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:ääffiäruWffiruTAruffiM DAWD OSBORÀTE E TED GÁEBIER 5a Edição COMO O ESPIKITO EMPßEENDEDOK ESTA TKANSF{)ßTTANDO O SETOR PÛBLICO .t -¡¡- îr- ,.-a=È; *3€ I èl:.¡. !. Irfll'.' ' tì.&,æ,! Pt= ,rl=. uIIh , coMUNlcAçÂo a.tjr"-- '.,tcñ,ì " ',t:q D I R E I T O S E X C L U S I V O S A D Q U I R I D O S P A R A O B R A S I L : M H c o M U r u r c n ç n o , e n o u o ç ö E s E c o M É R c t o L T D A . G o p y r i g h t C I D a v i d O s b o r n e a n d T e d G a e b l e r , 1 g g 2 . T o d o s o s d i r e i t o s r e s e r v a d o s . É p r o i b i d a a r e p r o d u ç ã o o u d u p l i c a ç ã o d e s t a o b r a , n o t o d o o u e m p a r t e , s o b q u a i s q r å , m . i o = , s e m a p e r m i s - s ä o e x p r e s s a d o e d i t o r . E Q U I P E D E P R O D U ç à O E d i t o r : M a r i a H e l e n a A l v e s F l e u r y T r a d u ç ã o : S é r g i o F e r n a n d o G u a r i s c h i B a t h E w a n d r o M a g a l h ã e s J u n i o r R e v i s ã o d a T r a d u ç ã o : D a v i d p . H a x t o n / D é b o r a L . s a n c h e s N a s c i m e n t o C o o r d e n a d o r a d e R e v i s ã o : L e n i z e F á t i m a B a s e g g i o R e v i s ã o : M a r g a r e t d e p a l e r m o S i l v a N e u s a M a d s e n A r r u d a M a n o e l d e M e d e i r o s R . C r a v e i r o C a p a : A n t ô n i o C a r l o s d e A r a ú j o N a v a r r o c o m p o s i ç ã o : M i r t o n c a m p o s J ú n i o r / M a r n i r z a R a m o s B a r r e t o D i a g r a m a ç ã o e l m p r e s s ã o : L i n h a G r á f i c a E d i t o r a I S B N : 8 5 - 8 5 6 6 0 - 0 1 - s F i c h a c a t a l o g r á f i c a e l a b o r a d a p e l a b i b l i o t e c á r i a S o n i a M a r i a A b r e u C o s t a c R B - 1 / e 4 E D T T O R A M H C O M U N T C A ç Ä O S R T V S - Q u a d r a 7 o 1 - E d . E m b a s s y T o w e r - s a r a s 8 0 3 / B o 4 7 0 3 4 0 - 9 0 5 - B r a s f l i a - D F F o n e s : ( 0 6 1 ) 2 2 6 . 0 4 1 2 - 2 2 6 . 2 0 0 8 - 3 2 2 . 2 4 2 0 F a x : ( 0 6 1 ) 2 2 s . 2 8 6 6 0 8 1 r 5 e e d O s b o r n e , D a v i d R e i n v e n t a n d o o g o v e r n o ; c o m o o e s p í r i t o e m p r e e n d e d o r e s t á t r a n s f o r m a n d o o s e t o r p ú b l i c o . T ' a d . d e s é r g i b r . r n à n u o G u a r i s c h i B a t h e E w a n d r o M a g a r h å e s J r . 5 a ã d . B r a s í r i a , M H C o m u n i c a ç å o , 1 g g 5 . 4 3 6 p . C o l a b . d e T e d G a e b l e r T í t u l o o r i g i n a l : " R e i n v e n t i n g g o v e r n m e n t - h o w t h e e n t r e p r e n e u r i a l s p i r i t i s t r a n s f o r m i n g t h e p u b l i c s e c t o r , , 1 . Ó r g á o s p ú b l i c o s - E s t a d o s U n i d o s 2 . A d m i n i s t r a ç å o p ú b l i c a - E s t a d o s U n i d o s 3 , P r o d u t i v i d a d e G o v e r n a m e n t a l - E s t a d o s U n i d o s l . G a e b l e r T e d l l . T í t u t o c D D 3 5 4 . 7 3 Introduçáo: uma perestroika nos Estados Unidos Parece estranho rncts, no meio de uma mudançat o rurno atual, muitas vezes, pode ser o mais perigoso, servindo apenas para perpetuar o que é irrelevante. - Comitê Consultivo sobre o Futuro, do presidente do Congresso da Florida Qounao a década de 80 se aproximava do final, a revista Timeperguntou em sua capa: "Estará morto o governo?" Agora que chegamos à decada de 90, para muitos norte-ameri- canos a resposta parece ser afirmativa. Nos Estados Unidos, as escolas públicas são as piores do mundo desenvolvido. Nosso sistema de assistência médica está descontro- lado. Nossos tribunais e prisões estão de tal forma superlotados que alguns criminosos não podem cumprir pena. E muitos dos nossos melhores estados e cidades chegaram virtualmente à ban- carrota. A confiança no governo caiu aos níveis mais baixos já registrados. No final da década de 80, s6 SVo dos norte-americanos consultados indicaram o serviço público como uma carreira recomendável. Só I3Vo dos funcionários públicos federais de mais alto nível disseram que recomendariam uma carreira no governo. De cada quatro pessoas consultadas, quase três disseram acreditar que, pelo valor do imposto pago, o governo federal prestava menos serviços ao público do que dez anos antes. Por fim, em 1990, este quadro se tornou crítico. Foi como se todos os nossos governos se chocassem contra um muro ao mesmo tempo. Os estados lutavam contra déficits de bilhões de dólares. O déficit federal chega a quase US$ 350 bilhões. 