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A derme é

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A derme é o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. Esta camada apresenta espessura que varia de acordo com a região observada, atingindo no máximo, 3 mm na planta do pé. Possui uma superfície externa irregular, podendo ser observadas saliências, denominadas papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato entre estas duas camadas da pele, reforçando a união entre ambas.
A derme é formada por duas camadas, de limites pouco visíveis, são elas:
Camada papilar
É delgada, formada por tecido conjuntivo frouxo que dá origem às papilas dérmicas. Estão presentes nesta camada, fibrilas especiais de colágeno, inserindo-se na membrana basal de um lado, e de outro, penetram profundamente na derme (junção dermo-epidérmica). Estas ajudam na fixação da derme à epiderme, além de facilitar a nutrição das células da epiderme, pelos vasos sanguíneos presentes na camada reticular da derme.
Camada reticular
É mais espessa, formada por tecido conjuntivo denso. Tanto a camada papilar, quanto esta camada em questão possui muitas fibras do sistema elástico, responsáveis, em parte, pela elasticidade da pele. Encontram-se também nessa camada, vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
Fontes:
http://www.dermatologia.net/novo/base/pelenormal.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Derme
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
O tecido conjuntivo frouxo é um tecido delicado, flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações sendo o mais comum dos tecidos conjuntivos e possui a maior distribuição no organismo. É ele quem preenche os espaços entre a fibras e feixes musculares, serve de apoio ao tecido epitelial, apoia e nutre as células epiteliais, envolve nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, reveste as cavidades peritoneais e pleurais. Este tipo de tecido faz parte da estrutura de diversos órgãos, tem grande importância no isolamento de infecções e está intimamente associado ao processo de cicatrização.
Não há predominância de nenhum elemento estrutural típico do conjuntivo, desta maneira ele é formado por células, fibras e substância fundamental em proporções muito próximas. As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos, mas todos os outros tipos celulares do tecido conjuntivo também estão presentes, além de fibras dos sistemas colágeno, elástico e reticular. Além dos componentes citados anteriormente, o tecido conjuntivo frouxo também é constituído de substância fundamental amorfa, que envolve as células e as fibras.
Bibliografia:
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 
3ª edição. Elsevier, 2012
O tecido conjuntivo denso, ao contrário do tecido conjuntivo frouxo, é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. Sua constituição é a mesma do tecido frouxo, porém, existem menos células e uma predominância de fibras colágenas. Este tipo de conjuntivo é menos flexível e mais resistente à tensão. De acordo com a organização das fibras colágenas presentes em sua matriz extracelular o tecido conjuntivo denso pode ser classificado em modelado e não modelado.
O tecido conjuntivo denso não modelado possui suas fibras colágenas sem orientação definida formando uma rede tridimensional. Este arranjo oferece resistência ao tecido quando submetido a trações vindas de diversas direções. Este tecido é encontrado na derme profunda da pele.
O tecido conjuntivo denso modelado apresenta seus feixes de colágenos de maneira paralela e alinhados aos fibroblastos. Este tipo de tecido modelou suas fibras em resposta às trações exercidas em um sentido determinado. Devido à essas forças, os fibroblastos orientam as fibras produzidas de modo a oferecer maior resistência. Temos como exemplo de tecido modelado os tendões.
Os tendões dão estruturas alongadas que ligam os músculos aos ossos e por serem ricos em fibras colágenas tem alta resistência e são inextensíveis. O colágeno encontrado nestas estruturas forma feixes densos e paralelos. As células presentes no tendão são classificadas como fibrócitos e possuem núcleo alongado e paralelo às fibras de colágeno, seu citoplasma é delgado e frequentemente envolve os feixes de colágeno.
Bibliografia
http://www.icb.usp.br/mol/4-35-tcdenso-modelado.html
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012
Arquivado em: Histologia
Os fibroblastos são células de origem mesenquimática que tem como função a síntese de componentes fibrilares (colágeno e elastina) e não fibrilares (glicoproteínas e proteoglicanas) da matriz extracelular do tecido conjuntivo. Quando estão no estágio imaturo, ou também em estágios indiferenciados, esta célula tem a capacidade potencial de se diferenciar em células altamente diferenciadas como as células do tecido ósseo, cartilaginoso, adiposo e muscular liso.
