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BIPOLARIDADE (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE PSICOLOGIA 
DISCIPLINA - PSICOPATOLOGIA 
O QUE É TRANSTORNO BIPOLAR? 
 
 
 
 
PROFESSORA - YZY CÂMARA 
CONVERSANDO SOBRE A BIPOLARIDADE 
 
Transtorno crônico e complexo, caracterizado por estados de depressão, mania ou hipomania, 
que podem acontecer de forma isolada ou mista, com grande morbidade e mortalidade. 
- Pode ocorrer rapidamente ou durar por meses uma crise. 
- Sabe-se que para um correto diagnóstico pode durar até dez anos. 
Os sintomas variam de sujeito para sujeito, e alguns tendem a um sofrimento maior quando estão 
no pico da depressão, e outros nos picos de mania, sendo que, o sujeito pode vir a desenvolver os 
dois sintomas, ou seja, depressão e hipomania, onde é denominado como sintomas mistos. 
 Até os anos 80 era denominado Psicose Maníaco-Depressiva e deixou esta designação pelo forte 
preconceito. 
 Os transtornos do humor podem ter freqüência, gravidade e duração variáveis. Portanto, a 
depressão pode ser única ou recorrente (repetir-se várias vezes), de intensidade leve, moderada ou 
grave e durar semanas, meses ou anos. 
 
Provoca interferência direta nas relações afetivas, familiares e sociais, assim como nas atividades 
acadêmicas e laborais. 
 
 
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR 
 
 
 - Psicodinâmica (defesa contra depressão), bioquímica (atividade aumentada da serotonina, 
noradrenalina e dopamina). 
 - Um dos transtornos mais debilitantes e letais, com índice de suicídio entre 10 e 20% e 
atinge 1 a 4% da população. 
 - Podem ser causados por desequilíbrios nos neurotransmissores noradrenalina e 
serotonina, que estão relacionados com nossa capacidade de alerta e de ativação e com o 
controle de outras funções afetadas pela depressão como os ciclos de sono e vigília e fome. 
 - Fatores genéticos - contam com uma maior probabilidade de desenvolver a doença. 
 - Principais tratamentos disponíveis - lítio, os agentes anticonvulsivantes e os antipsicóticos 
de segunda geração. Além do tratamento medicamentoso, o sujeito deve fazer um 
acompanhamento com uma equipe multidisciplinar para ter um maior êxito 
FASE DEPRESSIVA 
 PRINCIPAIS SINTOMAS: 
 
 Desânimo diário ou tristeza; 
 Dificuldade de se concentrar; 
 Perda de peso e perda do apetite (ou o inverso); 
 Fadiga ou falta de energia; 
 Sentimento de inutilidade, culposo; 
 Baixa autoestima; 
 Pensamento sobre morte e suicídio; 
 Sono irregular. 
 
 
FASE MANÍACA 
 PRINCIPAIS SINTOMAS 
 
 Fácil distração; 
 A redução da necessidade de sono; 
 Capacidade de discernimento diminuída; 
 Pouco controle de temperamento; 
 Compulsão alimentar; 
 Gastos excessivos; 
 Hiperatividade; 
 Aumento da energia; 
 Grande agitação ou irritação. 
SINTOMAS PSICÓTICOS 
- Sintomas característicos: 
 Alterações do pensamento, 
 Alterações do comportamento, 
 Deterioração da higiene pessoal, 
 Alucinações, sentimento paranóide, 
 Sentimento excessivo de culpa, 
 Redução na expressão das emoções, 
 Verborragia associações confusas, afastamento da realidade, lógica reduzida 
 Desorientações 
CID 10 
 
 F31.0 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual hipomaníaco 
 F31.1 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticos 
 F31.2 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos 
 F31.3 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo leve ou moderado 
 F31.4 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos 
 F31.5 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas psicóticos 
 F31.6 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual misto 
 F31.7 Transtorno afetivo bipolar, atualmente em remissão 
 F31.8 Outros transtornos afetivos bipolares 
 F31.9 Transtorno afetivo bipolar não especificado 
 
