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ESTUDO DIRIGIDO COM RESPOSTAS PSICOPATOLOGIA

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RESUMO PRÁTICO PARA A2: 
 
1. Considere as afirmativas abaixo: 
 I) do transtorno bipolar, episódio atual misto, exibir uma mistura ou uma alternância rápida 
de sintomas maníacos, hipomaníacos e depressivos. 
 II) o critério mais importante para definição de Episódio maníaco é a presença de humor 
irritável, expansivo ou persistentemente elevado. 
 lll) o transtorno bipolar difere fundamentalmente do transtorno depressivo recorrente pela 
ocorrência de episódios maníacos e/ou hipomaníacos no curso da doença. 
 lV) em geral o transtorno bipolar é erroneamente diagnosticado como depressão e medicado 
com antidepressivos, aumentando ainda mais o quadro psiquiátrico do paciente, pois pode 
deixá-lo agitado e instável. 
 V) a curta duração dos episódios maníacos, o início mais tardio, poucos pensamentos 
Suicidas e poucos problemas médicos indica um bom prognóstico para transtorno bipolar. 
 
 As afirmativas que estão corretas são: 
a) somente I, III e IV 
b) somente I, II e IV 
c) somente I, III e V 
d) somente II, III e V 
e) todas as respostas anteriores (X) 
 
2. Sobre as alternativas abaixo: 
 I) uma característica essencial da fobia específica é que o medo ou ansiedade não está 
circunscrito a presença de uma situação ou objeto particular (NÃO) 
 ll) a fobia social caracteriza-se pelo medo acentuado e persistente de situações sociais ou de 
desempenho nas quais o indivíduo pode sentir-se embaraçado. (SIM) 
 lll) paciente sociofóbico do tipo somente desempenho, tem preocupações com desempenho 
o que são geralmente mais prejudiciais em sua vida profissional, por exemplo: Músicos, 
dançarinos, artistas, atletas, no contexto de trabalho, na escola, nestes dois últimos quando 
também são necessárias apresentações públicas regulares. (SIM) 
 IV) o medo das interações sociais leva o paciente sociofóbico ao temor de ser avaliado 
negativamente, por exemplo como um indivíduo ansioso, débil, maluco, estúpido, enfadonho, 
amedrontado, sujo ou desagradável. (SIM) 
 V) o medo ou ansiedade no fóbico Social é proporcional à ameaça real apresentada pela 
situação social e o contexto sociocultural. (NÃO) 
 É incorreto APENAS o que se afirma em: 
a) II e III 
b) I e III 
c) I e V (X) 
d) II e V 
e) IV e V 
 
3. “Tudo aconteceu no estádio do Morumbi, em dia de jogo. Eu estava lá e de repente comecei 
a perceber que algo muito estranho estava acontecendo comigo. Era como Se Tudo Fosse 
meio irreal dentro e fora de mim. Comecei a sentir um favor sem saber do quê. Não havia 
brigas nem nada que me ameaçasse. Os times entraram em campo e as torcidas explodiram 
ruidosamente. Rojões, bandeiras, fumaça e o típico tremor da estrutura de cimento. Nessa 
hora, o chão pareceu se abrir sob meus pés. Instintivamente, saí correndo. Meus amigos só 
olharam e não entenderam nada. Acharam que eu tinha ido ao banheiro. Saí do e stádio, tomei 
um táxi e fui embora. O alívio só veio Quando me vi em casa". 
 No relato acima do ataque do Pânico podemos identificar os seguintes sintomas 
psicopatológicos: 
a) vertigem, dor no peito 
b) dispneia, taquicardia 
c) asfixia, sudorese 
d) ondas de frio e calor, anestesia 
e) despersonalização e desrealização. (X) 
 