2 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O D e s d e 1 9 7 8 , q u a n d o u r n m o v i m e n t o d e r e v o l t a c o n t r a o s i m p o s t o s s a c u d i u o p a í s p e l a p r i m e i r a v e z , o p o v o n o r t e - a m e r i c a n o t e m e x i g i - d o , e l e i ç ã o a p ó s e l e i ç ã o , c a s o a c a s o , m e l h o r d e s e m p e n h o e m e n o r e s t r i b u t o s " c o n t u d o , d u r a n t e a r e c e s s ã o d e 1 9 9 0 e 1 9 9 1 , o s l í d e r e s p o l í t i c o s d e b a t i a m a m e s m a a n t i g a o p ç ã o : m e n o s s e r v i ç o s o u m a i o - r e s i m p o s t o s . H o j e , a f ú r i a p o p u l a r s e a l t e r n a c o m a a p a t i a . O b s e r v a m o s , c o m t r e p i d a ç ã o , a E u r o p a o r i e n t a l e a s a n t i g a s r e p ú b l i c a s s o v i é t i c a s a s e d e b a t e r e m c o n t r a a m ã o p e s a d a d a b u r o c r a c i a e d a o p r e s s ã o . E m c a s a , p o r é m , p a r e c e q u e s o m o s i m p o t e n t e s : n o s s a s c i d a d e s s u c u m - b e m à e s c a l a d a d o c r i m e e d a p o b r e z a , n o s s o s e s t a d o s s e e n c o n t r a m m a n i e t a d o s p o r d é f i c i t s e s p a n t o s o s , e o g o v e r n o f e d e r a l s e d e i x a a r r a s t a r p o r e s s e f l u x o p e r v e r s o c o m o u m a " i l h a d e f a n t a s i a . " C o n t u d o , a e s p e r a n ç a p e r s i s t e . L e n t a e s i l e n c i o s a m e n t e , l o n g e d o s r e f l e t o r e s d a o p i n i ã o p ú b l i c a , s u r g e m n o v o s t i p o s d e i n s t i t u i - ç õ e s p ú b l i c a s : f l e x í v e i s , a d a p t á v e i s , p r o n t a s a a p r e n d e r n o v o s p r o c e d i m e n t o s c o m a g i l i d a d e , q u a n d o a s c o n d i ç õ e s o e x i g e m . E l a s u t i l i z a m a c o mp e t i ç ã o , p e r m i t e m a o c o n s u m i d o r e s c o l h e r o q u e p r e f e r e m e e r n p r e g a m o u t r o s m e c a n i s m o s n ã o - b u r o c r á t i c o s p a r a a g i r d a f o r m a m a i s c r i a t i v a e e f i c a z . E s s a s i n s t i t u i ç õ e s r e p r e s e n - t a m o n o s s o f u t u r o . V i r u t i u , n a C a l i f o r n i a , é u m a c o m u n i d a d e t í p i c a d o s E s t a d o s U n i - d o s : u m o á s i s v e r d e n o v a l e d e S a n J o a q u i n , q u e n t e e á r i d o , c o m 7 5 m i l h a b i t a n t e s . É a s e d e d o m u n i c í p i o d e T u l a r e , r u r a l e c o n s e r v a d o r . A s r u a s s ã o l i m p a s , o s g r a m a d o s b e m - c u i d a d o s , o s c l u b e s R o t a r y t ê m m u i t o s s ó c i o s . E m 1 9 7 8 , a P r o p o s t a 1 3 r e d u z i u a b a s e t r i b u t á r i a d e V i s a l i a e m 2 5 7 o . C o m o f i n a n c i a m e n t o d e u m a d e r r a d e i r a e m i s s ã o d e b ô n u s , n o m e s m o d i a e m q u e a P r o p o s t a 1 3 e n t r o u e m v i g o r , o D i s t r i t o E s c o l a r c o n s e g u i u c o n s t r u i r u m a n o v a e s c o l a . M a s , n o s a n o s s e - g u i n t e s , n u n c a p ô d e r e u n i r o s r e c u r s o s n e c e s s á r i o s p a r a d o t á - l a d e u m a p i s c i n a . N u m a q u i n t a - f e i r a m u i t o q u e n t e d e a g o s t o d e 1 9 8 4 , u m f u n c i o - n á r i o d o D e p a r t a m e n t o d e P a r q u e s e R e c r e a ç ã o r e c e b e u u m t e l e f o - n e m a d e u m a m i g o d e L o s A n g e l e s a v i s a n d o - o d e q u e o C o m i t ê o l í m p i c o e s t a v a v e n d e n d o s u a p i s c i n a d e t r e i n a m e n t o . o f u n c i o - n â r i o c h a m o u i m e d i a