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�PAGE \* MERGEFORMAT�8� �� ANHANGUERA EDUCACIONAL Universidade Anhanguera – UNIDERP DANDHARA LORENZI DE ARRUDA – 8745107372 FRANCISCA MARY FERREIRA DA SILVA BARROSO - 9133257683 LUCICLEIA MARTINS SILVA - 8539927601 LUCIANA CASTRO MORAES - 9140286333 SANDRA FERREIRA DA SILVA MOSCHEN - 8739131145 DESAFIO PROFISSIONAL CONTABILIDADE AVANÇADA I TUTOR EAD - Francieli Viviane Massoni. CAMPO VERDE - MT 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................ 03 1. DESENVOLVIMENTO............................................................................................04 Passo 1 Harmonização X Normas Contábeis (CPC)...................04 Passo 2 A Cia. SOS Brasil S.A. estaria obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial? ....................................... 07 Passo 3 BM&F Bovespa - CIA HERING....................................09 Passo 4 Previdências Pública e Privada.....................................17 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 21 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................... 22 INTRODUÇÃO O trabalho que segue constitui-se no desenrolar de um desafio o qual proporciona o desenvolvimento e estimula a aprendizagem das disciplinas do semestre, tais como - Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções de Atividades Atuariais. Este objetivo será alcançado por meio da interdisciplinaridade entre elas, tendo como base para o desenvolvimento do Desafio alguns estudos de caso de empresas que realizam investimentos em outras, a aplicação das normas internacionais, a avaliação de desempenho e, por fim, uma pesquisa sobre os produtos associados às atividades atuariais. A estrutura do trabalho compreende a elencação da oportunidade de conhecer os efeitos do processo de harmonização das normas de contabilidade brasileiras em relação ao preconizado pelos organismos internacionais, aplicando assim, uma dessas normas em um estudo de caso de uma empresa que será tida como hipotética, por meio do método de equivalência patrimonial para avaliação de investimentos. Em um segundo momento, será realizada uma simulação da aplicação da ferramenta gerencial de avaliação de desempenho econômico-financeiro sobre empresa selecionada no banco de dados da bolsa de valores brasileira, a BM&F Bovespa. Neste ponto, ter-se-á a decisão diante dos indicadores analisados, se ocorrerá a recomendação para que algum cliente invista na referida empresa. Para finalizar, tem-se a concretização de uma pesquisa das principais diferenças entre as previdências pública e privada, destacando os tipos de produtos disponíveis no mercado, formas de investimento, planos de recebimento, entre outros aspectos, e como os cálculos atuariais se aplicam nesse universo. 1-DESENVOLVIMENTO Passo 1: Harmonização X Normas Contábeis (CPC) Com base na leitura do artigo que trata da aderência às normas internacionais de contabilidade pelas empresas brasileiras, é imprescindível pontuar aqui os principais resultados encontrados no estudo, as impressões sobre esse processo de harmonização, relacionando-o com a publicação das normas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Contabilidade enquanto ciência social está sujeita às grandes influências do ambiente em que atua, sendo que as práticas contábeis são fortemente afetadas pelos valores culturais, tradição histórica, estrutura política, econômica e social. Dessa forma, os sistemas contábeis se diferenciam de acordo com o conjunto de leis, filosofias, procedimentos e objetivos de cada país. De acordo com Niyama e Silva (2008), a expansão das relações comerciais e internacionais no cenário globalizado, a necessidade de investimento e o avanço tecnológico que permite fácil acesso à informação, exige uma linguagem em comum entre os países estabelecendo padrões contábeis uniformes. Leite (2002) afirma que diante da globalização dos mercados torna-se inevitável a padronização contábil entre os países, de modo que sejam utilizadas normas transparentes e comparáveis em todo o mundo. Complementando a ideia, Niyama e Silva (2008) apontam outros benefícios que podem ser percebidos com o advento da harmonização contábil. Através desse processo, a divulgação das informações deverá seguir um padrão de acordo com a norma estabelecida, fazendo com que os usuários tenham acesso às mesmas informações. Tal situação possibilita aos interessados a análise e comparação de dados entre as empresas, evitando, assim, a chamada “assimetria da informação”. Outro fator de considerável importância é que, ao padronizar normas e procedimentos, pode-se reduzir o custo de transação e de pesquisa. Por fim, apesar da padronização não ter como objetivo a redução ou eliminação do risco do mercado de capitais é possível reduzir ou eliminar a incerteza do investidor mediante informações adequadas e confiáveis ao analisar uma empresa. Em vista as mudanças na Legislação Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a Comissão de valores mobiliários – CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e isso implica em impactos no balanço patrimonial. Entre os objetivos desta lei, além de alterar artigos da lei nº. 