4. Joana, tem 24 anos, professora há quatro anos, leciona em classes do ensino fundamental. 
Conta que começou repentinamente a passar mal pela primeira vez, quando estava no parque 
com as crianças e outras duas professoras. "Comecei a sentir uma coisa muito estranha. 
Parecia que o chão me faltava é, não sei por que, precisava fugir dali. Senti uma opressão no 
peito e dificuldade para respirar. Achei que estava tendo um colapso e por incríve l que 
parecesse, não queria que ninguém percebesse. No entanto, devo ter empalidecido e minhas 
colegas perceberam, mas disse-lhes que era um mal estar à toa. Por dentro estava muito 
assustada, coração batia freneticamente e eu achei que ia desmaiar, o que não aconteceu. 
Voltamos para a escola de ônibus e chegando lá, já não sentia mais nada, a não ser muita sede. 
Tudo passou misteriosamente quanto apareceu. Fiquei pensando nisso por vários dias, com 
medo de que se repetisse". 
Cerca de um mês depois voltou a acontecer. “estava em casa, quando comecei a tremer e 
suar. Tinha dificuldade de respirar, entrei em Pânico. Achei que estava ficando louca. Precise i 
chamar alguém para ficar comigo. Acabei me tornando medrosa e ansiosa, as crises foram se 
intensificando. Já não conseguia mais permanecer sozinha em determinados lugares. As 
pessoas ficavam perplexas com as minhas atitudes. Algum tempo depois Aconteceu o que eu 
mais temia: Comecei a ter os ataques na sala de aula. Não queria que as crianças percebessem, 
mas não podia me controlar. Passados três meses, entrei de licença". 
 O caso clinico acima sugere uma hipótese diagnóstica de: 
a) fobia social 
b) transtorno afetivo bipolar (episódio atual maníaco) 
c) transtorno do pânico (X) 
d) agorafobia 
e) fobia específica. 
 
5. De acordo com a leitura do livro "fora do normal", de Ticiana Studart como foi o final do 
livro? Conte uma passagem. 
A PROTAGONISTA, DEPOIS DE ALGUMAS RECAÍDAS, CONSEGUE AJUSTAR SEU TRATAMENTO. 
TANTO SUAS MEDICAÇÕES QUANTO SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DE SEU MÉDICO E DE SEU 
TERAPEUTA. FINALMENTE, COMPREENDE QUE NÃO PODE TER VÁRIAS ATRIBUIÇÕES DE UMA 
VEZ SÓ, TENDO QUE LEVAR UMA VIDA MENOS AGITADA. AO FINAL, A PROTAGONISTA DECIDE 
REALIZAR UM PLANO POR VEZ E INICIA COM A PRODUÇÃO DE UMA PEÇA QUE GOSTAVA 
MUITO. CORRE TUDO BEM AO LONGO DESSE PROJETO E O DIA DA ESTREIA É UM SUCESSO. 
6. Sobre a leitura do livro "Síndrome do Pânico", de Gugu Keller, dentre várias crises 
vivenciadas pelo autor, descreva uma delas. 
 
 
7. No mês de setembro de 2018, hospital Pinel recebe A., como novo paciente do local. 
 A. é um rapaz jovem de 25 anos de idade, solteiro, tendo como profissão, vendedor de 
uma loja de informática. 
 No dia em que A. chega ao hospital, encontra-se vestido de forma um pouco bizarra 
pelas suas combinações um tanto quanto extravagantes, muito falante, ora excessivamente 
comunicativo, hora irritado, muito eufórico, prestando atenção em diversos estímulos ao 
mesmo tempo, não se fixando em um único ponto. 
 A., foi internado e ficou sob observação durante uma semana; e em crise aguda, A., 
estava tão agitado correndo de um lado para o outro há horas até que suas movimentações 
excessivas e por vezes compulsivas, A., acaba por se desequilibrar em determinado local da 
área em que se encontrava e quebra seu fêmur direito. 
 Ainda sim, muito agitado, demorou a se acalmar até que pudessem socorrê-lo 
adequadamente. 
 Depois de algumas semanas de tratamento, A., continuou sob observação e começou a 
entrar em um quadro menos agitado, ficando, portanto mais calmo. 
 
