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1S.J. dos Campos Prof. Dr. FERNANDO CRUZ BARBIERI UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL MATERIAIS NATURAIS E ARTIFICIAIS 2 Materiais Naturais e Artificiais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 3 Definição de materiais: São compostos de matéria ( sustância) que, à temperatura ambiente +/- 200C, podem estar na natureza dos 3 estados: Solido: ferro Liquido: mercúrio gasoso: ar Definição de materiais de construção civil: Materiais de construção são todos os corpos, objetos ou substâncias que são usados em qualquer obra de engenharia. 1 – Materiais: Definição UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 4 Classificação dos materiais de construção quanto à origem ou obtenção: • NATURAIS: são encontrados na natureza e não exigem tratamentos especiais para poderem ser usados. Exemplos: areia, madeira, pedra etc. • ARTIFICIAIS: são obtidos por processos industriais. Exemplos: tijolos, telhas etc. • COMBINADOS: são resultantes da combinação de materiais naturais e artificiais. Exemplos: argamassa, concreto etc. 2 – Materiais: classificação UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 5 Classificação dos materiais quanto à função: • MATERIAIS DE VEDAÇÃO: não têm função resistente na estrutura. Exemplos: vidros, tijolos em certos casos etc. • MATERIAIS DE PROTEÇÃO: servem de proteção aos materiais propriamente ditos. Exemplos: tintas, vernizes etc. • MATERIAIS COM FUNÇÃO ESTRUTURAL: resistem aos esforços atuantes na estrutura. Exemplos: madeira, aço, concreto etc. Classificação dos materiais quanto à composição: • SIMPLES OU BÁSICOS: são aplicados isoladamente. Exemplos: telha, tijolo etc. • PRODUZIDOS OU COMPOSTOS: são empregados conjuntamente. Exemplos: concreto, argamassa etc. 2 – Materiais: classificação UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 6 Classificação dos materiais quanto à estrutura interna: LAMELAR -Exemplo: argila. FIBROSA -Exemplo: amianto. -Vítrea -Exemplo: vidro. CRISTALINA -Exemplo: metais. AGREGADOS COMPLEXOS -Exemplo: concreto. FIBROSOS COM ESTRUTURA COMPLEXA -Exemplo: madeira. 2 – Materiais: classificação UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 7 2 – Materiais: classificação UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 8 2 – Materiais: classificação UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 9 3 – Materiais: Características gerais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 10 4 – Materiais: Características metais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Metais: são corpos minerais simples que se encontram em camadas do solo e subsolo. São extraídos das minas e tratados e consequentemente transformados 11 4 – Materiais: Características metais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 12 4 – Materiais: Características metais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 13 4 – Materiais: Características metais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 14 4 – Materiais: Características metais UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 15 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL È um material orgânico de origem vegetal obtido a partir da arvore 16 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 17 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 18 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 19 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 20 5 – Materiais: Características madeira UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 21 6 – Materiais: Características plasticos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL São materiais extensíveis e moldáveis 22 6 – Materiais: Características plásticos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 23 8 – Materiais: Características fibras UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 24 9 – Materiais: critério de seleção UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Para a escolha dos materiais devem ser levados em conta três critérios básicos: Critério de ordem técnica: é um critério de ordem geral onde se deve conhecer formas padronizadas, dimensões, propriedades físicas, químicas e mecânicas, resistências ao intemperismo e ao meio, resistência mecânica e moldabilidade, para se obter resistência, trabalhabilidade, durabilidade e higiene. Critério de ordem econômica: é um critério de ordem geral onde se deve conhecer o valor aquisitivo do material (preço em função da qualidade e da quantidade), o custo da aplicação e dos equipamentos para aplicação, o custo de conservação (materiais mão-de-obra e equipamentos) e a durabilidade da obra, para melhor transporte, aplicação e conservação. 25 9 – Materiais: critério de seleção UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Critério de ordem estética: é um critério de ordem pessoal onde se deve leva em conta a quantidade de material sob a ação dos olhos, o tipo de mão-de-obra, o acabamento e a conservação da estética, considerando-se o colorido, a textura e a forma do material 26 9 – Materiais: critério de seleção UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 27 Rochas e Solos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 28 ROCHAS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 29 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 1.Considerações Iniciais Um dos mais antigos materiais de construção, junto com a madeira; Uso decrescente em função do desenvolvimento tecnológico de outros materiais; Crosta terrestre: 95% de rochas ígneas e metamórficas; 5% de rochas sedimentares. 30 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 1.Considerações Iniciais Direcionando nosso estudo para as rochas como parte da engenharia, podemos destacar duas finalidades das mesmas: Local de instalações de obras: as rochas podem ser utilizadas como fundações de obras, como material de base para túneis, galerias, entre outros. Material de construção: materiais como pedras brita, areia, componentes de misturas cerâmicas, pedras para revestimento, matérias-primas da cal e do cimento, são originários de rochas estudadas pela geologia; 31 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 1.Considerações Iniciais Independente da área de aplicação, cada rocha tem características próprias que influenciam no seu comportamento. Entre as principais podemos citar: composição mineralógica: refere-se aos minerais que compõem cada rocha. textura: é o modo como os minerais estão distribuídos. estrutura: refere-se à homogeneidade ou heterogeneidade dos cristas constituintes. 32 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 2.Definição: Rochas ou pedras naturais: associações compatíveis e estáveis de um ou mais minerais. São definidos como substâncias sólidas, naturais, inorgânicas e homogêneas, que possuem composição química definida e estrutura atômica característica. São compostos químicos resultantes da associação de átomos de dois ou mais elementos. 33 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 2.Definição: Rochas ou pedras naturais: associações compatíveis e estáveis de um ou mais minerais. São definidos como substâncias sólidas, naturais, inorgânicas e homogêneas, que possuem composição química definida e estrutura atômica característica. São compostos químicos resultantes da associação de átomos de dois ou mais elementos.34 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 3.Tipos: A seguir são apresentados, de forma resumida, os principais minerais que compõem as rochas mais utilizadas como material de construção e suas características: Caulinita: É o principal componente de argilas. Sua massa específica é de 2,6 e sua dureza é de 1. Feldspato: É o material mais abundante na natureza. Apresenta- se nas cores branca, cinza, rosa e avermelhada. Possui massa específica entre 2,55 e 2,76 e a dureza é de aproximadamente 6. Está presente na constituição de rochas ígneas (granito), sedimentares (arenito) e metamórficas (gnaisses). 35 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas Quartzo: É um dos minerais mais comuns na natureza. Possui as cores incolor, leitosa e cinza, Sua dureza é 7 e a massa específica é de 2,65. Está presente na composição das rochas ígneas (granito), sedimentares (arenito) e metamórficas (quartzitos, gnaisses). Mica: Possui composição química complexa. Possui dureza de 2 a 3 na escala Mohs. Calcita: Mineral solúvel em meio ácido. Apresenta cores incolor e branca. Tem massa específica de 2,7 e dureza 3. Está presente nas rochas sedimentares (calcáreo) e metamórficas (mármores). 36 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas Dolomita: Mineral menos solúvel em meio ácido que a calcita. Apresenta cor branca e dureza de 3,5. Compõe as rochas sedimentares (calcáreos dolomíticos) e metamórficas (mármores dolomíticos).o principal componente de argilas. Sua massa específica é de 2,6 e sua dureza é de 1. 