Buscar

Psicopato Estudo de caso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CASO CLÍNICO 1
Paciente do sexo masculino, 30 anos, pardo, divorciado, advogado. Natural do interior de São Paulo, foi encaminhado a psicoterapia por esposa. Ela dispôs informações de que conheceu paciente quando o mesmo trabalhava em uma fábrica de roupas, e após 2 anos de namoro, foram morar juntos, proposto por ele. Alega que paciente apresentava algumas semanas, e até meses, em que seu rendimento no trabalho aumentava muito e que paciente tinha menos vontade de dormir. Depois de um tempo, alguns sintomas foram percebidos, excessivos ataques de ciúmes e ideias de grandezas, as quais dizia ser um juiz federal, tentando por vezes ministrar aulas na época de faculdade. 
Atualmente paciente encontra-se muito pra baixo e relata que essas vontades de fazer atividades em excesso, não gostaria de ter mais. Diz ter altos e baixos percebidos desde seus 18 anos. Apesar disso, não denotara sintomas psicóticos positivos. Diz estar com dificuldades de memórias nos últimos tempos e que em seu antigo tratamento foi diagnosticado com Transtorno Depressivo Maior, sendo medicado para tal.
Bipolar tipo 1
 1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três horas de
sono).
 6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora.
 D. A perturbação no humor e a mudança no funcionamento são observáveis por outras pessoas.
CASO CLÍNICO 2
L. P. F., 48 anos, masculino, natural e proveniente de Foz do Iguaçu/PR, casado, desempregado (taxista como profissão), pai de 4 filhos, esposa gesta do 5o filho, Ensino Fundamental Completo, evangélico. Vem acompanhado da esposa N. M. F. na primeira consulta. 
Queixa Principal: “Vazio no peito”, “Pensamento de morte” (sic), “Não consegue fazer mais nada”, segundo relatado pela esposa. É relatado que paciente apresenta insônia, perda ponderal de 20 kg durante o período, cansaço, sem ânimo para as atividades diárias. 
Mãe com sequelas de AVC e histórico de tio suicida. Pai diabético. Paciente está nesse quadro há mais de 3 meses, porém a piora na saúde física fez com que a esposa se preocupasse mais e obrigasse o marido a buscar auxílio.
Depressivo Maior
 pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.
 1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato
subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras
pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na
maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por
outras pessoas).
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais
de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os
dias. 
 4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
 9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente
sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
 Grave: O número de sintomas está substancialmente além do requerido para fazer o diagnóstico, sua intensidade causa grave sofrimento e não é manejável, e os sintomas interferem acentuadamente no funcionamento social e profissional.
ESTUDO DE CASO 3
Augusto, 32 anos, encaminhado a psicoterapia por esposa. Relata não conseguir mais transar direito faz 1 ano. Diz ter vontade e atração, mas chega na hora do “vamos ver” e o “boneco” não sobe. Diz nunca ter tido problemas sexuais anteriores. Diz que quando teve seu filho há alguns meses, demoraram a voltar para ter relações sexuais, porém quando tiveram ele não conseguiu atingir o ápice da ereção, e desde então não consegue. Relata que a cada 3 tentativas de sexo, apenas 1 consegue com sucesso, mas depois de muito esforço.
Transtorno Erétil
 1. Dificuldade acentuada em obter ereção durante a atividade sexual.
2. Dificuldade acentuada em manter uma ereção até o fim da atividade sexual.
 Adquirido: A perturbação iniciou depois de um período de função sexual relativamente normal
 Generalizado: Não se limita a determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.
ESTUDO DE CASO 4
Policial Militar de 24 anos é encaminhado para avaliação psiquiátrica. Paciente apresentava-se tranquilo, meio embotado afetivamente e com um discurso de ser o melhor de seu batalhão. 
Dizia estar bem, mas que superior pediu para que fosse a terapia, pois estava há alguns meses (3) com alguns “anjos mensageiros”, falando em sua cabeça durante as missões. Também escutava alguns sinos direto, principalmente quando havia um princípio de conflito. As vozes dos anjos dizem para eu não ser policial, que eu tenho que me sentir culpado por usar uma farda.... 
Paciente nega sintomas depressivos e de TEPT. Iniciou academia tirando notas boas, porém agora está baixando de rendimento e se isolando socialmente. Exames médicos não denotaram lesões, ou uso de substâncias pelo paciente.
 Transtorno Esquizofreniforme
 A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de tempo
durante um período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso). Pelo menos um deles
deve ser (1), (2) ou (3):
2. Alucinações.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia)
 Sem características de bom prognóstico: Esse especificador é aplicado se duas ou mais entre
as características anteriores não estiveram presentes.
 Com catatonia (consultar os critérios para catatonia associada a outro transtorno mental,
p. 119-120, para definição)
ESTUDO DE CASO 5
Amélia, 16 anos, foi encaminhada para psicoterapia devido a perda de notas e dificuldades de relacionamento em casa e no colégio, onde perdera várias amigas. Inicialmente Amélia foi diagnosticada aos 7 anos com TDAH, devido a comportamentos agressivos, impulsivos, inquietação e distrabilidade, onde tratada com Ritalina, conseguiu melhora progressiva nos anos seguintes. 
Apesar disso, pelos seus 13 anos ficou meio “ranzinza”, passava dias sozinha sem falar com ninguém, e isolado, em compensação outros dias virava o “tazmania” e não parava quieta, e ficava muito irritável. 
Pai de Amélia tem histórico de uso de estabilizador de humor, porém diagnóstico desconhecido. Mãe relata que haviam muitas semanas “de boas” também, duravam 15 dias e esse mal humor. 
