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Direito Tributario CETAM parte 1

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DIREITO TRIBUTÁRIO 
Parte I 
 
 
 
Manaus, abril de 2013 
Jorge de Souza Bispo, Dr. 
1 
2 
Direito Tributário 
Objetivos 
 
. Apresentar os principais conceitos de Direito 
Tributário 
. Apresentar as principais características dos 
tributos instituídos no Brasil 
. Discutir e Analisar os principais tributos do 
Brasil 
3 
Conteúdo programático 
. O Sistema Tributário Nacional 
. Princípios Constitucionais Tributários 
. Limitações ao Poder de Tributar 
. Competência Tributária 
. Repartição das Receitas Tributárias 
. Obrigação Tributária 
. Imunidade Tributária 
. Tributo 
. Administração Tributária 
. Tributos Administrados pela Receita Federal do Brasil 
. Outros Tributos no Brasil 
. A Carga Tributária Brasileira – Dez Anos em Retrospectiva 
. Preços de Transferências 
Direito Tributário 
4 
Fontes do Direito Tributário/STN 
 conjunto de normas hierarquicamente 
organizadas versando sobre matéria tributária. 
 composto pelos tributos instituídos no Brasil 
e pelos princípios e normas que os regulam 
 regulado: Constituição Federal - artigos 145 a 
162 
Direito Tributário 
5 
O STN apóia-se: 
 
 na discriminação de rendas, ou seja, na 
repartição das rendas tributárias entre os 
entes públicos, cujas competências são 
delimitadas e apropriadamente refletidas 
em suas legislações tributárias específicas 
 Exemplos: Federal (rateio); Estadual e 
Municipal 
6 
Função dos Tributos 
 
 
satisfazer aquelas necessidades coletivas que 
não podem ser atendidas pelo setor privado 
(Atividades de Estado) 
Direito Tributário 
7 
Formas de financiamento do 
Estado: 
 
 via emissão de moedas, 
 por meio do endividamento ou 
 pela geração de receitas próprias. 
Direito Tributário 
8 
As receitas próprias subdividem-se 
em: 
 
 receitas originárias 
 
receitas derivadas 
Direito Tributário 
9 
Receitas originárias 
 
aquelas obtidas com a exploração do próprio 
patrimônio público, como por exemplo, a 
prestação de serviços, alienação de bens, 
exploração de monopólios estatais, etc.) e 
Direito Tributário 
10 
Receitas Derivadas 
 
 O Estado, no uso de sua soberania, explora o 
patrimônio particular para financiar suas 
atividades. 
 Os tributos são a porção mais relevante das 
receitas derivadas. 
 As outras são as penalidades (multas, juros 
de mora, etc.) e as reparações de guerra. 
Direito Tributário 
11 
O Estado utiliza o sistema tributário 
como instrumento de redistribuição 
de riqueza de duas formas: 
 
 via gastos sociais, e 
 via tributação, cobrando mais impostos de 
quem tem mais capacidade contributiva e 
aliviando a carga dos mais pobres. 
Direito Tributário 
12 
Finalidade da Tributação 
 
Existem três finalidades distintas para a 
tributação: 
1. a fiscal, 
2. a extrafiscal e 
3. a parafiscal. 
Direito Tributário 
13 
Finalidade fiscal 
 
 O tributo é instrumento arrecadador de 
receitas para a manutenção geral do Estado. 
 O produto da sua arrecadação não tem 
destino certo. 
Direito Tributário 
14 
Com a finalidade fiscal geralmente observa-se a 
capacidade contributiva, de forma que o ônus 
da manutenção do Estado seja repartido 
igualitariamente entre todos. 
Para atingir tal intento surgem critérios para o 
dimensionamento da tributação, como a 
progressividade das alíquotas em razão da base 
de cálculo e a seletividade 
Exemplo: Imposto de Renda, IPI 
Direito Tributário 
15 
Finalidade extrafiscal 
 O efeito do tributo é financiar atividades 
específicas. 
 Sua cobrança (ou isenção) deve estimular ou 
desestimular determinadas atividades 
 Exemplos: Imposto de Importação, Imposto 
de Exportação 
Direito Tributário 
16 
Finalidade parafiscal. 
 Ocorre quando União, Estados, Distrito 
Federal ou Municípios delegam, mediante lei, 
sua capacidade tributária ativa a um ente 
paraestatal, de forma que este arrecade o 
tributo, fiscalize sua exigência e utilize-se dos 
recursos auferidos para a consecução de seus 
fins 
 Exemplos: CRA, CRC, OAB, CREA 
Direito Tributário 
17 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
TRIBUTÁRIOS. 
 