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras. Alguns dos principais avanços em termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimonial. (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa. Segue a estrutura do Balanço Patrimonial segundo a Lei 6.404/76 X Lei ll. 638/07: ANTES DEPOIS ATIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL À LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE ·INVESTIMENTO ·IMOBILIZADO ·DIFERIDO ATIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE ·REALIZÁVEL À LONGO PRAZO ·INVESTIMENTO ·IMOBILIZADO ·INTANGÍVEL ·DIFERIDO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL À LONGO PRAZO RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS PATRIMÔNIO LÍQUIDO ·CAPITAL SOCIAL ·RESERVA DE CAPITAL ·RESERVA DE REAVALIAÇÃO ·RESERVAS DE LUCROS ·LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE ·EXIGÍVEL À LONGO PRAZO ·RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS PATRIMÔNIO LÍQUIDO ·CAPITAL SOCIAL ·RESERVA DE CAPITAL ·AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ·RESERVAS DE LUCROS ·AÇÕES EM TESOURARIA ·PREJUIZOS ACUMULADOS Dentre as diferenças ocorridas às diversas inovações que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacam-se as principais no quadro comparativo: Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar. Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC. Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas. Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas. Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido. Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de Mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido. Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis. Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações. O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados. O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, Ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis. As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S. As. E auditadas por auditores independentes. A escrituração contábil será efetuada de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação tributária. Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária. A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Numa análise mais segmentada, frisa-se que uma das mudanças da lei 11.638 define a nova estrutura do balanço patrimonial, onde neste está apresentado de forma ordenada o conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade, sendo dividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. No ativo se reúnem os bens e direitos da empresa, sendo apresentadas as contas conforme seu grau de liquidez. Este era divido conforme a lei 6.404/76 art. 178, § 1º em: Ativo circulante; Ativo realizável em longo prazo e Ativo permanente, dividido em investimento, ativo imobilizado e ativo diferido. Com a lei 11.638/07 retira-se o ativo realizável e altera a classificação do ativo permanente, dividido em investimento, imobilizado, intangível e diferido. Já com a Lei 11.941/09, altera-se para ativo circulante; ativo não circulante: ativo realizável em longo prazo; investimentos; imobilizado e intangível. No passivo se reúnem os deveres e obrigações da entidade, segundo a lei 6.404/76 ele assim se divide passivo circulante; passivo exigível em longo prazo; resultados de exercícios futuros. Tem-se o patrimônio líquido, dividido em: capital social; reservas de reavaliação; reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados. Com as alterações da lei 11.638/07 acrescenta na estrutura do patrimônio líquido a conta reserva de capital. Segundo a Lei 11.941/09, as contas do passivo ficam classificadas em passivo circulante e passivo não circulante. O patrimônio líquido encontra-se dividido em: capital social; reservas de capital; ajustes de avaliação patrimonial; reservas de lucros; ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 1.2 Passo 2 A Cia. SOS Brasil S.A. estaria obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial? O caso apresentado neste passo será efetivado