• 
 
 
TIPOLOGIA 
 Bipolar tipo I: representa toda amplitude de variação do humor, é o pico mais alto (mania plena), que 
pode durar várias semanas, até depressões graves. Em geral começa entre os 15 e 30 anos, mas há 
casos de início mais tardio. Não é raro apresentar sintomas psicóticos como delírios ou mesmo 
alucinações. Caso não seja tratado, em geral prejudica enormemente o curso da vida do individuo. 
 Bipolar tipo II: a fase maníaca é mais suave e curta, por isso é chamada de hipomania. Os sintomas são 
semelhantes, mas não prejudica a pessoa de modo tão significativo, pois, apesar de semelhantes não 
são tão intensos. As depressões por outro lado, podem ser profundas. Também pode iniciar-se na 
adolescência, com oscilações do humor, mas uma parte dos pacientes só expressa a fase depressiva ao 
redor dos 40 anos. Com frequência os sintomas do humor deixam de ser de um polo para assumir 
características mistas, são os Estados Mistos de tão difícil tratamento. 
 Bipolar tipo III: é uma classificação usada quando a fase maníaca ou hipomaníaca é induzida por 
psicofármacos, antidepressivos ou psicoestimulantes, é o caso de pacientes que pertencem ao 
espectro bipolar, mas o polo positivo só é descoberto pelo uso dessas drogas. 
 Bipolar tipo IV: É o caso dos pacientes que nunca tiveram mania ou hipomania, mas têm uma história 
do humor um pouco mais vibrante, pois, possuem temperamento hipertímico. A fase depressiva pode 
ocorrer por volta dos 50 anos e pode apresentar-se com características mistas. 
 Se a depressão, a mania ou o estado misto estiverem acompanhados de alucinações (sentir, ver ou 
ouvir algo que não existe) ou delírios (pensar algo irreal, como achar-se culpado de coisas que não fez, 
que está sendo perseguido, que possui poderes especiais, etc. ) trata-se do sub-tipo psicótico. 
 
 TRATAMENTOS PARA A BIPOLARIDADE 
 
• Combinação de terapêuticas 
• Psicofármacos: 
 - Estabilizadores de Humor - Lítio (Carbolitium Litiocar, Carbolim), Carbamazepina 
(Tegretol), Oxcarbazepina (Trileptal), Ácido Valpróico (Depakene),Lamotrigina 
(Lamictal), Gabapentina (Neurontin), Topiramato (Topamax) 
 
- Antidepressivos: Tofranil, Anafranil, Tryptanol, Pamelor, Ludiomil, 
 
- Prozac, Cipramil, Aropax, Zoloft, Luvox 
 
- Novos antidepressivos: Efexor, Remeron, Stablon, Prolift, Zyban. 
 
 
• 
-Antipsicóticos são medicamentos de efeito antimaníaco e antipsicótico. 
Podem ser usados durante um episódio de depressão, mania ou estado misto 
se houver sintomas psicóticos. 
 
- Primeira geração: Haldol, Amplictil, Stelazine, Neuleptil, Melleril, Navane. 
 
- Novos antipsicóticos - Risperdal, Leponex, Zyprexa, Seroquel. 
 
- Tranquilizantes representam substâncias com ação hipnótica ou 
tranqüilizante, que devem ser usados temporariamente, enquanto os 
estabilizadores do humor não fizerem efeito: Valium, Rivotril, Lorax, Lexotan, 
Stilnox. 
 
 
 TRATAMENTOS PARA A BIPOLARIDADE 
 
• Combinação de terapêuticas 
• Psicoeducação para pacientes e familiares – reconhecimento dos sinais da 
doença para melhor aderir ao tratamento e evitar recidivas da cronicidade. 
• - Eletroconvulsoterapia (ECT) - é um dos tratamentos antidepressivos e 
antimaníacos mais eficazes, indicado nos EXTREMOS da mania e da 
depressão, para prevenir exaustão ou suicídio, pelo rápido tempo de ação. 
Jamais deve ser considerado tratamento de última escolha, prolongando 
inutilmente o sofrimento pela falta de melhora com os medicamentos. 
• TRATAMENTOS PSICOLÓGICOS 
 
 
 
BIPOLARIDADE PARA O SENSO COMUM 
A BIPOLARIDADE NA LITERATURA 
A BIPOLARIDADE NAS PERSONALIDADES 
FRASES CÉLEBRES DE BIPOLARES CÉLEBRES 
VAN GOGH: ENTRE O TOPO E O ABISMO 
• Pintor de comprovado talento, ficou famoso e imortalizado após sua morte, através de uma vasta obra deixada.Representava a loucura 
através da pintura e para ele, a linha entre a loucura e a sensatez era tênue. 
• Tinha agressividade e comportamento autodestrutivos e mutilou-se cortando uma orelha com uma lamina de barbear. 
• Passou por varias internações em hospitais psiquiátricos e pintava incessantemente mesmo internado. Realizou cerca de 200 pinturas, 
dentre eles auto retratos. 
• Expressava através de suas telas, suas angustias e desesperos, alguns críticos diziam que as pinturas manifestavam um sua insanidade 
mental, outros já discordam, afirmando que sua originalidade e audácia artística não podem ser confundidas com uma extravagancia 
patológica e delirante. 
• Escrevia cartas ao seu irmão e protetor Téo, e conseguia explicar de forma sensata, coerente e minuciosa, cada uma de suas obras, o que 
provava que transitava entre a lucidez e a loucura de um modo muito peculiar. 
• A vida de Van Gogh foi marcada por essa estranha e irônica lucidez, mesmo com suas alterações psíquicas. Isso fica mais evidente ainda em 
um trecho que comenta com um amigo Gauguin ao terminar um auto retrato feito para ele: “ Sim, sou eu, mas ficando louco”. 
• Sofreu graves perturbações que o levavam de uma máxima euforia até o limite da angustia e do desespero. A euforia se refletia na energia 
criadora, às vezes conseguindo concluir um quadro em um dia. 
• Expressava de forma genial em suas obras o mundo dos insanos, graças à experiência pessoal e seu contato com a depressão, psicose, 
manias e outras alterações, que lhe deram propriedade para traduzir como ninguém esse mundo tão particular e ao mesmo tempo tão 
exposta. 
• Van Gogh cometeu suicídio com um disparo no peito, enquanto pintava uma tela no meio de um campo. 
 
