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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL Nº____DA COMARCA VITORIA-ES 
GERSON, brasileiro, viúvo médico, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Vitória-ES (endereço completo), por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações ou para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor a presente 
ACÃO PAULIANA
Em face de BERNARDO (nome completo), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custa judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
II – DA AÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
O autor deseja a audiência de conciliação, de acordo com art. 319 do CPC.
III- DOS FATOS
O autor Gerson cobrava uma dívida no valor de R$ 80.000,00 em face do réu através de promissória já vencida. Após o vencimento da dívida o réu não executou o pagamento da dívida e efetuou uma doação de seus imóveis localizados na cidade de Aracruz e outro em Linhares, ambos no estado do ES, no valor total d R$300.00,00, para a filha, a menor Janaína (nome completo), residente em Macaé- RJ (endereço completo).
O réu fez um contrato de doação para afilha inserindo uma clausula de usufruto, em favor próprio, além da clausula de incomunicabilidade, conforme certidão de ônus reais. As dividas do réu ultrapassam o valor de 4000.000,00
 
IV - DOS FUNDAMENTOS
Diante dos fatos expostos há má fé (art. 104 CC). Pois o réu em doou o patrimônio para filha para defraudar e não executar o pagamento da dívida ( art. 159 CC)
Sendo assim peço anulação do negócio jurídico doação.
V – DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTORA vem requerer ao D.Juízo:
1.	Que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
2.	Que seja designada audiência de conciliação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC (no caso do autor querer participar);
3.	A procedência do presente pedido com a condenação do RÉU com a ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, entre réu e filha, uma vez que eivado do vício de fraude contra credores conforme art. 159, CC.
4.	A condenação do RÉU em custas processual e honorária advocatícia.
VI - DAS PROVAS
 Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se o presente o valor de R$ 300.000,00 (trezentos MIL REAIS)
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADVOGADO
OAB/RJ N°

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