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Aula bioquímica clinica gasometria e pH

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1 
Equilíbrio Ácido-Base e 
Gasometria 
 
 
 
Profª Darlene Cabral 
UNIFENAS
Ver influencias na amostra temper. pH 
VIDE: 
http://widoctor.com.br/interpretac
ao-da-gasometria-
arterial/http://widoctor.com.br/inte
rpretacao-da-gasometria-arterial/ 
 
http://saudeexperts.com.br/deseq
uilibrio-acido-base-para-
interpretacao-da-gasometria-
arterial-parte-1/ 
 
 
Proteínas 
15% 
Ácidos Nucleicos 
7% 
Lipídeos 2% 
Carboidratos 
15% 
Sais Minerais 
2% 
Outros 1% 
Composição química das 
células 
Profª Darlene Cabral 
1. Solvente de líquidos corpóreos. 
2. Meio de transporte de moléculas. 
3. Facilita reações químicas. 
4. Atuação nas reações de hidrólise. 
5. Regulação térmica. 
6. Ação lubrificante. 
7. Equilíbrio osmótico. 
8. Equilíbrio ácido-base. 
9. "Matéria-prima" para a realização da fotossíntese. 
 
Funções da Água 
• Permeia todas as porções de todas as células; 
• Todos os aspectos de estrutura celular e suas funções são adaptadas 
às propriedades físico-químicas da água. 
Profª Darlene Cabral 
 A água é considerada um líquido neutro por ser o 
que menos se dissocia ou ioniza. 
 Para cada 1 molécula de água dissociada em H+ e OH-, 
há 10.000.000 de moléculas não dissociadas => H2O ↔ 
H+ (10-7) + OH- (10-7) 
 A água, portanto, tem o pH=7 
 
Ionização da Água 
 O pH é o inverso do logaritmo da concentração de H
+
 
25ºC 
Profª Darlene Cabral 
 pH é a medida da concentração dos íons hidrogênio 
nos líquidos 
 O pH do sangue varia entre 7,35 e 7,45 
 
 A redução do pH é denominada acidose 
 
 O aumento do pH constitui a alcalose 
 
 Ambos, acidose e alcalose, podem afetar a estrutura e a 
atividade de biomoléculas, diminuindo acentuadamente a 
eficiência das reações químicas celulares 
 
 A medida de pH no sangue e na urina são parâmetros 
importantes no diagnóstico clínico. 
Medida do potencial Hidrogeniônico - pH 
Profª Darlene Cabral 
Equilíbrio ácido-base do sangue 
 É o controle da concentração de íons 
hidrogênios nos líquidos corporais, 
que depende do balanço entre produção 
e excreção de H+. 
Profª Darlene Cabral 
2 
Ácidos do organismo 
 Metabolismo geral produz ácidos 
 
 Ácidos não voláteis – Excreção urinária 
 Metabolismo lipídico – Cetoácidos, ác. fosfórico 
 Metabolismo glicídico – Ácido lático, pirúvico, cítrico 
 Metabolismo proteico – Ácido sulfúrico, Ácido fosfórico 
 Metabolismo nucleoproteínas – Ácido úrico 
 
 
 Ácido volátil – Excreção pulmonar 
 
 H2CO3 (H2O + CO2 ) 
Profª Darlene Cabral 
H20 + CO2 H2CO3 
CO2 
METABOLISMO 
H
+
 
HCO3- 
H
+
 
H
+ 
URINA 
H2O 
AC 
AC 
Profª Darlene Cabral 
SISTEMAS DE 
REGULAÇÃO DO pH 
Sistema Tampão 
Regulação Respiratória 
Regulação Renal 
Equilíbrio ácido-base 
Regulação 
 Sangue – Tampão 
 Bicarbonato 
 Hemoglobina e outras 
Proteínas 
 
 Pulmões 
 Controle da ventilação - pO2 e pCO2 
 
 
 Rins 
 Eliminação de ácidos 
 Tampão Bicarbonato e Fosfato 
 Eliminação da Amônia 
Profª Darlene Cabral 
Mecanismo regulador do pH sanguíneo 
 Sistemas-tampão plasmático, hemático e 
o intersticial 
 Imediato 
 Tamponamento, que amortiza a variação de pH a 
despeito da constante adição de ácidos 
  A regulação pulmonar ou respiratória 
 Rápido – 1 a 15 minutos 
» Elimina ácido volátil (CO2) 
 
 A regulação renal ou metabólica 
 Lento, mas eficaz – horas ou dias 
» Elimina ácidos fixos regenerando o bicarbonato de sódio 
consumido no tamponamento Profª Darlene Cabral 
I. Sistemas Tampão do Organismo 
 Atuação: 
 Líquido intravascular – sangue 
 Líquido intersticial – tecidos 
 Líquido intracelular – interior das células 
 
