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PREVIDÊNCIÁRIO 2

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PREVIDÊNCIÁRIO 2° BIMESTRE
SEGURADOS
Conceito: Todo trabalhador que contribui mensalmente para a Previdência Social é chamado de segurado e tem direito aos benefícios e serviços oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como a aposentadoria, a pensão por morte, o salário-maternidade, o auxílio-doença, entre outros.
Há seis modalidades de segurados:
1. Na categoria Empregados estão todos os trabalhadores que têm carteira assinada e que prestam serviço constante na empresa e recebem salário. 
2. Empregados Domésticos: são os trabalhadores com carteira assinada e prestam seu serviço na casa de uma pessoa ou família, que não desenvolvem atividade lucrativa. Nessa categoria estão os domésticos, governantas, jardineiro, caseiro, motoristas, mordomos, etc.
3. Trabalhadores Avulsos: são aqueles que prestam serviços a diversas empresas, sem vínculo de emprego, e que são contratados por sindicatos e órgãos gestores de mão-de-obra, como estivador, amarrador de embarcações, ensacador de cacau, etc.
4. Contribuintes Individuais: as pessoas que trabalham por conta própria como empresário, autônomo, comerciante ambulante, feirante, etc. e que não têm vínculo de emprego.
5. Segurados Especiais: são os trabalhadores rurais e os pescadores artesanais que produzem individualmente ou em regime de economia familiar, e não utilizam empregados para essas atividades. 
6. Segurados Facultativos: todos aqueles que, maiores de 16 anos, não exerce atividade remunerada, mas decidem contribuir para a Previdência Social, como as donas-de-casa, estudantes, síndicos de condomínios não-remunerados, etc.
Há dois tipos de segurados;
Obrigatórios: Os segurados obrigatórios são aqueles vinculados obrigatoriamente ao sistema previdenciário, não havendo a possibilidade de exclusão por vontade própria. Nos termos do que dispõe o art. 12 da Lei 8.212/91 e o art. 11 da Lei 8.213/91, os segurados obrigatórios são divididos em cinco espécies: segurado especial, contribuinte individual, trabalhador avulso, empregado doméstico e empregado.
Assim, para tais segurados, a filiação é imediata, bastando o início do efetivo exercício da atividade remunerada, sendo a inscrição realizada posteriormente.
Facultativos: É segurado facultativo aquele que está fora da roda da atividade econômica, mas deseja ter proteção previdenciária. É de sua livre escolha o ingresso no sistema, que se faz por inscrição. Foi criado para atender o preceito constitucional da universalidade na cobertura e no atendimento, já que em tese ninguém deverá ser excluído do sistema de proteção previdenciária. 
O enquadramento como segurado facultativo só é possível a partir dos 16 anos, e desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório do RGPS ou de Regime Próprio de Previdência Social.
Art 201 §5° É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. Salvo na hipótese de afastamento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. 
A filiação ao RGPS como segurado facultativo gera efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores a data da inscrição. Após a inscrição o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
ROL EXEMPLICATIVO DE SEGURADOS FACULTATIVOS:
I - A dona-de-casa;
II - O síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - O estudante;
IV - O brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - Aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - O membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
VII - O bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;
VIII - O bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
IX - O presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
Perguntas:
Quando que uma pessoa pode se inscrever como segurado facultativo?
R: A partir dos 16 anos, e não tenha atividade remunerada que esteja vinculada ao obrigatório. 
Funcionário público vinculado ao RGPS, não contribui com o valor máximo da previdência. Pode se inscrever como facultativo para atingir teto da previdência? 
R: Não, pois já está vinculado ao sistema obrigatório.
Funcionário público vinculado ao RPPS afastado por invalidez, sem prejuízo de seus vencimentos cujo salário também não atinge o teto do regime, pode filiar-se como segurado facultativo para complementar o salário da contribuição?
R: Não, pois está vinculado ao obrigatório.
Funcionário público, afastado por motivos particulares, sem receber salario por 6 meses, pode inscrever-se como segurado facultativo para complementar o período que ficou afastado? 
R: Sim, pois não está recebendo e nem contribuindo, não estando vinculado ao obrigatório. 
Gustavo, há 2 anos de se apostar, lembrou-se que na década de 80 deixou de recolher previdência por 2 anos, pode Gustavo recolher como segurado facultativo de forma retroativa para complementar o período que lhe falta a requerer a aposentadoria?
