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Material sobre Processo Constitucional

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Processual Constitucional.
22/03/2018.
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE
Ação direta de inconstitucionalidade genérica (ADI)
- PREVISÃO NORMATIVA =Arts. 102, inc. l, alínea “a” 1ª parte e §2º; 103 e 125, §2º todos da CF/1988.
 =Lei Nº 9.868/1999.
- Principais características: 
= Tem por objetivo retirar do ordenamento jurídico (controle repressivo) as leis e atos normativos que em tese, viola material e ou formalmente o texto constitucional, mantendo-se dessa forma, a integridade do ordenamento jurídico.
= Como não há propriamente uma lide/litígio, uma vez que se a busca retirar do ordenamento a norma jurídica inconstitucional, compreende-se que não há partes processuais, nas menos interessadas.
= Na ADI não se admite qualquer modalidade de intervenção de terceiros (ART. 7º, caput, da lei N. 9.868/1999, porém se admite a figura do amicus curiae (amigo da corte). O AMICUS CURIAE, não é um terceiro propriamente dito, tanto que o STF não reconhece a ele a legitimidade para interpor ED em face da decisão que julga a ADI. Na verdade, o AMICUS CURIAE é um órgão, entidade ou pessoa física, que , a partir de seu conhecimento técnico, colabora na formação da decisão judicial a ser proferida sendo que a sua participação se dá por meio de audiências publicas e sustentação oral.
= Não há qualquer prazo prescricional ou decadencial para a propositura da ADI, uma vez que os atos normativos inconstitucionais não se convalidam pelo mero discurso de tempo, bem como a pretensão nela formulada é de natureza declaratória e , portante, imprescritível.
= A decisão de mérito na ADI não é passível de recurso, exceto a possibilidade de interpretação de ED’S, bem como não pode ser objeto de ação rescisória (AR.26 da lei n. 9.868/1999), até porque ela não produz eficácia vinculante em relação ao próprio STF (art. 102, §2º da CF).
= Não se admite a desistência da ADI (art. 5º, da lei n. 9868/1999)
- ATOS NORMATIVOS NÃO SUJEITOS Á CONTROLE CONCENTRADO.
*Normas constitucionais originárias (principio da unidade da CF)
* Normas infraconstitucionais anteriores ao texto constitucional (exceto na hipótese da ADPF)
* Normas infraconstitucionais revogadas, mesmo que haja relação jurídica celebrada á época da sua vigência (STF, ADI 221/DF).
* Os decretos executivos (atos normativos secundários), já que o STF não admite o fenômeno da inconstitucionalidade indireta.
* As súmulas dos tribunais (STF, ADI 594/DF).
* As respostas dadas pelo TSE as consultas formuladas (STF, ADI, 1.895 MC/DF).
COMPETENCIA:
STF > Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF/1988 (art. 102, inc l, 1ª parte), estão fora do objeto da ADI as leis municipais, bem como as leis distritais derivadas da competência legislativa municipal (Sumula 642 do STF).
Tribunal de Justiça > Lei ou ato normativo estadual ou Municipal em face da respectiva constituição estadual (art. 125, §2º da CF)
LEGITIMADOS ATIVOS
Art. 103 da CF/1988 Presidente da republica
Rol taxativo Mesa do senado federal
Universais Mesa da câmara dos deputados
 Procurador geral da republica
 Conselho federal da OAB
 Partido politico com representação no Congresso nacional.
 Congresso Nacional.
*ESPECIAIS >Mesa das AL’s E DA CAMARA LEGISLATIVA DO DF.
 > Governador do estado ou do DF >>>>>>> Devem estar dendamente representados por advogado, com procuração outorgando poderes especiais.
 > confederação sindical >>>>>>>>>>
 > Entidade de classe de âmbito nacional.
Procedimento da ADI genérica
- Petição inicial – distribuída a um relator
		- Caberá ao relator - juízo de admissibilidade (positivo). 
- juízo de inadmissibilidade (negativo) > Inépcia da petição inicial.>
 				 Manifestamente improcedente > ART.4º DA LEI Nº 9.868/1999
 Não fundamentada>
Só cabe o agravo interno e embargos de declaração – Art. 4º da lei Nº 9868/1999 > 5 DIAS
Caberá agravo interno dirigido ao colegiado (art. 4º, paragrafo único), a ser interposto no prazo de 15 dias (art. 1.003 p.5º combinado com 1.021 do NCPC).
	- Se tiver pedido de medida liminar * Somente em hipóteses excecionais o relator poderá apreciar monocraticamente o pedido de medida liminar > (Art. 10, Caput da lei 9.868/1999). 
						 * A regra é que a competência p/ apreciar o pedido de medida liminar é do Plenário do STF.
 *Efeitos da decisão liminar > Eficácia EX NUNC (Não retroativa), salvo se o tribunal expressamente atribuir-lhe eficácia retroativa.
 *Efeitos erga omnes (pra todos) e vinculantes.
 *Restauram-se os efeitos da legislação anteriormente existente ( Art. 11 §2º)
- TRAMITAÇÃO > *A notificação dos órgãos, entidades ou pessoas das quais emanou a lei ou ato normativo impugnado p/ prestar as informações no prazo de 30 dias (art. 6º).
		 *A notificação do advogado geral da União.
				*Deverá defender o ato normativo impugnado no prazo de 15 dias (art. 103,§ 3º da CF)
				* a AGU não será obrigado a defender a constitucionalidade da lei federal ou estadual impugnada se o STF já tiver reconhecido a inconstitucionalidade da lei de conteúdo idêntico.
- A notificação do procurador – Geral da República
	* Mesmo Quando autor da ADI, ele deverá ser notificado p/, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, emitir parecer pela procedência ou improcedência do pedido, este último por força de sua independência funcional (art. 127,§1º, da CF).
Julgamento = *Quórum : de instalação > Presença em Plenário de 8 (2/3) Ministros do STF (ART. 22)
 : de votação > Votação favorável ou desfavorável de pelo menos 6 (seis) ministros (maiores absoluta) – art. 23 da lei n. 9.868/1999.
Efeitos retroativos (EX TUNC).
Eficácia erga Omnes (para todos)
Efeitos vinculantes > O próprio Poder Judiciário, exceto ao STF, que poderá futuramente rever o seu posicionamento.
Á administração Publica direta e indireta > União, estados, do distrito federal e dos municípios.

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