Tampões 
 
Ácidos 
 
Bases 
Conjugadas 
Principal 
ação 
Tamponante 
 
Percentagem 
Tampão 
Bicarbonato 
CO2 ; H2CO3 HCO3
- Extracelular 64 % 
Hemoglobina HHb Hb
- Eritrócitos 28 % 
Proteínas HProt Prot- Intracelular 7% 
Tampão 
Fosfato 
H2PO4
- HPO4
2- Intracelular 1 % 
Profª Darlene Cabral 
Importância do estudo do tampão 
bicarbonato 
 Centros respiratórios são 
regulados pela [CO2] no 
sangue, permitindo manter o 
tampão nas concentrações 
convenientes; 
 
 Sistema, quantitativamente, 
mais abundante no plasma 
sanguíneo. 
CO2 
Profª Darlene Cabral 
3 
 A produção de CO2 é contínua: 
 
Metabolismo energético 
CO2 CO2 
CO2 
Profª Darlene Cabral 
 (H2O + CO2  H2CO3  H
+ + HCO3
-) 
AC AC 
AC = Anidrase Carbônica 
O H2CO3 é um ácido volátil e é representado 
pelo CO2 
 Anidrase carbônica 
 Enzima existente nos eritrócitos ou glóbulos 
vermelhos, pulmões, rins. 
 Catalisa a hidratação do CO2 nos eritrócitos, e, 
depois, a desidratação do ácido carbônico 
liberando CO2 para o ar pulmonar. 
Profª Darlene Cabral 
 
Em pH 7,4 Relação HCO3
-
 / H2CO3 = 20:1 
pH = pKa + log [HCO3-] 
 [H2CO3] 
 
Tampão Bicarbonato 
Equação de Henderson-Hasselbach 
H2O + CO2 H2CO3 H
+ + HCO3
- 
(componente metabólico) 
(componente respiratório) 
O ácido carbônico não pode ser 
medido em laboratório, mas é 
proporcional à concentração 
de CO2, que é medido na 
forma de pCO2 
 
pH = 6,33 + log [HCO3] 
 0,03 x pCO2 
 
Profª Darlene Cabral 
Tampão Bicarbonato 
  Compensação na acidose metabólica (adição de ácido) 
Ácido carbônico é muito instável – dissocia-se de imediato 
 H2CO3 CO2 + H2O 
Regulação respiratória 
(hiperventilação) 
AC 
Profª Darlene Cabral 
Ácido 
Tampão Bicarbonato 
  Compensação na alcalose metabólica (adição de base)
 
O bicarbonato é eliminado via renal 
 OH– + H2CO3 HCO3– + H2O 
Regulação renal 
(associado à hipoventilação) 
Profª Darlene Cabral 
Base 
Tampão Fosfato 
H2PO4
-  HPO4
2- + H+ 
 
 
Intracelular e renal 
Profª Darlene Cabral 
Neutraliza 
base 
Neutraliza 
ácido 
4 
Sistema tampão das proteínas 
 Proteínas (intracelulares) 
Profª Darlene Cabral 
Recebe um H+ tornando 
NH3, base conjugada 
quando o meio estiver 
 ácido. 
Doa esse H+, passando 
a ser COO–, ácido fraco. 
Meio básico, 
formando H2O. 
 Aminoácidos 
Sistema tampão das proteínas 
Profª Darlene Cabral 
 A função respiratória processa-se mediante 
três atividades distintas: 
Ventilação 
Perfusão 
Difusão 
 
II. Mecanismo Regulador 
Respiratório 
Profª Darlene Cabral 
II. Mecanismo Regulador 
Respiratório 
 Fatores que influenciam o Centro 
Respiratório 
 pO2 
 pCO2 
 pH 
 fluxo sanguíneo 
 temperatura 
 
Profª Darlene Cabral 
Influência da tensão de CO2 (pCO2) e 
do pH sobre a respiração: 
 Na acidose (pH): O aumento de CO2 ou 
da acidez no sangue estimula o centro 
respiratório: 
 
 
Na alcalose ( ↑pH): inibição do centro 
respiratório para retenção de CO2: 
HIPERVENTILAÇÃO 
HIPOVENTILAÇÃO 
Profª Darlene Cabral 
 pO2 do sangue arterial 
Estímulo da respiração com aumento da ventilação 
pulmonar 
Este fenômeno é importante no ajuste fisiológico da 
respiração sob tensões baixas de O2 atmosférico em 
grandes altitudes. 
Exemplo: jogo de futebol na Bolívia 
Influência da tensãode O2 (pO2) 
Profª Darlene Cabral 
5 
Regulação respiratória do pH 
Profª Darlene Cabral 
AC 
AC 
Na Acidose – ↓ pH: Hiperventilação (elimina CO2) – ↓ paCO2 
Na Alcalose – ↑pH: Hipoventilação (retém CO2) – ↑ paCO2 
Compensação respiratória do pH 
SANGUE 
Centro respiratório Pulmão 
Modifica a ventilação alveolar 
Compensação 
Compensação Profª Darlene Cabral 
III. Ajuste Renal 
Néfron 
Profª Darlene Cabral 
Mecanismos de Ajuste Renal 
1) Reabsorve o bicarbonato filtrado, impedindo 
sua perda na urina. 
 Regenera o bicarbonato consumido no tamponamento 
periférico, refazendo seus estoques. 
 
