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PROJETO DE ESTÁGIO FUNDAMENTAL Gabriela Campos 2381 VERSÃO FINAL

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
 
 
 
GABRIELA CAMPOS GOULART 
 
CURSO PED 2381 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIOS DO PROFESSOR FRENTE ÀS DIFICULDADES 
 DE APRENDER DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBARÃO 
2020/2 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 PARTE I: PESQUISA .................................................................................... 3 
1.1 DIFICULDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NOS ANOS 
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. ............. Erro! Indicador não definido. 
1.2 OBJETIVOS ................................................. .Erro! Indicador não definido. 
1.3 DESAFIOS DO PROFESSOR FRENTE ÀS DIFICULDADES DE 
APRENDER DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS.............................................6 
1.3.1 CONCEITO DE APRENDIZAGEM.............................................................7 
1.3.2 O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO 
BRASIL................................................................................................................9 
 
1.3.3 DIFICULDADES NA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I..............11 
 
1.3.4 DIFICULDADES NA ESCRITA.................................................................12 
1.3.5 DETECÇÃO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS EM SALA DE 
AULA..................................................................................................................13 
1.3.6 ALGUNS TRANSTORNOS, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTOS.14 
1.3.7 AUTISMO: CAUSAS E TRATAMENTO....................................................19 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO................................................21 
2.1 
METODOLOGIA..........................................................................................Erro! 
Indicador não definido.1 
2.2 CRONOGRAMErro! Indicador não definido. 
REFERÊNCIAS.................................................................................................23 
APÊNDICES......................................................................................................24 
ANEXOS............................................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 PARTE I: PESQUISA 
1.1 DIFICULDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO 
ENSINO FUNDAMENTAL. 
Área de concentração: Metodologia de Ensino. 
Tema: Dificuldades de Ensino e de Aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental. 
 
Metodologia de ensino é a forma com que o conhecimento é produzido e está 
presente nas estratégias e ferramentas utilizadas pelos profissionais de educação no 
processo de ensino aprendizagem de seus educandos. 
Existem diversas formas de produção e troca de conhecimentos, aonde as escolas 
procuram aplicar novas estratégias ao seu processo de ensino-aprendizagem e, sendo 
assim, selecionar algumas metodologias de ensino que são de suma importância para 
entendermos todo este processo. 
O primeiro passo é procurar entender a realidade da sua instituição de 
ensino, compreender os objetivos pedagógicos e de gestão e manter-se alinhado à 
BNCC, e com isto em mente, veja quais metodologias de ensino mais se adequam as 
propostas educacionais da instituição, ao perfil dos alunos e alinhe a decisão com as 
famílias – ou convide-os para uma decisão conjunta. 
 O presente projeto tem como objetivo mostrar e identificar as principais causas da 
dificuldade de aprendizagem dos alunos em aprender e mostrar que está muito além da 
sala de aula. Isto porque, por mais que a escola tenha uma equipe qualificada e com todo 
o aparato didático, muitas crianças podem estar passando por dificuldades, e estas 
questões estão também associadas ao convívio familiar, pois a aprendizagem está 
intimamente ligada ao seu meio familiar, e para que haja uma maior interação entre as 
partes interessadas, deve haver uma cumplicidade entre a escola, família e aluno. 
Alguns aspectos relacionados à dificuldade de aprendizagem, presentes em sala 
de aula, principalmente em séries iniciais do Ensino Fundamental I, onde o aluno está na 
fase de descobertas do aprender e o professor de ensinar, ambos assumindo a 
responsabilidade de desempenhar suas funções com determinação e êxito. 
Apresentar a dificuldade de aprendizagem de alguns discentes em algumas 
situações e está relacionada com a ausência de autoestima e ao despreparo do professor 
em lidar com uma situação tão inusitada em sala de aula, pois este fenômeno da 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/projeto-politico-pedagogico-ppp/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
4 
 
dificuldade de aprendizagem refere-se não a um único problema, mas a um amplo 
conjunto de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico. 
A dificuldade de aprendizagem é uma realidade que vem fazendo parte dos 
debates e reflexões no âmbito da educação pública brasileira, mas ainda tem pouco 
destaque no cenário das prioridades das políticas públicas e educacionais, uma vez que 
os profissionais ainda não estão aptos para identificar quando uma criança realmente 
apresenta uma dificuldade no aprendizado, pois os programas são escassos para orientá-
los neste seguimento ainda rodeado de preconceitos. 
Por isso a necessidade de se conhecer e escolher qual a melhor metodologia se 
adequa à realidade em que se irá trabalhar. Veja então, algumas metodologias a seguir: 
Metodologia de ensino Construtivista: baseada na obra do psicólogo suíço Jean 
Piaget, que propõe que o conhecimento é adquirido através da interação da criança com 
o ambiente em que ela vive e aonde o aluno é a peça central na aprendizagem, devendo 
ser estimulado a conquistar independência, resolver problemas e elaborar hipóteses e 
perguntas. 
Nesta metodologia o professor é um auxiliador, o aluno deve ser incentivado a ter 
suas próprias experiências, os alunos são incentivados a interagir uns com os outros e, 
além disso, no construtivismo as avaliações são diagnósticas, ou seja, são instrumentos 
para que o professor entenda os desafios e desenvolva ações para melhorar o 
aproveitamento dos alunos nas disciplinas. 
 Metodologia de ensino Montessori: criado pela italiana Maria Montessori e tem 
como pilares, a valorização da autonomia do aluno dentro da escola e o respeito pelo 
tempo de desenvolvimento de cada criança ou jovem. 
Em escolas Montessorianas, os materiais didáticos ficam à disposição dos alunos, 
que podem escolher trabalhar temas que os interessem mais, os estudantes escolhem em 
que local desejam realizar suas atividades e por quanto tempo desejam se dedicar ao 
mesmo trabalho e é uma metodologia muito afetiva. 
O papel do professor é guiar e observar os estudantes, aonde os auxiliadores 
devem buscar entender as necessidades de cada criança, os professores interferem 
apenas quando necessário, as classes são formadas por alunos de diferentes idades para 
que haja troca de experiências, os objetos da vida cotidiana, como copos e talheres, são 
utilizados com fins pedagógicos e a educação vai desde o desenvolvimento da segurança 
e da criatividade do aluno até o amadurecimento social, emocional e intelectual dele. 
 Metodologia de ensino Waldorf: desenvolvida pelo filósofo Rudolf Steiner, aonde 
ele acreditava que a educação deve permitir o desenvolvimento harmônico do aluno, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-desenvolver-a-autonomia-dos-alunos-da-sua-escola/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Montessori
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Steiner
5 
 