Ao microscópio óptico os fibroblastos apresentam um núcleo grande e com forma elíptica e cromatina pouco condensada, podem ser observados no núcleo dos fibroblastos vários nucléolos. Quando estão em intensa atividade, os fibroblastos apresentam prolongamentos citoplasmáticos que se misturam as fibras recém-sintetizadas da matriz extracelular. Conforme vão diminuindo a sua atividade, estas células passam a apresentar um formato fusiforme, seus nucléolos apresentam-se de maneira condensada e o citoplasma torna-se acidófilo, sendo então chamadas de fibrócitos.
Por ser um tipo celular com alta atividade de síntese e baixa capacidade de reserva, os fibroblastos quando observados ao microscópio eletrônico possuem seu citoplasma rico em retículo endoplasmático rugoso, ribossomos, complexo de Golgi e mitocôndrias. De acordo com a atividade funcional, alterações na aparência do citoplasma podem ocorrer, em células com menor atividade há uma diminuição no tamanho do núcleo e no número de compartimentos citoplasmáticos.
Devido a sua capacidade de remodelar a matriz extracelular, os fibroblastos atuam diretamente na morfogênese dos organismos pluricelulares. Dependendo de sua localização, os fibroblastos organizam-se de diferentes formas, são eles que, no processo de remodelação tecidual são responsáveis por ordenar a orientação dos elementos da matriz extracelular e composição da matriz. Quando localizados na derme reticular apresentam-se em tramas paralelas a superfície e possuem formas estreladas mantendo íntima relação com as células vizinhas conferindo resistência as forças mecânicas que atuam sobre a pele. Em tendões, os fibroblastos arranjam-se tridimensionalmente formando colunas que se sobrepõem. Nas vilosidades intestinais, eles se apresentam sob a forma de uma rede densa e elaborada. Nos tecidos ósseos e cartilaginosos, são responsáveis pela liberação da matriz extracelular que confere as características determinantes destes tecidos.
Diferentes fatores químicos, físicos e ambientais podem reduzir a capacidade proliferativa dos fibroblastos. A diminuição da oferta de oxigênio pode causar alterações morfológicas características de morte celular programada.
Durante o processo de recuperação de lesões, os fibroblastos migram para as áreas afetadas auxiliando na produção de matriz celular e cicatrização da lesão, em algumas situações os fibroblastos podem sofrer uma desregulação na atividade de síntese de matriz extracelular e aumentar a produção principalmente de colágeno, o que pode acarretar na deformação dos órgãos afetados, a este processo dá-se o nome de fibrose.
 
Bibliografia:
Histologia básica I.  L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, CarlaBeatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012
Arquivado em: Citologia, Histologia
O macrófago é uma célula derivada do monócito, um tipo de linfócito produzido na medula óssea através da diferenciação de células-tronco hematopoéticas através de um processo conhecido como hematopoese. Após o processo de diferenciação destas células pluripotentes, os monócitos são eliminados na corrente sanguínea onde posteriormente saem do sangue atravessando a parede dos vasos sanguíneos diferenciando-se em macrófagos. Eles são encontrados em todos locais de tecido conjuntivo e, além disso, se concentram em vários órgãos como por exemplo o fígado, baço, linfonodos, onde estão relacionados com a defesa do organismo. Dependendo do local onde são encontrados os macrófagos recebem nomes diferentes.
	Localização
	Denominação
	Medula óssea
	Precursores (monoblastos e promonócitos) monócitos
	Sangue
	Monócitos
	Pulmão
	Macrófagos alveolares
	Tecido conjuntivo e pele
	Histiócitos
	Baço, gânglios linfáticos e timo
	Macrófagos
	Fígado
	Células de Küpfer
	Tecido ósseo
	Osteoclastos
	Rim
	Células fagocíticas mesangiais
	Sistema nervoso
	Micróglia
	Cavidades serosas (pleura e peritônio)
	Macrófagos
Os macrófagos foram descritos pela primeira vez em células de estrelas-do-mar e de esponjas por Elie Metchnikoff. O pesquisador deu a essas células o nome de fagócitos, que em grego significa “células que comem”. Posteriormente, estudando as propriedades de células do sangue em mamíferos, Metchnikoff notou características semelhantes em algumas células sanguíneas dando aos fagócitos encontrados no sangue o nome de macrófagos.