2) Secreção de próton H+ (ácido) → Troca de H+ e K+ por 
Na+ 
 
3) Eliminação de ácidos fixos (não voláteis) 
Recupera 01 HCO3
– para cada 01 H+ 
 
4) Produção de amônia a partir da glutamina 
 
 
Profª Darlene Cabral 
HCO3- 
Regulação 
Renal do 
pH 
NH4
+ H
+ Na+ 
Profª Darlene Cabral 
Produção 
de amônia 
Eliminação de 
ácidos fixos 
Reabsorve o 
bicarbonato 
Mecanismo de Ajuste Renal 
 Tampão renal amônia 
 Principal mecanismo renal 
 O rim sintetiza e armazena glutamina – degrada na 
acidose para produzir 2 bicarbonatos e 2 amônias 
Profª Darlene Cabral 
Glutamina 
http://dc171.4shared.com/doc/NBR7Zt06/preview.html 
Produção 
de amônio 
nas células 
intercaladas 
alfa dos 
ductos 
coletores. Degradação de 01 glutamina: 
 
Gera dois bicarbonatos (HCO3
–
) 
que são reabsorvidos 
(produção de tampão bicarbonato) 
 
Elimina amônia – NH4
+ 
(Excreção de ácidos) 
6 
Mecanismo de Ajuste Renal 
 Tampão renal amônia 
Profª Darlene Cabral 
http://dc171.4shared.com/doc/NBR7Zt06/preview.html 
Produção de amônio (NH4) nos túbulos 
proximais, a partir da glutamina. 
(Adaptado de Valtin, 
H.; Schafer, J.A.) 
Produção 
de amônio 
nas células 
intercaladas 
alfa dos 
ductos 
coletores. O amônio é 
secretado em 
troca do sódio e o 
bicarbonato 
reabsorvido para o 
sangue. 
FILTRADO – 
LUZ TUBULAR 
 Totalmente automatizado, utiliza quantidades extremamente 
pequenas de sangue arterial ou venoso. 
 Diversos parâmetros são obtidos, como por exemplo: 
 pH sanguíneo, 
 pressão parcial de O2 
 pressão parcial de CO2, 
 podem medir também eletrólitos e Hb 
 Outros parâmetros são calculados. 
Profª Darlene Cabral 
Analisador de Gases 
Sanguíneos: 
 Suporte essencial para 
pacientes internados em UTI 
e atendidos em PS. 
Gasometria 
Profª Darlene Cabral 
Gasometria 
 Eletrodos especiais para a determinação do pH, da pressão 
parcial de dióxido de carbono (PCO2) e da pressão parcial 
de oxigênio (PO2), em temperatura controlada. 
 Calibração prévia para uso, obtida por comparação com 
soluções padronizadas. 
 A taxa de hemoglobina do sangue do paciente deve ser 
informada, para a correção do valor das bases em excesso 
ou em déficit (BE). 
 Estes cálculos consideram a presença 
do sistema tampão da hemoglobina. 
Parâmetros e Valores de Referência 
Parâmetros Sangue arterial Sangue venoso 
pH 7,35 – 7,45 7,32 – 7,43 
pCO2 35 – 45 mm/Hg 38 – 50 mmHg 
pO2 80 – 95 mmHg 35 – 40 mmHg 
Sat. O2 90 – 100% 60 a 75% 
HCO3 (BR) 22 – 28 mM/L 22 – 26 mM/L 
BE -3,0 – +3,0 mM/L -2 – +2 mM/L 
Profª Darlene Cabral 
Formato do laudo: 
Qual a amostra adequada? 
 Sangue venoso 
Mostra todos os parâmetros necessários para 
avaliação do desequilíbrio ácido-base 
 Sangue arterial 
Melhor avaliação da oxigenação (pO2) Profª Darlene Cabral 
7 
Cuidados na coleta da amostra 
 Utilizar seringa própria que contém heparina lítica balanceada 
(para não haver alteração de resultados dos eletrólitos) 
ou heparinizar a seringa preferencialmente com heparina 
lítica. O anticoagulante deve ser liofilizado, evitando assim a 
diluição da amostra. 
 Deixar que o sangue flua para a seringa e, imediatamente 
após a coleta, observar e retirar qualquer bolha de ar. 
Homogeneizar e vedar a seringa ou vedar a agulha utilizando 
uma rolha de borracha afim de não comprometer os valores 
de pO2. 
 Analisar imediatamente após a coleta ou enviar na própria 
seringa, refrigerada entre 0 e 4°C (estável por 1 hora sob 
refrigeração). 
Seringa de gasometria 
vedada e pronta 
para ser enviada ao 
Laboratório. 
Profª Darlene Cabral 
Forma correta para 
análise da amostra. AMOSTRA PARA 
GASOMETRIA 
Cuidados na coleta da amostra 
 Tempo de espera no máximo 20 min. à temperatura ambiente. 
 Resfriamento da amostra (1 a 4oC) para reduzir o consumo 
de oxigênio pelos leucócitos, evitando a diminuição da pO2 
e aumento da pCO2. 
 Interferências 
 Bolhas de ar - ↓ ou ↑ pCO2 (perda gasosa ↓; metabolismo 
celular ↑) 
 Excesso de heparina - ↓ pCO2 
 Temperatura e pH 
 Antes de introduzir a amostra no analisador de gases, a 
amostra deve ser homogeneizada novamente rolando a 
seringa entre as mãos e desprezar a 1ª gota de sangue em 
uma gaze (expelindo assim um possível coágulo que se forme 
na extremidade da seringa). 
Ver 
Gasometria e pH do sangue 
 Parâmetros medidos – Hemogasimetria 
pH (potencial de hidrogênio) 
pCO2 (pressão parcial do gás Carbônico) 
pO2 (pressão parcial de oxigênio) 
 