São valores fundamentais, mandamentos 
básicos do sistema jurídico. 
Existem para dar direção à aplicação das 
normas. Os princípios não são excludentes 
entre si. 
Direito Tributário 
18 
Os princípios podem ser regulamentados ou 
não. 
 
Há três funções para os princípios: 
1. a fundamentadora, 
2. a orientadora de interpretação e 
3. a de fonte subsidiária 
Direito Tributário 
19 
Função fundamentadora 
 
dá as bases da ordem jurídica, fazendo com 
que todas as relações jurídicas submetam-se a 
um sistema normativo. 
Direito Tributário 
20 
Função orientadora de 
interpretação 
 
Indica que os princípios constitucionais serão 
sempre o ponto inicial para que o intérprete 
desempenhe o seu papel. 
Direito Tributário 
21 
Fonte subsidiária 
 
Aplica-se quando houver lacunas nos textos 
legais. 
Direito Tributário 
22 
Principais Princípios 
Direito Tributário 
23 
Princípio da Capacidade 
Contributiva 
Este princípio integra o princípio da isonomia 
que consiste em tratar os desiguais de modo 
desigual, podendo assim o tributo ser cobrado 
de acordo com as possibilidades de cada um. 
Os que tiverem igual capacidade contributiva 
devem ser tratados igualmente e os que 
tiverem riquezas diferentes devem ser tratados 
desigualmente porque têm diferentes 
capacidades contributivas. 
Direito Tributário 
24 
Preceitos: 
 Os tributos devem ser graduados em função 
da renda de cada contribuinte: quem ganha mais 
deve pagar mais; 
 Quanto maior for a base de cálculo de um 
tributo, maior deve ser a sua alíquota; 
 A renda mínima consagrada à sobrevivência 
deve ser minimamente tributada ou, em última 
instância, deve ser livre de tributação. 
Direito Tributário 
25 
Princípio da Legalidade 
 
O Princípio da Legalidade Estrita ou da 
Reserva Legal baseia-se no seguinte postulado 
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa, senão em virtude de lei”. 
Inscrito no inciso II do artigo 5º da 
Constituição Federal. 
Direito Tributário 
26 
Este princípio exige que somente a lei exija ou 
aumente tributos, altere os prazos, promova 
parcelamentos, imponha obrigação acessória. 
Direito Tributário 
27 
Princípio da Tipicidade 
Requer que a lei: 
 seja minuciosa, taxativa, evitando o emprego 
da analogia ou da discricionariedade 
 defina todos os elementos da obrigação 
tributária de modo que a Administração 
Tributária não ocupe, com seu poder de 
tributar, nenhuma eventual lacuna. 
Direito Tributário 
28 
Princípio da Isonomia 
Proíbe a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios de instituir “tratamento desigual 
entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente, proibida qualquer 
distinção em razão de ocupação profissional ou 
função por eles exercida, independentemente 
da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos”. 
Inscrito no inciso II do artigo 150 da 
Constituição Federal 
Direito Tributário 
29 
Princípio Irretroatividade da Lei 
 
As leis não retroagem e produzem efeitos 
apenas no futuro, exceto se eles agirem em 
benefício do contribuinte e de forma 
expressamente autorizada.Direito Tributário 
30 
A Constituição Federal no artigo 150, inciso III, 
alínea a, veda à União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios “cobrar tributos em relação a 
fatos geradores ocorridos antes do início da 
vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado”. 
Direito Tributário 
31 
Princípio da Anterioridade 
Determina que a lei que cria ou aumenta 
tributo, ao entrar em vigor, tenha sua eficácia 
suspensa até o início do próximo exercício 
financeiro, quando incidirá e produzirá todos 
os seus efeitos no mundo jurídico. 
Previsto no artigo 150, inciso III, alínea b da 
Constituição Federal 
Direito Tributário 
32 
Exceções: 
 
 empréstimos compulsórios 
 os impostos sobre importação; 
 os impostos sobre exportação; 
 os impostos sobre operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários 
(IOF); 
 os impostos extraordinários na iminência ou no 
caso de guerra externa e 
 os impostos sobre produtos industrializados (IPI). 
 
