assunto; 
- Dizer frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá, turma!”; 
- Bater palmas; 
- Utilizar giz ou marcadores coloridos no quadro; 
- Começar a aula com algum tipo de motivação/desafio (quiz); 
- Quando possível, combinar premiação ao final da aula final/assunto; 
- Associar o assunto da aula a alguma situação do contexto que 
interessa ao aluno ou que tenha uma aplicação prática; 
- Fazer contato visual durante todo o tempo; 
- Ser mais emocional na transmissão da aula, menos cópia e menos 
texto; 
- Sintetizar textos e avaliações em especial para os alunos do grupo 
TDAH; 
- As provas devem ser enxutas, objetivas, curtas, sem pegadinhas; 
- Realizar leitura da prova antes de aplicá-la; 
- Ao final da prova deve ser dado um tempo complementar para o aluno 
do grupo TDAH; 
- Caso o aluno não consiga concluir a prova, avaliar somente as 
questões que realizou, atribuindo ao total destas questões o valor máximo da 
prova; 
- Atribuir funções ao aluno como: apagar o quadro, escrever no quadro, 
buscar equipamento para a aula, etc; 
- Deixá-lo sair para beber água; 
- Dar elogio verbal; 
- Registrar elogios no caderno; 
- Falar de forma clara e objetiva evitando prolongar a conversa. 
As atividades a seguir, partindo do concreto para o abstrato (letras e 
numerais), fazem a criança desenvolver a habilidade de saber "ver", 
concentrar-se e ter mais atenção. 
 1. Jogos da Memória; 
 2. Memorex: mostrar um cartaz contendo uma paisagem, virar o cartaz 
e pedir para a criança citar os detalhes do desenho. 
3. Onde está a lógica: objetivo é desenvolver a capacidade de analisar, 
ordenar, classificar, pedindo para a criança olhar atentamente os rostos abaixo 
e observar que eles têm uma lógica e podem ser ordenados do primeiro ao 
sexto rosto. 
4. Olho vivo: iniciar atividades feitas em folhas avulsas quadriculadas, 
onde as crianças continuam o desenho já iniciado, dando preferência aos 
geométricos que são mais simples. 
5. Descobrindo a Sequência: pedir para encontrar num quadro a 
sequência em destacada. 
 