 A) de acordo com o caso clinico acima trata-se de um quadro de: 
 a) transtorno do pânico com Agorafobia. 
 b) transtorno bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos. 
 c) transtorno bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticos. (X) 
 d) transtorno bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas psicóticos. 
 e) esquizofrenia paranoide. 
 
B) justifique seu diagnóstico utilizando as características desse quadro clínico. 
O PACIENTE POSSUI SINTOMAS E COMPORTAMENTOS DE UM EPISÓDIO MANÍACO, COMO: 
LOGORRÉIA (NECESSIDADE IRREFREÁVEL DE FALAR), AGITAÇÃO PSICOMOTORA (CORRENDO), 
HUMOR IRRITÁVEL, APROSSEXIA (EXCESSIVAMENTE DISTRAÍDO). 
8. Um pesquisador de 32 anos de idade veio à clínica acompanhado da esposa. “Tenho que 
voltar a minha vida anterior. Estive fora do trabalho por quase um mês, e se minha esposa não 
me acompanhasse, eu não estaria aqui agora”, disse ele. 
 Cerca de quatro meses antes, em uma festa da família, de repente ficou “nervoso”. O 
coração começou a disparar “um quilômetro por minuto”, e ele começou a suar profusamente, 
sentiu náuseas, um aperto no peito e sufocação, “como se alguémestivesse me sufocando 
com um travesseiro”. O ataque apareceu sem nenhuma razão aparente e continuou por cerca 
de 10 minutos, isso o aterrorizou (“achei que ia morrer”), tanto que pediu para a esposa dirigir, 
pelo medo de ter outro ataque enquanto dirigisse. Mais tarde, naquele dia experimentou um 
segundo ataque quando sentado na varanda com um vizinho. 
 Durante as três semanas seguintes, submeteu-se a vários exames com diferentes 
especialistas (cardiologistas, endocrinologistas, gastroenterologistas, entre outros), mas os 
resultados foram negativos. 
 Os ataques continuaram na frequência de 2 a 3 por semana. O paciente observou que 
os mesmos tinham mais probabilidade de ocorrer em trens, embora nem sempre isso se 
confirmasse. 
 Ele já tinha parado de dirigir até o trabalho (por medo de ter um ataque), estava 
usando trem para se locomover. Começou a pegar trens mais cedo (às 6 horas da manhã) para 
o trabalho e mais tarde (às 7 da tarde) para voltar, a fim de evitar multidões que pudessem 
bloquear sua via de escape. 
 Também se limitava aos trens locais (versus os expressos), uma vez que tem mais 
paradas e, dessa forma, as portas se abrem com mais frequência. A ansi edade experimentada 
em antecipação a ter um ataque era quase tão intensa quanto os ataques. Depois de um 
tempo, não podia mais aguentar o desconforto extremo de andar em trem e, em 
consequência, tirou uma licença do trabalho. Além disso seu medo se generalizou a todos os 
lugares com multidões (lojas, bancos, escritórios, ruas), necessitando da es posa para 
acompanha-lo sempre que deixava a casa. 
 Quando atendido na clínica, experimentava de 3 a 4 ataques por semana, estava 
essencialmente limitado a sua casa e tinha medo contínuo de ter um episódio fatal. 
A) Temos aqui a descrição de um possível diagnóstico de: 
 a) Esquizofrenia Paranoide 
 b) Transtorno do Pânico (X) 
 c) Fobia Social 
 d) Transtorno Bipolar, episódio atual de mania 
 e) Transtorno Bipolar, episódio atual de depressão 
 