Direito Tributário 
33 
Princípio da Noventena 
A partir da Emenda Constitucional nº 42 de 
2003, a regra geral passou a ser que a lei que 
institui ou aumenta um tributo, além de 
precisar ser publicada no ano anterior ao de 
sua cobrança (anterioridade do exercício 
financeiro), deve aguardar um prazo mínimo de 
noventa dias, contados de sua publicação, para 
que possa produzir efeitos. 
Direito Tributário 
34 
Exceções (exemplos): 
• empréstimos compulsórios 
•os impostos sobre importação; 
• os impostos sobre exportação; 
• os impostos sobre operações de crédito, 
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários (IOF); 
• os impostos extraordinários na iminência ou 
no caso de guerra externa. 
Direito Tributário 
35 
Princípio da Vedação de Efeitos 
Confiscatórios 
 
É vedado “utilizar tributo com efeito de 
confisco”. 
Ao tributar, o Estado não pode tomar posse 
dos bens do indivíduo. 
O Estado não pode, por meio da tributação, 
suprimir a riqueza do contribuinte. 
Direito Tributário 
36 
Confisco tributário 
 
é “a absorção, pelo tributo, da totalidade do 
valor da situação ou do bem tributário, como 
qualquer parcela que exceda a medida fixada 
legalmente”. 
Direito Tributário 
37 
Princípio da Imunidade de Tráfego 
A lei tributária não pode limitar o tráfego 
interestadual ou intermunicipal de pessoas ou 
bens. 
Previsto no artigo 150, inciso V da Constituição 
Federal, 
A exceção é a cobrança de pedágio de via 
conservada pelo poder público porque “o 
pedágio é preço, e não é cobrado nas barreiras 
fiscais fronteiriças entre os estados membros. 
Direito Tributário 
38 
Princípio da Imunidade Recíproca 
das Esferas Públicas 
 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios não podem instituir impostos sobre 
o patrimônio, renda ou serviço, uns dos outros. 
Inscrito no artigo 150, inciso VI, alínea a da 
Constituição Federal 
Direito Tributário 
39 
As autarquias e fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público também gozam da 
mesma imunidade recíproca dos entes 
federados 
 
Somente no que tange “ao patrimônio, à 
renda e aos serviços, vinculados às suas 
finalidades essenciais ou às delas 
decorrentes “ 
Direito Tributário 
40 
Princípio da Imunidade Genérica 
Veda aos entes federados a instituição de 
impostos sobre templos (alínea b), patrimônio, 
renda ou serviços dos partidos políticos, suas 
fundações, entidades sindicais de trabalhadores, 
instituições de educação e assistência social 
sem fins lucrativos (alínea c) e sobre, livros, 
jornais, periódicos e papel destinado à sua 
impressão (alínea d). 
Previsto nas alíneas b, c e d do inciso VI, do 
artigo 150, da Constituição Federal 
Direito Tributário 
41 
Princípio da Uniformidade 
Geográfica 
 
A União não pode, “instituir tributo que não 
seja uniforme em todo o território nacional ou 
que implique distinção ou preferência em 
relação a Estado, ao Distrito Federal ou a 
Município, em detrimento de outro”. 
Previsto no artigo 151, inciso I da Constituição 
Federal 
Direito Tributário 
42 
Exceção 
inciso I do artigo 151, 
• a concessão de incentivos com vistas à 
promoção do equilíbrio socioeconômico entre 
as regiões do País. 
Direito Tributário 
43 
Princípio da Vedação de Distinção 
em Razão de Procedência ou 
Destino 
Trata de impedir que os Estados, Distrito 
Federal e Municípios cometam discriminação 
tributária relativamente à origem ou ao destino 
dos bens. Estes entes federados ficam 
proibidos de estabelecer barreiras fiscais para 
estimular o desenvolvimento de determinado 
setor produtivo do seu território, por 
exemplo. 
Direito Tributário 
44 
Princípio da Vedação de Distinção 
em Razão de Procedência ou 
Destino 
 