AUTISMO: CAUSAS E TRATAMENTO 
 
O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na 
infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes 
apareçam já nos primeiros meses de vida, afetando a comunicação e 
capacidade de aprendizado e adaptação da criança, apresentando o 
desenvolvimento físico normal, mas tendo grande dificuldade para firmar 
relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado e 
não interage, vivendo repetindo movimentos e apresenta atraso mental. 
Há uma categoria denominada savant, que é marcada por déficits 
psicológicos, só que com uma memória fora do comum, além de talentos 
específicos. 
O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há 
evidências de que haja predisposição genética e há ainda outros que reportam 
o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, 
como poluição, infecções como rubéola durante a gravidez no desenvolvimento 
do distúrbio. E é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que 
em meninas. 
Quanto ao diagnóstico não existem exames laboratoriais ou de imagem 
que ajudem a identificar o autismo, mas em geral, o médico considera o 
histórico do paciente, a observação de seu comportamento e os relatos dos 
pais e a partir daí, ele costuma seguir critérios estabelecidos pelo Manual de 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ou pela Classificação 
Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde observando 
traços como inabilidade para interagir socialmente e comportamento restritivo e 
repetitivo. 
Sinais e sintomas: bebês que evitam o contato visual com a mãe, 
inclusive durante a amamentação; choro ininterrupto; apatia; inquietação 
exacerbada; pouca vontade para falar; surdez aparente: a criança não atende 
aos chamados; transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve; 
movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça; agressividade; 
resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo 
brinquedo, por exemplo e ansiedade. 
Sugestões de trabalho: 
- Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades 
de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, 
pessoas ou objetivos. 
- Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um 
autista não processa muita linguagem cada vez). 
- Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir 
a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais). 
- Esclarecer a cada início de aula aquilo que será trabalhado, evitando 
surpresas. 
- Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a 
entregar materiais; 
- Entregar objetos no canal visual. 
- Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar 
para se acalmar; 
- Tentar conhecer as capacidades da aluna para utilizá-las como entrada 
para as atividades de ensino (toca piano, gosta de músicas); 
- Evitar falar muito e muito alto; 
- Perguntar sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do 
sono ou se houver alguma alteração da rotina para se antecipar a estados 
emocionais de ansiedade. 
As atividades com jogos para crianças com autismo tem uma solução: 
traga cores, formas e objetos grandes que possam chamar a atenção do 
pequeno. Algumas ideias podem ser elencadas como: Jogo da memória; 
Quebra cabeça; Montagem de esculturas com formas geométricas; Jogo de 
adivinhação; Jogo dos sentidos –reconhecendo o objeto pelo tato, olfato ou 
paladar; Circuito com bambolês e cones; Bola na cesta. 
Criar atividades com brincadeiras para crianças com autismo é uma 
solução, assim, incluir ao aluno recursos que são confortáveis para ele como: 
Bolinha de sabão; Apresentações musicais e com dança; Pintura de telas; 
Montagem com peças geométricas; Esculturas na areia; Massinha de modelar. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O estágio é um momento de pensar o nosso fazer pedagógico, 
aprendendo e ensinando ao mesmo tempo, compreendendo que o processo de 
ensino aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, 
respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. 
A vivência durante o Estágio Curricular Obrigatório II (Ensino 
Fundamental –Anos Iniciais) serve de formação para a atuação do futuro 
docente, e possibilita a este a apropriação da realidade presente no cotidiano 
da escola. 
Neste período de estágio, foram trabalhados aspectos importantes 
acerca de algumas DIFICULDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NOS 
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL e suas especificidades, tendo o 
cuidado de procurar elaborar e oferecer atividades que se encaixassem com a 
atual realidade que estamos enfrentando perante a pandemia da COVID-19 e a 
necessidade específica dos alunos proporcionando o envolvimento de todos na 
realização das atividades propostas, buscando sempre se aprimorar fazendo 
com que eles tenham cada vez mais interesse e curiosidade na realização das 
atividades propostas. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
O papel do estágio é oferecer ao discente, perspectivas de análise sobre 
a atividade docente para ele possa compreender e aprender a desenvolver os 
saberes e as habilidades adquiridos durante a formação, de forma a lidar com 
as diferentes situações que permeiam a sala de aula. Ele ainda nos leva a 
pensar sobre a prática educativa nas escolas, proporcionando vivências entre a 
relação teoria - prática, deixando claro que ambos não podem ser separados no 
processo de formação. 
A metodologia utilizada foi através pesquisa de diversos documentos, 
entrevista com a diretora da instituição de ensino estagiada, pesquisas em 
livros didáticos, a elaboração de um Projeto de Estágio nos Anos Iniciais do 
Ensino Fundamental, um Roteiro de Observação Virtual, a elaboração de um 
slide explicativo, uma Trilha Pedagógica, direcionada discentes e também aos 
docentes da Educação Básica e relacionada ao tema escolhido da área de 
concentração do curso, de acordo com o Estágio Curricular Obrigatório II, além 
ainda de um Paper de Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental que teve o suporte indispensável e cuidadoso da tutora do curso 
de Pedagogia. 
No estágio supervisionado, aprendemos e ao mesmo tempo ensinamos, 
e isso envolve aspectos que permitem contribuir para a criação de 
oportunidades de aprendizagem, sendo assim, cabe ao educador ser o 
mediador deste processo, criando oportunidades e estratégias que poderão ser 
elaborados com os alunos, e assim enriquecer ainda mais o processo de 
ensino aprendizagem. 
O estágio contribuiu demasiadamente para minha formação acadêmica 
e também como futura docente. Durante a prática, procurei desempenhar o 
papel de uma educadora consciente de suas atribuições, dedicada, que busca 
formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade acima de tudo respeitando 
cada uma de suas especificidades. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGOSTINE, Taise. 5 ideias para utilizar em atividades de alfabetização. Portabilis, 
2020. Disponível em: <https://blog.portabilis.com.br/5-ideias-para-utilizar-em-
atividades-de-alfabetizacao/>. Acesso em: 10 set.2020. 
ALVES, Doralice Veiga. Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1 Ed. Vila Velha- 
ES, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil, 2007. 
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e prática 
pedagógica diversas. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
ASSIS, M.B.A.C. Aspectos afetivos do desempenho escolar: alguns 
processos inconscientes. Boletim da Associação Brasileira de Psicopedagogia, n. 
20, p. 35-48, 1990. 
AJURIAGUERRA, J. & GRAJAN, A. Manual de Psicopatologia. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1995. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional 
Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília, DF, 2017. 
BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educacional. Lei 9394/96 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: Língua 
portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998 pp 69-
70. 
COMO PROMOVER UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM TECNOLOGIA? W Pensar 
Blog, 2020. Disponível em: <https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-
inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-
link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino 
 >. Acesso em: 15 de ago. de 2020. 
COMO IDENTIFICAR AS DIFICULDADES DOS ALUNOS? W Pensar Blog, 2020. 
Disponível em: <https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-identificar-as-
dificuldades-dos-alunos/>. Acesso em: 15 de ago. de 2020. 
COLL, César, MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento 
Psicológico e Educação- Transtornos do Desenvolvimento e 
Necessidades Educativas Especiais. Trad. Fátima Murad- 2 Ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2004, 3v. 
CRUZ, V. Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel - Edições Técnicas. 
Lisboa, 2009. 
 
 
 
 
https://blog.portabilis.com.br/5-ideias-para-utilizar-em-atividades-de-alfabetizacao/
https://blog.portabilis.com.br/5-ideias-para-utilizar-em-atividades-de-alfabetizacao/
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-identificar-as-dificuldades-dos-alunos/
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-identificar-as-dificuldades-dos-alunos/
ANEXO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II

Outros materiais