O macrófago é uma célula grande que possui diâmetro entre 25 a 50μm. Seu núcleo é grande e central. Quando observados ao microscópio eletrônico, o núcleo dos macrófagos apresenta cromatina frouxa e presença de grumos elétron-densos. O citoplasma contém complexo de Golgi desenvolvido e uma grande quantidade de vesículas pinocíticas, lisossomos e vacúolos. Também são encontradas vesículas em processo de fusão com fagossomos formando os fagolisossomos. O citoesqueleto formado por filamentos de actina e microtúbulos é bem organizado e confere a superfície da célula um aspecto ondulado, o citoesqueleto desempenha importante função no desenvolvimento de pseudópodes durante os eventos fagocíticos e de locomoção da célula.
Os macrófagos são reconhecidos como as células de limpeza do corpo tendo como função primária fagocitar partículas, sejam elas restos celulares, partículas inertes ou microrganismos. Pesquisas realizadas nas últimas décadas mostram que os macrófagos possuem outras funções além da fagocitária, eles possuem uma grande importância no desenrolar da resposta imunitária produzindo e secretando um grande número de moléculas que, entre outras funções:
atraem outras células para um local em que esteja ocorrendo uma reação inflamatória;
regulam o funcionamento de células envolvidas na resposta imunitária;
podem induzir a produção aumentada de células envolvidas em uma resposta inflamatória e/ou imunitária.
Além das funções descritas, os macrófagos têm a capacidade de expor em sua superfície fragmentos derivados de sua atividade fagocitária, essa exposição pode iniciar uma resposta imunitária quando reconhecidos pelos linfócitos, quando exercem essa função, os macrófagos também recebem o nome de células apresentadoras de antígenos.
Arquivado em: Citologia
Os linfócitos são um tipo de leucócito presente no sangue e possuem um importante papel na defesa do corpo. Eles reconhecem moléculas de organismos e/ou partículas estranhas em agentes infecciosos e combatem-nas através da resposta citotóxica mediada por células ou por resposta humoral produzindo imunoglobulinas (anticorpos). O percentual de linfócitos encontrado no sangue de pessoas saudáveis é em torno de 20 e 30% dos leucócitos totais, porém, este número varia de acordo com a saúde do paciente. Em pacientes deprimidos, ou estressados, esta porcentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta porcentagem cresce bastante. Numa rejeição de transplante, observamos grande aumento de linfócitos.
Os linfócitos são células de formato esférico com diâmetro variável entre 6 e 10μm e possuem um grande núcleo esférico central com heterocromatina disposta na forma de grumos grosseiros fazendo com que o núcleo seja corado de maneira intensa em preparações de rotina, facilitando a identificação deste tipo celular. Seu citoplasma é escasso e em preparações de esfregaço aparecem como um anel em volta no núcleo. Quando observado com microscopia eletrônica o citoplasma apresenta-se pobre em organelas e uma quantidade moderada de ribossomos livres.
Apesar de possuírem morfologia semelhante, os linfócitos podem ser classificados em três grupos diferentes de acordo com as moléculas encontradas em sua superfície celular: linfócitos B, linfócitos T e Linfócitos NK (natural killer).
O tempo de vida de um linfócito é variável podendo de estender de poucos dias até vários anos. Enquanto os outros tipos de leucócitos migram somente na direção sangue-tecido, os linfócitos circulam livremente do sangue para os tecidos e vice-versa. Finalmente! Começa a ser vendida a insulina inalável
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By Redação Diabeticool on 3 de fevereiro de 2015 Como tratar
O fim das injeções? Farmácias dos EUA passam a vender hoje insulina Afrezza, de ação rápida e feita para ser “respirada”.
Dispositivo lembra uma bombinha para asma, é leve e discreto.
Depois de seis meses de espera, chega hoje, terça-feira (03/02/2015), aos mercados norte-americanos a insulina inalável. Aprovada para comercialização em julho do ano passado – relembre aqui na matéria do Diabeticool – a insulina Afrezza finalmente poderá ser comprada nas farmácias e será a única versão inalável do hormônio à venda.
Desenvolvida pelas farmacêuticas Sanofi e MannKind Corp., a Afrezza é uma insulina de ação rápida indicada para controle da glicemia tanto no diabetes tipo 1 quanto no diabetes tipo 2.