estimulando nele a clareza do raciocínio, equilíbrio emocional e a proatividade, 
contemplando aspectos físicos, emocionais e intelectuais do estudante. E por estas 
razões, suapedagogia dá muito valor ao contato com a natureza, à prática de atividades 
físicas, à realização de trabalhos manuais (como o tricô, por exemplo) e 
ao desenvolvimento das habilidades artísticas dos estudantes. 
Nesta metodologia os professores buscam usar ludicidade na hora de ensinar, 
estimula-se a imaginação e da memória dos alunos, os professores buscam evitar o 
estímulo excessivo ao pensamento abstrato, os alunos têm um currículo individualizado, 
levando em conta o que eles precisam aprender em cada fase da vida, cada classe tem 
um tutor responsável por todas as atividades, que acompanha a mesma turma durante 
sete anos, o ensino é dividido em ciclos de sete anos e não há repetência, para que as 
etapas de aprendizagem possam estar de acordo com o ritmo biológico próprio de cada 
idade e, além disso, não há provas, as avaliações são baseadas nas atividades do dia-a-
dia e resultam em boletins descritivos sobre o comportamento, a maturidade e 
o aproveitamento do aluno. 
 Metodologia de ensino Freinet: muito conectada às necessidades das crianças 
da atualidade, essa metodologia foi desenvolvida por Célestin Freinet e tem com o 
objetivo dar mais autonomia para as crianças no processo de aprendizagem, propondo 
colocar a criança no centro das atividades para construir o aprendizado em conjunto, com 
maior conexão com o mundo lá fora. 
Tem como segmentos: cooperação, afetividade, comunicação e documentação, 
aonde o ensino se dá em um ambiente de construção de ideias coletivas, estreitando 
laços e acreditando na capacidade de cada indivíduo. 
Nesta metodologia é incentivada a experimentação nos alunos, o foco está nos 
trabalhos práticos e coletivos, alunos e professores envolvem-se mais com a comunidade 
local e trocam conhecimento, promove-se a formação cidadã participativa, termos como 
competição, fracasso e ansiedade ficam de fora do processo, diversas ferramentas e 
formas de expressão são utilizadas, registre-se todo o andamento das etapa da 
aprendizagem em um “livro da vida”, o aluno é incentivado a criar com auxílio de 
ferramentas tecnológicas. 
 Metodologias Ativas: nesse conjunto de metodologias de ensino, o aluno se torna 
protagonista do processo de aprendizagem. Confira alguns exemplos: 
Sala de aula invertida: aonde o aluno participa ativamente da pesquisa e 
consumo dos conteúdos antes de chegar à escola, com o apoio de tecnologia, e a sala de 
aula se torna um espaço de discussão e debate desses assuntos e a construção de saber 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/comunicacao-nao-violenta/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lestin_Freinet
6 
 
se dá de forma autônoma, num primeiro momento, e também coletiva, ao inserir os 
debates em sala de aula. 
Gamificação: esta estratégia se ampara nas tecnologias e nos jogos para construir 
conhecimento, aumentando a concentração e o aproveitamento dos alunos, além de 
motivá-los a estudar de forma lúdica e moderna, incentivando também o trabalho coletivo. 
Ensino híbrido: voltou ao debate público junto à pandemia de covid-19 e se 
baseia na integração entre o ensino presencial e o online, permitindo o desenvolvimento 
de novas habilidades e o uso de ferramentas tecnológicas dentro e fora da sala de aula, 
fazendo com que o ensino-aprendizagem aconteça em lugares e tempos diversos, de 
forma contínua e integrada, potencializando os papéis de alunos e professores. 
 
1.2 OBJETIVOS 
O presente projeto tem como área de concentração, as Dificuldades de Ensino e de 
Aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 
A escola precisa lidar diariamente com as dificuldades dos alunos em relação aos 
conteúdos apresentados e alguns questionamentos vêm à tona: Como é possível 
compreender quais são as principais dificuldades dos alunos e como pensar intervenções 
que possamos ajudá-los? Cabe-se então ressaltar o quão importante é elaborar 
atividades que possam contribuir de forma significativa para a resolução dos problemas 
encontrados, sejam eles quais forem. 
Desta forma, este projeto tem por objetivos: 
• Ampliar as possibilidades de aprendizagem do aluno, dando-lhes oportunidades 
de reforçar, aprofundar ou suprir carências dos conteúdos de maior dificuldade. 
• Oferecer atividades pedagógicas, para alunos com dificuldades de aprendizagem. 
• Desenvolver a autoestima e a perseverança na busca de soluções. 
 
1.3 DESAFIOS DO PROFESSOR FRENTE ÀS DIFICULDADES DE APRENDER DOS 
ALUNOS NOS ANOS INICIAIS. 
 
A dificuldade de aprendizagem vem sendo um problema bastante debatido e 
preocupante, isto porque, suas causas podem estar relacionadas a fatores exteriores ao 
indivíduo ou inerentes a ele, decorrendo de situações adversas à aprendizagem como o 
déficit sensorial, abandono escolar, baixa condição socioeconômica, problemas cognitivos 
e neurológicos. Estes são problemas enfrentados pelos professores e alunos do Ensino 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/inovacoes-e-tendencias-edools/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://materiais.wpensar.com.br/infografico-coronavirus-inscricao?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
7 
 
Fundamental de muitas escolas, por meio desta pesquisa procurou-se demonstrar os 
problemas que podem ocasionar estas dificuldades de aprendizagem, suas principais 
causas, as metodologias que podem ser trabalhadas para minimizar esse problema, 
evidenciando também a importância da participação da família no acompanhamento 
escolar. 
Perceber as dificuldades de aprendizagem e atuar de forma apropriada sobre elas 
é uma forma de fazer acontecer uma aprendizagem significativa, fazendo com que o 
aluno consiga superar este problema, que muitas vezes são causados por déficits 
cognitivos, físicos e/ou afetivos. 
Cabe então ao educador diagnosticar o tipo de problema que aluno está 
enfrentando, e perceber o porquê que alguma coisa não está dentro da normalidade com 
o aluno, ao invés de achar que ele é incapaz de aprender, e procurar conhecer as causas 
dessa dificuldade. 
O número de alunos com dificuldades em aprender tem aumentado 
consideravelmente, levando muitos deles a perderem o interesse pela escola, criando um 
clima de insegurança e a perda da autoestima. A proposta deste projeto é o de identificar, 
apresentar e analisar os motivos e as implicações que levam esses alunos a sentirem 
dificuldades em assimilar os conteúdos trabalhados em sala de aula e também obter 
dados significativos, sobre as crianças com dificuldade de aprendizagem e identificar o 
que está ocasionando a dificuldade e o que pode ser feito para tentar resolver esses 
problemas. 
 