 Parâmetros estimados 
 Equação Henderson-Hasselbach e Nomogramas 
BE (Base Excess) – dial alcalose ou acidose (+ ou -) 
BR (Bicarbonato Real) – concentração de HCO3
- 
 ou BA (Bicarbonato atual) 
sO2 – Saturação de de Hb por O2 
Conteúdo de CO2 – determinado a partir da pCO2 
Profª Darlene Cabral 
Gasometria, pH e outros parâmetros 
 Controle da ventilação 
Oxigenação 
pO2, sO2, Hb, outros 
Ventilação pulmonar 
PaCO2 
 Estado ácido-base 
pH 
Excesso de bases (BE - Base Excess) 
Bicarbonato Real (BR) – mostra distúrbios metabólicos 
 Eletrólitos (ionograma) 
 Dosagem do K+ sérico; Na+; Cl-; Mg+; Ca++; fosfato sérico 
 Cálculo do intervalo aniônico (anion gap, D AG) 
 Ureia e creatinina 
Profª Darlene Cabral 
Gasometria e pH do sangue 
http://amandaraphaelabioifes.wordpress.com/2011/02/25/sistema-respiratorio/ Profª Darlene Cabral 
 pO2 (pressão parcial de oxigênio) - Representa a 
pressão parcial de oxigênio no ar alveolar e é medida em 
milímetros de mercúrio (mmHg). 
 É a medida da pressão parcial do oxigênio no sangue arterial, mas 
refere-se apenas ao oxigênio dissolvido no plasma (3%). 
 Não reflete a disponibilidade total de oxigênio para os tecidos. 
 
CONSULTAR: 
http://www.uff.br/WebQuest/pdf/acidobase.htm 
8 
Gasometria e pH do sangue 
http://aman
daraphaela
bioifes.word
press.com/
2011/02/25/
sistema-
respiratorio/ 
Profª Darlene Cabral 
CONSULTAR: 
http://www.uff.br/WebQuest/pdf/acidobase.htm 
 pCO2 (pressão parcial de CO2) 
 A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a 
eficácia da ventilação alveolar, sendo praticamente a 
mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste 
gás. 
 VR: 35 a 45 mmHg. 
 
 Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o 
paciente está hiperventilando, e se o pH estiver 
maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória. 
 
 Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente 
está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 
7,35, ele está em Acidose Respiratória. 
 
Gasometria e pH do sangue 
Profª Darlene Cabral 
 sO2 – Saturação de O2 
 Mede a proporção em que o oxigênio está ligado à hemoglobina e é 
expressa em percentual. 
 É um melhor indicador da disponibilidade total de oxigênio para ascélulas do organismo. 
A afinidade do oxigênio pela hemoglobina se altera devido à 
temperatura e ao pH do sangue. 
Adapatado 
de http://cwx.prenhall.com/bookbind
/pubbooks/mcmurrygob/medialib/m
edia_portfolio/text_images/FG28_1
2.JPG 
http://nutricionhuesca.blogspot.com.br/2011/02/tema-23.html 
Gasometria e pH do sangue 
Profª Darlene Cabral 
HCO3 – Bicarbonato 
As alterações na concentração de bicarbonato no 
plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-
básicos por distúrbios metabólicos. 
 
 Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do 
pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica. 
 
 Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do 
pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica. 
Gasometria e pH do sangue 
 BE (Base Excess) – dial alcalose ou acidose 
 
 É a diferença entre o buffer base (total de bases) do 
paciente e o buffer base normal 
 -3,0 a +3,0mEq/L 
 Sinaliza o excesso ou o déficit de bases, permitindo avaliar 
a gravidade do distúrbio metabólico. 
 
 O excesso de bases é encontrado nas alcaloses, e o 
déficit, nas acidoses. 
 
 O BE não se altera nos distúrbios respiratórios 
agudos, pois não há tempo hábil para a resposta 
compensatória renal. 
Profª Darlene Cabral 
Gasometria e pH do sangue 
 BE (Base Excess) – dial alcalose ou acidose 
 Excesso de bases: 
 BE for positivo e maior que + 3,0 mEq/L: 
 Significa que existe um aumento do total de bases, isto é, o 
organismo está retendo bases, devido a um distúrbio metabólico 
primário (alcalose metabólica - ver adiante) ou compensatório 
(retenção renal de HCO3 para compensar o aumento da PCO2 
de uma acidose respiratória crônica). 
 
 Déficit de bases: 
 Se o BE for negativo e menor que - 3,0 mEq/L: 
 Significa que houve uma redução do total de bases, ou seja, o 
organismo perdeu bases, devido a um distúrbio metabólico 
primário (acidose metabólica - ver adiante) ou compensatório 
(excreção renal de HCO3 para compensar a diminuição da 
PCO2 de uma alcalose respiratória crônica – ver adiante). 
Profª Darlene Cabral 
Distúrbios Ácido-Base 
7,35 7,45 
ACIDOSE ALCALOSE 
6,85 7,95 
MORTE CELULAR 
Profª Darlene Cabral 
 pH – potencial hidrogeniônico 
O QUE AVALIAR? 
9 
O QUE AVALIAR? 
ALCALOSE 
ALCALOSE ACIDOSE 
ACIDOSE 
35 < pCO2 >45 
40 mmHg 
22 < HCO3 > 28 
24 mmHg 
Respiratória 
Metabólica 
Um pH normal não indica necessariamente a ausência 
de um distúrbio ácido-básico, dependendo do grau de 
compensação. Profª Darlene Cabral 
 Tipos 
 Acidose: pH < 7,35 
 Alcalose: pH > 7,45 
 
 Etiologia 
 Respiratória: Alterações da pCO2 por dificuldade de 
ventilação (trocas gasosas) nos alvéolos 
 pCO2 diminuído (<35 mmHg) = Alcalose respiratória 
 pCO2 aumentado (> 45 mmHg) = Acidose respiratória 
 
 Metabólica: Alterações da concentração de [HCO3
-] 
 Bicarbonato diminuído (<20 mmol/L) = Acidose metabólica 
 Bicarbonato aumentado (> 33 mmol/L) = Alcalose metabólica 
 
Profª Darlene Cabral 
 
Classificação dos desvios do 
Equilíbrio Ácido-Base 
 Alterações metabólicas 
Compensação 
respiratória 
 Alterações respiratórias 
Compensação 
metabólica 
 Distúrbios mistos 
Profª Darlene Cabral 
 Patogênese 
 Hipoventilação e redução da eliminação de CO2 pelos 
pulmões 
 insuficiência respiratória aguda (IRA) ou crônica (IRC). 
 
 Alterações 
 Hipoventilação ↑pCO2 (> 45mmHg) 
 ↓ pH (< 7,35) 
 BR – [HCO3
-] N ou ↑ (compensação) 
 BE – Normal (agudo não compensado) 
 ↓pH = 6,33 + log [HCO3
-] < 20 
 (0,0307 x pCO2↑) 1 BR = Bicarbonato Real 
BE = Base Excess (Excesso de Base) Profª Darlene Cabral 
Acidose respiratória 
Acidose respiratória 
 Principais Causas 
 DPOC (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) 
 Ex: fibrose, enfisema 
 Pneumonias severas 
 Doenças das vias respiratórias (bronquite, asma) 
 Insuficiência cardíaca congestiva 
 Alterações no SNC: doenças como AVE, TCE (trauma), 
tumor e fármacos (morfina, álcool) 
 Obstrução das vias respiratórias 
 Doenças neuromusculares (lesão medular, miopatias, 
miastenia gravis) 
Profª Darlene Cabral 
 Estado de compensação 
Compensação metabólica – rápido: 
 Tamponamento H+ + HCO3
- H2CO3 
 
Compensação Renal (2 a 5 dias) 
 Eliminação de ácidos fixos pelos rins – processo lento 
 Aumento da recuperação de HCO3
- 
 Reabsorção de bicarbonato ↑ HCO3
- 
 Glutamina – Produção de bicarbonato/ 
eliminação de amônia 
»NORMALIZAÇÃO DO pH 
Profª Darlene Cabral 
HCO3- 
NH4
+ H+ 
Acidose respiratória 
10 
 Patogênese 
 Hiperventilação e perda excessiva de CO2 pelos pulmões. 
 