Amélia relata a terapeuta que estava triste, porque em 1 semana estava querendo matar todo mundo, em outra estava bem e na outra já era a Amélia divertida que sempre quis ser. Sentia-se confusa e exausta. Não apresentara sintomas psicóticos.
 Transtorno Ciclotímico
 A. Por pelo menos dois anos (um ano em crianças e adolescentes), presença de vários períodos com
sintomas hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior.
ESTUDO DE CASO 6
Paciente G, 18 anos, encaminhado para internação psiquiátrica após atacar amigo com faca. Relata que estavam em uma roda de amigos, quando sentiu que amigo queria roubar ele e matar e para se defender atacou o amigo com uma faca de cozinha. Seu amigo está bem, porém G. acredita que ainda está em perigo. 
Mãe relata que G. e F (amigo atacado) são melhores amigos de infância e que F. nunca apresentou quaisquer episódio de violência, nem mesmo G. Também é relatado por mãe de G. que ele nunca apresentara quaisquer sintomas do tipo, sempre foi um “guri” alegre, sociável e estava muito assustada com o ocorrido, relata ter encontrada no lixo do pátio restos de cigarros diferentes. 
 Transtorno Psicótico Induzido por Substância/Medicamento
 A. Presença de pelo menos um dos sintomas a seguir:
1. Delírios.
 B. Existeevidência na história, no exame físico ou nos achados laboratoriais de (1) e (2):
1. Os sintomas do Critério A se desenvolveram durante ou logo após intoxicação por uma
substância ou abstinência ou após exposição a um medicamento.
2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os sintomas do Critério A.
 C. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno psicótico não induzido por substância/medicamento.
 F12.259 - Com transtorno por uso, moderado ou grave - Cannabis
 Com início durante a intoxicação: Se os critérios são preenchidos para intoxicação pela substância, e os sintomas desenvolvem-se durante a intoxicação.
ESTUDO DE CASO 7
Ana Clara (nome fictício), de etnia caucasiana, solteira, 26 anos de idade, sem filhos, morava sozinha havia 10 anos e residia longe da família de origem. Formara-se jornalista havia três anos, porém não exercia sua profissão. Cursava duas especializações em sua área, sendo muito estudiosa e dedicada. 
Procurou terapia queixando-se de sintomas de tristeza, desânimo, choro e falta de vontade para finalizar os cursos de pós-graduação. Os motivos principais de sua tristeza, segundo a paciente, relacionavam-se ao envolvimento em uma relação amorosa com um homem casado e às dificuldades em conseguir um trabalho no seu ramo de formação. 
Ana Clara não se submeteu a nenhum tratamento psiquiátrico e/ou psicológico anteriormente ao início das sessões e não fazia uso de medicações. 
Em relação à área familiar, relatava boa relação com a família (pais, mãe, irmão e cunhada), apesar de residir em uma cidade diferente da dos pais. Suas atividades de lazer e sociais ficavam restritas quando se sentia deprimida, além de não praticar atividade física nesses períodos. Quando se sentia melhor, frequentava a academia.
Tinha poucos amigos na cidade, contribuindo para que desenvolvesse suas atividades de lazer e sociais, quando aconteciam, sozinha. Na esfera profissional, apresentava bom rendimento acadêmico, porém procrastinava a elaboração da monografia de conclusão de curso, tendo abandonado, temporariamente, os estudos para concurso público. Além disso, não trabalhava devido à dificuldade em encontrar um emprego de que gostasse. 
Apresentava boa saúde física e mental, fazia exames regulares, não tinha doenças crônicas importantes ou histórico de uso ou abuso de substâncias. Na área afetiva, relatou ter sido abandonada por seus parceiros nas relações amorosas desde a adolescência, não tendo a oportunidade de assumir um relacionamento. Seus relacionamentos anteriores não foram duradouros. Tanto nessa área como na social, relatava não saber fazer ou negar pedidos, além apresentar grande dificuldade em fazer cobranças, pois, em alguns momentos, era passiva e, em outros, agressiva com as pessoas.
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato
subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras
pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na
maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por
outras pessoas).
 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
ESTUDO DE CASO 8
Felícia mulher de 32 anos, solteira, mora sozinha e trabalha como pesquisadora. Filha mais velha de sua progênie, obteve poucas informaçoes sobre sexualidade em seu ambiente familiar. 
Seu primeiro relacionamento amoroso ocorreu quando tinha 17 anos, contudo, por considerar-se muito jovem e ter o desejo de casar-se virgem, obtinha prazeres somente por meio de carícias, masturbaçao e sexo oral. No entanto, a descoberta de relaçoes extraconjugais por parte de seu namorado resultou no término do relacionamento dois meses depois. 
As novas experiências sexuais de Felícia voltaram a ocorrer aos 19 anos com um novo namorado, mas, como este nao conseguia ter ereçao, continuava a procura de prazer mediante carícias, masturbaçao e sexo oral, culminando, novamente, no término de seu relacionamento após dez anos de duraçao. 
Aos 29 anos e com um novo e atual namorado, teve sua primeira e única relaçao sexual com penetraçao satisfatória. Porém, desde entao, a obtençao do prazer sexual voltou a ocorrer através de preliminares devido a inúmeras queixas de dores a qualquer introduçao vaginal.
 A. Dificuldades persistentes ou recorrentes com um (ou mais) dos seguintes:
1. Penetração vaginal durante a relação sexual.
2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou nas tentativas de
penetração.
1.	TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I 
CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS CONGRUENTES COM O HUMOR
EPISÓDIO ATUAL DEPRESSIVO
2.	Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos
Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos
3.	Transtorno Erétil 
4.	Transtorno esquizofreniforme provisório.
5.	Transtorno ciclotímico.
6.	Transtorno Psicótico induzido por Cannabis
Com início durante a intoxicação
7.	transtorno depressivo maior leve de episódio recorrente

Continue navegando