1.3.1 CONCEITO DE APRENDIZAGEM 
 
A aprendizagem pode ser definida como uma modificação do comportamento do 
indivíduo em função da experiência, podendo ser caracterizada pelo estilo sistemático e 
intencional e pela organização das atividades que a desencadeiam, atividades que se 
implantam em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição 
escolar, Alves (2007). 
Na visão de Barros, Pereira e Góes (2008), a aprendizagem é um mecanismo de 
aquisição de conhecimentos que são incorporados aos esquemas e estruturas intelectuais 
que o indivíduo dispõe em um determinado momento, tratando-se de um processo 
contínuo que começa pela convivência familiar, pelas culturas, tradições e vai 
aperfeiçoando-se no ambiente escolar e na vida social de um indivíduo, sendo assim um 
8 
 
processo que valoriza as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento e 
tem como objetivo a elevação da experiência, formação, raciocínio e observação. 
 
 O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem 
novos conhecimentos, desenvolvemcompetências e mudam o comportamento. 
Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas 
através de recortes do todo (Alves 2007, p. 18). 
 
 
Para Piaget (1998) a aprendizagem provém de “equilibração progressiva, uma 
passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio 
superior”, sendo assim, diante desta afirmação, nota-se que a aprendizagem parte do 
equilíbrio e a sequência da evolução da mente, sendo assim um processo que não 
acontece isoladamente, tanto pode partir das experiências que o indivíduo acumula no 
decorrer da sua vida, como também por meio da interação social. 
 
Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade 
objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa 
realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes 
(Antunes 2008, p. 32). 
 
A aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências anteriores, aonde o 
indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação através da organização do 
esquema cognitivo. 
Já na perspectiva de Vygotsky (1991) “a aprendizagem é o resultado da interação 
dinâmica entre a criança com o meio social”, sendo que o pensamento e a linguagem 
recebem influencias do meio em que convivem e o funcionamento cognitivo da mente 
está relacionado à reflexão, planejamento e à organização das estruturas lógicas e vai 
adequando-se a mediação simbólica e social. 
Assis (1990) menciona que os problemas de aprendizagem podem ser resultado de 
ambientes familiares que não estimulam a criança a estudar e acredita que um ambiente 
familiar com pouca influência sociolinguística pode interferir no desenvolvimento das 
aptidões e habilidades desempenhadas pela criança e muitos fatores podem intervir na 
vida escolar de uma criança: um ambiente doméstico tranquilo e saudável o proporcionará 
uma melhor estabilidade emocional. 
O contexto metodológico engloba tudo o que é ensinado nas escolas e também a 
sua relação com valores como pertinência e significados, o fator decisivo nesse contexto 
é a unificação dos objetivos, conteúdos e os métodos, aonde o professor precisa 
despertar no aluno o interesse em aprender e superar as dificuldades encontradas. 
9 
 
Na visão de Carraher e Schliemann (1989), em muitos casos a dificuldade em 
aprendizagem, não se trata de um problema onde aluno não consiga aprender, ou capaz 
de raciocinar, mas trata-se de problemas metodológicos, que nesse caso é necessário 
uma metodologia de ensino diferenciada, apropriada ás reais necessidades do educando, 
tendo em vista o aprimoramento de suas habilidades e o desenvolvimento de suas 
potencialidades. 
Ainda conforme Carraher e Schliemann (1989), uma criança quando não entende o 
método de ensino trabalhado pelo professor, sente-se frustrada, com problemas de baixa 
estima, ficando desinteressado, desatento às aulas e em certos casos até agressivos. Por 
isso a importância de que o professor tenha consciência que o aluno apresenta 
dificuldades de aprendizagem não por vontade própria. Então, trabalhar as dificuldades, 
tentar recuperar a autoestima do aluno, analisar os métodos de ensino são de 
fundamental importância para os educadores que enfrentam problemas relacionados à 
metodologia. 
 
A metodologia está também intimamente ligada à noção de aprendizagem. A 
estimulação e a atividade em si não garantem que a aprendizagem se opere. Para 
aprender é necessário estar-se motivado e interessado. A ocorrência da 
aprendizagem depende não só do estímulo apropriado, como também de alguma 
condição interior própria do organismo. (Fonseca, 1995, p. 131). 
 
 
 
1.3.2 O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO BRASIL 
 
Os problemas relacionados às dificuldades de aprendizagem escolar dos alunos 
são uma situação preocupante para os professores que atuam no ensino Fundamental I. 
 
“Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está relacionado a uma 
série de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, 
dificuldades significativas na compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler, 
escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses transtornos 
são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do sistema 
nervoso central, e podem acontecer ao longo do período vital. Podem estar 
também associados a essas dificuldades de aprendizagem, problemas 
relacionados às condutas do indivíduo, percepção social e interação social, mas 
não estabelecem, por si próprias, um problema de aprendizagem. (GARCÍA, 1998, 
p. 31-32)”. 
 
O termo dificuldades de aprendizagem não é um problema resultante da falta de 
inteligência da criança, e sim, pode se resultar do meio social em que a mesma ocupa, 
10 
 
podendo partir da natureza emocional ou motora da criança e a mesma poderá 
apresentar algumas dificuldades nas atividades escolares habituais, sendo que a criança 
não é um aprendiz vagaroso que não tem habilidade para aprender em ritmo normal, mas 
sim, uma criança emocionalmente perturbada e emocionalmente mal ajustada. 
A dificuldade de aprendizagem pode ser vista um problema psicossocial, aonde as 
crianças em que as famílias incentivam a estudar e recebem acompanhamento dos pais 
ou responsáveis na vida escolar, são mais positivas, tanto na capacidade em aprender, 
quanto no relacionamento com os demais colegas. Já onde as crianças que não são 
estimuladas por suas famílias a estudarem, enfrentam obstáculos, mesmo não tendo 
deficiências cognitivas ou físicas, elas tendem a desenvolver as habilidades básicas de 
forma mais lenta e geralmente não apresentam um bom relacionamento com os outros 
colegas. 
Para que seja identificada uma dificuldade de aprendizagem é preciso uma 
avaliação detalhada e a partir dos resultados obtidos, deve-se planejar a aplicação de um 
programa de intervenção pedagógica, pois problemas de aprendizagem precisam ser 
identificados e trabalhados, por um profissional que deve conhecer o conjunto das 
variáveis e a origem do problema para que possa trabalhar de forma específica e tentar 
resolver. 
 