à luz das normas internacionais para as devidas aplicações no âmbito nacional, amparado no CPC 18, que trata do Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto, e de como tais investimentos devem ser avaliados. A Cia. SOS Brasil S.A. possui um investimento permanente na Maxi Company S.A. no valor de R$ 3.900.000,00, que corresponde a 60% do patrimônio líquido desta em 31/12/X1. Tendo a possibilidade de em 31/12/X2 o total do patrimônio líquido da Maxi Company S.A. ser de R$ 7.200.000,00, cabe a seguinte indagação: A Cia. SOS Brasil S.A. estaria obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial? De acordo com o estudo até aqui efetivado, a resposta é afirmativa; e, para sua comprovação, segue a efetivação do cálculo com os devidos lançamentos como se fossem realizados no livro diário. DATA 31/12/X1 DATA 31/12/X2 DIFERENÇA 60% R$ 3.900.000,00 60% R$ 4.320.000,00 R$ 420.000,00 40% R$ 2.600.0000,00 40% R$ 2.880.000,00 R$ 280.000,00 100% R$ 6.500.000,00 100% R$ 7.200.000,00 R$ 700.000,00 D - INVESTIMENTOS C - CAIXA OU LUCRO R$ 3.900.000,00 D - INVESTIMENTOS C- CAIXA OU LUCRO R$ 420.000,00 INVESTIMENTO: 31/12/X1- 3.900.000,00 31/12/X2- 240.000,00 R$ 4.320.000,00 Pode-se perceber com esse lançamento que o valor acrescido a participação societária se deu na proporção da elevação do capital social da investida. O método de equivalência patrimonial permite manter o valor do investimento atualizado em relação a participação percentual do capital social da investida. � 1.3 Passo 3 BM&F Bovespa CIA HERING De acordo com as demonstrações financeiras da empresa realizar-se-á o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade para o último exercício financeiro divulgado pela empresa. Uma vez calculados os referidos indicadores, emitir-se-á um parecer, como se estivesse prestando uma consultoria para um cliente, dizendo se esse cliente deve ou não investir na referida empresa, diante do desempenho encontrado. CIA HERING Informações Trimestrais - 30/09/2016 - V1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/07/16 à 30/09/16 01/01/16 à 30/09/16 01/07/15 à 30/09/15 01/01/15 à 30/09/15 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 350.567 1.043.012 353.556 1.081.421 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -209.722 -636.024 -205.114 -649.216 3.03 Resultado Bruto 140.845 406.988 148.442 432.205 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -106.242 -302.341 -105.595 -298.643 3.04.01 Despesas com Vendas -78.939 -225.936 -80.868 -226.537 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -19.941 -59.930 -17.733 -55.727 3.04.02.01 Remuneração dos Administradores -2.241 -6.718 -2.050 -6.393 3.04.02.02 Administrativas -10.671 -32.138 -10.292 -33.449 3.04.02.03 Depreciação e Amortização -7.029 -21.074 -5.391 -15.885 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.786 18.090 794 9.161 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -11.148 -34.565 -7.788 -25.540 3.04.05.01 Programa de Participação nos Resultados 0 0 -1.841 -1.841 3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -11.148 -34.565 -5.947 -23.699 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 34.603 104.647 42.847 133.562 3.06 Resultado Financeiro 30.504 50.134 11.467 30.647 3.06.01 Receitas Financeiras 39.780 83.747 21.716 60.233 3.06.01.01 Receitas Financeiras 39.780 83.747 21.716 60.233 3.06.02 Despesas Financeiras -9.276 -33.613 -10.249 -29.586 3.06.02.01 Despesas Financeiras -9.276 -33.613 -10.249 -29.586 3.06.02.02 Valor Justo de Derivativos 3.07Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 65.107 154.781 54.314 164.209 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -7.572 -6.313 43.470 33.879 3.08.01 Corrente -4.365 -6.010 12.925 1.738 3.08.02 Diferido -3.207 -303 30.545 32.141 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 57.535 148.468 97.784 198.088 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 57.535 148.468 97.784 198.088 3.11.01 Atribuído os Sócios da Empresa Controladora 57.535 148.468 97.784 198.088 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,35770 0,92290 0,60380 1,21700 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,34930 0,90080 0,58750 1,19400 CIA HERING Informações Trimestrais - 30/09/2016 - V1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/15 à 31/12/15 01/01/14 à 31/12/14 01/01/13 à 31/12/13 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.588.889 1.678.294 1.679.779 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -961.335 -944.533 -921.234 3.03 Resultado Bruto 627.554 733.761 758.545 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -411.855 -376.495 -353.542 3.04.01 