B) Justifique seu diagnóstico utilizando as principais características desse quadro. 
O PACIENTE ALEGA QUE O ATAQUE VEIO REPENTINAMENTE E ELE SENTIU MEDO DE MORRER, 
NÁUSEAS E DOR NO PEITO (SINTOMAS COMUNS DO TRANSTORNO DO PÂNICO). COMEÇOU A 
FAZER UM QUADRO DE AGORAFOBIA POIS PASSOU A TER MEDO DE ESTAR EM 
AGLOMERAÇÕES, POR TEMER NÃO CONSEGUIR SAIR DOS LUGARES SE TIVER UM ATAQUE. 
DEIXA AOS POUCOS DE FAZER ATIVIDADES COTIDIANAS, FICANDO A MAIOR PARTE DO TEMPO 
EM CASA E SE TORNA DEPENDENTE DA MULHER. 
9. Um jovem de 15 anos é trazido ao setor de emergência depois de ser encontrado no porão 
de sua casa pelos pais em pleno horário de aula. Os pais foram para casa após receber um 
telefonema da escola informando que seu filho não comparecia às aulas há quatro dias. O 
menino estava trabalhando freneticamente em um projeto que, segundo ele, resolveria a crise 
de combustível. Começava a voltar para casa da escola depois que os pais saiam para o 
trabalho porque o professor de ciências não o deixava mais usar o laboratório após o horário 
escolar. O paciente discutia com o zelador da escola após ser solicitado a ir embora por ser 
muito tarde. O menino afirmava que o zelador era um espião estrangeiro que estava tentando 
impedir seu progresso. 
 Os pais se sentem muito orgulhosos do interesse do seu filho pela ciência, mas 
admitem que têm sido mais difícil lidar com ele ultimamente. Ele não consegue parar de falar 
sobre o seu projeto e não deixava ninguém mais falar. Seu entusiasmo agora é palpável . Nas 
últimas semanas, tem lido até tarde da noite e dormindo muito pouco. Apesar disso, parece 
ter muita energia e surpreende os amigos dos pais com planos detalhados de como vai salvar o 
mundo. Os amigos não aguentam mais esse crescente interesse pelo projeto. Sua linha de 
pensamento é difícil de acompanhar. Ele fica andando em torno da sala de exames, dizendo: 
“Estou ansioso para voltar ao meu projeto antes que seja tarde demais”. Embora não tenha 
nenhum suspeito em particular, ele teme que sua vida possa estar em perigo devido à 
importância do seu trabalho. 
 A) Que hipótese pode ser levantada? 
 a) Transtorno bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticos. 
 b) Transtorno bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos. (X) 
 c) Transtorno bipolar, episódio atual depressivo com sintomas psicóticos. 
 d) Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos. 
 e) Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave com sintomas psicóticos . 
 
B) Justifique seu diagnóstico apontando as principais características desse diagnóstico. 
ENCONTRA-SE NA FASE MANÍACA DO TRANSTORNO BIPOLAR POIS ESTÁ HIPERATIVO (NÃO 
PARA DE SE DEDICAR AO SEU PROJETO) E TEM POUCA NECESSIDADE DE SONO. 
POSSUI SINTOMAS PSICÓTICOS POIS ACHA QUE O ZELADOR É UM ESPIÃO QUE QUER ACABAR 
COM OS PLANOS DELES, ACHA QUE SUA VIDA ESTÁ EM SÉRIO RISCO POR CAUSA DO SEU 
PROJETO E ACHA QUE ESSE PROJETO PODE SALVAR O MUNDO (DELÍRIO DE GRANDEZA) 
C) Identifique e nomeie dois sintomas psicopatológicos do caso descrito acima: 
DELÍRIO DE PERSEGUIÇÃO E PERSEVERAÇÃO DO PENSAMENTO 
 
 
 