 
Figura 1: Escola inclusiva na formação do cidadão pleno de direitos e deveres para com a sociedade. Fonte: 
Os autores (2017). 
 
1.3.3 DIFICULDADES NA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I 
 
O processo de leitura não se trata apenas de um produto final do processo escolar, 
mas sim, uma importante conquista para o desenvolvimento de uma sociedade, pois o 
11 
 
aluno ao aprender a ler e começa a desenvolver melhor a linguagem tornando-se mais 
comunicativo, fazendo parte de um grupo social com vida e histórias individuais. 
A leitura é um de compreensão e interpretação de texto, a partir de seus objetivos, 
de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a 
linguagem. Não se trata de extrair informações decodificando letra por letra, palavra por 
palavra, mas trata-se de uma atividade que implica estratégia, de seleção, antecipação, 
inferência e verificação sem as quais não é possível proficiência. E o uso desses 
procedimentos que possibilita controlar o que vai ser lido, permitindo tomar decisões 
diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no 
texto suposições feitas. A linguagem conta com uma estrutura que abrange: fonologia, 
léxico, morfologia, semântica e sintaxe. 
Lyon (2003) aponta quatro variáveis que podem interferir na aprendizagem da 
leitura, designadamente: déficits na consciência fonética e na forma de desenvolver o 
princípio alfabético; déficits na obtenção de estratégias de compreender a leitura e sua 
aplicação; déficits em desenvolver e manter a motivação para a leitura; e falta de 
preparação dos professores. 
As dificuldades na leitura ocorrem geralmente no reconhecimento e na 
compreensão da palavra escrita, o reconhecimento é o mais básicode todos os 
processos, ele é anterior à compreensão da palavra, portanto, esse transtorno pode ser 
apresentado por uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e substituições de 
palavras, com interrupções, correções e bloqueios (DOCKRELL; MCSHANE, 1997). 
Há crianças que sentem dificuldades apenas no reconhecimento das palavras, e 
conseguem compreender uma explicação falada. Existem também crianças que sabem 
ler as palavras, mas sentem dificuldades para compreender o que foi lido. E em casos 
extremos existem crianças que leem mal as palavras e sentem dificuldades tanto na 
compreensão oral, quanto na escrita (SÁNCHEZ MIGUEL; MARTÍNEZ MARTÍN, 1998). 
A leitura é de fundamental importância para a obtenção de novas aprendizagens, 
sendo necessário observar com atenção os sinais de dificuldades na formação de ideias e 
opiniões. 
 
1.3.4 DIFICULDADES NA ESCRITA 
 
A escrita é um elemento de comunicação muito importante para o processo de 
aprendizagem, ela exerce um papel eficaz na vida em sociedade, representando assim 
um elemento de fundamental relevância para a cidadania e resulta de uma aprendizagem 
12 
 
que está ligada a diversos fatores, especialmente a adaptação afetiva na escola e da 
individualidade das crianças, entre os quais se podem mencionar o gosto pela escola, às 
relações entre a família e a escola. 
A aprendizagem da escrita precisa ser bem trabalhada, já que envolve o domínio 
de distintas habilidades, tanto no desenvolvimento motor, quanto nas habilidades 
ortográficas, e trata-se de um processo relacionado com o estilo de aprendizagem, por 
meio dos níveis estruturais. 
A escrita para Cruz (1999) é determinada por quatro aspectos fundamentais: O 
primeiro aborda o processo construtivo, que consiste na elaboração, interpretação e 
construção do significado; o segundo processo enfatiza a necessidade do sujeito em agir 
de maneira ativa para aprender o conteúdo, desenvolvendo estratégias cognitivas e 
metacognitivas que podem ser utilizadas para resolver de problemas e o terceiro trata-se 
do processo afetivo que engloba o desejo de escrever, a estabilidade emocional e o 
interesse pela aprendizagem; e o quarto aspecto são os fatores afetivo-motivacionais que 
estão relacionados ao rendimento do aluno. 
Para Vygotsky (1991), as dificuldades na escrita são um problema que não significa 
falta de capacidade de uma criança, mas sim, um problema onde a mesma tem o 
desenvolvimento da escrita obstaculizado por algum tipo de déficit, pois o 
desenvolvimento pode estar qualitativamente diferente e não mais lento ou inferior ao das 
outras crianças. 
As dificuldades de aprendizagem na são uma realidade que precisa ser analisada, 
e transformada enfocando a interação ativa e simultânea das características e a natureza 
dos três elementos básicos dos processos de ensino-aprendizagem: o sujeito que 
aprende, o professor que intermedia o processo de aprendizagem do aluno e os 
conteúdos que compõem o objeto de ensino aprendizagem, ou analisar os processos de 
interação aluno-professor-conteúdo como a unidade de análise mais conexa e relevante, 
referindo-se à explicação, diagnóstico e interferência nas dificuldades de aprendizagem. 
Para que as dificuldades de aprendizagem possam ser avaliadas, precisam ser 
entendidas, não como atribuíveis às propriedades específicas (biológicas e cognitivas), e 
sim como conhecimentos cuja internalização pode exigir, em determinadas crianças, 
ajudas educativas individualizadas, diversificadas e diagnosticadas nos processos de 
influência educativa. 
Para Garcia (1998), os problemas na escrita são relativos às dificuldades no 
desenvolvimento das habilidades da escrita (disgrafia) e, pode ir desde erros na 
13 
 
soletração até erros na sintaxe, estruturação ou pontuação das frases, ou na organização 
de parágrafos. 
Sánchez Miguel e Martínez Martín (1998), relataram que existem alunos com boa 
capacidade de expressão oral, mas com dificuldades para escrever as palavras 
(disgrafia); alunos que conseguem expressarem-se oralmente com dificuldade e 
escrevem, também, as palavras de modo deficitário, e indivíduos que escrevem bem as 
palavras; mas se expressam mal. 
 
