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Trabalho de Hematologia Anticorpos Monoclonais

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Centro Universitário Anhanguera
Anticorpos Monoclonais: Conceitos, Biologia, Tratamento e Inovação
 
	 Debora Thaise RA: 
 Graziele Costa RA: 2485710130
	 Marcia Stelen RA: 1570185070
	 Michelle RA:
	 Thaina Porto RA:
Niterói
2017
Anticorpos Monoclonais: Conceitos, Biologia, Tratamento e Inovação.
Trabalho elaborado ao Curso de Farmácia da Universidade Anhanguera com o objetivo de composição de nota do segundo bimestre da turma do 6º período do turno da noite para a disciplina de Hematologia Clinica ministrada pela Professora Ana Carolina Mercadante.
Niterói
2017
Anticorpos Monoclonais: Conceitos, Biologia, Tratamento e Inovação
Resumo
Palavras-chave: Anticorpo, Linfócito, Tratamento, Linfoma, Inovador, Imunologico.
Introdução
	O sistema imunológico tem como função proteger um organismo de qualquer componente externo e de prováveis invasores. É vital ter o conhecimento da complexidade do sistema imune e o quao importante é para a ciência a descoberta deste mundo microscópico de alta defesa, conexão e inteligéncia.
 	Compreendido de um cojunto de celulas com funções específicas, o sistema imunológico é especialista no combate a invasores diversos cujas células são oriundas de um unico progenitor e que ao sinal da periferia se prolifera e se diferencia de acordo com a demanda. O sistema reage a ação do invasor ou antígeno produzindo uma resposta. 
	O sistema de defesa humano consiste de fatores mecânicos, qíimicos e biológicos divididos entre Sistema Imunológico Inato e Adaptativo conectados e harmônicos entre si, sendo o primeiro com ação de reconhecimento e com preparo paar qualquer tipo de acao independente de ja ter havido contato prévio com o antígeno e o outro, de reforço, adaptativo, entra em ação após ativação e exposição ao antígeno, produzindo anticorpos se tornando cada vez mais forte e eficaz em contato suscessivos ao antigeno. Tudo funciona com perfeicao para a defesa do organismo. Mas, e se a máquina humana falhar? O presente estudo em relação aos anticorpos comeca a imunidade adquirida, mais precisamente, a imunidade humoral ao qual pertence a classe dos linfócitos B secretores de anticorpos. O objeto de nosso estudo, em especial são tipos de anticorpos, mais precisamente, os monoclonais e seu uso em tratamento de doenças.
	 
O que são Anticorpos Monoclonais?
	