37 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.Formação e Classificação das Rochas Uma rocha é resultante de um processo geológico determinado, formado por agregados de um ou mais minerais arranjados, segundo condições de temperatura e pressão existentes durante sua formação. De acordo com o processo de formação, podemos classificar as rochas em: Rochas Ígneas Rochas Sedimentares Rochas Metamórficas 38 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.1 Rocha Ígneas ou magmáticas Resultam da solidificação do magma. Quando formadas em profundidade (dentro da crosta) são chamadas de rochas plutônicas ou intrusivas e neste caso são formadas por uma estrutura cristalina e apresentam textura de graduação grossa. Rochas plutônicas ou intrusivas; exemplo: Granito 39 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.1 Rocha Ígneas ou magmáticas Caso sejam formadas na superfície terrestre pelo extravasamento de lava por condutos vulcânicos são chamadas de rochas vulcânicas ou extrusivas e são caracterizadas por uma estrutura que pode ser vítrea ou cristalina e apresentam textura com graduação fina. Rochas vulcânicas ou extrusivas; exemplo: Basalto 40 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.1 Rocha Ígneas ou magmáticas Em geral, apresentam melhor comportamento geomecânico que as demais rochas e são as mais utilizadas na construção civil. Por serem mais resistentes, são mais abrasivas, o que pode causar desgaste nos equipamentos utilizados para trabalhar esse tipo de rocha; Como exemplos desse tipo de rochas, podemos citar os granitos, basaltos, dioritos, entre outras. 41 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.2 Rocha Sedimentares São resultantes da consolidação de sedimentos, ou seja, formam se a partir de partículas minerais provenientes da desagregação e transporte de rochas pré-existentes. Geralmente são rochas mais brandas, isto é, com menor resistência mecânica. Constituem uma camada relativamente fina (aproximadamente 0,8 km de espessura) da crosta terrestre, que recobre as rochas ígneas e metamórficas. O processo de formação das rochas sedimentares pode ser dividido em duas etapas: quando ocorre a deposição, ou seja, o arranjo dos fragmentos de rochas em camadas diferentes, temos as rochas primárias e o processo é de origem mecânica. 42 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.2 Rocha Sedimentares Após a deposição, ocorre um processo de origem química, onde há transformação de sedimentos em rochas por meio de um conjunto de processos químicos e fisícos, que ocorrem em condições de baixas pressões e temperaturas, conhecido por diagênese. Nessa etapa, a rocha é chamada de secundária. Como exemplos de rochas sedimentares podemos citar: arenitos, calcários, carvão, entre outras. 43 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 4.3 Rocha Metamórfica Resultam de outras rochas pré-existentes que, no decorrer dos processos geológicos, sofreram mudanças mineralógicas, químicas e estruturais, que provocaram a instabilidade dos minerais, os quais tendem a se transformar e rearranjar sob novas condições. Como exemplos de rochas metamórficas podemos citar: gnaisses, quartzitos, mármores, ardósias, entre outras. 44 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 5. Principais características das rochas como materiais de construção. A escolha de uma rocha natural como material de construção depende de diversos fatores dentre os quais podemos destacar os critérios técnicos e econômicos. Os critérios econômicos referem-se ao custo do material e a sua disponibilidade no local ou próximo ao local de utilização. Os critérios técnicos referem-se à caraterísticas que o material possui que atendem às finalidades da aplicação pretendida. Para definir se uma rocha é ou não adequada a determinado uso, precisamos analisar suas propriedades e, para isso, é necessário conhecer as principais propriedades das pedras naturais e como influenciam nas caraterísticas do material. 45 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 5. Principais características das rochas como materiais de construção. Resistência mecânica: definida como a resistência que a pedra oferece ao ser submetida aos diferentes tipos de esforços mecânicos, como compressão, tração, flexão e cisalhamento, além da resistência ao desgaste e ao choque (tenacidade). De maneira geral, as pedras naturais resistem melhor à compressão do que aos demais esforços. 46 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 5. Principais características das rochas como materiais de construção. Durabilidade: a durabilidade é a capacidade que tem o material de manter suas propriedades e desempenhar sua função no decorrer do tempo, dependendo de várias características entre elas a porosidade, a compacidade e a permeabilidade. Portanto, quanto mais permeável é uma rocha, mais suscetível está à ação de agentes agressivos. 47 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 5. Principais características das rochas como materiais de construção. Trabalhabilidade: é a facilidade de moldar a pedra de acordo com o uso. Depende de fatores como a dureza e da homogeneidade da rocha. De acordo com Petrucci (1975), peças mais brandas podem ser cortadas com serras de dentes enquanto peças mais duras demandam corte com diamante. Dessa forma, a homogeneidade permite a obtenção de peças com formatos adequados. 48 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 5. Principais características das rochas como materiais de construção. Estética: depende da textura, da estrutura e coloração da pedra, características que estão relacionadas aos minerais que compõem a mesma. 49 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Granito: Na construção civil é utilizado na confecção de fundações (em forma de bloco), de muros, calçamentos, como agregado para concreto e rocha ornamental em pisos, paredes, tampos de pias, lavatórios, bancadas e mesas, e em detalhesdiversos. A fixação do granito como rocha ornamental é feita com o uso de argamassas próprias para o tipo de rocha. 50 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Basalto: Na construção civil, o basalto é muito utilizado com pedra britada em agregados asfálticos, para concretos e lastros de ferrovias. Assim como o granito possui larga aplicação como pedra para calçamento e em outras formas de pavimentação. Quando polido pode ser utilizado como rocha ornamental, principalmente em pisos. 51 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Dioritos: É uma rocha ígnea com características físicomecânicas e usos semelhantes aos granitos, sendo chamados de granitos pretos. Diferem dos granitos na composição mineralógica, mas são utilizados para os mesmos fins, tendo larga aplicação como rocha ornamental em arte mortuária. 52 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Arenitos: São utilizados principalmente em revestimentos de pisos e paredes e são muito empregados na confecção de mosaicos. Dependendo da composição podem apresentar razoável resistência ao risco. 53 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Calcários e dolomitos: A principal aplicação na construção civil é como matéria-prima para a indústria cimenteira, de cal, vidreira, siderúrgica e como corretor de solos. Alguns dolomitos podem ser utilizados como brita e agregado para concreto por serem mais duros que os calcários. 54 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Ardósia: Como material de construção é utilizada como rocha ornamental em coberturas de casas, pisos, tampos e bancadas. 55 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Quatzitos: Como material de construção são utilizados em pisos e calçamentos. A fixação do quartzito como rocha ornamental é feita com o uso de argamassas próprias para o tipo de rocha. 56 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Mármores: São utilizados principalmente como rocha ornamental em ambientes interiores, podendo ser aplicados em pisos e paredes, lavatórios, lareiras, mesas, balcões, tampos e outros detalhes. A fixação do mármore como rocha ornamental é feita com o uso de argamassas próprias para o tipo de rocha. 57 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Rochas 6. Principais rochas utilizadas como material de construção Gnaisse: De uso geral na engenharia mas e comumente usado como agregados em concretos 58 SOLOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 59 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 1.Definição: Solos é todo material que recobre a crosta terrestre, acima ou abaixo do mar, resultante do intemperismo das rochas podendo ou não conter matéria orgânica. 60 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 2. Classificação quanto a origem geológica: Solo Residual: que permanecem no local da decomposição da rocha Solo Transportado: que foram levados ao seu local atual por alguns agentes de transporte. 