• Confaz 
• Guerra Fiscal 
Direito Tributário 
45 
Princípio da Não-Cumulatividade 
Prevê que o tributo devido em cada operação 
será compensado com o que for cobrado em 
operações anteriores 
Previsto na Constituição Federal no inciso II do 
§ 3º do artigo 153 para o IPI; no inciso I do § 2º 
do artigo 155 para o ICMS; e no § 4º do artigo 
195 para as contribuições que vierem a ser 
instituídas para garantir a manutenção e 
expansão da Seguridade Social 
Direito Tributário 
46 
Exemplos: 
ICMS 
IPI 
PIS/COFINS NÃO CUMULATIVOS 
 
Explicar Fluxo de Compras e Vendas e Contábil 
Direito Tributário 
47 
LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR 
 
A Constituição reparte o poder de tributar 
entre os vários entes políticos. 
O poder de criar tributos é repartido de modo 
que cada ente estatal tem competência para 
impor prestações tributárias, dentro dos limites 
assinalados pela Constituição. 
Direito Tributário 
48 
O poder de tributar é: 
 
irrenunciável 
e indelegável, 
mas não é absoluto. 
Direito Tributário 
49 
Limitações ao poder de tributar 
 exigir ou aumentar tributo sem lei que o 
estabeleça; 
 instituir tratamento desigual entre 
contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, vedada qualquer distinção em 
razão de ocupação profissional ou função por 
eles exercida, independentemente de 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos 
ou direitos; 
Direito Tributário 
50 
Limitações ao poder de tributar 
Proibido cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do 
início da vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado; 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que 
haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b; 
Direito Tributário 
51 
Limitações ao poder de tributar 
Proibido cobrar tributos: 
d) utilizar tributo com efeito de confisco; 
e) estabelecer limitações ao tráfego de pessoas 
ou bens, por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo 
Poder Público; 
Direito Tributário 
52 
Limitações ao poder de tributar 
 
Proibido instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros; 
b) templos de qualquer culto; 
Direito Tributário 
53 
Limitações ao poder de tributar 
Proibido instituir impostos sobre: 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos 
políticos, inclusive suas fundações, das 
entidadessindicais dos trabalhadores, das 
instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da 
lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado 
a sua impressão 
Direito Tributário 
54 
Limitações ao poder de tributar 
A Constituição Federal ainda traz um rol de 
vedações. Para a União é vedado: 
 instituir tributo que não seja uniforme em 
todo o território nacional ou que implique 
distinção ou preferência em relação a Estado, 
ao Distrito Federal ou a Município, em 
detrimento de outro, admitida a concessão de 
incentivos fiscais destinados a promover o 
equilíbrio do desenvolvimento sócio-
econômico entre as diferentes regiões do País; 
Direito Tributário 
55 
Limitações ao poder de tributar 
A Constituição Federal ainda traz um rol de vedações. 
Para a União é vedado: 
 tributar a renda das obrigações da dívida pública dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem 
como a remuneração e os proventos dos respectivos 
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar 
para suas obrigações e para seus agentes; 
 instituir isenções de tributos da competência dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
Direito Tributário 
56 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
É indelegável. Artigo 7º do CTN. 
Competência tributária e capacidade tributária 
são conceitos distintos. 
Capacidade é justamente o exercício da 
competência. Competência é atributo, no 
sentido de que é recebida em delegação, e 
capacidade é o exercício da competência. 
Direito Tributário 
57 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
A competência tributária é a habilidade 
privativa e constitucionalmente atribuída ao 
ente político para que este, com base na lei, 
proceda à instituição da exação tributária. 
Direito Tributário 
58 
TIPOS DECOMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA 
1. Privativa 
2. Comum 
3. Cumulativa 
4. Especial 
5. Residual 
6. Extraordinária. 
Direito Tributário 
59 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
PRIVATIVA 
 