Ela deverá ser usada pouco antes das refeições. A insulina é produzida em forma de pó, administrado através de um pequeno dispositivo, do tamanho de um apito (veja nas imagens).
Nos EUA, uma “dose” diária de 12 unidades da nova insulina está sendo comercializada por cerca de 7,5 dólares – ou aproximadamente 20 reais.
ATUALIZAÇÃO (04/02/2015): A Sanofi do Brasil informa que ainda não há data prevista de lançamento da Afrezza no país.
 
QUEM PODE – E QUEM NÃO PODE – USAR A INSULINA INALÁVEL
Em adultos acima de 18 anos, o uso da Afrezza é praticamente irrestrito.
Porém, de acordo com a farmacêutica, a nova insulina é contra-indicada a pessoas com doenças pulmonares crônicas, como a asma. Além disso, fumantes e ex-fumantes devem evitar o medicamento, uma vez que a capacidade pulmonar debilitada pode diminuir a eficiência do hormônio.
A Sanofi alerta, ainda, que de maneira alguma deve-se utilizar a Afrezza como substituto de insulinas de longa duração. A maneira correta de utilizá-la é como coadjuvante em uma plano abrangente de controle do diabetes, e que inclui mudanças na dieta e a prática de atividades físicas.
“Há uma necessidade palpável de insulinas que não necessitam injeções, e nossa empresa está determinada a criar esta nova opção de tratamento aos pacientes”, informou o vice-presidente da divisão de diabetes da Sanofi, Pierre Chancel.
 
A ECONOMIA DO DIABETES: AFREZZA É APOSTA PARA O LUCRO
A Afrezza é a maior esperança da Sanofi para lucrar no mercado do diabetes.
A farmacêutica fatura cerca de 18 bilhões de reais por ano com medicamentos para diabéticos, mas em 2014 a performance foi ruim a ponto de demitirem o principal executivo da divisão. Além disso, em 2015 vence a patente da insulina Lantus – a campeã de vendas da Sanofi e principal motivo dos lucros extraordinários da empresa.
Estima-se internamenteque a insulina inalável chegue à marca de 182 milhões de dólares anuais em vendas em 2019. É um número modesto, em parte devido ao medo de rejeição do público por causa da má fama da insulina Exubera (ver a história no quadro abaixo).
Além da Afrezza, uma nova versão da Lantus, chamada Toujeo, também deve ser lançada em breve.
 
O CASO DE FRACASSO DA PRIMEIRA INSULINA INALÁVEL
Exubera e seu tamanho absurdo: não à toa, foi um tremendo fracasso de vendas.
Esta é a segunda vez que uma insulina produzida para ser inalada é liberada para comercialização.
A primeira se chamava Exubera, aprovada em 2006. À época, esperava-se que gerasse lucros na casa dos US$ 2 bilhões anuais. Porém, a Exubera sumiu do mercado já em 2010, após forte rejeição do público e medo de que pudesse causar danos aos pulmões.
Na época, dados de testes clínicos do medicamento levantaram dúvidas quanto à sua segurança. Uma porcentagem pequena, porém significativa, dos usuários acabou desenvolvendo câncer nos pulmões.
Além disso, o aparelho inalador, em si, era gigantesco (veja na foto à direita) e não fez sucesso entre o público diabético.
 
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Todos os linfócitos são produzidos na medula óssea a partir de células-tronco, os linfócitos B saem maduros da medula óssea e instalam-se nos órgãos linfáticos periféricos (baço, linfonodos, nódulos linfáticos, placas de Peyer do íleo, tonsilas e apêndice) onde se proliferam e terminam a sua diferenciação, enquanto os linfócitos T migram para o timo onde completam sua maturação.
Linfócitos B
Os linfócitos B representam entre 5 e 10% dos linfócitos do sangue e são recobertos por moléculas receptoras de antígenos, quando são estimulados por algum antígeno, diferenciam-se em plasmócitos e iniciam a produção anticorpos. Neste estágio, este tipo celular apresenta citoplasma característico de células secretoras, rico em retículo endoplasmático e complexo de Golgi. Além da produção de anticorpos, as células B também são responsáveis pela apresentação de antígenos para as células T. Alguns linfócitos B ativados não se diferenciam em plasmócitos dando origem as células B da memória imunitária, que reagem rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.