R: Não, pois o facultativo só terá efeitos após a inscrição e primeiro recolhimento, não tendo efeito retroativo e não permite pagamentos de contribuições relativas a competências anteriores a data da inscrição.
Mariane Cintra, dedicada unicamente ao mestrado e doutorado pode inscrever-se como segurado facultativo para recolher a previdência social?
R: Sim, desde que não obtenha renda.
Arthur Fernandez, recluso no presidio trabalha internamente costurando bolas de couro para uma empresa de artigos esportivos, sem remuneração pode inscrever-se como segurado facultativo para recolher a previdência?
R: Sim, desde que não seja remunerado. A remuneração vincula ao obrigatório.
TOMADORES DE SERVIÇO
RGPS é pago por governos, segurados e empregadores. São empresas e entidades a ela equiparados e os empregadores domésticos.
Empresas – art 966, CC
É uma firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com ou sem fins lucrativos, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional.
 Equiparados 
Art. 15. Lei 8.212/91 Considera-se:
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional;
Parágrafo único.  Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras. 
Art. 12. Decreto 3.048/99 - Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública direta, indireta e fundacional; 
Contribuinte individual: são aqueles que têm renda pelo trabalho, sem estar na qualidade de empregado, tais como os profissionais autônomos, sócios e titulares de empresas, e, entre outros, também o Microempreendedor Individual - MEI. Todos, nessa situação, são contribuintes obrigatórios da Previdência Social. Os contribuintes individuais (exceto o MEI) e os contribuintes facultativos devem pagar a contribuição ao INSS até o dia 15 do mêsseguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente, quando não houver expediente bancário neste dia. 
Obrigações: deve fornecer folha de pagamento com demonstrativos, GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), e é responsável tributário
Cooperativas, associações, missão diplomática, repartição consular (ex: igrejas de qualquer culto/blocos de carnaval) e entidades de qualquer natureza ou finalidade.
Operador portuário e órgão gestor de mão de obra.
Proprietário de construção civil, quando pessoa física.
3 – Empregador domestico 
Art. 15. Lei 8.212/91 Considera-se:
II - Empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.
Art. 12. Decreto 3.048/99 - Consideram-se:
  II - Empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.
É a pessoa ou família que admite a seu serviço, mediante remuneração, empregado dometico para auxiliar no desempenho das atividades residenciais sem finalidade lucrativa.
Obrigações: NÃO, é necessário folha de pagamento, nem é responsável tributário, mas deve fornecer GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social)
4 - Matricula 
Art. 49. Lei 8.212/91 - A matrícula da empresa será efetuada nos termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
Art. 50. Lei 8.212/91 - Para fins de fiscalização do INSS, o Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá relação de alvarás para construção civil e documentos de "habite-se" concedidos.
 Art. 256. Decreto 3.048/99 - A matrícula da empresa será feita:
        I - Simultaneamente com a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; ou
        II - Perante o Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de trinta dias contados do início de suas atividades, quando não sujeita a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
        § 1º Independentemente do disposto neste artigo, o Instituto Nacional do Seguro Social procederá à matrícula:
        I - De ofício, quando ocorrer omissão; e
        II - De obra de construção civil, mediante comunicação obrigatória do responsável por sua execução, no prazo do inciso II do caput.
        § 2º A unidade matriculada na forma do inciso II do caput e do § 1º receberá certificado de matrícula com número cadastral básico, de caráter permanente.
        § 3º O não cumprimento do disposto no inciso II do caput e no inciso II do § 1º sujeita o responsável à multa prevista no art. 283.
        § 4º Os Departamentos Nacionais de Registro do Comércio, por intermédio das juntas comerciais, bem como os cartórios de registro civil de pessoas jurídicas, prestarão obrigatoriamente ao Instituto Nacional do Seguro Social todas as informações referentes aos atos constitutivos e alterações posteriores relativos a empresas neles registradas, sem ônus para o Instituto.
        § 5º São válidos perante o Instituto Nacional do Seguro Social os atos de constituição, alteração e extinção de empresa registrados nas juntas comerciais.
        § 6º O Ministério da Previdência e Assistência Social estabelecerá as condições em que o Departamento Nacional de Registro do Comércio, por intermédio das juntas comerciais, e os cartórios de registro civil de pessoas jurídicas cumprirão o disposto no § 4º.

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