Despesas com Vendas -318.494 -292.126 -261.977 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -75.418 -70.962 -68.891 3.04.02.01 Remuneração dos Administradores -8.578 -8.315 -7.546 3.04.02.02 Gerais e Administrativas -45.511 -44.965 -45.626 3.04.02.03 Depreciação e Amortização -21.329 -17.682 -15.719 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 11.854 3.556 5.374 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -29.797 -16.963 -28.048 3.04.05.01 Participação no Resultado 0 -668 -17.125 3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -29.797 -16.295 -10.923 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 215.699 357.266 405.003 3.06 Resultado Financeiro 39.476 34.347 28.759 3.06.01 Receitas Financeiras 77.961 64.765 59.941 3.06.01.01 Receitas Financeiras 77.961 64.765 59.941 3.06.01.02 Resultado c/Instrumentos Financeiros Derivativos 3.06.01.03 Variação Cambial Ativa 3.06.02 Despesas Financeiras -38.485 -30.418 -31.182 3.06.02.01 Despesas Financeiras -38.485 -30.418 -31.182 3.06.02.02 Resultado c/Instrumentos Financeiros Derivativos 3.06.02.03 Variação Cambial Passiva 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 255.175 391.613 433.762 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 25.995 -72.746 -115.590 3.08.01 Corrente 1.631 -74.042 -116.654 3.08.02 Diferido 24.364 1.296 1.064 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 281.170 318.867 318.172 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 281.170 318.867 318.172 3.11.01 Atribuído os Sócios da Empresa Controladora 281.170 318.858 318.172 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 0 9 0 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 1,73610 1,93740 1,93470 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 1,70680 1,91630 1,92460 CIA HERING Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - V1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/15 à 31/12/15 01/01/14 à 31/12/14 01/01/2013 à 31/12/13 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.588.889 1.678.294 1.679.779 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -961.335 -944.533 -921.234 3.03 Resultado Bruto 627.554 733.761 758.545 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -411.855 -376.495 -353.542 3.04.01 Despesas com Vendas -318.494 -292.126 -261.977 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -75.418 -70.962 -68.891 3.04.02.01 Remuneração dos Administradores -8.578 -8.315 -7.546 3.04.02.02 Gerais e Administrativas -45.511 -44.965 -45.626 3.04.02.03 Depreciação e Amortização -21.329 -17.682 -15.719 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 11.854 3.556 5.374 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -29.797 -16.963 -28.048 3.04.05.01 Participação no Resultado 0 -668 -17.125 3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -29.797 -16.295 -10.923 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 215.699 357.266 405.003 3.06 Resultado Financeiro 39.476 34.347 28.759 3.06.01 Receitas Financeiras 77.961 64.765 59.941 3.06.01.01 Receitas Financeiras 77.961 64.765 59.941 3.06.01.02 Resultado c/Instrumentos Financeiros Derivativos 3.06.01.03 Variação Cambial Ativa 3.06.02 Despesas Financeiras -38.485 -30.418 -31.182 3.06.02.01 Despesas Financeiras -38.485 -30.418 -31.182 3.06.02.02 Resultado c/Instrumentos Financeiros Derivativos 3.06.02.03 Variação Cambial Passiva 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 255.175 391.613 433.762 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 25.995 -72.746 -115.590 3.08.01 Corrente 1.631 -74.042 -116.654 3.08.02 Diferido 24.364 1.296 1.064 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 281.170 318.867 318.172 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 281.170 318.867 318.172 3.11.01 Atribuído os Sócios da Empresa Controladora 281.170 318.858 318.172 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 0 9 0 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 1,73610 1,93740 1,93470 3.99.02 LucroDiluído por Ação 3.99.02.01 ON 1,70680 1,91630 1,92460 CIA HERING Formulário de Referência - 2016 Dados gerais Nome Empresarial: CIA HERING Última Alteração do Nome Empresarial: 30/04/1999 Nome Empresarial Anterior: Hering Têxtil S/A Data De Constituição: 19/08/1985 C.N.P.J.: 78.876.950/0001-71 Código CVM: 01476-1 Data de Reg. na CVM: 26/01/1995 Situação do Registro na CVM: Ativo Data de Início da Situação do Registro na CVM: 26/01/1995 País de Origem: Brasil País em que os Val. Mobiliários estão Custodiados: Brasil Página do Emissor na Rede Mundial de Computadores: www.ciahering.com.br HISTÓRICO DE COTAÇÕES/NEGÓCIOS - JANEIRO 2017 CIA HERING