 Alterações 
Hiperventilação ↓ pCO2 (< 35mmHg) 
↑ pH (>7,45) 
BR – [HCO3
-] N ou ↓ (compensação) 
BE – Normal (agudo não compensado) 
 
 ↑pH = 6,33 + log [HCO3
-] > 20 
 (0,0307 x pCO2 ↓) 1 
Profª Darlene Cabral 
Alcalose respiratória 
 Principais causas 
 Hipóxia 
 Hiperventilação por ventilação mecânica (perfusão) 
 Grandes altitudes 
 Anemia severa 
 Fármacos (salicilatos – causam estímulo do centro respiratório) 
 Alterações do SNC (febre alta, trauma, crise de ansiedade, 
tumores, meningite, encefalite, hipertensão intracraniana) 
 Hipertireoidismo 
 
 Estado de compensação 
 Tamponamento sanguíneo 
 Redução da secreção renal de H+ ( rentenção de H+) 
 Redução da recuperação renal de HCO3
- (excreção de HCO3
-) 
– Urina alcalina 
»NORMALIZAÇÃO DO pH 
Profª Darlene Cabral 
Alcalose respiratória 
Acidose metabólica 
 Patogênese 
 ↑ da produção de ácidos não voláteis; ↓ da excreção renal 
de ácidos, ↓ da recuperação renal de HCO3
- [< 24 
mmol/L], perda excessiva de HCO3
- 
 
 Alterações 
 [HCO3
-] ↓ 
 pCO2 N (Quadro inicial) ou ↓ na compensação 
 ↓ pH (< 7,35) 
 BE – ↓ 
 
 
↓pH = 6,33 + log [HCO3
-] ↓ < 20 
 (0,0307 x pCO2) 1 
A pCO2 está normal no início 
Profª Darlene Cabral 
 Principais causas 
 Aumento da produção de ácidos fixos 
 Por transtorno metabólico 
 Acidose diabética (cetoacidose - ácido acetoacético, 
betahidroxibutírico) 
 Acidose de jejum (cetoacidose) 
 Acidose láctica (choque, hipoxemia) 
 Por ingresso de subst. produtoras de ácidos 
 Intoxicação de metanol, etilenoglicol, paraldeído e salicilato 
 Ingesta de aminoácidos em estado de cloridrato 
 Por perda de base 
 Diarreia e fístulas (biliar e pancreática - perdas de grandes 
quantidades de bicarbonato nas fezes – cólera, colite ulcerativa , 
disenterias graves) 
 Inibidores de anidrase carbônica 
 Diminuição da eliminação renal de H+ 
 Acidose urêmica, acidose tubular renal, insuf. suprarrenal, etc 
Profª Darlene Cabral 
Acidose metabólica 
 Estado de compensação 
 
Tamponamento sanguíneo (vide teoria) 
 
Hiperventilação - ↑ da eliminação de CO2 
 
Aumento da excreção renal de H+ 
 
Aumento da recuperação renal de HCO3
- 
(reabsorção de HCO3
-) 
 
Produção renal de HCO3
- e excreção de amônia 
»NORMALIZAÇÃO DO pH 
Profª Darlene Cabral 
Acidose metabólica 
 Patogênese 
Aumento da retenção de HCO3
-, perda de H+ 
 
Alterações 
[HCO3
-] ↑ 
pCO2 N (Quadro inicial) ou ↑ na compensação 
↑ pH (> 7,45) 
BE ↑ 
 
 
↑ pH = 6,33 + log [HCO3
-]↑ > 20(0,0307 x pCO2) 1 
Profª Darlene Cabral 
Alcalose metabólica 
11 
 Principais causas 
Perda de H+ 
Vômitos intensos e prolongados 
Hiperaldosteronismo 
Síndrome de Cushing 
Administração prolongada de corticóides 
Perda excessiva de íons K+ pelos rins (↑Na+ - ↓H+) 
Uso contínuo de antiácidos estomacais 
(bicarbonato) 
 
Profª Darlene Cabral 
Alcalose metabólica 
 Estado de compensação 
Tamponamento (vide teoria) 
 Hipoventilação - ↑ da retenção de CO2 
↓ da secreção renal de H+ ( rentenção de H+) 
↓ da recuperação renal de HCO3
- (excreção de 
HCO3
-) – Urina alcalina 
»NORMALIZAÇÃO DO pH 
Profª Darlene Cabral 
Alcalose metabólica 
Distúrbios primários – pH & gases 
Distúrbio pH pCO2 BE HCO3- 
Alcalose 
respiratória 
 
 
 N ou  N ou  
Acidose 
respiratória 
  N ou  N ou  
Alcalose 
metabólica 
 N ou  
 
  
Acidose 
metabólica 
 N ou    
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Interpretação da gasometria 
Nomograma de Sigaarden-Andersen 
 Alcalose respiratória 
aguda. 
 