1.3.5 DETECÇÃO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA 
 
 O professor no dia a dia da sala de aula, convive com as mais diversas 
dificuldades de aprendizagem e cada aluno é uma peça rara, não somente por suas 
habilidades, mas também porque aprendem de formas e em tempos diferentes, tendo 
aqueles que entendem tudo só de ouvir o professor falar, os que precisam escrever com 
suas próprias palavras para entender melhor e tem os que levam um tempo maior para 
assimilar o conhecimento, mesmo com “N” tipos diferentes de explicação e este último, 
por vezes é enxergado como o “aluno problema”, mas nem sempre dá para rotular dessa 
forma. 
 Existem sem dúvidas, alunos preguiçosos que precisam daquele empurrãozinho 
extra e uma chamada de atenção para focar na aula; tem também os que não têm 
incentivos dentro de casa e acabam deixando os estudos de lado e os serelepes, falantes, 
ligados em 220 volts, mas cada caso é um caso, todos eles influenciam na dificuldade de 
aprendizado, porém, alguns deles devem ser observados com uma atenção especial, pois 
podem ser causados por fatores fisiológicos. 
Mas fica sempre um questionamento em mente: Quais são os indícios reais de 
algum transtorno? 
Popularmente falando, “nem tudo o que parece, é” e tirar notas ruins na escola não 
significa que a criança ou o adolescente não gosta de estudar, isto porque, tendo em vista 
o avanço da medicina, hoje muitas das dificuldades apresentadas pelos alunos, têm uma 
causa raiz que vai além da sala de aula ou da família, que não podem ser consideradas 
doenças, mas sim transtornos neurológicos que podem afetar profundamente o dia a dia 
na escola, o aprendizado, a interação com os colegas e, dependendo do transtorno, pode 
acarretar futuramente em frustrações, ansiedade ou depressão. 
Antes de listar qualquer sintoma desses, é importante salientar o cuidado ao 
analisar essas pessoas, sejam elas crianças ou adultos, pois a probabilidade de ocorrer 
14 
 
algum equívoco não é pequena e preparar o terreno para conversar com o adulto ou os 
responsáveis pela criança, para que fiquem atentos a outros comportamentos fora do 
ambiente escolar e que procurem o quanto antes algum especialista. 
Quanto aos sintomas, de modo geral, a parte mais afetada é a do aprendizado e as 
características mais observadas são que as crianças se distraem facilmente; não 
conseguem se concentrar em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam 
interessantes; pedem muito para sair da sala e falam bastante; sempre estão mexendo os 
pés ou as mãos; apresentam dificuldades em seguir regras e realizar operações 
matemática; podem ter dificuldade em associar a fonética das letras às palavras; são 
bastante impulsivas. 
 
1.3.6 ALGUNS TRANSTORNOS, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTOS. 
 
DISLEXIA: é causada por um transtorno de aprendizagem de origem 
neurobiológica, ou seja, é uma desordem das células do sistema nervoso, que afetam os 
circuitos funcionais que processam a informação e medeiam o comportamento. 
Provoca a dificuldade de leitura e ainda fala que pode causar dificuldades no 
reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em 
soletração. 
 De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), os sinais apresentados 
são a dispersão, falta de concentração, atraso do desenvolvimento da fala e da 
linguagem, dificuldade de aprender rimas e canções, fraco desenvolvimento da 
coordenação motora, dificuldade com quebra-cabeças e falta de interesse por livros 
impressos, dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita, pobre 
conhecimento de rima e aliteração (sons iguais no início das palavras), desatenção e 
dispersão, dificuldade emcopiar de livros e da lousa, dificuldade na coordenação motora 
fina e/ou grossa e desorganização geral. 
Ainda acontecem constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de 
seus pertences, confusão para nomear entre esquerda e direita, dificuldade em manusear 
mapas, dicionários, listas telefônicas etc, vocabulário pobre, com sentenças curtas e 
imaturas ou longas e vagas. 
Propostas de atividades para alunos com dislexia: atividades que trabalhem com a 
diferenciação de letras similares, rima, segmentação de palavras, percepção de 
segmentação, lateralidade, direção, letras, palavras e frases, sequenciação. Avaliações 
que contenham longos textos não devem ser aplicadas a esses estudantes e dar 
15 
 
preferência em atividades orais, introduzir filmes, peças de teatro, visitas em museu, 
sempre motivando e deixando o aluno se expressar com palavras. 
 
DISORTOGRAFIA: é um transtorno de aprendizagem que tem origem 
neurobiológica, provocando desordem no sistema nervoso, provocando dificuldades na 
acentuação e composição de textos. 
Pessoas acometidas por esse transtorno, apesar de apresentarem funcionamento 
intelectual e leitura normais, possuem bastante dificuldade na formação de textos escritos, 
cometem frequentes erros ortográficos ou de pontuação na elaboração de frases e uma 
organização de texto quase sem parágrafos e junto deste transtorno, normalmente 
acompanha a dislexia, porém a disortografia pode aparecer separadamente da dislexia. 
Sugestões de atividades: Construir palavras com massa de modelar; colorir ou 
pintar letras de papel pronunciando os sons; fazer colagem sobre as letras; confeccionar 
instrumentos de uma banda rítmica; trabalhar os sons das letras utilizando os 
instrumentos da banda rítmica. O docente deve aplicar algumas técnicas e intervenções 
pedagógicas, para que o estudante fique sempre à vontade e não inibido em frente às 
dificuldades, estando sempre disposto à ajudar o discente, despertando também a 
curiosidade da criança, trabalhando o lúdico, incentivando a brincadeira, a música e o 
jogo, planejando atividades mais diretas relacionadas a essas dificuldades. 
 
DISGRAFIA: especula-se que possa haver três possíveis causas: o mau 
desenvolvimento das habilidades psicomotoras, que resultam em uma escrita irregular ao 
nível da velocidade e traçado; a segunda causa está associada à personalidade e a 
fatores psicoafetivos da criança e por fim, a última causa é pedagógica e está relacionada 
com a alteração do tipo de letra e com a qualidade ou rapidez da escrita. 
Provoca dificuldade no ato da escrita em si, como caligrafia irregular e problemas 
motores. As pessoas acometidas deste transtorno possuem uma escrita deficiente no 
traçado e na forma das letras, que se mostram irregulares e disformes, podendo ser 
observados outros sintomas que são a forma incorreta de segurar o lápis, letras ilegíveis, 
traçado grosso demais ou leve demais, espaçamento irregular entre palavras e letras, 
com aparência de desconectadas ou sobrepostas, entre outros. 
Sendo assim, propor exercícios grafomotores: eles são ideais para que o aluno 
possa trabalhar a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um lápis 
sobre o papel. Estes exercícios podem conter desenhos pontilhados, que incentivarão a 
criança a desenvolver a habilidade. aplicação de atividades que induzam a 
16 
 
reaprendizagem das formas das letras e do espaçamento necessário entre elas. Planejar 
seções de escrita, movendo a mão do aluno e ensinando o estudante auto verbalizar a 
forma das letras. 
Podemos indicar atividades de caligrafia para explorar a habilidade da escrita e 
traçados; exercícios que induzam a reaprendizagem da forma das letras e o espaçamento 
necessários entre elas. 
 