10. Sobre o livro “Síndrome do Pânico”, de Gugu Keller, como foi sua recuperação? Cite uma 
passagem. 
 
11. Quando se está para cima é fantástico. As ideias e sentimentos são velozes e frequentes 
como estrelas cadentes, e você os segue até encontrar algum melhor e mais brilhante. 
 A timidez some, as palavras e os gestos certos de repente aparecem; o poder de 
cativar os outros, uma certeza palpável. Descobrem-se interesse em pessoas desinteressantes. 
A sensualidade é difusa, e o desejo de seduzir e ser seduzida, irresistível. Impressões de 
desenvoltura, energia, poder, bem estar, onipotência financeira e euforia estão impregnadas 
na nossa medula. Mas, em algum ponto, tudo muda. As ideias velozes são velozes demais, e 
surgem em quantidades excessivas. Uma confusão avassaladora toma o lugar da clareza. A 
memória desaparece. O humor e enlevo no rosto dos amigos são substituídos pelo medo e 
preocupação. Tudo que antes corria bem agora só contraria. Você fica irritadiça, zangada, 
assustada, incontrolável e totalmente emaranhada na caverna mais sinistra da mente. V ocê 
nunca soube que essas cavernas existiam. E isso nunca termina, pois a loucura esculpe sua 
própria realidade. (Livro: “Uma mente inquieta” de Kay Redfield Jamison) 
 
A) No relato acima observamos que a protagonista encontra-se NA FASE MANÍACA DE SEU 
TRANSTORNO BIPOLAR 
B) Retire e nomeie dois sintomas psicopatológicos. 
TAQUIFRENIA → “AS IDEIAS VELOZES SÃO VELOZES DEMAIS E SURGEM EM QUANTIDADES 
EXCESSIVAS” 
IDEIA SOBREVALENTE DE GRANDEZA → “A SENSUALIDADE É DIFUSA E O DESEJO DE SEDUZIR E 
SER SEDUZIDA, IRRESISTÍVEL. IMPRESSÕES DE DESENVOLTURA, ENERGIA E PODER” 
 
12. Destaque três sintomas de ansiedade física e três de ansiedade psíquica encontrados em 
um ataque de pânico. 
FÍSICAS: SENSAÇÃO DE DESMAIO, TAQUICARDIA E SUDORESE 
PSÍQUICAS: MEDO DE MORRER, MEDO DE PERDER O CONTROLE, DESPERSONALIZAÇÃO E 
DESREALIZAÇÃO. 
13. Considere as afirmativas abaixo sobre o Transtorno Bipolar: 
 I) Ele persiste como um transtorno psiquiátrico bem diagnosticado embora subtratado pelos 
médicos. 
 II) É um transtorno grave, de curso episódico, recorrente ou persistente ao longo do tempo, 
que traz prejuízos funcionais nas esferas psicológicas, comportamentais, sociais, famil iares e 
ocupacionais; 
 III) Quando erroneamente diagnosticados, muitos pacientes bipolares são medicados com 
antidepressivos, o que pode piorar ainda mais o quadro psiquiátrico; 
 IV) A falta de tratamento específico, levo os pacientes a ficarem sujeitos ao abuso de álcool e 
outras drogas; 
 V) Depois que um paciente teve um episódio maníaco com características psicóticas, há maior 
probabilidade de os sintomas maníacos subsequentes incluírem características psicóticas.São corretas as afirmativas: II, III, IV E V 
 
14. Acerca da FOBIA SOCIAL: 
a) A FOBIA SOCIAL caracteriza-se pelo medo acentuado e persistente de situações sociais ou de 
desempenho nas quais o indivíduo pode sentir-se exposto ao estímulo e a avaliação de outras 
pessoas; 
b) O paciente com FOBIA SOCIAL teme agir de modo humilhante e embaraçoso para si próprio; 
c) O curso da FOBIA SOCIAL é flutuante tendendo para a cronificação; 
d) Na FOBIA SOCIAL o paciente reconhece que seu medo é excessivo ou irracional. 
 Estão corretas as alternativas: TODAS AS AFIRMATIVAS ESTÃO CORRETAS 
 
15. Considere as afirmativas abaixo com (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a 
afirmativa falsa: 
 I) Depois que um paciente teve um episódio maníaco, com características psicóticas, há maior 
probabilidade de os sintomas maníacos subsequentes incluírem características psicóticas ( V ) 
 II) Ao diferenciar o luto de um episódio depressivo maior, devemos considerar que, no luto, o 
afeto predominante inclui sentimento de vazio e perda, enquanto no episódio depressivo 
maior há humor deprimido persistente e incapacidade de antecipar felicidade ou prazer ( V ) 
 III) Os ataques de pânico estão limitados aos transtornos de ansiedade e não podem ocorrer 
com outros transtornos mentais ( F ) 
 IV) Na Fobia Social, o paciente é temeroso, ansioso ou se esquiva de interações e situações 
sociais que envolvem a possibilidade de ser avaliado ( V ) 
 V) Uma característica da Fobia Específica é que o medo ou ansiedade acentuada está 
circunscrito à presença de uma situação ou objeto particular ( V ) 
 