NEGOCIAÇÕES Resumo de Negociações Totais dos pregões Ref: Jan/2017 Totais dos pregões Ref: Fev/2016 - Jan/2017 Mercado de Ações Negociações Volume (R$) Negociações Volume (R$) Lote-Padrão 37.158 132.813.414,00 494.381 1.943.581.475,00 Exercício de Opções de Compra 0 0,00 8 4.063.380,00 Mercado a Termo 46 480.890,92 276 3.609.345,89 Opções de Compra 9 6.420,00 37 1.028.791,00 Opções de Venda 7 1.180,00 42 1.178.547,00 Mercado Fracionário 1.363 540.018,50 15.556 6.357.541,54 Total Geral 38.583 133.841.923,42 510.300 1.959.819.080,43 Participação Empresa/Setor 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Participação Setor/BOVESPA 0,20% 0,09% 0,21% 0,10% Totais por Mercado Totais dos pregões Ref: Jan/2017 Totais dos pregões Ref: Fev/2016 - Jan/2017 Mercado Negociações Volume (R$) Negociações Volume (R$) Lote-Padrão 16.645.832 131.262.167.793,04 220.198.368 1.673.015.231.601,90 Recuperação Judicial / Extrajudicial 125.937 669.254.264,00 1.393.509 6.192.290.535,00 Mercado à Vista - Lote-Padrão 16.771.769 131.931.422.057,04 221.591.877 1.679.207.522.136,90 Direitos e Recibos 8.141 14.064.372,00 162.84 209.299.838,00 Fundo Imobiliário 135.057 493.003.732,66 1.331.794 5.775.516.309,19 Cert. Invest/Tit. Div. Pub/BDR 268.126 2.245.138.202,82 2.994.102 46.225.908.862,45 Bônus (Privados) 7.097 5.653.267,00 45.045 51.492.278,00 Exercício de Opções de Compra de Índices 37 308.350.000,00 2.389 27.171.420.000,00 Exercício de Opções de Venda de Índices 0 0,00 585 15.182.550.000,00 Exercício de Opções de Compra 8.601 2.820.111.075,80 99.629 27.802.627.034,21 Exercício de Opções de Venda 478 223.719.592,20 12.984 8.817.714.874,34 Leilão 0 0,00 3.329 4.961.211.345,15 Leilão Finor 0 0,00 40 1.994.906,09 Leilão Finam 0 0,00 45 10.707.157,08 Bovespa Fix 200 18.409.977,46 2.705 431.768.439,95 Soma Fix 5 5.942.519,00 154 109.856.526,40 Mercado Fracionário 210.659 124.187.822,76 2.415.063 1.297.511.651,08 Mercado à Vista - Total 17.410.170 138.190.002.618,74 228.662.581 1.817.257.101.358,84 Mercado a Termo 9.708 1.403.552.149,78 125.054 16.644.354.843,83 Mercado Futuro 0 0,00 0 0,00 Opções de Compra de Índices 1.456 482.062.790,00 25.808 8.591.048.490,00 Opções de Venda de Índices 1.366 264.097.590,00 21.752 7.190.909.750,00 Opções de Compra 1.211.284 3.301.073.455,22 13.176.296 33.803.894.952,38 Opções de Venda 319.722 696.485.398,50 3.572.308 7.881.781.599,49 Mercado de Opções 1.533.828 4.743.719.233,72 16.796.164 57.467.634.791,87 Total Geral 18.953.701 144.331.331.483,24 245.583.645 1.891.259.234.468,14 Total Geral - EL 18.954.262 144.313.890.695,78 245.598.505 1.890.854.720.141,19 Total Geral - AF 0 0,00 337.400 4.493.395.763,40 Total Geral - N1 5.892.154 52.930.365.396,10 78.374.001 607.135.890.526,19 Total Geral - N2 1.049.561 5.593.179.545,04 11.373.614 56.148.245.752,90 Total Geral - NM 8.920.148 57.913.818.165,14 110.720.855 709.348.116.591,21 Participação do Ibovespa 12.926.371 113.631.748.102,00 179.878.774 1.447.542.108.571,00 Participação do IEE 1.318.114 7.556.932.382,00 18.736.706 98.155.638.241,00 Participação do IVBX2 8.307.980 52.408.544.765,00 108.077.233 633.585.980.814,00 Participação do IBrX Brasil 15.467.376 125.135.649.760,00 210.123.362 1.577.901.827.971,00 Participação do IBrX 50 11.716.377 108.297.996.082,00 163.857.127 1.383.588.262.948,00 Participação do IGC 14.533.652 109.300.677.795,00 187.230.286 1.296.934.037.651,00 Participação do ISE 6.138.216 45.457.537.616,00 85.196.156 624.407.456.686,00 Participação do ITAG 12.817.609 87.597.006.685,00 161.236.285 1.073.591.154.157,00 Participação do INDX 5.066.821 29.067.830.367,00 66.570.798 372.971.132.912,00 Participação do SMALL 4.886.313 21.998.623.635,00 54.838.473 219.694.710.238,00 Participação do MIDLARGE 11.185.550 105.933.836.308,00 160.329.041 1.378.598.873.414,00 Participação do ICON 4.496.716 27.571.858.793,00 51.909.945 331.475.389.261,00 Participação do IMOB 1.479.775 7.063.064.404,00 14.470.689 60.223.608.783,00 Participação do IFNC 3.240.189 34.398.317.803,00 45.595.685 455.438.954.816,00 Participação do ICO2 6.702.479 56.330.459.835,00 104.295.687 886.749.300.201,00 Participação do IGCT 14.090.705 107.461.459.791,00 183.791.886 1.282.011.954.049,00 Participação do UTIL 1.763.932 10.358.825.784,00 22.749.789 123.830.682.581,00 Participação do IDIV 3.676.878 22.381.324.766,00 54.360.849 374.362.826.548,00 Participação do IMAT 2.884.530 28.893.685.105,00 39.421.792 297.034.462.073,00 Participação do IBRA 16.071.863 127.932.459.943,00 215.172.355 1.598.325.394.459,00 Participação do BDRX 1.438 162.180.462,00 20.004 3.152.640.538,00 Participação do IFIX 132.512 476.983.808,80 1.306.880 5.495.480.231,97 