DISLALIA: resulta de uma má formação ou alterações na língua, na abóbada 
palatina ou noutro órgão da fonação, que pode ter uma possível causa devido à 
estimulação com o uso da chupeta, mamadeira ou por chupar o dedo por tempo 
prolongado, podendo também ser causadas por alterações no sistema nervoso central ou 
ainda serem manifestadas devido a influência da parte hereditária, por imitação ou 
alterações emocionais. 
Provoca a dificuldade na fala, pessoas que trocam palavras por outras parecidas, 
como aquela criança que ao invés de falar “Coca-Cola” fala “Tota tola”. 
No Brasil o mais famoso portador de Dislalia é o Cebolinha da Turma da Mônica. É 
importante ressaltar que até os 4 anos de idade, é normal que essas trocas sejam 
realizadas, mas após essa idade, deve-se ficar atento às trocas de letras nas palavras 
que normalmente acontecem são: P por B, F por V, T por D, R por L, F por S, J por Z e X 
por S. 
O ideal é procurar por uma fonoaudióloga, que irá trabalhar e estimular o 
desenvolvimento das sensações e da capacidade de sentir, reconhecer e elaborar os 
sons e evitar que sempre quando a criança trocar as letrinhas não deixar de corrigi-la, 
pois mesmo que seja muito fofinho, deve-se orientá-la falar corretamente. 
Sugestão de atividades: estimular a capacidade da criança para produzir sons, 
movimentos e posturas de jogo, experimentando com as vogais e consoantes, 
comparando e diferenciando sons; estimular movimentos necessários para sons da fala: 
exercícios de lábios e língua. 
 
DISLEXIA, DISORTOGRAFIA E DISGRAFIA: para tratamento delas, o primeiro 
passo é passar por consultas com um profissional especialista nesses transtornos de 
aprendizado, que irá fazer uma Avaliação Multidisciplinar, Processamento Auditivo e 
Audiometria, Treinamento Auditivo em Cabine e Exame Neurológico e acompanhamento 
com neuropsicólogos também podem ajudar a resolver grande parte do problema e 
ensinar como conviver com essas dificuldades. 
17 
 
 
DISCALCULIA: pode ter a origem genética associada a uma perturbação na região 
intraparietal do córtex cerebral, que é uma área do cérebro que é ativada quando uma 
pessoa realiza operações matemáticas, o consumo de álcool durante a gravidez ou lesão 
cerebral provocada na criança por algum tipo de acidente, como uma trombose ou um 
traumatismo craniano. 
É a dificuldade em ler e memorizar números, assim como em contar objetos e 
organizá-los por tamanho e tem como sinais de alerta a facilidade em falar, ler e escrever, 
mas dificuldades na contagem numérica e na resolução de problemas matemáticos. 
As pessoas acometidas pela Discalculia possuem boa memória para letras 
escritas, mas fraca memória na leitura de números, quer individualmente ou em 
sequência, facilidade em aprender e processar conceitos de matemática básicos, mas 
muitas dificuldades quando são exigidas capacidades de cálculo e organização mais 
complexos e específicos, apresentando também baixo sentido de orientação (a criança se 
desorienta facilmente quando há mudanças na sua rotina) e baixa memória a longo prazo 
(a criança é capaz de resolver um problema de matemática num determinado dia, mas no 
dia seguinte já não é capaz de fazer o mesmo exercício). 
O tratamento deve ser realizado com psicopedagogos e psicólogos educacionais, 
que devem trabalhar em estreita colaboração com a família e com os professores da 
criança, com programas de intervenção onde as funções cognitivas e a capacidade de 
pensar da criança são estimuladas, com particular enfoque nas áreas do cérebro 
responsáveis pelo raciocínio lógico-matemático (estimulação cognitiva multissensorial). 
Sugestões de atividades: disponibilizar ao estudante um conjunto de materiais 
concretos: palitos, tampinhas, pedrinhas, ou outros, durante a realização das atividades; 
propor atividades de percepção de figuras e formas: percebendo detalhes, semelhanças e 
diferenças; localização de objetos: em cima, embaixo, no meio, entre, primeiro, último 
etc.; ordem e sequência: primeiro, segundo etc., dias da semana, ordem dos números, 
dos meses, das estações do ano; oferecer propostas de representação mental: registrar o 
tamanhodos objetos de casa com o número de polegadas, mãos, passos, etc., porém 
com tamanhos diferentes; explorar o conceito de números: trabalhar correspondência um 
a um, comparação, classificação, seriação, sequenciação, inclusão e conservação; propor 
atividades com pequenas coleções (pequenos montinhos de pedras ervilhas ou moedas) 
e adivinhar qual tem mais e qual tem menos; propor problemas e operações aritméticas: 
inserir no enunciado das propostas informações adicionais, como exemplo: a adição se dá 
pelo acréscimo; a subtração pela diminuição; a divisão se dá repartindo; e a multiplicação 
18 
 
é uma sucessão de somas de parcelas iguais; aumentar o tamanho dos sinais das 
operações +, -, ÷, × e separá-las, para que o estudante não se confunda na execução; 
propor a confecção de jogos (exemplo: quebra-cabeça, figuras com tangram, dominó, 
etc.). 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH): os 
principais sintomas apresentados segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção 
(ABDA),são: a dificuldade para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou 
que não lhes sejam interessantes, distraídas tanto por estímulos do ambiente externo, 
quanto por pensamentos “internos”. 
As pessoas acometidas deste transtorno também tendem a ser impulsivas, não 
esperam a sua vez, não leem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os 
outros, agem antes de pensar e frequentemente também apresentam dificuldades em se 
organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer. 
Estudos demonstram claramente que o TDAH é um transtorno neurobiológico e 
que a genética é o fator básico na determinação do aparecimento dos sintomas e 
possíveis causas para esse distúrbio: toxinas, problemas no desenvolvimento, 
alimentação, ferimentos, má formação, problemas familiares e hereditariedade que 
provocam desatenção, inquietude e impulsividade ao portador. 
O tratamento do TDAH deve ser com a combinação entre medicamentos, 
orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas para a 
pessoa diagnosticada. 
A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia 
Cognitivo Comportamental e no Brasil é uma atribuição exclusiva de psicólogos, mas 
pode ter também como tratamento o auxílio de um fonoaudiólogo, recomendado em 
casos específicos onde existem, simultaneamente, Dislexia e Disortografia. 
Sugestões de trabalho para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
(TDAH): 
 - Colocar o aluno para sentar bem próximo do professor; 
- Utilizar recursos como apagar e acender a luz para chamar a atenção do aluno; 
- Mudar tom de voz de acordo com a necessidade, dando ênfase em momentos 
mais importantes do assunto; 
- Dizer frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá, turma!”; 
- Bater palmas; 
- Utilizar giz ou marcadores coloridos no quadro; 
19 
 