É o poder que têm os entes federativos para 
instituir os impostos previstos na Constituição 
Federal. 
“designa-se privativa a competência para criar 
impostos atribuída com exclusividade a este ou 
àquele ente político”. 
Direito Tributário 
60 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
PRIVATIVA 
Exemplo: 
O IPTU é exclusivo dos municípios e do 
Distrito Federal enquanto que o ICMS 
compete exclusivamente aos Estados e ao 
Distrito Federal. 
Direito Tributário 
61 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
COMUM 
 
Limita-se aos tributos vinculados, isto é, às 
taxas e às contribuições de melhoria. 
A União, Estados, Municípios ou Distrito 
Federal podem ser os sujeitos ativos das taxas 
ou contribuições de melhoria desde que 
realizem os seus respectivos fatos geradores 
Direito Tributário 
62 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
CUMULATIVA 
 
Cabe à União instituir impostos federais e estaduais, nos 
Territórios, em qualquer caso. Os impostos municipais, por sua 
vez, também serão de competência da União, caso o Território 
não seja dividido em municípios. 
A competência cumulativa ou múltipla está assim prevista no 
artigo 147 da Constituição Federal. 
Aplica-se plenamente às demais espécies tributárias (taxas e 
contribuições de melhoria). 
Distrito Federal 
Direito Tributário 
63 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
ESPECIAL 
Traduz-se no poder de instituir os empréstimos 
compulsórios e as contribuições especiais, previstos 
nos artigos 148 e 149 da Constituição Federal. 
Os empréstimos compulsórios são instituídos pela 
União por meio de lei complementar, nos seguintes 
casos: 
 calamidade pública; 
 guerra externa e 
 investimento público de caráter urgente e relevante 
interesse nacional. 
Direito Tributário 
64 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
ESPECIAL 
• contribuições profissionais ou corporativas; 
contribuições interventivas ou CIDEs; e 
contribuições sociais 
• contribuições sociais estaduais ou municipais para 
os servidores públicos dos Estados, Distrito Federal e 
Municípios 
• contribuição de competência dos Municípios e 
Distrito Federal, a Contribuição para o Custeio do 
Serviço de Iluminação Pública (CIP ou COSIP) 
Direito Tributário 
65 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
RESIDUAL 
• Remanescente. 
• Refere-se ao poder de instituir o tributo diverso 
daqueles já existentes 
• A União poderá instituir novos impostos, por meio 
de lei complementar, observando o princípio da não-
cumulatividade e a proibição de coincidência entre o 
seu fato gerador ou a base de cálculo de outros 
impostos. 
Direito Tributário 
66 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
EXTRAORDINÁRIA 
 
É o poder que tem a União de instituir, por lei 
ordinária federal, o imposto extraordinário de 
guerra (IEG) 
 
Direito Tributário 
67 
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS 
TRIBUTÁRIAS 
 
A Constituição Federal, conforme disposto nos 
artigos 157 a 162, e ainda, no artigo 153, § 5º, 
determina que haja uma partilha das receitas 
tributárias entre os entes públicos. 
Direito Tributário 
68 
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS 
TRIBUTÁRIAS 
 