61 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 3. Composição mineralógica das partículas Solos Granulares: Provenientes do intemperismo físico e são formados por minerais primários Silicatos (quartzo, feldspato, mica) Solos Argilosos: Provenientes do intemperismo químico. São formados por minerais secundários. Obs1: O conhecimento da composição mineralógica dos solos granulares é de importância secundária para o Engenheiro. Nos solos granulares o comportamento mecânico e hidráulico será definido pela densidade relativa. Obs2: O conhecimento da composição química dos argilos-minerais é importante pois dele decorre as propriedades de plasticidade e expansibilidade. 62 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 4. Termos relativos a solos Argila: solo de granulação fina constituído por partículas com dimensões menores que 0,002mm, apresentando coesão e plasticidade. Silte: solo que apresenta baixa ou nenhuma plasticidade, e que exibe baixa resistência quando seco o ar; suas propriedades dominantes são devidas à parte constituída pela fração silte; é formado por partículas com diâmetros compreendidos entre 0,002 mm e 0,06 mm. Areia: solo não coesivo e não plástico formado por minerais ou partículas de rochas com diâmetros compreendidos entre 0,06 mm e 2,0 mm. 63 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 4. Termos relativos a solos Pedregulho: solos formados por minerais ou partículas de rochas, com diâmetro compreendido entre 2,0 mm e 60 mm; quando arredondados ou semi-arredondados, são denominados cascalho ou seixo. Matacão: fragmento de rocha, transportado ou não, comumente arredondado por intemperismo ou abrasão, com uma dimensão compreendida entre 200 mm e 1 m. 64 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 65 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5. Identificação dos solos As características morfológicas do solo são aquelas observadas com o tato e a visão, são: Cor; Textura; Estrutura; Porosidade; Consistência; 66 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.1 Cor dos solos A cor fornece indicações referentes à composição do solo. Preto – presença de matéria orgânica. Vermelho e amarelo: presença de hematita e magnita Cores claras – presença de quartzo. 67 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.2 Textura do solo A textura de um solo é sua aparência ou “sensação ao toque” e depende dos tamanhos relativos e formas das partículas, bem como da faixa ou distribuição desses tamanhos. 68 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.2 Textura do solo As classes texturais são identificadas através do triangulo textural. Esse triangulo mostra as porcentagens de Argila, Silte e Areia. A soma dos 3 sempre é 100%. O ponto de encontro entre eles mostra a textura do solo. Para simular :http://www.quoos.com.br/index.php/geografia/solos/4-triangulo- textural-solos-argila-areia-silte 69 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 70 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.2 Textura do solo Exemplo: 200 g/kg de argila = 20% 200g/kg de areia = 20% 600 g/kg de silte = 60% Lembre: 10 g/kg = 1% Textura: Franco Siltoso 71 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.2 Textura do solo Influi sobre: • Retenção, movimentação e disponibilidade de agua; • Arejamento; • Disponibilidade de nutrientes; • Resistencia a penetração de raízes; • Estabilidade de agregados; • Compatibilidade do solo; • Erodibildiade. 72 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.3 Estrutura do Solo É a agregação de partículas primarias: Areia; Silte; Argila. Em unidades chamadas agregados (Importância): Deixa o solo argiloso menos duro; Reduz a erosão; Aumenta a macroporosidade. 73 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Solos 5.4 Estrutura do Solo Diz respeito a: Dureza (solo seco); Friabilidade (solo úmido); Plasticidade e pegajosidade (solo molhado). 5.5 Porosidade do solo Como tem poros, o solo pode absorver água, assim comoocorre na esponja. A porosidade pode ser definida como o volume de solo ocupado pela fase líquida e pela fase gasosa do solo. 74 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 1) As rochas vulcânicas são de textura afanítica, o que significa que possuem cristais de dimensão microscópica, por isso, indistinguíveis a olho nu (podem existir exceções denominadas fenocristais). A pequena dimensão dos seus cristais deve-se ao arrefecimento abrupto, que não permite o pleno desenvolvimento cristalino. Este arrefecimento abrupto ocorre devido à enorme diferença de temperaturas entre o ambiente superficial e o ambiente da intrusão magmática. Basalto, andesito, dacito, riolito, traquito e fonolito são exemplos de rochas vulcânicas. Observe a imagem a seguir: O tipo de rocha que se constitui a partir do processo acima visualizado é: a) ígnea; b) sedimentar; c) metamórfica; d) magmática plutônica; e) magnética. 75 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 2) (UFG/2003) Veja a tira a seguir: Tirinha de Calvin e Haroldo sobre as rochas Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002. p. 467. Sobre as rochas, pode-se afirmar que: 1. ( ) as rochas ígneas ou magmáticas formam-se pelo resfriamento e solidificação do magma. 2. ( ) o arenito, utilizado na correção de acidez do solo, é uma rocha dita metamórfica, pois sua formação está ligada à ação da temperatura e da pressão em rochas preexistentes. 3. ( ) as rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo de sedimentos de outras rochas. 4. ( ) o basalto, utilizado na construção civil, é um exemplo de rocha ígnea extrusiva, formada com o magma das erupções vulcânicas. Assinale a alternativa correta: a) V,F,V,V; b) V,V,V,V; c) F,F,F,F; d) F,V,F,F; e) V,F,F,V. 76 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 3) A litosfera, a camada superficial e sólida da Terra, é composta por rochas, que, por sua vez, são formadas pela união natural entre os diferentes minerais. Assim, em razão do caráter dinâmico da superfície, através de processos como o tectonismo, o intemperismo, a erosão e muitos outros, existe uma infinidade de tipos de rochas. Dessa forma, foram elaborados vários tipos de classificação das rochas. A forma mais conhecida concebe-as a partir de sua origem, isto é, a partir do processo que resultou na formação dos seus diferentes tipos. Nessa divisão, existem três tipos principais: as rochas ígneas ou magmáticas, as rochas metamórficas e as rochas sedimentares. É correto afirmar que uma rocha vulcânica se solidifica à superfície é: a) Rochas ígneas intrusivas ou plutônicas: são aquelas que se formam no interior da Terra, geralmente nas zonas de encontro entre a astenosfera e a litosfera, em um processo constitutivo mais longo. Elas surgem na superfície somente através de afloramentos, que se formam graças ao movimento das placas tectônicas, como ocorre com a constituição das montanhas. Exemplo: gabro; b) Rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que surgem a partir do resfriamento do magma expelido em forma de lava por vulcões, formando a rocha na superfície e em áreas oceânicas. Como nesse processo a formação da rocha é rápida, ela apresenta características diferentes das rochas intrusivas. Um exemplo é o basalto; c) Rochas metamórficas: são as rochas que surgem a partir de outros tipos de rochas previamente existentes (rochas-mãe) sem que essas se decomponham durante o processo, que é chamado demetamorfismo. Quando a rocha original é transportada para outro ponto da litosfera que apresenta temperatura e pressão diferentes do seu local de origem, ela altera as suas propriedades mineralógicas, transformando-se em rochas metamórficas. Exemplo: mármore; d) Rochas sedimentares: são rochas que se originam a partir do acúmulo de sedimentos, que são partículas de rochas. Uma rocha preexistente sofre com as ações dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo, desgastando-se e segmentando-se em inúmeras partículas (meteorização); em seguida, esse material (pó, argila, etc.) é transportado pela água e pelos ventos para outras áreas, onde se acumulam e, a uma certa pressão, unem-se e solidificam-se novamente (diagênese), formando novas rochas; e) Nenhuma das anteriores. 77 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 4) Agregados de Construção Civil são materiais com forma e volume aleatórios detentores de dimensões e os quais as propriedades físicas devem ser analisadas (dureza entre 4,8 a 6,5 da escala Mohs e densidades 2,5 a 3 g/cm3) e serem adequadas para a elaboração de concreto e argamassa na construção civil. Têm um custo relativamente reduzido, sendo este um dos motivos para a sua utilização Considerando a fabricação de agregados para construção civil a partir das rochas abaixo, qual será a mais eficiente? a) Siltito; b) Arenito; c) Argilito; d) Basalto; e) Silte. 