- Começar a aula com algum tipo de motivação/desafio (quiz); 
- Quando possível, combinar premiação ao final da aula final/assunto; 
- Associar o assunto da aula a alguma situação do contexto que interessa ao aluno 
ou que tenha uma aplicação prática; 
- Fazer contato visual durante todo o tempo; 
- Ser mais emocional na transmissão da aula, menos cópia e menos texto; 
- Sintetizar textos e avaliações em especial para os alunos do grupo TDAH; 
- As provas devem ser enxutas, objetivas, curtas, sem pegadinhas; 
- Realizar leitura da prova antes de aplicá-la; 
- Ao final da prova deve ser dado um tempo complementar para o aluno do grupo 
TDAH; 
- Caso o aluno não consiga concluir a prova, avaliar somente as questões que 
realizou, atribuindo ao total destas questões o valor máximo da prova; 
- Atribuir funções ao aluno como: apagar o quadro, escrever no quadro, buscar 
equipamento para a aula, etc; 
- Deixá-lo sair para beber água; 
- Dar elogio verbal; 
- Registrar elogios no caderno; 
- Falar de forma clara e objetiva evitando prolongar a conversa. 
As atividades a seguir, partindo do concreto para o abstrato (letras e numerais), 
fazem a criança desenvolver a habilidade de saber "ver", concentrar-se e ter mais 
atenção. 
 1. Jogos da Memória; 
 2. Memorex: mostrar um cartaz contendo uma paisagem, virar o cartaz e pedir 
para a criança citar os detalhes do desenho. 
3. Onde está a lógica: objetivo é desenvolver a capacidade de analisar, ordenar, 
classificar, pedindo para a criança olhar atentamente os rostos abaixo e observar que eles 
têm uma lógica e podem ser ordenados do primeiro ao sexto rosto. 
4. Olho vivo: iniciar atividades feitas em folhas avulsas quadriculadas, onde as 
crianças continuam o desenho já iniciado, dando preferência aos geométricos que são 
mais simples. 
5. Descobrindo a Sequência: pedir para encontrar num quadro a sequência em 
destacada. 
 
1.3.7 AUTISMO: CAUSAS E TRATAMENTO 
20 
 
 
O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, 
entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros 
meses de vida, afetando a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da 
criança, apresentando o desenvolvimento físico normal, mas tendo grande dificuldade 
para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado e 
não interage, vivendo repetindo movimentos e apresenta atraso mental. 
Há uma categoria denominada savant, que é marcada por déficits psicológicos, só 
que com uma memória fora do comum, além de talentos específicos. 
O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que 
haja predisposição genética e há ainda outros que reportam o suposto papel de infecções 
durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, infecções como rubéola 
durante a gravidez no desenvolvimento do distúrbio. E é de duas a quatro vezes mais 
frequente em meninos do que em meninas. 
Quanto ao diagnóstico não existem exames laboratoriais ou de imagem que 
ajudem a identificar o autismo, mas em geral, o médico considera o histórico do paciente, 
a observação de seu comportamento e os relatos dos pais e a partir daí, ele costuma 
seguir critérios estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos 
Mentais ou pela Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da 
Saúde observando traços como inabilidade para interagir socialmente e comportamento 
restritivo e repetitivo. 
Sinais e sintomas: bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante 
a amamentação; choro ininterrupto; apatia; inquietação exacerbada; pouca vontade para 
falar; surdez aparente: a criança não atende aos chamados; transtorno de linguagem, 
com repetição de palavras que ouve; movimentos pendulares e repetitivos de tronco, 
mãos e cabeça; agressividade; resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos 
ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo e ansiedade. 
Sugestões de trabalho: 
- Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de 
complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou 
objetivos. 
- Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não 
processa muita linguagem cada vez). 
- Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a 
compreensão (os autistas são mais visuais que verbais). 
21 
 
- Esclarecer a cada início de aula aquilo que será trabalhado, evitando surpresas. 
- Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais; 
- Entregar objetos no canal visual. 
- Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar para se 
acalmar; 
- Tentar conhecer as capacidades da aluna para utilizá-las como entrada para as 
atividades de ensino (toca piano, gosta de músicas); 
- Evitar falar muito e muito alto; 
- Perguntar sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se 
houver alguma alteração da rotina para se antecipar aestados emocionais de ansiedade. 
As atividades com jogos para crianças com autismo tem uma solução: traga cores, 
formas e objetos grandes que possam chamar a atenção do pequeno. Algumas ideias 
podem ser elencadas como: Jogo da memória; Quebra cabeça; Montagem de esculturas 
com formas geométricas; Jogo de adivinhação; Jogo dos sentidos – reconhecendo o 
objeto pelo tato, olfato ou paladar; Circuito com bambolês e cones; Bola na cesta. 
Criar atividades com brincadeiras para crianças com autismo é uma solução, 
assim, incluia ao aluno recursos que são confortáveis para ele como: Bolinha de sabão; 
Apresentações musicais e com dança; Pintura de telas; Montagem com peças 
geométricas; Esculturas na areia; Massinha de modelar. 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
 
2.1 METODOLOGIA 
O Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I (Anos Iniciais), dá ao discente 
uma visão da realidade da sala de aula em diferentes situações e a real situação de 
trabalho em uma unidade escolar do sistema de ensino proporcionando uma ação 
reflexiva, contribuindo para a formação profissional do professor, estabelecendo a 
mediação entre a teoria e a prática. 
A elaboração deste projeto baseou-se dentro do projeto da atividade de extensão 
que constituem ferramentas (ambientes) de troca, de reelaboração, renovação e de 
desenvolvimento de materiais de qualidade com vistas ao aprimoramento da prática 
pedagógica, substituindo a prática presencial do estágio e sendo elaborado de acordo 
com o Tema do Estágio (Dificuldades de Ensino e de Aprendizagem nos Anos Iniciais do 
Ensino Fundamental), Área de Concentração: Práticas Pedagógicas Inclusivas, Programa 
22 
 