16. No livro “Fora do normal”, como você entendeu a procura de tratamento em país 
estrangeiro? Cite uma passagem. 
 
17. Sobre o livro “Síndrome do Pânico” de Gugu Keller, como foi o relacionamento com sua 
mãe ao longo do desenvolvimento de seu transtorno de ansiedade? Cite uma passagem. 
 
18. Aponte dois dos principais sintomas da Esquizofrenia Desorganizada. 
HIPOBULIA → DIMINUIÇÃO PARA ESTABELECER PROPÓSITOS 
HIPOTIMIA → DIMINUIÇÃO DA INTENSIDADE E DURAÇÃO DOS AFETOS 
19. “Passei os 12 aos 22 anos alternando períodos de excitação e tristeza, com predominância 
da excitação. Falava muito, exageradamente, contava piadas todo tempo, era sarcástica e 
magoava as pessoas; queria chamar atenção a todo custo, e sempre conseguia. Era líder em 
qualquer lugar, levantava polêmica e desafiava todos. 
 Nunca respeitei nada e ninguém, gostava de me sentir livre. Usei drogas dos 14 aos 22 
anos, leves e pesadas. Fui altamente viciada em ecstasy, ácido e um líquido chamado 
tricloroetileno. Fui parar no hospital algumas vezes. Depois que minha mãe e meu pai 
morreram, tudo piorou. Tentei me matar duas vezes. Tentei me intoxicar com gás. Não morri . 
Me joguei do terceiro andar de um prédio, e nada aconteceu. Frequentando o psiqu iatra, 
tomava Fluoxetina e Neozine. Em outro momento intenso de meu diagnóstico, resolvi colocar 
próteses de silicone e Botox nos lábios. Fiquei linda, mudei de cidade e comecei a me prostituir 
só por diversão. Nunca precisei de dinheiro. Aumentei as drogas e começaram a aumentar os 
períodos de depressão. Voltei para casa. Aí começaram as autoflagelações, porque me sentia 
culpada. Já tinha umas 10 tatuagens, e seguia fazendo mais. Furava meu corpo, usava piercing 
até nos genitais. Costumava tirar os piercings, esperar o furo fechar só para furar de novo e 
sentir dor. 
 Nessa época mais tarde, usei, durante mais de um ano a cabeça totalmente raspada. 
Cheguei a ter 13 tatuagens e 13 piercings. O ecstasy já não fazia mais efeito (tomava cinco e 
não sentia quase nada). E não podia tomar ácido sempre, porque era mais difícil conseguir os 
mais fortes. Conheci o Santo Daime, e passei a frequentar a seita xamânica e tomando seu chá 
alucinógeno por um ano. 
 Cansei de tudo, e vim morar em Foz do Iguaçu, onde moro com meu marido, e tenho 
uma vida mais disciplinada, morando com pessoas que são melhores companhias para mim. 
Mas mesmo assim, eu continuo fazendo bobagem. Falo demais, magoo as pessoas, sou 
sarcástica, tenho ansiedade, impulsividade, agitação psicomotora, uma forte angústia, e fases 
de depressão com vontade de me suicidar, com crises de choro compulsivas. 
 Hoje estou tomando Fluoxetina e Depakote, há uma semana e parece que fui 
diagnosticada acertadamente. Espero que resolva, mas confesso que fiquei assustada co m 
meu diagnóstico e tenho medo do rumo que as coisas possam tomar”. 
A) Que hipótese diagnóstica pode ser levantada? 
 a) Transtorno Bipolar (X) 
 b) Transtorno do Pânico com Agorafobia 
 c) Esquizofrenia Paranóide 
 d) Fobia Social 
 e) Transtorno depressivo recorrente. 
B) Justifique seu diagnóstico. 
A PACIENTE APRESENTA GRANDES VARIAÇÕES DE HUMOR COM MOMENTOS DE EXCITAÇÃO 
(FASE MANÍACA) E EPISÓDIOS DE TRISTEZA (EPISÓDIO DEPRESSIVO) 
C) Retire dois sintomas psicopatológicos do caso acima. 
DELÍRIO DE CULPA (AUTOPUNIÇÃO, PENSA MERECER PUNIÇÃO), LABILIDADE AFETIVA 
(MUDANÇA RÁPIDA, IMOTIVADA OU INESPERADA DE HUMOR), IRRITAÇÃO PATOLÓGICA 
(GRANDE PROPENSÃO A REAÇÕES COLÉRICAS OU AGRESSIVIDADE) 
 