Participação do IGNM 8.695.251 56.222.899.315,00 107.856.013 680.033.210.981,00 De acordo com os dados calculados dos referidos indicadores, numa posição de prestador de consultoria a CIA HERING, pauta-se que os investimentos emitidos à CIA HERING diante do seu desempenho elencam-se em vantagens primordiais, referentes à possibilidade de elaboração de estratégias, diversificação de investimentos e arbitragem; possibilidade de fazer proteção aos investimentos em ações e à possibilidade de comprar ações em determinada data sem sofrer ajuste diário. Com base nos demonstrativos referentes a Informações Trimestrais da CIA HERING, - 30/09/2016 (DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado); Informações Trimestrais - 30/09/2016 (DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado); Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 (Dfs consolidadas / Demonstração Do Resultado) relacionados ao histórico de cotações/negócios, pode-se frisar que o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2016, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes, tem-se a prova de que a proposta de destinação do resultado do exercício social encerrado em 31/12/2016, correspondente a R$ 199.416.527,73, ajustado pelo acréscimo de R$ 226.662,38 Acréscimo este, decorrente do ajuste de avaliação patrimonial; e de R$103.057,02 em decorrência de ganhos e perdas atuariais dos planos de pensão e saúde, totalizando o lucro líquido ajustado o montante de R$ 199.540.133,09 a ser submetido à aprovação dos acionistas na próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, nos seguintes tem-se: (a) o montante de R$ 9.970.826,39 para a constituição de Reserva Legal; (b) o montante de R$ 130.226.174,03 para a Reserva de Subvenção de Incentivos Fiscais; (c) Durante o exercício social de 2016, ad referendum da Assembleia Geral, a Companhia pagou Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio, no montante total de R$ 124.067.157,83, aprovados e já pagos, conforme deliberações do Conselho de Administração, nas reuniões ocorridas em 27 24/05/2016, 26/10/2016 e 30/11/2016. Deste montante, conforme quadro acima, o valor de R$ 59.343.132,67 foi pago utilizando-se parte do lucro auferido no exercício de 2016 e o valor de R$ 64.724.025,16 foi distribuído utilizando-se parcela da Reserva de Retenção de Lucros de exercícios anteriores. Além do montante já distribuído, a Administração da Companhia propõe a distribuição a título de dividendo adicional o montante total de R$ 74.998.047,49 correspondente ao valor de R$ 0,4661 por ação, mediante aproveitamento de parcela da Reserva de Retenção de Lucros constituída e, m exercícios anteriores. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa CIA HERING, alertando e demonstrando que a mesma está se mantendo, sem a necessidade de capitais de terceiros. 1.4 Passo 4 Previdências Pública E Privada A ciência atuarial é a ciência das técnicas específicas de análise de risco e expectativas, principalmente na administração de seguros e fundos de pensão. Esta ciência aplica conhecimentos específicos das matemáticas estatística e financeira. O objetivo fundamental do profissional de atuaria é desenvolver ações estratégicas para o diagnóstico de problemas e a construção de modelos matemáticos para a avaliação e mensuração desses riscos. O atuário é também um profissional capacitado para trabalhar gerencialmente no âmbito das diferentes atividades das instituições de previdência e de seguros, bem como em outros ambientes empresariais do mercado financeiro e de capitais. Exige-se uma solida formação básica no contexto das Ciências Matemáticas nesse trabalho e não se admite respostas sem uma forte justificativa técnica-cientifica, pois é com base em estatísticas, que se calcula qual e o preço que o segurado deve pagar para ter todos os benefícios que lhe foram prometidos. O atuário é o profissional responsável pelo estudo, análise e quantificação dos riscos atuariais nos planos de benefícios administrados pela EFPC, desenvolvendo modelos matemáticos e estatísticos para avaliar a implicação financeira de eventos futuros e incertos relacionados aos planos. O atuário realiza o cálculo das reservas matemáticas e do custo dos planos, determinando o fluxo de recursos necessários para garantia de sua liquidez, equilíbrio e solvência. Nos planos de benefícios estruturados na modalidade de benefício definido (BD) e contribuição variável (CV), a elevação da expectativa de vida implica a elevação dos compromissos assumidos pelo plano, podendo resultar em desequilíbrios financeiros e atuariais. Nos planos de benefícios estruturados na modalidade de