78 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 5) A crosta terrestre é formada por rochas e minerais. Estas últimas podem ser definidas como agrupamentos de minerais que, por sua vez, são compostos de elementos químicos. Analise as proposições sobre as rochas, assinalando F para Falsa e V para Verdadeira. ( ) As rochas ígneas ou magmáticas formaram-se a partir do resfriamento e solidificação do magma, material em estado de fusão de que é constituído o manto. ( ) As rochas ígneas foram, originalmente, rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas que, pela ação do calor ou pela pressão existente no interior da Terra, adquiriram outra estrutura. ( ) As rochas sedimentares derivam de rochas que sofreram a ação de processos erosivos, como atividades realizadas pela água, pelo vento, por reações químicas e físicas e pela ação dos seres vivos. ( ) A areia, o calcário e o arenito são exemplos de rochas metamórficas. ( ) Originalmente, as rochas metamórficas foram magmáticas, sedimentares ou metamórficas, mas pela ação do calor ou pela pressão existente no interior da Terra, adquiriram outra estrutura. Assinale a alternativa CORRETA. (A) V, V, F, F, V; (B) V, F, V, V, V ; (C) V, F, V, F, V; (D) F, V, F, V, F ; (D) F, V, V, V, F. 79 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 6) As rochas, assim como outros componentes do meio natural, são classificadas por meio de critérios específicos, permitindo agrupá-las segundo características semelhantes. Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são agrupadas de acordo com o seu modo de formação na natureza. Sob este aspecto, as rochas se dividem em três grandes grupos: a) Calcárias, basálticas e graníticas. b) Crostáticas, continentais e oceânicas. c) Areníticas, vulcânicas e radioativas. d) Ígneas, sedimentares e metamórficas. e) Neolíticas, terciárias e quaternárias. 7) O gabro e o granito são exemplos de rochas: a) Magmáticas vulcânicas. b) Magmáticas extrusivas. c) Magmáticas plutônicas d) Metamórficas e) Sedimentares detríticas 80 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 8) Assinale a alternativa que expressa corretamente a diferença e relação entre rochas e minerais: a) A aglutinação de sedimentos origina as rochas que, por sua vez, podem formar diferentes tipos de minerais; b) Rochas são elementos naturais sólidos com diferentes propriedades físico-químicas; minerais são agregados de diferentes rochas que se unem de forma homogênea;c) Os minerais compõem as rochas, dando origem aos diferentes tipos rochosos que variam conforme a composição e os tipos desses minerais; d) Rochas e minerais são dois tipos de formações terrestres que não se interligam. A primeira é do tipo heterogêneo, e a segunda do tipo homogêneo; e) Nenhuma das anteriores. 81 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 9) Num trabalho sobre rochas, um grupo de estudante preparou a seguinte tabela. Sobre a tabela podemos afirmar que: a) existe um erro nos exemplos de rochas sedimentar. b) pedra-pomes não é rocha magmática. c) ardósia e mármore são rochas magmáticas. d) a tabela está correta. e) basalto não e magmática 82 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 9) Num trabalho sobre rochas, um grupo de estudante preparou a seguinte tabela. Sobre a tabela podemos afirmar que: a) existe um erro nos exemplos de rochas sedimentar. b) pedra-pomes não é rocha magmática. c) ardósia e mármore são rochas magmáticas. d) a tabela está correta. e) basalto não e magmática 10) Rocha formada pelos fragmentos provenientes do desgaste de outras rochas. a) arenito. b) basalto. c) ardósia. d) granito. e) granito 83 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 11) O solo é um componente terrestre essencial para os seres vivos e também para a realização das atividades econômicas, de forma a ser considerado um importante recurso natural. Em termos de composição geomorfológica, pode-se afirmar que os solos: a) constituem-se em ambientes de erosão e acúmulo de material sedimentar; b) consolidam-se a partir de fatores exógenos do relevo.; c) são o ponto de partida para a formação de todas as rochas terrestres.; d) têm como característica a alteração mineralógica a partir da pressão do ar.; e) apresentam uma maior fertilidade quando livres de compostos orgânicos. 12) O processo de formação dos solos é relativamente lento e gradual, de forma que os elementos e as condições naturais envolvidas são fundamentais para a determinação dos tipos e características desse recurso natural. Sobre a formação dos solos, também conhecida como pedogênese, é correto afirmar: a) ocorre com um ritmo de intensidade determinado pela posição latitudinal do local.; b) acontece, inicialmente, pelo incremento de material orgânico sobre formações rochosas.; c) depende, entre outros fatores, da atuação dos agentes intempéricos, tais como a água e os ventos.; d) constitui uma camada do relevo desprovida de qualquer tipo de estratificação.; e) não apresenta variações morfológicas entre as diferentes localizações geográficas. 84 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 13) Uma aluna fazendo uma pesquisa de campo encontrou dois tipos de solos diferentes, em locais bem longe um do outro. Observando os solos ela verificou as seguintes características. I- Constituído de pequenas partículas. São pouco permeáveis e a água se empoça neles. II- São poucos compactos e deixam passar a água facilmente para as camadas mais profundas, pois são muito permeáveis. Identifique respectivamente os dois tipos de solo relacionado-os com as características citadas acima. a) I argiloso e II arenoso. b) I arenoso e II argiloso. c) I rochoso e II arenosos. d) I humoso e II argiloso. e) Nenhuma das anteriores 14) Que tipo de solo tem partículas menores: a) arenoso.; b) argiloso.; c) rochoso.; d) médio.; e) filito. 15) A textura de um solo é sua aparência ou “sensação ao toque” e depende dos tamanhos relativos e formas das partículas, bem como da faixa ou distribuição desses tamanhos. Segundo a Unifed soid Classification (USCS) a granulometria que separa solos granulares de fino é: a) 0,050mm; b) 0,100mm; c) 0,025mm; d) 0,075mm; e) 0,0075mm. 85 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 16) Uma amostra de solo foi coletada numa região e foi realizado no laboratório a determinação dos teores dos componentes do solo em estudo. E verificou-se que nessa amostra de solo obtinha 20% de argila, 20% de areia e 60% de silte. Lembrando que 10 g/kg = 1% e através do triangulo textural, qual a textura desse solo? a) Franco Siltoso; b) Argila; c) Muito argiloso; d) Franco argiloso; e) Argila siltosa 86 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 17) Uma amostra de solo foi coletada numa região e foi realizado no laboratório a determinação dos teores dos componentes do solo em estudo. E verificou-se que nessa amostra de solo obtinha 90% de argila, 10% de areia e 20% de silte. Lembrando que 10 g/kg = 1% e através do triangulo textural, qual a textura desse solo? a) Franco Siltoso; b) Argila; c) Muito argiloso; d) Franco argiloso; e) Argila siltosa 87 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 18) Uma amostra de solo foi coletada numa região e foi realizado no laboratório a determinação dos teores dos componentes do solo em estudo. E verificou-se que nessa amostra de solo obtinha 60% de argila, 40% de areia e 10% de silte. Lembrando que 10 g/kg = 1% e através do triangulo textural, qual a textura desse solo? a) Franco Siltoso; b) Argila; c) Muito argiloso; d) Franco argiloso; e) Argila siltosa 88 AGREGADOS UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 89 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados para construção civil são materiais minerais, sólidos inertes que, de acordo com granulometrias adequadas, são utilizados para fabricação de produtos artificiais resistentes mediante a mistura com materiais aglomerantes de ativação hidráulica ou com ligantes betuminosos. São geralmente, granular, sem forma e volume definidos, com dimensões características e propriedades adequadas para a preparação de argamassas e concretos (NBR 9935/05). 90 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Uma vez que cerca de ¾ do volume do concreto são ocupados pelos agregados, não é de se surpreender que a qualidade destes seja de importância básica na obtenção de um bom concreto, exercendo nítida influência não apenas na resistência mecânica do produto acabado como, também, em sua durabilidade e no desempenho estrutural. 91 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 1) Classificação dos agregados: Os agregados podem ser classificados quanto: à origem; às dimensões das partículas à massa específica. composição mineralógica a) Quanto à origem: naturais já são encontrados na natureza sob a forma definitiva de utilização: areia de rios, seixos rolados, cascalhos, pedregulhos,... 