Como ja mensionado, os Linfócitos B, provenientes dos progenitores linfóides pertencentes ao Sistema Imune adquirido e são os responsáveis pelo reconhecimento, inativaçao e eliminacao do antigeno e pela memoria imunologica. Essas células secretam os anticorpos que sao proteínas que reconhecem o antigeno em específico. Toda ação do sistema Imune se dá sobre a expansao clonal cujas células ao entrar em contato com o antigeno e produzir resposta contra ele, gera descendentes identicos com a mesmo receptores para o reconhecimento especifico deste antigeno.
 A cada contato prévio contato, torna a resposta mais rápida e eficaz a ação do antigeno. Há também a teoria de Burnet chamada de teoria de seleção Clonal onde a recombinação de genes permite a producao de linfócitos com receptores direfentes, que no periodo pre natal sao impedidos de agirem contra celulas do proprio organismo. Caso, ainda neste periodo, o organismo tenha contato com algum antigeno, nao apresentara resposta contra o antigeno. 
Um antígeno pode ativar uma imensa gama de linfócitos B, cujos clones irao reconhecer epitopos diversos, produzindo anticorpos especifico diferente. Há os chamados anticorpos policlonais que sao anticorpos oriundos de Linfocitos B diferentes e reagem a vários epítopos do antigeno. Há também os Anticorpos Monoclonais que sao anticorpos oriundos de apenas um linfócito B, produzidos e selecionados artificialmente.
Utilização dos anticorpos monoclonais
Sendo os anticorpos monoclonais altamente específicos, seu mecanismo de ação compreende na ligação e identificacao de moléculas, reduzindo os efeitos , inativando receptores de tumores malignos e melhorar a resposta terapeutica. Podem ser usados em diversos tipos de doencas como Linfomas, reforcando o diagnostico de alguns casos de Leucemia Mieloide Aguda. Em outros casos, atuam como marcadores tumorais, bloquando a autofosforilação ou inibindo ação de enzimas em células neoplasicas.
Tratamentos existentes a base de monoclonais
Os tratamentos monoclonais foram criados para que um linfócito b especifico fosse clonado diversas vezes a partir da sua síntese no camundongo, e então fosse possível que esse linfócito se ligasse em um epítopo exclusivo, não atacando as demais células, esses linfócitos b monoclonais tinham uma vida pequena in vitro. Para que se prolonga-se foi feito uma mistura genética entre uma célula mielóide e um linfócito B, criando assim uma forma desse hibridoma ser com reprodução indefinida in vitro, porém ao ser testado em humanos foi verificado que por ser anticorpos de camundongos geravam problemas nos rins do paciente e uma rejeição devido ao aparecimento da HAMA, então foram feitas novas modificações genéticas para que não houvessem tantas respostas negativas no organismo humano, e a partir da engenharia genética foi possível criar os monoclonais quiméricos que apresenta combinação da região variável do anticorpo de camundongo com a região constante do anticorpo humano
Hoje nós temos diversos monoclonais, uns quiméricos outros murinhos e apenas um totalmente humano, mas todos são utilizados em diversos tratamentos de câncer e com especificações para atingir áreas específicas, poupando células saudáveis, como podemos ver alguns exemplos a seguir:
 3.1. Panitumumabe(vectibix): é o primeiro monoclonal totalmente humano existente no mercado, o que facilita no tratamento já que diminuí as reações e ajuda na quimioterapia. Ele age impedindo a proliferação das células tumorais, já que seu anticorpo identifica crescimento epidérmico, é comum mente utilizado no câncer colorretal.
3.2. Bevacisumabe( Avastin): é um anticorpo monoclonal humanizado que impede o crescimento tumoral, já que age contra vascular endothelial growth factor(VEGF) que é responsavel pela angiogênese, processo esse sem o qual não há manutenção tumoral. É comum mente utilizado contra o câncer colorretal metastático.
3.3. Cetuximabe( Erbitux): é um anticorpo monoclonal quimérico (apresenta combinação da região variável do anticorpo de camundongo com a região constante do anticorpo humano) esse anticorpo é comum mente utilizado no tratamento de câncer colorretal associado ou não ao irinotecano, câncer de cabeça e de pescoço. Sua ação é diretamente ligada ao receptor de crescimento epidérmico criando um bloqueio para a fosforilação do EGFR impedindo os eventos bioquímicos que estimulariam a proliferação celular.
3.4. Trastuzumabe (Herceptin): é utilizado no câncer de mama de piores prognósticos de malignidade, o objetivo deste anticorpo é inativar receptor do fator de crescimento epidermoide humano, também pode ser utilizado no auxílio ao tratamento de cancro gástrico metastático.
3.5. Rituximabe (Mab thera): é um anticorpo monoclonal quimérico contra o CD20, ele promove a destruição da célula leucêmica. Este tratamento é indicado para os linfomas não-Hodgkin.
3.6. Gemtuzumabe ozogamicina (Mylotarg): é um anticorpo monoclonal humanizado contra o CD 33. É utilizado no tratamento da leucemia mieloide aguda pois penetra na celular mieloide fazendo um processo de destruição celular através da liberação de calicheamicina.
