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A transição do Império para Republica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
LUCAS DA SILVA ROSA
 TRASIÇAO DA MONARQUIA PARA REPÚBLICA 
ENGENHEIRO COELHO
2017
 
 Transição da Monarquia para República
A transição do Império para Republica, foi um período desafiador. Pois, para construir a ordem republicana, o Brasil vivenciou períodos de grandes incertezas. Pode se dizer, que a crise econômica desestabiliza qualquer poder político, levando assim, a sociedade a tomar decisões revolucionarias. A rainha Isabel ganhou a partida, mais perdeu o trono, ao assinar a lei área. O fim da monarquia não foi somente por causa da Lei Áurea, diversos fatores ocasionaram a proclamação da república. De certa forma, a elite brasileira se preocupava com a mão de obra, pois já em 1850, o tráfico de escravo já havia sido proibido, logo depois outra lei surgiu a Lei do Ventre Livre(1871), que praticamente impôs o fim da escravidão. Obviamente, que havia uma pressão social, principalmente da Inglaterra.
 A monarquia pode se dizer que quase sempre tentou adiar a libertação dos escravos. Porém, como os barões do café iam sobreviver? Pois a mão de obra escrava era fundamental. Portanto, o receio de perda de poder era grande. A Guerra da Secessão, retrata bem o anseio dos barões brasileiros, pois eles sabiam que seriam prejudicado economicamente, apesar da escravidão do Brasil ser bem diferentes dos EUA. Os abolicionista lutaram pelos seus ideais. O mais interessante, é que a quantidade de escravo diminuíam, porém, os imigrantes europeus aumentava no Brasil. Com tantas pressões, o Império perde o apoio dos fazendeiros e muitas outras pessoas. Um fator interessante, foi a guerra do Paraguai, que também contribuiu para fim do Império.
 Proclamação da República, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927).
 A vitória do Paraguai causou um sentimento nacionalista e patriotismo, que motivou os militares a ideias de maior participação na política nacional. Portanto, aos poucos o regime foi sendo desestabilizado, pois os oficiais brasileiros começam a aderir ideias da República. A influência do positivismo influenciou no lema “Ordem e Progresso”. Sendo assim essa ideia começa a influenciar os quarteis a tornar uma republica autoritária, sendo esta comandada pelos próprios militares. Os militares consideravam que a Republica era uma questão de honra. Não só os militares aderiam a ideias republicana, mas estudantes e intelectuais. 
 Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889)
Sendo assim, o símbolo da bandeira Brasileira muda de Império para República.
Bandeira Provisória da República (15 a 19 de Novembro 1889)
Bandeira que foi proposta por Jose da Silva Travão. A bandeira tinha inspiração dos Estados Unidos.
 Portanto em 1870, foi fundado o Partido Republicano no Rio de Janeiro, onde houve manifesto. Sendo que em São Paulo, o PRP, destacam que queriam uma federação com mais autonomia dos Estados. E a Proclamação da República seria a chave para essa conquista. Sobre o comando de marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, o a Brasil se torna uma República. 
A nova fase do Brasil republica, levou o país a intensa transformações, onde que houve diversas dissensões. Neste processo havia os que eram a favor da nova forma da política republicana e outros que eram contra o novo regime. A Primeira Republica, é o idade de ouro do coronelismo, onde que este sistema político foi adotado por troca de favores e autoritarismo.
O regime federativo que foi adotado, favorecendo assim, interesses de bases eleitorais, onde que os chefes estaduais montavam maquinas eleitorais com objetivo de apoio político dos municípios. Contudo, a sociedade ficava a mercê do sistema político interesseiro, pois as trocas de favores garantia os indivíduos no poder. Com a transição da Monarquia para a República, a Constituição de 1891 regulou a Primeira República, pendurando assim até 1930. Os valores destacado pelo Decreto n. 19.398, destacava valores a filosofia positivista e liberalismo individual, onde que foi mantido uma ordem socioeconômica que beneficiava oligarquias regionais. 
Portanto, segundo o historiador José Murilo de Carvalho, a forma de política da Primeira Republica (1889-1930) não trouxe consigo tantas mudanças significativa, pois aderiu modelos federativos dos EUA, onde que os presidentes dos estados passavam a ser eleitos pelo povo. Mas de forma manipuladora. Por outro lado, a Constituição inaugurou o sistema presidencialista do governo. A descentralização ao mesmo tempo facilitou a formação de oligarquias locais, que eram favorecidas e apoiada por partidos únicos e estaduais. Onde que a oligarquias envolvia seus apoiadores e bloqueavam qualquer oposição política. As alianças políticas de certa forma, era uma forma de manter no controle a política nacional, que pendurou até 1930. A Revolução de 1930, colocou em crise o constitucionalismo da Primeira República. 
Logo após a o fim da monarquia, Deodoro da Fonseca, decreta o modelo da nova bandeira basicamente idêntica à antiga, destaque de 21 estados. Contudo, houve críticas tanto na transição Monárquica para República, quanto ao novo modelo da bandeira que destacava ideais positivista. 
Portanto a centralização política, a abolição da escravatura, o regime eleitoral, desavenças com a Igreja Católica, conflito com militares, a soberania do governo, a corrupção e interesses centralizador, foram alguns dos motivos que ocasionaram o fim do império. Enfim, basicamente os interesses políticos, conflitos, crise econômicos e a desestrutura política, de certa forma, foram os mesmos procedimentos que derribaram a monarquia, inspiram a Aliança Literal a causar o fim da República Velha. 
 
Patriotismo e orgulho, foi o objetivo da nova idealização e confecção da bandeira que a partir daquele momento destacaria uma forma de governo diferente da monarquia. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA Emitia Viotti, da Monarquia à República: momentos decisivos/ Emitia Viotti da Costa, - 7. Ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. 
HOLANDA, Sérgio Buarque – O Brasil Monárquico v.4; declínio e queda do Império – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
HOLANDA, Sérgio Buarque – O Brasil Monárquico, v. 5: do império à república – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
LINHARES, Maria Yedda – História Geral do Brasil –9. Ed. – Rio de Janeiro: Campus, 1990. 
FAORO, Raymundo, os donos do poder: formação do patronato brasileiro. 3 ed. São Paulo: Globo 2001.
FAUSTO, Boris, História do Brasil 11 ed. São Paulo Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32 São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.
JÚNIOR, Caio Padro, História econômica do Brasil. 45. São Paulo: Brasiliense, 1998.
SCHAFF, Adam. História e verdade. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
AGENCIA SENADO http// www12.senado.leg.br/matérias/bandeira-nacional-enfrentou-resistencias-ate-ser-aceita.

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