Tipos de repartição: 
1. a direta e 
2. a indireta 
Direito Tributário 
69 
Repartição direta 
É uma relação simples. 
O ente público, beneficiário direto do repasse, 
recebe os recursos diretamente sem que ele 
passe antes por outra via ou estágio. 
Direito Tributário 
70 
Tributos arrecadados pela União que devem ser 
repassados diretamente aos Estados e 
Municípios. 
São eles: 
 a arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte 
sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por 
eles, por suas autarquias e fundações; 
 20% da arrecadação oriunda de um eventual 
exercício da competência residual da parte da União. 
Trata-se dos impostos não-cumulativos, sem previsão 
constitucional, e cujos fatos geradores e bases de 
cálculos não sejam próprios dos impostos definidos na 
Constituição. 
Direito Tributário 
71 
Tributos próprios à União e aos Estados 
que devem ser repartidos com os 
Municípios. 
São eles: 
 o produto das retenções efetuadas a título de IR 
sobre rendimentos pagos; 
 50% do ITR arrecadado pela União no tocante a 
imóveis neles situados; 
 50% da arrecadação do IPVA dos veículos 
localizados em seus territórios; 
 25% do ICMS, sendo que as parcelas lhes serão 
creditadas nas seguintes proporções: ¾, no mínimo da 
proporção do valor agregado no território do 
Município e até ¼, conforme o que dispuser a lei 
estadual que tratar do assunto. 
Direito Tributário 
72 
Repartição indireta 
É uma relação que pressupõe a existência de 
ao menos um estágio intermediário entre o 
ente que repassa e o beneficiário. 
Os recursos a serem repassados, antes de 
chegarem ao beneficiário, integram um fundo 
para, posteriormente, serem distribuídos 
segundo as regras aplicadas a cada caso. 
Direito Tributário 
73 
A União deve destinar 48% da arrecadação do 
IR e do IPI da seguinte forma: 
 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados 
e do Distrito Federal (FPE); 
 22,5% ao Fundo de Participação dos 
Municípios (FPM); 
 1% ao Fundo de Participação dos Municípios, 
a ser entregue no primeiro decênio do mês de 
dezembro de cada ano. 
 3% Fundos de Investimento para o Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste (FNO, FNE e FCO). 
Direito Tributário 
74 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Define-se por uma relação entre um devedor, 
sujeito passivo, que tem a obrigação de prestar 
(dar, fazer ou não fazer) algo de natureza 
tributária a um credor, sujeito ativo,que 
adquire o direito de exigir esta prestação 
Direito Tributário 
75 
Objeto da prestação tributária 
Pode ser: 
 o pagamento de um valor pecuniário (valor 
do tributo em dinheiro); 
 a obrigação de fazer algo (por exemplo, 
entregar uma declaração de rendimentos); ou 
 a obrigação de não fazer algo (por exemplo, 
não dificultar a fiscalização). 
 
Direito Tributário 
76 
Tipos de obrigação tributária: 
 a principal e 
 a acessória 
Direito Tributário 
77 
Obrigação tributária principal 
O objeto é o pagamento do tributo ou de 
uma penalidade pecuniária. 
Ela surge com o fato gerador e extingue-
se quando o crédito que dela decorre 
também for extinto. Está prevista no § 1º, 
artigo 113 do CTN 
Direito Tributário 
78 
Obrigação acessória 
O objeto são as prestações, positivas ou 
negativas, legalmente previstas no interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos, 
“denotando atos de fazer ou de não fazer, 
despidos de patrimonialidade”. 
Se não for observada ela converte-se numa 
obrigação principal, obrigando o sujeito passivo 
ao pagamento de uma penalidade pecuniária. 
Está prevista no § 2º, artigo 113 do CTN. 
Direito Tributário 
79 
Elementos constitutivos e a classificação 
da obrigação tributária: 
 a lei, 
 o objeto, 
 o fato gerador, e 
 os sujeitos 
Direito Tributário 
80 
Lei 
A lei define os fatos que suportarão a 
imposição fiscal. Decorre do princípio da 
legalidade tributária 
Direito Tributário 
81 
Objeto 
É a prestação a qual o contribuinte deve 
cumprir, conforme determina a lei. Está 
dividida em principal e acessória. 
Direito Tributário 
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Fato Gerador. 
Definido como “situação abstrata, descrita na 
lei, a qual, uma vez ocorrida em concreto 
enseja o nascimento de uma obrigação 
tributária”. Segundo o artigo 114 do CTN, o 
fato gerador de uma obrigação principal é uma 
situação definida em lei como necessária e 
suficiente para a sua ocorrência. O artigo 115 
define o fato gerador de uma obrigação 
acessória como a situação que impõe prática 
ou abstenção de ato que não configure 
obrigação principal. 
Direito Tributário 
83 
Sujeitos 
 Sujeito Ativo. Lado credor da relação 
tributária. Pessoa jurídica de direito público ou 
privado competente para exigir tributos, se 
necessário por meio de invasão patrimonial 
 Diretos. Entes tributantes: União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios 
 Indiretos. Entes parafiscais, com poder de 
arrecadar e fiscalizar um tributo. 
 Sujeito Passivo. É a pessoa física ou jurídica 
que, por lei, deve cumprir a prestação 
tributária. Contribuinte. Lado devedor. 
Direito Tributário 
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Ocorrência do Fato Gerador 
Ocorre e seus efeitos consideram-se 
existentes diante de uma situação de fato ou 
de uma situação jurídica. 
Esta classificação tem como objetivo identificar 
o momento em que ocorre o fato gerador e, 
por conseguinte, o nascimento da obrigação 
tributária. 
 