3.7. Alemtuzumabe (Campath): é um anticorpo monoclonal IgG1 humanizado e é utilizado na leucemia linfoide crônica, pois o CD 52 fica exposto na superfície das células malignas linfoides, o Alemtuzumabe se liga a célula causando a sua morte por apoptose
Tratamentos que já existem na indústria e tratamento inovador
O desenvolvimento da biotecnologiafez com que abrissem um novo caminho para maiores chances de cura de uma neoplasia. Com produções de biofármacos com ação em sítios específicos das células tumorais. Isso ocasionou um grande avanço na terapia médica contra o câncer mas infelizmente à administração desse método inovador é de 
alto custo em fármacos biológico nem toda população têm acesso à essa terapia medicamentosa para o tratamento do câncer.
Tratamentos já existente como à quimioterapia e à radioterapia ganham sempre espaço já à algum tempo. 
À radioterapia surgiu já no final do século XIX  e à quimioterapia surgiu no início do século XX.
À radioterapia têm como função, destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento do câncer. 
À quimioterapia têm como função destruir as células doentes que formam um tumor. Dentro do corpo humano, cada medicamento age de uma maneira diferente. Por este motivo são utilizados vários tipos a cada vez que o paciente recebe o tratamento. Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo. O paciente pode receber a quimioterapia como tratamento único ou aliada a outros, como radioterapia ou cirurgia. 
Para alguns tipos de câncer diferenciado como à leucemia por exemplo, pode ser realizado o transplante de medula óssea. Esse procedimento surgiu na década de 70 e têm como finalidade substituir células malignas por células normais, no caso faz-se uma reconstituição desse sistema.
Mas já se faz uso  de alguns tratamentos contra o câncer  que usam-se anticorpos monoclonais que conseguem atingir sítios específicos das células tumorais e ainda existe muita pesquisa sobre esta nova descoberta de biofármacos. Esses anticorpos monoclonais estão presente no soro e na urina de pacientes doentes com mieloma múltiplo por exemplo que é um tipo de doença que afeta o sistema imune. São células diferenciadas a partir do linfócito B.
Um dos primeiros anticorpos monoclonais aprovados  no Brasil foi no ano de 1997 e se chama rituximabe que trata linfomas. Trastuzumabe que trata o câncer de mama e que foi aprovado no Brasil em 1998. O gentuzumabe que foi aprovado em 2000 para a leucemia mieloide aguda e alemtuzumabe para leucemia linfoide crônica foi aprovado no Brasil no ano de 2001. Existe uma variedade de anticorpos monoclonais e muitos em estudo ainda.
Está em estudo no campo de tratamento ao câncer novas fontes de medicamentos e num futuro próximo, será desenvolvido uma vacina. Essa será uma nova inovação no campo de terapia ao tratamento de diversos tipos de cânceres.
Conclusão
A descoberta de anticorpos monoclonais no tratamento de doenças é de fato um verdadeiro avanço da tecnologia e da ciência e tem retomado a esperança de muitos pacientes. O que torna os anticorpos monoclonais, uma inovação é sua alta especificidade de se ligar e identificar moléculas cancerígenas preservando ao máximo as células saudáveis. No início da descoberta, muitos problemas foram enfrentados durante o processo, até a humanização do estudo.
A grande promessa é que num futuro próximo, os anticorpos monoclonais serao base de diversas terapias, oferecendo grandes benefícios ao paciente, podendo não só complementar mas até superar os tratamentos convenionais.
Referência Bibliográfica
O que são anticorpos monoclonais? Biomanguinhos – Fiocruz https://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas-frequentes/70-perguntas-frequentes/perguntas-frequentes-reativos/227-o-que-sao-anticorpos-monoclonais
Cordeiro MLS, Silva NLF, Vaz MRF, Nóbrega FFF. ANTICORPOS MONOCLONAIS: IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NO CÂNCER. Visto em:  http://www.ufcg.edu.br/revistasaudeeciencia/index.php/RSC-UFCG/article/download/189/126. Acesso 18 nov. 2017.
Antonio Teva, JosÈ Carlos Couto Fernandez, Valmir Laurentino Silva – Imunologia – Cap1. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap1.pdf. Acesso em 18 nov. 2017.
Camargo, A. C. Os avanços no tratamento do câncer: tecnologia, interdisciplinaridade e suporte ao paciente. Disponível em: http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/artigos/os-avancos-no-tratamento-do-cancer-tecnologia-interdisciplinaridade-e-suporte-ao-paciente/87/. Acesso em 22 nov. 2017. 
	Alta tecnologia para o controle do câncer - Inca. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/24c479804eb6924385b197f11fae00ee/RC_16_ciencia.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em 23 nov. 2017
Noticia: Ministério da Saúde vai investir R$ 505 milhões para ampliar acesso à radioterapia - http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2012/ministerio_da_saude_vai_investir_505_milhoes_para_ampliar_acesso_a_radioterapia. Acesso: 20 nov. 2017.

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