 Acidose metabólica 
aguda e crônica. 
 
 Alcalose metabólica 
aguda e crônica. 
 
 Acidose respiratória 
aguda e crônica. 
 
 Acidose respiratória 
aguda. 
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Eletrólitos 
Cátions Ânions 
Sódio 142 mEq/L Bicarbonato 25 mEq/L 
Potássio 5 mEq/L Cloro 105 mEq/L 
Cálcio iônico 5 mEq/L Fosfato 2 mEq/L 
Magnésio 3 mEq/L Sulfato 1 mEq/L 
Ácidos 
orgânicos 
6 mEq/L 
Proteínas 16 mEq/L 
Total 155 mEq/L Total 155 mEq/L 
Composição eletrolítica do sangue  O hiato aniônio ou intervalo aniônico ou anion gap é a 
diferença entre os cátions presentes no sangue (sódio) e 
os ânions (bicarbonato e cloro). 
 Considerando o princípio da eletroneutralidade, tem-se: 
 
 
 
 Para calcular o intervalo aniônico ou anion gap (AG): 
 
Na
+
 + cátions não mensuráveis = Cl
-
 + HCO3
-
 + ânions não mensuráveis 
AG = Na
+
 – (Cl
-
 + HCO3
-
) 
Anion Gap (AG) ou Hiato Aniônico 
(VR= 8 a 16 mEq/L) 
12 
Anion Gap (AG) ou Hiato Aniônico 
 O principal uso do hiato aniônico é no diagnóstico 
diferencial das acidoses metabólicas: 
 Acidose metabólica com hiato aniônico normal 
 Acidose metabólica com hiato aniônico elevado. 
 
 Deve ser calculado em todos os casos de suspeita de 
distúrbio ácido-básico pois pode identificar uma desordem 
mesmo quando o pH é normal ou alcalêmico. 
 
 Um aumento do AG significa elevação de 
ânions plasmáticos não mensuráveis, incluindo 
lactato e são mais preocupantes. 
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Na 
 140 
HCO3 
24 
Cl 
100 
Cátions Ânions 
 mEq/L 
AG 
AG (Anion Gap) = sódio - (cloro + bicarbonato) 
VR = 8 + 4 mEq/L (quando elevado indica a presença de acidose) 
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Causas de aumento do 
Anion Gap plasmático 
Etiologia 
 Acidose láctica 
 Cetoacidose 
 Insuf. de filtração renal 
 Salicilato 
 Metanol 
 Etilenoglicol 
 Paraldeído 
Ânion não mensurado 
 Lactato 
 b-OH butirato, acetoacetato 
 Sulfato, fosfato, urato 
 Salicilato, cetoânions, lactato 
 Formaldeído 
 Glicolato, oxalato 
 Acetato 
 Proteínas 
 
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Distúrbios e compensação do pH do sangue 
Boa semana! 
Profª Darlene Cabral 
COLETA DE SANGUE ARTERIAL 
 Material 
 Seringa (1 – 3mL) rinsada com heparina lítica (deixar mínima 
quantidade no espaço morto da seringa) 
 Agulha hipodérmica de pequeno calibre (22 a 25G) 
 Álcool a 70% iodado - Assepsia 
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13 
PUNÇÃO ARTERIAL 
 Riscos: 
 Sangramento, hematoma, dor local 
 Embolia 
 Infecção 
 Trombose da artéria puncionada 
 Indicação absoluta 
 quando se trata de gasometria arterial 
 Eventualidades 
 recém-nascidos, pressão muito baixa, choque 
 Locais de punção: 
 artéria radial, artéria femoral, artéria braquial. 
Profª Darlene Cabral 
PUNÇÃO ARTERIAL 
1. Lavar as mãos e calçar luvas, 
2. Utilizar seringa para gasometria com 
heparina lítica. 
3. O paciente deve repousar por 30 
minutos, 
4. Palpar a artéria e realizar anti-sepsia 
com iodo-povidona e álcool a 70%. 
Deixar secar. 
5. Puncioná-la em ângulo de 30º a 90º, 
6. Deixar fluir o sangue naturalmente - 
Coletar cerca de 2 mL de sangue, 
7. Remover agulha e seringa, 
8. Aplicar pressão ao local puncionado 
com gaze estéril de 5-15minutos; 
Profª Darlene Cabral 
PUNÇÃO ARTERIAL 
9. Retirar bolhas de ar e colocar tampa hermética (tampa de 
ponta tipo Luer-lock) sobre a ponta da seringa; 
10.Girar a seringa suavemente entre as mãos para misturar o 
sangue e a heparina; 
 Analisar imediatamente ou colocar a amostra imersa em 
água com gelo (temperatura entre 1 e 5oC) para reduzir 
o consumo de oxigênio pelos leucócitos, evitando a 
diminuição da pO2 e aumento da pCO2 e alteração do 
pH. Ocorre glicólise anaeróbica se demorar 
 Estável por até 15 minutos. 
 