20. Ana tem 22 anos e é solteira Ela estuda matemática na Finlândia. 
Problema: Ana foi trazida ao Hospital Psiquiátrico pela polícia para uma internação de 
emergência após ter atacado uma criança. Havia se aproximado de uma menina de 12 anos em 
uma parada de ônibus e tentando estrangula-la. Alguns transeuntes felizmente intervieram 
dominando Ana e chamaram a polícia. A princípio ela lutou violentamente e tentou alcançar a 
criança, mas então subitamente tornou-se imóvel e rígida como uma estátua com braço 
esticado em direção à criança e uma expressão Selvagem no rosto. Quando a polícia chegou, 
isso colocava no carro porque ela não se movia e resistir às tentativas de ser movida. Quase 
teve que ser carregada para o carro da polícia e colocada dentro dele. Na dele gacia não disse 
palavra alguma continuava parada em uma posição desconfortável e olhando fixo para frente. 
Um médico foi chamado, e ele decidiu que uma internação imediata no Hospital Psiquiátrico 
era apropriada. 
 
História: Ana nasceu e cresceu em uma importante cidade do interior da Finlândia. Ela era a 
segunda filha de pais idosos. Seu pai era professor, e sua mãe, assistente social. Ela tinha uma 
irmã anos mais velha enfermeira. Após o curso secundário, faculdade na capital estudar 
matemática. Morava sozinha em um pequeno apartamento no subúrbio e não tinha ninguém 
da família por perto Nem Amigos, vivia principalmente para si mesma. Ela sempre foi uma 
pessoa solitária que passava a maior parte do tempo lendo e estudando matemática. Foi muito 
bem no curso secundário, mas era considerada um pouco excêntrica por seus colegas, as quais 
não tinha muito contato. Ana nunca saiu com garotos e parecia dar pouca atenção a sua 
aparência exterior. Seu pai era descrito como frio e distante, embora sua mãe fosse uma 
pessoa carinhosa e extrovertida. Seu tio paterno esteve internado em um hospital psiquiátrico 
durante muitos anos e atualmente estava vivendo em uma casa de repouso para pessoas 
mentalmente incapacitadas. 
 Durante a infância Ana foi internada no Hospital várias vezes devido a dores 
abdominais inexplicadas. Aos 14, foi internada por que perderam muito peso em alguns 
meses. Ela vinha comendo muito pouco porque queria emagrecer, mas não havia evidência de 
perda de peso auto induzida por vômitos ou purgação. Seguindo as instruções dietéticas do 
hospital, logo recuperou o peso. Permaneceu magra, mas não havia mais evidentes de perda 
de peso. De outro modo Só Saúde era boa e a menstruação normal. 
Achados: Ana foi colocada sob custódia. Como estava presa por tentativa de homicídio, f icou 
em uma sala fechada. Quando trazida para ala, permaneceu de pé na porta de entrada e 
resistiu a convites de ir adiante. Ela recusou-se a comer e não ia para sala de exames. 
Amanheceu de pé,rígida, com seu braço direito esticado para f rente, olhando fixo para sua 
mão. Não fazia perguntas, nem responde de qualquer forma aos assistentes da Ala. Após 
várias horas, a levaram para o seu quarto e a colocaram na cama com uso de pouca força. 
Ficou deitada na mesma posição em que foi colocada, olhando para o teto. Parecia tensa, 