92 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados artificiais são obtidos pelo britamento de rochas: pedrisco, pedra britada,... industrializados aqueles que são obtidos por processos industriais. Ex.: argila expandida, escória britada, ... Deve-se observar aqui que o termo artificial indica o modo de obtenção e não se relaciona com o material em si. 93 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Quanto à dimensão de suas partículas, a Norma Brasileira (NBR 7211) define agregado da seguinte forma: Agregado miúdo Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT de 4,8 mm (peneira de malha quadrada com abertura nominal de “x” mm, neste caso 4,8 mm) e ficam retidos na peneira ABNT 0,150 mm. Agregado graúdo o agregado graúdo é o pedregulho natural, ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm. 94 UNIVERSIDADEPAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 95 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 96 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Quanto à massa específica pode-se classificar os agregados em leves, médios e pesados. Isopor, argila expandida Basalto, granito Minério de ferro 97 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados d) Quanto à composição mineralógica 98 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Naturais: a) Areia natural: considerada como material de construção, areia é o agregado miúdo. A areia pode originar-se de rios, de cavas ou de praias e dunas. As areias das praias e dunas não são usadas, em geral, para o preparo de concreto por causa de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. 99 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 100 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Utilização da areia natural: Preparo de argamassas; Concreto betuminoso → juntamente com fíller, a areia entra na dosagem dos inertes do concreto betuminoso e tem a importante propriedade de impedir o amolecimento do concreto betuminoso dos pavimentos de ruas nos dias de intenso calor); Concreto de cimento → constitui o agregado miúdo dos concretos); Pavimentos rodoviários → constitui o material de correção do solo (sub-base); 101 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Granulometricamente areia fina (entre 0,06 mm e 0,2 mm), segundo a NBR 7211/83 102 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Granulometricamente areia media (entre 0,2 mm e 0,6 mm), segundo a NBR 7211/83 103 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Granulometricamente areia grossa (entre 0,6 mm e 2,0 mm), segundo a NBR 7211/83 104 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Cascalho: também denominado pedregulho, é um sedimento fluvial de rocha ígnea, formado de grãos de diâmetro em geral superior a 5 mm, podendo os grãos maiores alcançar diâmetros até superiores a cerca de 100 mm. O cascalho também pode ser de origem litorânea marítima. O concreto executado com pedregulho é menos resistente ao desgaste e à tração do que aquele fabricado com brita. O pedregulho deve ser limpo, quer dizer, lavado antes de ser fornecido. Deve ser de granulação diversa, já que o ideal é que os miúdos ocupem os vãos entre os graúdos. 105 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: a) Pedra britada: agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em jazidas, pelo processo industrial da cominuição (fragmentação) controlada da rocha maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias. • O preparo de concreto é o principal campo de consumo da pedra britada. • São empregados principalmente o pedrisco, a brita 1 e a brita 2. 106 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 107 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: 108 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: Brita 0- produto de dimensões reduzidas em relação a brita 1 – Brita aplicada em lajes pré-moldadas, blocos, usinas de asfalto e de concreto. Brita 1- produto mais utilizado pela construção civil, muito apropriado para lajes, pisos, tubulões, vigas, pilar entre outros. 109 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: Brita 2- utilizado em estacionamentos, concretos mais grossos e drenos. Brita 3- conhecida como pedra de lastro pois é constantemente utilizada em aterramentos e nivelamentos de áreas ferroviárias, drenos e reforço de pistas. 110 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: 111 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Areia de brita ou areia artificial: agregado obtido dos finos resultantes da produção da brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15 mm. Sua graduação é 0,15 /4,8mm. retida/passante retida/passante c) Fíler: agregado de graduação 0,005/0,075mm. Seus grãos são da mesma ordem de grandeza dos grãos de cimento e passam na peneira 200 (0,075 mm). É chamado de pó de pedra. O fíler é utilizado nos seguintes serviços: • na preparação de concretos, para preencher vazios; • na adição a cimentos; • na preparação da argamassa betuminosa. 112 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados d) Bica-corrida: material britado no estado em que se encontra à saída do britador. Pode ser classificada em primária ou secundária. Será primária quando deixar o britador primário, com graduação aproximada de 300mm, dependendo da regulagem e tipo de britador. Será secundária quando deixar o britador secundário, com graduação aproximada de 76mm. e) Rachão: agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de 76 mm. É a fração acima de 76 mm da bica corrida primária. A NBR 9935 define rachão como “pedra de mão”, de dimensões entre 76 e 250 mm. 113 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados f) Restolho: material granular, de grãos em geral friáveis (que se partem com facilidade). Pode conter uma parcela de solo. g) Blocos: fragmentos de rocha de dimensões acima do metro, que, depois de devidamente reduzidos em tamanho, vão abastecer o britador primário. 114 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Artificiais: 115 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 116 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Agregados Industrializados: Agregados Leves: a) Argila expandida: a argila é um material muito fino, constituído de grãos lamelares de dimensões inferiores a 2m, formada, em proporções muito variáveis, de silicato de alumínio e óxidos de silício, ferro, magnésio e outros elementos. O principal uso é como agregado leve para concreto, seja concreto de enchimento, seja concreto estrutural ou pré-moldados. O concreto de argila expandida, além da baixa densidade de 1,0 a 1,8, apresenta muito baixa condutividade térmica – cerca de 15 x do concreto de britas de granito. 117 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Escória de alto-forno: é um resíduo resultante da produção de ferro gusa em altos-fornos, constituído basicamente de compostos oxigenados de ferro, silício e alumínio. A escória simplesmente resfriada ao ar, ao sair do alto forno (escória bruta), uma vez britada, pode produzir um agregado graúdo. A escória granulada é usada na fabricação do cimento Portland de alto- forno. Usa-se a escória expandida como agregado graúdo e miúdo no preparo de concreto leve em peças isolantes térmicas e acústicas, e também em concreto estrutural, com resistência a 28 dias da ordem de 8-20 MPa e densidade da ordem de 1,4. 118 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Vermiculita: é um dos muitos minérios da argila. A vermiculita expandida tem os mesmos empregos da argila expandida. Agregados Pesados: d) Hematita: a hematita britada constitui os agregados miúdo e graúdo que são usados no preparo do concreto de alta densidade (dito “concreto pesado”) destinado à absorção de radiações em usinas nucleares (escudos biológicos ou blindagens). O grau de absorção cresce com o aumento da densidade do concreto 119 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados e) Barita: pela sua alta densidade, a barita também é usada no preparo de concretos densos.120 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados FINALIDADE DOS AGREGADOS: • Técnica: aumentar a resistência das argamassas e concreto diminuindo a retração (diminuição do volume). • Econômica: reduzir o consumo de aglomerantes de custos mais elevados. 121 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 2) Exigências normativas da NBR 7211 a) Granulometria: É a ciência cujo objetivo é medir e determinar a forma do grão do agregado. Ela é feita numa série de peneiras normalizadas, com aberturas de malhas quadradas, conforme especificações da ABNT. O procedimento do ensaio consiste no peneiramento do agregado e determinação das porcentagens retidas em cada peneira. A granulometria dos agregados é característica essencial para estudo das dosagens do concreto. Para caracterizar um agregado é, então, necessário conhecer quais são as parcelas constituídas de grãos de cada diâmetro, expressas em função da massa total do agregado. Para conseguir isto, divide-se, por peneiramento, a massa total em faixas de tamanhos de grãos e exprime-se a massa retida de cada faixa em porcentagem da massa total. 