Linfócitos T e Natural Killer
Os linfócitos T representam 65 a 75% dos linfócitos sanguíneos e, assim como os linfócitos B, também originam-se de células-tronco encontradas na medula óssea, porém, antes de se diferenciar completamente, eles migram para o timo onde, por fim, terminam seu processo de diferenciação celular. No timo, os linfócitos T diferenciam-se em diferentes subpopulações: célula T-helper, T-supressora e T-citotóxica (células NK – natural killer). Os linfócitos T-helper estimulam a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. Os linfócitos T-supressores inibem as respostas humoral e celular e apressam o término da resposta imunitária. Linfócitos T-helper e T supressores são células reguladoras. Os linfócitos T-citotóxicos agem diretamente sobre as células estranhas e as infectadas por vírus.
Bibliografia
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012
Arquivado em: Citologia, Sistema Imunológico
Os mastócitos são células de vida longa originados da linhagem hematopoética que, após a sua maturação, ainda mantêm sua capacidade proliferativa. Por serem intimamente ligados na ativação da resposta imune de linfócitos T, os mastócitos têm grande importância na defesa contra helmintos e bactérias.
Os mastócitos são encontrados no tecido conjuntivo e foram inicialmente descritos por Paul Ehrlich no final do século XIX. A sua quantidade está diretamente relacionada com as funções biológicas que exercem em determina dos locais. São encontrados em abundância nos pulmões (4 mil/mm3), na pele (7 mil – 12 mil/mm3) e no trato gastrintestinal (20 mil/mm3) e de número reduzido no parênquima do fígado, rins e glândulas adrenais. Por se localizarem próximos ao exterior do corpo, este tipo celular geralmente é uma das primeiras células a entrar em contato com agentes patogênicos.
A forma dos mastócitos varia de acordo com o ambiente em que são encontrados, quando estão aderidos ao tecido conjuntivo eles apresentam-se na forma alongada, e quando estão isolados das cavidades, na forma arredondada. Assim como a forma, os mastócitos apresentam tamanhos variados de acordo com a sua localização, células encontradas na mucosa intestinal medem 5-10μm de diâmetro enquanto os mastócitos peritoneais podem medir entre 10 e 20μm. Seu citoplasma é repleto de grânulos que se coram de maneira metacromática quando são utilizados corantes básicos como o azul de toluidina. A metacromasia se dá quando um corante interage com elementos da célula dando uma coloração diferente da coloração esperada, no caso dos mastócitos a metacromasia de dá devido aos grupamentos sulfato da heparina encontrados nos grânulos deste tipo celular.
Quando são observados ao microscópio eletrônico de transmissão, os mastócitos apresentam uma grande quantidade de grânulos citoplasmáticos, poucas mitocôndrias, retículo endoplasmático e complexo de Golgi pouco desenvolvidos e núcleo central.
Por possuírem grânulos ricos em heparina (ação anticoagulante), histamina, condroitim, sulfatos e outros glicosaminiglicanos, os mastócitos são células intimamente ligadas em processos como a asma, alergia e inflamação.
A histamina tem função vasodilatadora e é um dos principais mediadores químicos envolvidos na resposta inflamatória anafilática e na resposta alérgica, sendo diretamente responsável está intimamente envolvida em processos como o aparecimento de edemas, vermelhidão e coceira. Ela é armazenada nos mastócitos e sua liberação ocorre diente de estimulação, como no caso da hipersensibilidade imediata e nas reações alérgicas pela interação do antígeno anticorpo na superfície dos mastócitos.
Bibliografia:
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012
Arquivado em: Citologia, Sistema Imunológico
Os plasmócitos são células agranulócitas derivadas dos linfócitos B que sofreram diferenciação após respostas imunitárias exercidas por algum antígeno.
Quando analisados sob o microscópio óptico, apresentam um aspecto ovoide com núcleo esférico e deslocado do centro da célula. Devido à grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso, seu citoplasma apresenta basofilia.