contribuição definida (CD), o aumento na sobrevida dos participantes pode resultar em esgotamento prematuro de suas reservas individuais ou redução significativa do valor de seus benefícios. Para definir o montante das obrigações de um plano de benefícios e o custo para suportá-las, o atuário - profissional especialista em cálculos matemáticos e estatísticos - adota as chamadas hipóteses ou premissas atuariais. As hipóteses atuariais têm relação direta com o custo do plano de benefícios e com seu equilíbrio, tendo em vista que uma premissa atuarial equivocada, que não guarda relação com a realidade do plano ou com o contexto em que este se insere, fará com que as obrigações sejam incorretamente avaliadas, ensejando um custeio inadequado do plano e, por consequência, a provável ocorrência de déficit. As premissas atuariais devem estar em harmonia com a massa de participantes e assistidos do plano de benefícios e, se for o caso, com a política de recursos humanos do patrocinador. Planos de benefício definido podem não ter fundo constituído ou podem ser total ou parcialmente cobertos por contribuições da entidade e, algumas vezes, dos seus empregados, para a entidade ou fundo legalmente separado da entidade patrocinadora, e a partir do qual são pagos os benefícios a empregados. O pagamento dos benefícios concedidos depende não somente da situação financeira e do desempenho dos investimentos do fundo, mas também da capacidade e do interesse da entidade de suprir qualquer insuficiência nos ativos do fundo. Portanto, a entidade assume, na essência, os riscos atuariais e de investimento associados ao plano. Consequentemente, a despesa reconhecida de plano de benefício definido não é necessariamente o montante da contribuição devida relativa ao período. A contabilização de planos de benefício definido pela entidade envolve os seguintes passos: (i) utilizar uma técnica atuarial, o método de crédito unitário projetado, para estimar de maneira confiável o custo final para a entidade do benefício obtido pelos empregados em troca dos serviços prestados nos períodos correntes e anteriores. Isso exige que a entidade determine quanto do benefício deve ser atribuível aos períodos corrente e anteriores e que faça estimativas (premissas atuariais) acerca de variáveis demográficas (tais como rotatividade e mortalidade de empregados) e variáveis financeiras (tais como futuros aumentos nos salários e nos custos médicos), que afetarão o custo do benefício (ii) descontar esse benefício para determinar o valor presente da obrigação de benefício definido e o custo do serviço corrente (iii) deduzir o valor justo de quaisquer ativos do plano do valor presente da obrigação de benefício definido. A mensuração de demanda consiste na atividade de transformar de concepções qualitativas de mercado em estimativas quantitativas de demanda. Para mensurar uma demanda, devemos considerar três aspectos: produto, local e tempo. Sendo que estes ainda podem ser divididos em diferentes níveis (KOTLER, 1996): Níveis de produto: item, classe e linha de produto, vendas de empresa, vendas de indústria e vendas nacionais; Níveis de local: cliente, território, região, país e mundo; Níveis de tempo: curto prazo, médio prazo e longo prazo. Assim, através da combinação dos diferentes aspectos de mensuração, chegamos ao total de 90 tipos de mensuração, cada um com um propósito específico. De acordo com a estratégia empresarial serão utilizados diferentes tipos de mensuração, para diferentes demandas. Há diversos termos e conceitos relacionados a demanda, porém os principais conceitos de mensuração são a demanda de mercado e a demanda da empresa, cada um ainda subdividido em funções de demanda, potencial e previsão (KOTLER, 1996). Stanton (1980) é mais sucinto neste ponto, apesar de descrever a essência da ideia de forma similar, dividindo a previsão de demanda em duas vertentes: top-down e build-up. A estratégia top-down, seria o equivalente a um estudo mais focado na empresa, enquanto a build-up possui um foco maior na coleta de dados do mercado. O ambiente de marketing e o programa de marketing são focados no cálculo de mensuração da demanda. O ambiente de marketing por ser o fator mais volátil, dependendo de um número maior de variáveis e o programa de marketing por representar o esforço da organização para estimular a demanda. Com isso, conclui-se que a demanda consiste numa função, e não apenas num número, podendo ser mensurada através da relação entre demanda de mercado num período específico x esforço de marketing da indústria. Mercados podem ser expansíveis, nos quais o investimentoem marketing influência de forma