Direito Tributário 
85 
Responsabilidade Tributária 
Pode ser atribuída, por meio de lei, a uma 
terceira pessoa vinculada de alguma forma ao 
fato gerador. 
Esta terceira pessoa fica obrigada ao 
pagamento ou cumprimento da obrigação. 
 
Direito Tributário 
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Responsabilidade tributária “consiste no dever 
de o contribuinte, sujeito passivo natural, 
tornar efetiva a prestação de dar, consistente 
no pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária (obrigação principal), ou a prestação 
de fazer ou não fazer, imposta pela legislação 
tributária no interesse da fiscalização ou da 
arrecadação tributária (obrigação acessória)”. 
Direito Tributário 
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A doutrina prevê duas categorias de 
sujeição passiva indireta: 
 a transferência e 
 a substituição. 
Direito Tributário 
88 
Transferência 
A responsabilidade, segundo o CTN, pode ser 
dos sucessores; de terceiros; por infrações. 
A responsabilidade transfere-se aos sucessores 
após a ocorrência do fato gerador. Refere-se a 
todos os créditos tributários constituídos ou 
em curso de constituição na data do ato que 
efetiva a sucessão e mesmo àqueles que, tendo 
sido constituídos posteriormente à esta data, 
refiram-se a fatos geradores ocorridos 
anteriormente a ela. 
Direito Tributário 
89 
Exemplos: 
 Aquisição de imóveis 
 Fusão, transformação e incorporação 
 Os pais; os tutores e curadores; os 
administradores de bens de terceiros; os 
inventariantes; o síndico e o comissário; 
os tabeliães, escrivães e demais 
serventuários e os sócios. 
 Infrações 
Direito Tributário 
90 
Substituição 
Forma de arrecadação e por este mecanismo o 
contribuinte assume a responsabilidade do 
recolhimento do tributo devido pelo seu 
cliente e posteriormente repassada ao fisco. 
Ela é definida antes da ocorrência do fato 
gerador. 
 
Direito Tributário 
91 
Ela é muito utilizada para facilitar a fiscalização 
de tributos plurifásicos, ou seja, aqueles que 
incidem diversas vezes na cadeia de produção 
do produto. 
A substituição tributária faz com que o tributo 
seja recolhido apenas uma vez como se fosse 
monofásico. 
 
Direito Tributário 
92 
Crédito Tributário 
Ele nasce quando surge a obrigação. 
Diante de uma obrigação tributária, o Estado 
faz o lançamento do crédito e o constitui a 
seu favor. 
A partir deste momento ele pode exigir o 
pagamento 
Direito Tributário 
93 
Constituição do Crédito Tributário 
Lançamento do crédito é um ato administrativo, 
de competência privativa da autoridade 
administrativa que, averiguando a ocorrência do 
fato gerador, identificando a base de cálculo e o 
sujeito passivo e aplicando a alíquota prevista 
em lei, apura o montante devido e, conforme o 
caso, propõe a penalidade cabível. 
Direito Tributário 
94 
Modalidades de lançamento do crédito 
tributário: 
 direto; 
 misto; 
 por homologação. 
Direito Tributário 
95 
Lançamento direto 
Ou de ofício é unilateral, feito pela autoridade 
administrativa sem a participação do sujeito 
passivo. 
Diz-se direto porque o fisco age por sua 
própria iniciativa, age diretamente 
Exemplo: Auto de infração 
Direito Tributário 
96 
Lançamento misto 
O sujeito passivo colabora com o fisco, 
prestando-lhe informações e este age com 
base nelas. 
Ele depende, portanto, das informações 
prestadas pelo sujeito passivo ou seu 
substituto 
 