Este tipo celular é responsável pela produção dos anticorpos circulantes no sangue conhecidos como anticorpos humorais. Os anticorpos produzidos pelos plasmócitos são formados por um tipo específico de proteína chama globulina. Sua síntese ocorre no retículo endoplasmático rugoso associado à poliribossomos. Após a síntese, essas proteínas passam para o complexo de Golgi onde sofrem modificações pós-traducionais que incluem o acréscimo de glicídios à estrutura proteica recém-sintetizada. Os anticorpos (imunoglobulinas) produzidos são armazenados em vesículas e secretados na linfa, onde posteriormente migram através da corrente sanguínea até chegar aos tecidos conjuntivos.
De um modo geral são raramente encontrados nos tecidos conjuntivos normais, mas abundantes nos órgãos linfáticos, e em locais onde a possibilidade de corpos estranhos entrarem no organismo são maiores como no tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria e submucosa do trato gastrointestinal e sistema reprodutor feminino.
Além da produção de imunoglobulinas, os plasmócitos são responsáveis pela produção da citocina, uma substância que ativa os osteoclastos e leva a lesõeslocalizadas no osso, alterações na atividade e quantidade de plasmócitos podem originar uma doença 
chamada mieloma múltiplo, doença que pode danificar os ossos, o sistema imunológico, os rins e o número de células vermelhas do sangue.
Bibliografia:
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012
Arquivado em: Citologia
  
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Os adipócitos são células altamente especializadas que têm como função atuar no equilíbrio do fluxo energético corporal armazenando energia na forma de gordura (lipídeos) quando a ingestão de calorias é maior do que o seu consumo e, liberando energia (sob a forma de ácidos graxos) em períodos de baixa ingestão de calorias.
O reservatório de gordura ocupa quase todo o citoplasma do adipócito. Ilustração: Sebastian Kaulitzki / Shutterstock.com
Um adipócito maduro possui cerca de 80-95% de gordura em seu volume, o que pode corresponder a 0,5-1μg de gordura por célula. Para armazenar toda essa quantidade de lipídeos, os adipócitos podem aumentar o seu diâmetro em cerca de 20 vezes e variar o seu volume em centenas de vezes. Estima-se que um indivíduo adulto tem armazenado em seus adipócitos entre 10 e 20kg de gordura corporal, o que corresponde a 90 mil – 180 mil kcal, quantidade suficiente para viver em jejum por de cerca de 45-90 dias.
O tecido adiposo desenvolve-se em maioria durante o período próximo ao nascimento, mas o número de adipócitos pode aumentar de acordo com a alimentação e ingestão de calorias durante a vida.
Existem dois tipos de adipócitos maduros com morfologia, distribuição e fisiologias distintas, são eles os adipócitos uniloculares e os multiloculares.
Os adipócitos uniloculares, possuem em seu interior apenas uma única e grande inclusão de lipídeo em seu citoplasma e têm como função principal armazenar energia quando ocorre um aumento na ingestão de calorias e fornecer de energia em períodos de jejum ou escassez de calorias ingeridas. Na espécie humana, este tipo celular é distribuído por toda a superfície subcutânea do corpo e na região abdominal. Os adipócitos uniloculares originalmente são esféricos, porém podem apresentar-se na forma poligonal devido a deformação mútua causada pelo aumento do seu volume e posterior pressão. O tamanho de um adipócito unilocular varia entre 20-200nm de diâmetro e a quantidade de lipídeos armazenados em seu interior pode variar entre 60 e 85% do seu peso total. Devido a grande inclusão de lipídeo no seu citoplasma, o núcleo e todas as demais organelas encontram-se deslocadas na periferia celular.
Os Adipócitos multiloculares recebem seu nome por apresentar em seu citoplasma várias inclusões lipídicas e sua principal função é o fornecimento de energia na forma de calor. Sua localização é limitada a regiões específicas. Em recém nascidos os depósitos de adipócitos multiloculares se dá na região cervical, axilar, supra-ilíaca e perirenal. Eles possuem formato variável e podem ser encontrados na forma esférica, fusiforme ou poligonal. O seu citoplasma contém inúmeras inclusões lipídicas e o seu núcleo encontra-se, assim como nos adipócitos uniloculares, deslocado para a periferia citoplasmática.
Bibliografia
Histologia básica I L.C. Junqueira e José Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Hernadez F Carvalho, Carla Beatriz Collares Buzato. Células: Uma abordagem multidisciplinar. Editora Manole, 2005
Abraham L. Kierszenbaum. Histologia e Biologia celular, Uma introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier, 2012

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