“Prefiro morrer de paixão a morrer de tédio”. 
 
“Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. 
Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida”. 
“Não vamos esquecer que as emoções são os grandes capitães de nossas vidas, nós obedecemos-
lhes sem nos apercebermos”. 
 
“Não extingua sua inspiração e sua imaginação; não se torne o escravo do seu modelo”. 
 
“Um grande fogo queima dentro de mim, mas ninguém pára para se aquecer nele, e quem passa 
apenas vê um pouco de fumaça”. 
A PSICOSE RETRATADA NA PINTURA DE VAN 
GOGH 
MARILYN MONROE – DEUSA DO 
GLAMOUR E DA DESGRAÇA 
 
 
 
 
• A mãe era pobre e mentalmente desequilibrada, o pai as abandonou quando Norma como era chamada 
antes da fama, tinha apenas 4 meses de vida. 
 
• As depressões da mãe que vivia em clínicas psiquiátricas, a obrigou a viver com parentes, orfanatos e 
lares substitutos. Não teve referência materna e foi vitima de maus tratos e abusos sexuais pelos pais 
adotivos. Tinha uma autoestima baixa e se achava um estorvo para todos com quem convivia. 
 
• Teve inicialmente uma carreira promissora e de uma mudança radical de aspecto de identidade, tornando-
se Marilyn Monroe. Trabalhou entusiastamente para conseguir seu objetivo. Estudou dicção, atuação, 
canto e dança, mas era uma moça tímida, carente de afeto e cheia de inexplicáveis medos. 
 
• Casou-se mais de uma vez e sempre com relações fracassadas, fossem elas afetivas ou sociais. Nas fases 
de intensa melancolia o que a impulsionava como tabua de salvação era a decisão de ter que triunfar e 
deixar para trás o passado sofrido. 
 
 
 
 
Fez sucesso como modelo fotográfica, entrevistas de radio, posou nua e foi para Hollywood, onde fez vários papeis como 
atriz, mas ficou consagrada na cena de culto onde o vento levantava a sua saia, a partir dai sua imagem ficou imortalizada. 
Embora estivesse no melhor momento de sua carreira e alcançado a fama, seus habituais sentimentos tristes e sombrios não a 
abandonavam. 
 
Vivia sob efeitos de antidepressivos, trabalhava incessantemente e mantinha relações sociais instáveis e por conveniência. 
Seguidos dos fracassos afetivos e sociais, vinha a hiperatividade eufórica. 
 
Teve dois abortos, aumentou a dose de antidepressivos e se tornou mais irritável, entristecida e ausente. 
 
Enquanto a deterioração de sua saúde psíquica aumentava com devido a dependência dos antidepressivos, teve um romance 
proibido na época com o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. 
 
Merilyn sempre carregou a Norma dentro de si, aquela menina frágil, insegura e carente e morreu em um estado de completa 
alteração frenética, paranoica e descontrolada, onde em agosto de 1962 teve uma overdose de barbitúrico aos 36 anos. 
 
MARILYN MONROE 
 
 
“Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. 
Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às 
vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com 
o meu pior, então com certeza, você não merece o 
meu melhor!” 
 
“Não me alimento de 'quases', não me contento com 
a metade! nunca serei sua meio amiga, ou seu meio 
amor.. é tudo ou nada”. 
 
“Debaixo da maquiagem e por trás do meu sorriso, 
eu sou apenas uma menina que deseja o mundo”. 
"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, 
não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, 
mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém" 
 
“Sou sempre eu mesma, mas com certeza... Nunca 
serei eu mesma para sempre”. 
 