pressão apreensiva e preocupada no rosto. Administraram-lhe de injeções de 10 mg 
haloperidol, e ela não resistiu depois disso adormeceu. Amanhã seguinte Ana foi encontrada 
de pé, rígida novamente, desta vez atrás da porta. Havia urinado no chão no canto do quarto. 
Quando a assistente da ala a convidou para tomar o café da manhã, obedeceu. Ela tomou um 
pouco café mais tarde assistente acompanhou para tomar banho. 
 Quando trazida para a entrevista Clínica com médico, Ana foi capaz de responder 
algumas perguntas. Ela aparentemente sabia que estava no hospital e parecia estar totalmente 
orientada. Também lembrava-se que tinha sido trazida para o hospital no dia anterior, mas 
não podia ou não queria explicar o que havia acontecido. Às vezes subitamente se enri jecia e 
ficava com o olhar perdido por meio minuto ou mais. Outras vezes apenas repetia 
mecanicamente as perguntas que lhe eram feitas. Não parecia deprimida. Quando perguntada 
se se sentia triste ou ansiosa, negou. Entretanto, ela não respondia às perguntas sobre 
experiências perceptivas o ideias delirantes. 
 A irmã de Ana apareceu vou ao médico que a família estava preocupada com ela há 
algum tempo. Os três meses ela tinha aparecido isolada e estranha, em episódios peculiares de 
quê “as crianças tentando destruir a matemática” ou “figuras Racionais não se divertem”. 
Parou de ir à faculdade e ficava em seu quarto, saindo apenas para uma caminhada ao 
anoitecer. Parecia estar preocupada em escrever números em pedaços de papel q ue 
apareciam por todo o apartamento. Parecia ter perdido peso, e não cuidava de sua higiene 
pessoal. Sua irmã costumava visitá-la, e inicialmente Ana comia a comida que a irmã levava. 
Finalmente, entretanto, após sua irmã ter tentado convencê-la a ir ver um médico (algumas 
semanas antes da internação), ela recusou-se a irmã entrar e não atendia às seus telefonemas. 
 A despeito das circunstâncias, a irmã estava contente que Ana tivesse ido para o 
hospital adequado. 
A) Temos aqui a descrição de um possível diagnóstico de ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA 
B) Retire (identifique no texto) e nomeie dois sintomas positivos: 
DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO → “SUBITAMENTE, TORNOU-SE MÓVEL E RIGIDA COMO UMA 
ESTÁTUA COM BRAÇOS ESTICADOS EM DIREÇÃO À CRIANÇA” 
PENSAMENTOS DESORDENADOS, COM CONTEÚDO DELIRANTE → “OS TRÊS MESES ELA TINHA 
APARECIDO ISOLADA E ESTRANHA, EM EPISÓDIOS PECULIARES DE QUÊ “AS CRIANÇAS 
TENTANDO DESTRUIR A MATEMÁTICA” OU “FIGURAS RACIONAIS NÃO SE DIVERTEM””. 
 
C) Justifique o seu diagnóstico utilizando os aportes teóricos estudados: 
QUADRO MAIS LONGO, DE LONGOS ANOS DE EVOLUÇÃO OU QUE EVOLUEM RAPIDAMENTE 
PARA UM COMPORTAMENTO MAIS DETERIORADO, COM MUITOS PREJUÍZOS SOCIAIS E PARA 
A AUTONOMIA DA PESSOA, AFETANDO SUA CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO, INCLUSIVE 
VERBAL, COM PASSIVIDADE OU FALTA DE INICIATIVA, LENTIDÃO PSICOMOTORA E PREJUÍZOS 
INCLUSIVE PARA A HIGIENE PESSOAL.

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