122 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Continuidade da curva Granulométrica b) Quanto à continuidade da curva de distribuição granulométrica os agregados podem ser classificados: • Contínua = S suave e alongado na horizontal • Descontínua = Patamar horizontal • Uniforme = S alongado na vertical A granulometria continua apresenta todas as frações em sua curva de distribuição granulométrica sem mudança de curvatura (ideal da norma). A granulometria descontinua apresenta ausência de uma ou mais frações em sua curva de distribuição granulométrica 123 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Continuidade da curva Granulométrica b) Quanto à continuidade da curva de distribuição granulométrica os agregados podem ser classificados: 124 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Continuidade da curva Granulométrica 125 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Continuidade da curva Granulométrica 126 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Continuidade da curva Granulométrica 127 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Curva Granulométrica c) Curva granulométrica: O conhecimento da curva granulométrica do agregado, tanto graúdo quanto miúdo, é de fundamental importância para o estabelecimento da dosagem dos concretos e argamassas, influindo na: • quantidade de água a ser adicionada ao concreto, que se relaciona com a resistência e; • trabalhabilidade do concreto, se constituindo em fator responsável pela obtenção de um concreto econômico. 128 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados - Porcentagem retida: é a porcentagem de material retido em uma determinada peneira. - Porcentagem acumulada: é a soma das porcentagens retidas em uma determinada peneira e nas outras que lhe ficam acima da numeração. 129 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados d) Peneiras (Série Normal e Série Intermediária): conjunto de peneiras sucessivas, que atendem a NBR 5734, com as seguintes aberturas discriminadas: 130 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados e) Limites granulométricos do agregado miúdo 131 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados f) Limites granulométricos do agregado graúdo A NBR 7211 classifica os agregados graúdos segundo a tabela abaixo: 132 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados O módulo de finura é muito importante para saber das dimensões dos grãos (superfície especifica). Sua determinação serve para determinar a quantidade de: • cimento necessária para envolver os grãos e a • necessidade de água de molhagem e esta relacionado com a área superficial alterando a agua de amassamento para uma certa consistência. 133 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados g) Módulo de finura (Mf): é a soma das porcentagens acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. “quanto maior o módulo de finura, mais graúdo é o agregado” 134 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados g) Módulo de finura (Mf): é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. 135 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 136 Curva granulométrica: Data: Retida Retida Massa Retida Retida Massa Retida Retida Individual Acumulada Retida Individual Acumulada Retida Individual Acumulada Média Média ( g ) % % ( g ) % % 4,8 5,5 1,1 1,1 6,3 1,26 1,26 1,18 1,18 2,4 29,4 5,88 6,98 33,4 6,68 7,94 6,28 7,46 1,2 48,5 9,7 16,68 49,8 9,96 17,9 9,83 17,29 0,6 97,2 19,44 36,12 100,4 20,08 37,98 19,76 37,05 0,3 257,1 51,42 87,54 244,7 48,94 86,92 50,18 87,23 0,15 47,2 9,44 96,98 49,8 9,96 96,88 9,7 96,93 Fundo 15,1 3,02 100 15,6 3,12 100 3,07 100 Total 500 100 245,4 500 100 248,88 100 247,14 Módulo de Finura AGREGADO MIÚDO 2,45 1°DETERMINAÇÃO 2°DETERMINAÇÃO Peneiras ( mm ) 2,49 RESPONSÁVEL PELO ENSAIO ENSAIO DE GRANULOMÉTRIA Fornecedor: N° Ensaio: MF = 2,47 0 20 40 60 80 100 120 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 Fundo % R e ti d a A cu m u la d a Abertura das Peneiras ( mm ) Limite Granulométricos-Agregado Miúdo Limite Granulométricos- Agregado Miúdo 137 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados Os módulos de finura para a areia, variam entre os seguintes limites: 138 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados h) Dimensão Máxima (Dm): grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura de malha quadrada, em mm, à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. 139 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 140 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 3) Forma dos grãos: os grãos dos agregados não tem forma geometricamente definida. a) Quanto às dimensões: Com relação ao comprimento (l), largura (l) e espessura (e), os agregados classificam-se em alongados, cúbicos, lamelares e discóides, conforme sejam as relações entre as três dimensões, que definem sua forma. Calcários estratificados, arenitos tendem a produzir fragmentos alongados e achatados, especialmente quando são usados britadores de mandíbula no beneficiamento. 141 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados a) Quanto à dimensão: 142 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Quanto à conformação da superfície: Partículas formadas por desgaste superficial contínuo tendem a ser arredondadas, pela perda de vértices e arestas, como é o caso das areias e seixos rolados formados nos leitos dos rios, e também nos depósitos eólicos em zonas marítimas, tendo geralmente uma forma bem arredondada. Agregados de rochas britadas possuem vértices e arestas bem definidos e são chamados angulosos. • angulosos: quando apresentam arestas vivas e pontas (britas); • arredondados: quando não apresentam arestas vivas (seixos). 143 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 144 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Quanto à forma das faces: • conchoidal: quando tem uma ou mais faces côncavas; • defeituoso: quando apresentam trechos convexos. A forma dos grãos tem efeito importante no quese refere à compacidade, à trabalhabilidade e ao ângulo de atrito interno. A influência da forma é mais acentuada nos agregados miúdos. 145 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Quanto à forma das faces: Agregados miúdos: • Argamassas de revestimento, por exemplo, se preparadas com areia artificial, ficam tão rijas que não se podem espalhar com a colher, constituindo o que se chama de argamassas duras. Agregados graúdos: • Concretos preparados com agregados de britagem exigem 20% mais água de amassamento do que os preparados com agregados naturais, sendo os grãos lamelares os mais prejudiciais. • Apesar disso, concretos de agregados de britagem têm maiores resistências ao desgaste e à tração, devido a maior aderência dos grãos à argamassa. 146 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Quanto à forma das faces: Agregado graúdo: • o Mais arredondado e liso maior plasticidade (propriedade de um corpo mudar de forma ) e menor aderência entre os agregados • o Lamelar maior consumo de cimento, areia e água menor resistência o Melhores agregados são os cúbicos e rugosos. 147 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 148 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 149 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados 4) Substâncias: nocivas: são aquelas existentes nas areias ou britas que podem afetar alguma propriedade desejável no concreto fabricado com tal agregado. a) Torrões de Argila: São denominadas todas as partículas de agregado desagregáveis sob pressão dos dedos (torrões friáveis). A presença de areias ou argila, sob a forma de torrões é bastante nociva, para a resistência de concreto e argamassas e o seu teor é limitado a 1,5 % . 150 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados b) Material Pulverulento: as areias contém uma pequena percentagem de material fino, constituído de silte e argila, e portanto passando na peneira de 0,075 mm. Os finos, de um modo geral, quando presentes em grandes quantidades, aumentam a exigência de água para uma mesma consistência. Os finos de certas argilas, propiciam maiores alterações de volume nos concretos, intensificando sua retração e reduzindo sua resistência. A argila da areia pode ser eliminada por lavagem, porém poderá arrastar os grãos mais finos da areia, reduzindo a trabalhabilidade • 3% para concreto submetido a desgaste superficial • 5% outros concretos 151 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados c) Impurezas Orgânicas: a matéria orgânica é a impureza mais frequente nas areias. São detritos de origem vegetal na maior parte. São partículas minúsculas, mas em grande quantidade chegam a escurecer a argila. A cor escura da areia é indício de matéria orgânica (exceto para agregado resultante de rocha escura como o basalto). as impurezas orgânicas formadas por húmus exercem uma ação prejudicial sobre a pega e o endurecimento das argamassas e concretos. Ensaio colorimétrico indica a existência ou não de impurezas orgânicas. 