 
KURT COUBAIN – NADA ME IMPORTA 
 • Teve um trauma aos 8 anos quando viu os pais se divorciarem. Após o divorcio, passou de uma criança agitada e barulhenta, para 
uma criança tímida e introvertida e que tinha problemas de saúde desde muito pequeno. 
 
• Foi morar com o pai após o divorcio, e não tinha nenhuma afinidade entre eles. O pai não tinha real interesse em sua vida e o que 
importava era que o filho se desse bem em atividades esportivas de destaque, o que não aconteceu. 
 
• Aos 14 anos voltou a morar com a mãe e ganhou uma guitarra elétrica de um tio e como tinha dificuldade de estabelecer relações 
sociais, dedicava-se apenas a tocar sua guitarra e aprimorar o que gostava de fazer, ficando trancado em seu quarto e em seu 
mundo. Além dos problemas familiares, quase não falava e não tinha amigos. 
 
• Era solitário e depressivo, teve um casamento fracassado e compunha suas próprias músicas. Alcançou fama e dinheiro com a 
formação da banda Nirvana, ícone do rock dos anos 90, onde virou um símbolo idolatrado por um publico gigantesco, alcançando o 
auge da fama. Passou a usar álcool e drogas, sendo hospitalizado pelo uso de heroína, teve relações conflituosas com a banda e foi 
do auge ao declínio com sua saúde que era frágil desde criança. Tentou suicídio com um coquetel de medicamentos, mas fracassou 
nessa tentativa. 
 
• Suas músicas retratavam suas dores, conflitos e tristezas e escrevia em um diário particular onde retratava seus pensamentos e dores 
mais avassaladoras. 
 
• Era amado e idolatrado pelo publico, mas isso não foi o suficiente para salvá-lo do vazio que o acometia e o matava pouco a pouco. 
No dia 5 de abril de 1994, pois fim a sua sofrida e ingrata existência, se matando com um tiro de escopeta. 
• 
 
KURT COBAIN 
 
 
• “As maiores loucuras são as mais sensatas alegrias, pois tudo que fizermos hoje ficará na memória daqueles que um 
dia sonharão em ser como nós : Loucos, porém, felizes!!!” 
 
• “Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos, ao me verem sorrir, chorariam comigo”. 
 
• “Pensam que eu sou um chato, uma espécie de maluco esquizofrênico que quer se matar o tempo inteiro.” 
• 
“Odeias-me? Entra na fila”. 
• 
“Eu realmente nunca tive aquela excitação de vida. Há muitas coisas que eu desejava ter feito em vez de ficar apenas 
sentado, me queixando por ter uma vida aborrecida.” 
 
 
FRIDA KAHLO – A MULHER DESPEDAÇADA 
 
• Teve a tristeza como companheira de vida, marcada pela solidão e desamparo e paraamenizar essas questões que lhe 
traziam tanta dor, criou uma amiga imaginaria em quem confiava suas dores e segredos. 
• Era complexada, baixa auto estima e via a vida como um eterno estado de dor. Aos 18 anos sofreu um acidente que a 
dilacerou como mulher e só potencializou o seu declínio emocional, onde ficou presa na cama por vários meses, 
completamente imobilizada. Sentia muitas dores advindas das mais de 30 cirurgias para tentar normalizara a sua condição. 
Retratava em suas telas, suas dores e seus sofrimentos. 
• Passou a desenhar seu auto retrato e entrou em depressão, onde oscilava saindo das crises triunfante e alvoroçada, antes de 
recair. Concentrou-se em suas pinturas, expôs nos Estados Unidos e na França 
• Casou-se e teve uma relação fracassada e turbulenta, onde era traída constantemente pelo marido e o mesmo não lhe dava 
a atenção que precisava. Teve dois abortos, devido a lesão vaginal adquirida no acidente e essa dor de não ser mãe também 
foi retratada através de uma pintura dos filhos não nascidos. 
• Tinha crises maníaco depressivas frequentes e no período de euforia trabalhava incessantemente. 
• Pensava em suicidar-se, mas adiava sempre a decisão. Para amenizar a solidão, criou um diário chamado auto retrato 
intimo, onde era a radiografia do seu mundo obscuro e secreto e era onde desabafava suas lamentações físicas e o fracasso 
do casamento. 
• Morreu consumida pela ciclotimia e pelos anos de interminável agonia e pela embolia pulmonar. Nas últimas páginas de 
seu diário, estava escrito: “Espero alegre a partida e espero não voltar jamais”. 
 
FONTE: 
 
-Fichamentos pessoais de aulas, cursos e materiais de estudos (Paulo Dalgalarrongo, site da ABRATA, materiais 
de representantes médicos, textos da faculdade da disciplina de Psicopatologia I, pesquisas científicas do google 
acadêmico, palestras, CID 10 e DSM-IV, compêndios diversos de psiquiatria). 
 
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