Profª Darlene Cabral 
 Interferências 
 Bolhas de ar - ↓ou ↑ a pCO2 dependendo dos seus níveis plasmáticos 
 Excesso de heparina - ↓ pCO2 
 A heparina é alcalina (pH ~6,8) e, quando em excesso na amostra pode 
falsear a determinação do pH. 
Interpretação da gasometria - pH 
 Passo 1: 
Olhe para o pH: 
Está normal, ácido ou alcalino em relação à 
faixa normal (7,35-7,45)? 
Se o pH estiver ácido (acidemia), é por que existe 
uma acidose. 
Se o pH estiver alcalino (alcalemia), é por que existe 
uma alcalose. 
Se o pH estiver normal, de duas uma: 
 ou não há distúrbio ácido-básico, 
 ou há dois distúrbios que se compensaram. 
Profª Darlene Cabral 
Interpretação da gasometria - pH 
Passo 2: 
Qual o distúrbio ácido-básico que justifica este pH? 
 pH ácido (< 7,35) - Pode ser justificado: 
pelo aumento da PCO2 (acidose respiratória), ou 
pela redução do HCO3- (acidose metabólica). 
 
 pH alcalino (> 7,45) - Pode ser justificado: 
pela redução da PCO2 (alcalose respiratória) ou 
pelo aumento do HCO3- (alcalose metabólica). 
Profª Darlene Cabral 
Interpretação da gasometria - pH 
Passo 2: 
Qual o distúrbio ácido-básico que justifica este pH? 
 BE (+3 a -3 mEq/L): base excess ou DB (Défice de 
Bases) 
cálculo realizado a partir dos valores de pH, de pCO2 
e da [Hb]: sinaliza o excesso ou o déficit de bases, 
 
permite avaliar a gravidade do distúrbio metabólico 
ou respiratório crônico 
 Excesso de bases = alcaloses 
 Déficit = acidoses. 
Profª Darlene Cabral 
14 
Interpretação da gasometria - pH 
 EXEMPLOS: 
Caso 1: 
 pH= 7,52 () 
 PC02 = 22mmHg () 
 HC03- = 24mEq/L () 
 BE = - 2,6 mEq/L 
 
 
Alcalose Respiratória 
Profª Darlene Cabral 
Parâmetros Sangue arterial 
pH 7,35 – 7,45 
pCO2 35 – 45 mm/Hg 
HCO3 (BR) 21 – 31 mM/L 
BE -3,0 – +3,0 mM/L 
??? 
Interpretação da gasometria - pH 
 
Caso 2: 
 pH= 7,30 () 
 PC02 = 27mmHg () 
 HC03- = 13mEq/L () 
 BE (DB)= -8,2 mEq/L 
 
DB = Défice de Bases 
 
 Acidose Metabólica 
Profª Darlene Cabral 
Parâmetros Sangue arterial 
pH 7,35 – 7,45 
pCO2 35 – 45 mm/Hg 
HCO3 (BR) 21 – 31 mM/L 
BE -3,0 – +3,0 mM/L 
Interpretação da gasometria - pH 
 
Caso 3: 
 pH =7,21 () 
 PC02 = 80mmHg () 
 HC03- real = 29mEq/L 
 BE = +0,5 mEq/L 
 
 
Acidose Respiratória 
Profª Darlene Cabral 
Parâmetros Sangue arterial 
pH 7,35 – 7,45 
pCO2 35 – 45 mm/Hg 
HCO3 (BR) 21 – 31 mM/L 
BE -3,0 – +3,0 mM/L 
Interpretação da gasometria - pHCaso 4: 
 pH= 7,47 () 
 PCO2= 58 mmHg () 
 HCO3- = 37mEq/L () 
 BE = +5,5 mEq/L 
 
 
 
 Alcalose Metabólica 
 Profª Darlene Cabral 
Parâmetros Sangue arterial 
pH 7,35 – 7,45 
pCO2 35 – 45 mm/Hg 
HCO3 (BR) 21 – 31 mM/L 
BE -3,0 – +3,0 mM/L

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