152 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados d) Materiais carbonosos: partículas de carvão, linhito, madeira. São considerados prejudiciais pois são materiais de baixa resistência, diminuindo a resistência do concreto. Máximo de 0,5 % para concretos onde a aparência é importante e 1% para os demais concretos. Diminuem também a resistência à abrasão 153 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Agregados e) Cloretos: em presença excessiva podem causar certos problemas. • Nas argamassas geram o aparecimento de eflorescências e manchas de umidade. • No concreto aceleram o processo de corrosão do aço. Cuidado com alguns aditivos aceleradores de pega que contém cloretos (não usar em concreto protendido). f) Sulfatos: podem acelerar e em certos casos retardar a pega do cimento. Dão origem e expansão no concreto pela formação de etringita (formação mineral, que por sua constituição e forma podem ser prejudicial ao concreto) 154 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Lista de exercícios 1) Quais os empregos dos agregados como materiais de construção? 2) Qual a importância (funções) de se usar agregados nas argamassas e concretos? 3) Quais os tipos de agregado quanto à origem. Exemplifique. 4) Quais os tipos de depósitos de agregados naturais? 5) Como se classificam os agregados? 6) Cite exemplos de localidades que podemos usar os agregados miúdos e graúdos 7) Quais são os ensaios necessários para fazer a caracterização física dos agregados 8) O que é massa especifica de um agregado:? Explique como é determinada e para que é utilizada. 9) O que é massa unitária de um agregado? Explique como é determinada e para que é utilizada 10) Como podem ser classificados os agregados quanto às dimensoes dos grãos? Dê exemplos. 155 AGLOMERANTES UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 156 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes Considerações Iniciais São produtos utilizados na Construção Civil para fixar ou aglomerar materiais entre si. Apresentam-se na forma pulverulenta (mais comum) e quando misturados com água tem a capacidade de aglutinar. Ex: cimento (vários tipos), gesso, cal aérea, cal hidráulica Caracterização Materiais naturais ou artificiais que em estado plástico ou fluído, envolvem outros materiais sólidos, inertes e que ao endurecerem (física ou quimicamente), aglutina-os, tomando as mais diversas formas e resistências. 157 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes Endurecimento simples secagem e/ou consequência de reações químicas aderindo à superfície a quais estão em contato. Função • Aglutinação e colagem dos componentes e elementos • Preenchimento de vazios existentes no conjunto 158 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes Consideração inicial sobre as matérias-primas Pelo grande volume normalmente envolvido quando se fala de aglomerantes na construção civil, para se utilizar um aglomerante comercialmente, devemos levar em conta alguns aspectos quando da produção do mesmo: ASPECTO TÉCNICO as Matérias Primas (MPs) devem ser abundantes na natureza e apresentar certa pureza. ASPECTO ECONÔMICO apresentar boas condições econômicas o seu Aproveitamento. ASPECTO AMBIENTAL causar o menor impacto ambiental possível. É muito o uso de adições, seja na produção de cimentos, ou na adição ao concreto argila calcinadas, filler calcário, dolomitos, cinzas volantes, cinza de bagaço de cana, pozolonas, escórias de alto forno, metacaulim, etc. 159 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes O interesse se fixa nos aglomerantes quimicamente ativos. Daí uma nova divisão pode ser feita: Aglomerantes Aéreos: Aglomerante cuja pasta apresenta propriedade de endurecer por reação de hidratação ou pela ação química do CO2 presente na atmosfera e que, após endurecer, não resiste satisfatoriamente quando submetida a ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Gesso e cal aérea). Aglomerantes hidráulicos: Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Cal hidráulica e cimento portland). 160 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento CIMENTO 161 Introdução Definição: O cimento é um dos materiais de construção mais utilizados na construção civil, por conta da sua larga utilização em diversas fases da construção. O cimento pertence a classe dos materiais classificados como aglomerantes hidráulicos,esse tipo de material em contato com a água entra em processo físico-químico, através de uma reação exotérmica de cristalização tornando-se um elemento sólido com grande resistência a compressão e resistente a água e a sulfatos. A história do cimento inicia-se no Egito antigo, Grécia e Roma, onde as grandes obras eram construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, com propriedades de endurecimento sob a ação da água. Os primeiros aglomerantes usados eram compostos de cal, areia e cinza vulcânica. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 162 Introdução •A denominação "cimento Portland", foi dada em 1824 por Joseph Aspdin, um químico e construtor britânico. • No mesmo ano, ele queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. •A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland , que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. • O cimento Portland é um aglomerante hidráulico fabricado pela moagem do clínquer, compostos de silicato e cálcio hidráulicos. Os silicatos de cálcio são os principais constituintes do cimento Portland, as matérias primas para a fabricação devem possuir cálcio e sílica em proporções adequadas de dosagem. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL 163 Definição de cimento Portland:É um aglomerante hidráulico, resultante da moagem do clinquer, obtido pelo cozimento até a fusão parcial, de mistura de CALCARIO e ARGILA convenientemente dosada e homogeneizada, de tal forma que, após o cozimento não resulte cal livre em proporções prejudiciais Clinquer: é a base do cimento, originalmente uma mistura de calcário e argila, que é queimado (14000C) e triturado até virar um pó fino. O clínquer possui um diâmetro médio entre 5 a 25 mm. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL CaO Aglomerantes: cimento 164 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL CaO,CaCO3,CaSO4 SiO2, Al2O3 Fe2O3 C3S - 3 CaO.SiO2 C2S - 2 CaO.SiO2 C3A - 3 CaO.Al2O3 C4AF - 4 CaO.Al2O3.Fe2O3 Aglomerantes: cimento 165 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 166 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 167 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 168 Após a entrada do cru nos fornos rotativos até à saída do clínquer, à medida que a temperatura no forno vai aumentando vão sendo observadas diversas reações, por exemplo: - A 100ºC, a água livre da mistura de calcário e argila evapora-se. - A 450ºC a água adsorvida é libertada dos componentes da matéria- prima. - A 800ºC, dá-se a desidratação da argila e o início da decomposição dos carbonatos de cálcio e de magnésio com a formação dos óxidos de cálcio e de magnésio. Inicia-se a formação do aluminato monocálcico, do ferrato bicálcico iniciando-se o aparecimento do SILICATO BICÁLCICO. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 169 - Acima dos 900ºC, ocorre a cristalização dos produtos amorfos da desidratação da argila e promovem-se as reações entre o óxido de cálcio e os componentes da argila, nomeadamente a sílica, alumina e o sesquióxido de ferro. - Entre os 900ºC e 1100ºC, forma-se e decompõe-se o sílico-aluminato bicálcico gerando-se o aluminato tricálcico e dá-se a formação do aluminoferrato tetracálcico. Atinge-se a concentração máxima em óxido de cálcio livre. - Entre os 1100ºC e os 1200ºC, todo o ALUMINATO TRICÁLCICO e todo o FERROALUMINATO TETRACALCICO estão completamente formados e o teor de SILICATO BICÁLCICO atinge o valor máximo. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 170 - A 1260ºC, principia a formação da fase líquida, constituída pela combinação de parte de óxido de cálcio com os óxidos de alumínio e ferro e originando a formação do SILICATO TRICÁLCICO a partir do silicato bicálcico existente. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 171 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 172 Estimativa da composição do cimento – Método de Bogue - As propriedades do cimento são relacionadas diretamente com as proporções dos silicatos e aluminatos. - As proporções podem ser determinadas a partir da composição potencial do cimento, que normalmente é utilizado o método de Bogue, ASTM C 150 (2007). - No método proposto por Bogue, através das equações, a percentagem dos minerais principais do cimento Portland é calculada através do balanço de massas, em percentagem, dos principais elementos constituintes das matérias primas e da cal livre presente no clínquer do cimento. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 173 Assim, a partir das composições percentuais dos vários óxidos, obtém-se uma aproximação para a composição de cada mineral: UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 174 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 175 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 176 •O cimento pertence a classe dos materiais classificados como aglomerantes hidráulicos, •Esse tipo de material em contato com a água entra em processo físico-químico, através de uma reação exotérmica de cristalização tornando-se um elemento sólido com grande resistência a compressão e resistente a água e a sulfatos. •Água e cimento reagem rapidamente e se forma solução supersaturada de aluminatos e silicatos hidratados, o qual o desencadeia a liberação de uma energia chamada calor de hidratação que influencia na velocidade de reação. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 177 Cimento + H2O ⇒ reação ⇒ fase líquida saturada em espécies iônicas na seguinte porcentagens: Silicato de Cálcio Hidratado (tobermorita - CSH-gel) => 50 a 60% do sólido Hidróxido de Cálcio (portlandita CaOH2) => 20 a 25% do sólido Sulfoaluminatos de Cálcio (etringita) => 15 a 20% do sólido UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 178 As propriedades do cimento são diretamente relacionadas com as proporções dos silicatos e aluminatos. O silicato tricálcico (C3S) é o maior responsável pela resistência em todas as idades, especialmente até o fim do primeiro mês de cura. O silicato bicálcico (C2S) adquire maior importância no processo de endurecimento em idades mais avançadas, sendo largamente responsável pelo ganho de resistência a um ano ou mais. O aluminato tricálcico (C3A) também contribui para a resistência, especialmente no primeiro dia. O ferro aluminato de cálcio (C4AF) em nada contribui para a resistência. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 179 A hidratação ocorre da superfície para a parte interna UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 180 O aluminato tricálcio (C3A) muito contribui para o calor de hidratação, especialmente no início do período de cura. O silicato tricálcico (C3S) é o segundo componente em importância no processo de liberação de calor. Os dois outros componentes contribuem pouco para a liberação de calor. O aluminato tricálcio (C3A), quando presente em forma cristalina, é o responsável pela rapidez de pega. Com a adição de proporção conveniente de gesso, o tempo de hidratação é controlado. O silicato tricálcico (C3S) é o segundo componente com responsabilidade pelo tempo de pegado cimento. Os outros componentes se hidratam lentamente, não tendo efeito sobre o tempo de pega. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 181 Controle do calor de hidratação: Aumento de H: ↑ quantidade de C3S e C3A e cimento mais fino (quanto mais fino maior é a superfície específica e maior a reatividade) (É a superfície específica que determina o ritmo de pega e endurecimento do cimento) (Superfície específica: permeabilímetro de Blaine): tempo requerido para uma determinada quantidade de ar fluir através de uma camada de cimento compactada, de dimensões e porosidade especificadas. Diminuição de H: adição de escórias, pozolanas e cinzas, as quais aumentam o tempo de pega do cimento e fixam a cal livre (retardador de endurecimento). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 182 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 183 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 184 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 185 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 186 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Desenvolvimento microestrutural de 1 grão de cimento durante a hidratação 187 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Desenvolvimento microestrutural de 1 grão de cimento durante a hidratação 188 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 189 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 1. Aluminato Tricalcio C3A + 3 CaSO4 . 2 H2O + 26 H2O 3 CaO.Al2O3 .3 CaSO4 . 32 H2O + Calor 26 50 24 100 • Calor total = 204 cal/g • Desenvolve pequena resistência inicial • Libera grande quantidade de calor • Não libera cal • Muito sensível à ação de sulfatos Gipsita Etringita C6AS3H32 - 100%C3A + 190 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 2. Ferro-Aluminato Tetracalcico C4AF + 2 Ca(OH)2 + 10 H2O 3 CaO.Al2O3 .6 H2O + 3 CaO.Fe2O3 . 6 H2O + Calor 69 10 21 47 53 • Inicia a hidratação em alguns minutos apos o amassamento • Desenvolve pequena resistência inicial • Tem pega e endurecimento semelhante ao C3S• Libera pouco calor de hidratação • Boa resistência ao ataque de aguas agressivas Portlandita Monossulfoaluminato 3C4ASH18 - 47% + Ferrita C4FSH18 53%C4AF + 191 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 3. Silicato Tricalcico 2 (3CaO.SiO2) + 6 H2O 3 CaO.2SiO2.3 H2O + 3 Ca(OH)2 + Calor 20 80 60 40 • Inicia a reação em poucas horas • Desenvolve elevada resistência inicial • Tem pega lenta e endurecimento rápido • Libera grande quantidade de calor de hidratação • Libera grande quantidade de cal silicato tricálcico Silicato cálcico hidratado + Tobermorita C-S-H 60% Portlandita C4FSH18 40% 192 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 4. Silicato bicalcico 2 (2CaO.SiO2) + 4 H2O 3 CaO.2SiO2.3 H2O + 3 Ca(OH)2 + Calor 63 37 83 17 • Inicia a reação de hidratação lentamente apos dias • Desenvolve elevada resistência a longo prazo • Tem pega lenta e endurecimento lento • Libera pouca quantidade de calor de hidratação • Libera pouca quantidade de cal silicato bicálcico Silicato cálcico hidratado + Tobermorita C-S-H 83% Portlandita C4FSH18 17% 193 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Hidratação 194 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Desenho esquemático em perspectiva da unidade fabril 195 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 196 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação 197 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação 198 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Fluxograma simplificado do processo de produção do cimento 199 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 200 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland O primeiro passo na produção de cimento é extrair as matérias-primas, calcário e argila, das pedreiras. A exploração de pedreiras é feita normalmente a céu aberto e a extração da pedra pode ser mecânico ou com explosivos. 201 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 202 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 203 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 204 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 205 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 206 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 207 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 208 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 209 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 210 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 211 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 212 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 213 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 214 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Fabricação Processo de Produção do Cimento Portland 215 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 216 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 217 Tipos de cimento portland no mercado: Com o passar do tempo as propriedades físico-químicos do cimento portland tem evoluído constantemente, inclusiva com o emprego de aditivos que melhoram as características do cimento. Hoje o cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado: UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 218 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Aglomerantes: cimento 219 Cimento portland comum (CP-I), com adição (CP I-S) O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em construções que não requeiram condições, a única adição presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, e é utilizado para construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais. O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa) e este tipo de cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA CIVIL Classificação 220 Portland composto com escória (CP II-E), pozolana (CP II-Z), filler (CP II-F) Utilizados em obras correntes de engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré- moldados e artefatos de cimento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
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