de Extensão: Programa Acessibilidade e Inclusão Educacional, Projeto de Extensão: 
Práticas Pedagógicas na Educação Básica e Educação Especial em Tempos de Ensino à 
Distância, e ainda Produto Virtual: Trilha Pedagógica, .proposto pela tutora do curso, 
seguindo suas orientações. 
A instituição concedente foi a Escola Municipal de Educação Básica Stanislau 
Gaidzinski Filho, que teve suas atividades iniciadas em fevereiro de 2002 e que hoje 
conta com 76 funcionários, conta com 547 alunos e desses 143 estão na Educação 
Infantil, 267 nos Anos Iniciais e 137 nos Anos Finais. 
O projeto político pedagógico implica num esforço coletivo dos pais, professores, 
alunos, direção e demais funcionários da escola na seleção de valores a serem 
consolidados, na busca de princípios a serem realizados em função do papel da escola na 
educação do povo, tendo como missão possibilitar o desenvolvimento integral do 
educando que favoreça a autonomia, promovendo uma educação de qualidade, tornando 
comprometido com a transformação social da sua comunidade, bem como com os seus 
deveres e conhecedor dos seus direitos. 
 
2.2 CRONOGRAMA 
ETAPA 
 
AÇÃO A SER 
REALIZADA 
DATA PARA POSTAGEM ou 
ENTREGA 
Etapa 1 
Escrita do Projeto de 
Estágio. Preenchimento 
do Roteiro de 
Observação. 
 
 
19 de agosto a 23 de Setembro 
 
Etapa 2 
Entregar o Projeto de 
Estágio. 
 
19 de agosto a 23 de Setembro 
 
Etapa 3 
Escrita do Paper de 
Estágio +Termo e 
autorização+ Trilha 
Pedagógica (Produto 
virtual). 
 
Postagem do Paper de 
estágio e Produto Virtual 
(Trilha Pedagógica). 
 
 
 23 de Setembro a 25 de Novembro 
 
Etapa 4 
Realização da 
Socialização de Estágio. 
02 de Dezembro a 17 de Dezembro 
. 
23 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVES, Doralice Veiga. Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1 Ed. Vila Velha- ES, ESAB 
– Escola Superior Aberta do Brasil, 2007. 
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e prática pedagógica 
diversas. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
ASSIS, M.B.A.C. Aspectos afetivos do desempenho escolar: alguns 
processos inconscientes. Boletim da Associação Brasileira de Psicopedagogia, n. 20, p. 35-48, 
1990. 
AJURIAGUERRA, J. & GRAJAN, A. Manual de Psicopatologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 
1995. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum 
Curricular: Educação é a Base. Brasília, DF, 2017. 
BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educacional. Lei 9394/96 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: Língua portuguesa / 
Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998 pp 69-70. 
COMO PROMOVER UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM TECNOLOGIA? W Pensar Blog, 2020. 
Disponível em: <https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-
inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-
link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino 
 >. Acesso em: 15 de ago. de 2020. 
COMO IDENTIFICAR AS DIFICULDADES DOS ALUNOS? W Pensar Blog, 2020. Disponível em: 
<https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-identificar-as-dificuldades-dos-alunos/>. Acesso 
em: 15 de ago. de 2020. 
COLL, César, MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e 
Educação- Transtornos do Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. Trad. 
Fátima Murad- 2 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004, 3v. 
CRUZ, V. Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel - Edições Técnicas. Lisboa, 2009. 
 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=metodologias-de-ensino
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/como-identificar-as-dificuldades-dos-alunos/
24 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
MODELO DE PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Nome da Escola: E.M.E.B. Stanislau Gaidzinski Filho. 
Componente Curricular: Língua Portuguesa 
Área do Conhecimento: Linguagens 
Profª: Gabriela Campos Goulart 
Ano: 2º Turno: Vespertino Trimestre: 3º 
Data: 15/08/2020 
Carga horária: 3 horas/aula 
 
Competências específicas do componente: 
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, 
de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de 
significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e 
culturais. 
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e 
linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar 
aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar 
para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. 
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e 
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar 
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir 
sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. 
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o 
outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a 
questões do mundo contemporâneo. 
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas 
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas 
26 
 
pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de 
práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com 
respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais(incluindo as 
escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos. 
 
Unidade temática: 
- Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) 
- Escrita (compartilhada e autônoma) 
- Análise linguística/semiótica (Alfabetização) 
 
Objetos de conhecimento: 
- Protocolos de leitura Decodificação; 
- Fluência de leitura Formação de leitor; 
- Correspondência fonema-grafema; 
- Construção do sistema alfabético; 
- Conhecimento do alfabeto do português do Brasil; 
-Construção do sistema alfabético; 
- Construção do sistema alfabético e da ortografia. 
Habilidades: 
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras 
de uso frequente, ler globalmente, por memorização. 
 (EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, 
mediais ou finais para criar novas palavras. 
 
Orientações metodológicas ou Procedimentos: 
• Aula via PLATAFORMA, WHATSAPP. 
• Pesquisa de informações. 
27 
 
• Vídeos explicativos para melhor fixação dos conhecimentos. 
• Material didático impresso. 
 
Avaliação: 
Será realizada uma síntese dos conteúdos trabalhados, valorizando trabalhos que 
permitam avaliar a capacidade de organização e de construção do conhecimento do 
aluno, permitindo um diagnóstico do aprendizado em um período mais longo, com o 
final de uma temática, determinando sua relação de domínio com os objetivos 
propostos. Variando formas de registro do que foi estudado para verificar o que foi 
aprendido e como se deu a formação do conhecimento dos alunos. Tais como: 
atividades como produção de vídeos, análise de textos, portifólio, álbum, avaliação 
bimestral dos conteúdos trabalhados, etc. 
Referências: 
AGOSTINE, Taise. 5 ideias para utilizar em atividades de alfabetização. Portabilis, 
2020. Disponível em: <https://blog.portabilis.com.br/5-ideias-para-utilizar-em-
atividades-de-alfabetizacao/>. Acesso em: 10 set.2020. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional 
Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília, DF, 2017. 
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da 
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação 
Integral. Brasília: MEC, SEB,DICEI, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://blog.portabilis.com.br/5-ideias-para-utilizar-em-atividades-de-alfabetizacao/
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Anexos 1 (online): 
 
Apresentação vídeo: 
 
https://drive.google.com/file/d/1XhdHc81enpsaLQSwJK1Ye2fJVT9IJYln/view?usp=sh
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https://drive.google.com/file/d/1XhdHc81enpsaLQSwJK1Ye2fJVT9IJYln/view?usp=sharing
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Anexos 2 (Material Impresso): 
 
 
 
 
 
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Outros materiais