Direito Tributário 
97 
Lançamento por homologação 
A autoridade administrativa concorda com que 
o sujeito passivo calcule, ele próprio, o imposto 
devido, antecipando o pagamento sem o seu 
exame prévio. 
Exemplos: ICMS, IPI e o Imposto de Renda 
Direito Tributário 
98 
Suspensão da Exigibilidade do 
Crédito Tributário 
É o mesmo que sustar temporariamente a sua 
exigibilidade. 
A cobrança do crédito fica paralisada no 
tempo, administrativa e judicialmente. 
Direito Tributário 
99 
Ele não é mais exigível enquanto 
intervierem as situações previstas no 
artigo 151 do CTN, quais sejam: 
 a moratória; 
 o depósito integral do seu montante; 
 o parcelamento; 
 as reclamações e recursos; 
Direito Tributário 
100 
Ele não é mais exigível enquanto 
intervierem as situações previstas no 
artigo 151 do CTN, quais sejam: 
 a concessão de medida liminar; 
 a concessão de medida liminar em mandado 
de segurança; 
 a concessão de tutela antecipada em outras 
espécies de ação judicial. 
DireitoTributário 
101 
Extinção do Crédito Tributário 
Formas de extinção do crédito tributário: 
 o pagamento; 
 a compensação; 
 a transação; 
 a remissão; 
 a prescrição; 
Direito Tributário 
102 
Extinção do Crédito Tributário 
 
Formas de extinção do crédito tributário: 
 a decadência; 
 a conversão de depósito em renda; 
 o pagamento antecipado e a homologação do 
lançamento; 
 
 
Direito Tributário 
103 
Extinção do Crédito Tributário 
 
Formas de extinção do crédito tributário: 
 a consignação em pagamento; 
 a decisão administrativa irreformável; 
 a decisão judicial passada em julgado e 
 a dação em pagamento em bens imóveis. 
 
Direito Tributário 
104 
Extinção do Crédito Tributário 
 
O pagamento é a forma mais comum de 
extinção. 
Com ele cumpre-se pecuniariamente a 
obrigação assumida 
Direito Tributário 
105 
Extinção do Crédito Tributário 
A compensação está definida no artigo 368 do 
Código Civil (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 
2002) como sendo a extinção de duas 
obrigações, até onde elas se compensarem, se 
duas pessoas forem, ao mesmo tempo, credoras 
e devedoras uma da outra. 
Direito Tributário 
106 
Extinção do Crédito Tributário 
 
A transação é modalidade de extinção do 
crédito tributário m que os sujeitos envolvidos 
fazem concessões mútuas a fim e eliminar uma 
controvérsia jurídica entre eles existente 
Direito Tributário 
107 
Extinção do Crédito Tributário 
 
A remissão é o perdão da dívida. 
É o credor quem a concede. 
O devedor vê-se exonerado do seu débito, 
independentemente de cumprir a obrigação 
Direito Tributário 
108 
Extinção do Crédito Tributário 
 
Na prescrição perde-se o direito à ação pelo 
decurso de prazo. 
Na decadência, o direito perece por não ter 
sido exercido dentro do prazo determinado 
Direito Tributário 
109 
Extinção do Crédito Tributário 
A consignação em pagamento está prevista no 
artigo 164 do CTN para os casos em que 
houver recusa de recebimento ou subordinação 
do recebimento ao pagamento de outro 
tributo, penalidade ou cumprimento de 
exigência administrativa não fundamentada ou 
em caso de cobrança de tributo idêntico sobre 
o mesmo fato gerador 
Direito Tributário 
110 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
Se, apesar de ocorrido o fato gerador, o 
crédito tributário não for constituído pelo 
lançamento em razão de uma previsão legal, 
ocorre a exclusão do crédito tributário formas 
de exclusão: a isenção e a anistia 
Direito Tributário 
111 
Exclusão do Crédito Tributário 
a isenção 
Isenção “é a dispensa do tributo devido feita 
por expressa disposição da lei”. 
A isenção exonera legalmente o sujeito passivo 
do pagamento do tributo, mas não gera direito 
adquirido. 
A isenção pode ser geral ou específica. 
Direito Tributário 
112 
Exclusão do Crédito Tributário 
a anistia 
A anistia, segundo o artigo 180 do CTN, 
somente abrange as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede 
A anistia somente pode ser concedida depois 
que a infração é praticada e antes do 
lançamento do crédito tributário 
Direito Tributário

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