mais eficaz a demanda, ou não expansíveis, em que um investimento mais substancial em marketing não resultará em um efeito tão eficaz. Isso ocorre porque mercados não expansíveis possuem menor potencial de mercado (KOTLER, 1996). O potencial de mercado é o limite de demanda de mercado de determinado ambiente, à medida que o esforço de marketing tende ao infinito, ou seja, a demanda máxima de um mercado, mesmo considerando recursos ilimitados para investimento em marketing (KOTLER, 1996). Deve-se enfatizar, porém, que o potencial de mercado e a demanda de mercado diferem da previsão de mercado. A demanda curva de possibilidades gerada por uma função, enquanto a previsão de mercado é a demanda de mercado para o nível esperado de esforço em marketing no ambiente considerado (KOTLER, 1996). Empresa Demanda de empresa é a participação que a empresa tem na demanda de mercado, a participação no mercado, porém, é afetada por diversos fatores adicionais, assim, pode ser calculado de forma mais precisa, através do desmembramento do esforço de marketing em suas atividades pontuais, ponderando seus pesos e ainda incluindo outros fatores relevantes à fórmula, o que STANTON (1980) chama de fatores de mercado. Ou inserindo um índice de mercado (junção de diversos fatores de mercado em um índice representativo) ao cálculo. Previsão de venda, segundo KOTLER (1996), é “o nível esperado de vendas, baseado em um plano de marketing escolhido para um ambiente pressuposto”. Já o potencial de vendas de uma empresa está diretamente ligado a sua participação no mercado. Quanto maior a participação da empresa, maior seu potencial. Uma empresa que possui monopólio de mercado, por exemplo, terá potencial de venda igual ao potencial de mercado. Para estimar a demanda corrente podemos considerar o potencial total de um mercado ou um potencial territorial. Para o potencial total de mercado, o método mais utilizado de cálculo de demanda é a utilização de séries em cadeia, demonstrada a seguir (KOTLER, 1996): D x = População x Renda x Renda média gasta em tal segmento (%) x Renda média gasta em tal subsegmento... etc. Para o cálculo considerando o potencial territorial, o mais comum é a utilização do método de índices direto. Para esse método atribuem-se pesos para diversos fatores que influenciam a demanda. Estimando a demanda futura Kotler (1996) afirma que as previsões de demanda futura podem ser realizadas com base no que as pessoas dizem no que fizeram e no que fazem, logo a quantidade de métodos que surgem aumenta constantemente e em grande velocidade, pois consiste em uma interpretação que pode se concluir ou não. Stanton (1980) utiliza-se dos mesmos preceitos, descrevendo métodos diversos, como pesquisa de intenções do comprador, teste de mercado, derivação direta (de dados), vendas anteriores e análise de tendência, opinião de especialistas, entre outros. Podemos concluir então que todo o trabalho de previsão de demanda pode ser embasado no S.I.M., havendo uma relação maior com um de seus subsistemas, dependendo do método que será utilizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção, ou elaboração do presente trabalho constituiu impar relevância, pois com a aquisição autônoma do conhecimento pode-se enfrentar os desafios que se apresentam em um mundo em constante mudança. Daí a validade deste estudo, pois contribuiu no desenvolvimento de competências cognitivas, sócio afetivo e psicomotoras, gerais e básicas, a partir das quais se desenvolvem competências e habilidades mais específicas e igualmente básicas para cada área e especialidade de conhecimento particular. Trabalho interdisciplinar como este promove um conjunto de conhecimentos, conceitos, procedimentos e atitudes ligados às disciplinas que são estudadas de forma a ressignificá-las na prática de forma autônoma e flexível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL. UNESCO, 2010. ____________. Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs 1998. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. COBRA, marcos. Estratégias de Marketing de Serviços. 2. Ed. São Paulo: Cobra, 2001. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo; Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Ática, 1996. http://www.revistas.usp.br/rco/article/view/52654/56538 acesso em 01 de março de 2017. http://www.cpc.org.br/CPC/DocumentosEmitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=49 acesso em 01 de março de 2017. http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-ederivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm acesso em 01 de março de 2017.
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