t a m e n t e o D i s t r i t o E s c o l a r e , d o i s d i a s m a i s ¡ L . - Uma perestroika nos Estados Unidos J itos igi- )res )res rio- tarde, ele e um superintendente adjunto viajaram para Los Angeles, com o objetivo de ver a piscina posta à venda. Viram-na e gostaram do que viram: feita inteiramente de alumínio, poderia provavelmente resistir a um terremoto. Nova, custaria pelo menos US$ 800 mil. No entantoo seria possível comprar essa piscina, com muito pouco uso, e instalá-la pela metade disso. como qualquer outra repartição governamental, o Distrito Es- colar precisava de pelo menos duas semanas para publicar sua intenção, promover uma reunião do Conselho e conseguir que uma dotação especial fosse aprovada. Mas, na segunda-feira, o mesrno funcionário recebeu um segundo telefonema: duas faculdades que- riam a piscina, e estavam competindo para depositar os us$ 60 mil exigidos depósito sem devolução. Decidido a não perder a oportunidade, de tarde o funcionário entrou no seu carro e foi depositar um cheque de US$ 60 mil. De que forma um funcionário do terceiro escalão podia conse- guir um cheque de US$ 60 mil, sem a autorização do Conselho e sem uma dotação apropriada? A resposta é simples. visalia tinha adotado um sistema de orçamento radicalmente novo, que permitia aos res- ponsáveis pela aplicação dos recursos agir com a mesma rapidez com que mudam as circunstâncias. Denominado orçamento de Gas- tos Controlados (Expenditure Control Budget), ele apresentava duas inovações muito simples: a primeira, a eliminação das subdotações consignadas aos vários departamentos, permitindo aos administradores movimentar recursos em resposta às necessidades; a segunda, a autorizaçáo para que os departamentos retivessem, a cada ano, os recursos não despendidos, de modo a aplicar fundos não usados anteriormente para atender a novas prioridades. Normalmente, os orçamentos governamentais estimuram os ordenadores de despesas a desperdiçar recursos. Se a totalidade das dotações disponíveis não for gasta até o final do ano orçamen- tário, três coisas acontecem: eles perdem o dinheiro que consegui- ram poupar; recebern menos no ano seguinte; são criticados pelo diretor de orçamento, por terem solicitado fundos excessivos. Ao permitir que os departamentos governamentais retivessem sua poupança, visalia eliminou a corrida de última hora e estimulou os geren.tes a economizar. o objetivo era fazê-los pensar como se o dinheiro lhes pertencesse: o'se o dinheiro fosse meu, seria gasto desta forma?" sob o novo sistema orçamentário, o Departamento de parques e ;0m tse Em tm- 'am ,ixa nge tui- VOS ilas lue ata en- nl- 75 lor. ary em US' 'ito se- de 10- fo- ritê io- ais I i ' a 1 , i , 1 l i , i : t , , : : : 1 l i . r l l l ' , I ; ' . 1 , ' , t i : , : i ' r ' i , 4 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O R e c r e a ç ã o d e V i s a l i a t i n h a c o n s e g u i d o p o u p a r U S $ 6 0 m i l , a s e r e m a p i i c a d o s n u m a n o v a p i s c i n a . A r n e C r o c e , a s s i s t e n t e d a a d m i n i s t r a - ç ã o d a c i d a d e , q u e h a v i a c o n s i d e r a d o o p r o b l e m a , s a b i a q u e t a n t o o Ð i s t r i t o E s c o l a r q u a n t o o C o n s e l h o M u n i c i p a l q u e r i a m a p i s c i n a ; t i n h a a c e f t e z a d e q u e p o d e r i a r n c o n s e g u i r o s L J S $ 4 0 0 m i l ( q u a s e m e t a d e d e s s e d i n h e i r o t e r m i n o u s e n d o l e v a n t a d a p e l a c o m u n i d a d e , n u m a c a m p a n h a d e d o a ç õ e s ) . C o m o V i s a l i a r e a l i z a v a r e g u l a r m e n t e e x e r c í c i o s d e p l a n e j a m e n t o e s t r a t é g i c o , C r o c e c o m p r e e n d i a t a m b é m a s p r i o r i d a d e s e v a l o r e s d a c i d a d e . S a b i a , p o r e x e m p l o , q u e o C o n - s e l h o e o p r e f e i t o v a l o r i z a y a m a c o n d u t a i n o v a d o r a . E m b o r a a p i s - c i n a o l í r n p i c a f o s s e u m a o p o r t u n i d a d e t o t a l m e n t e i n e s p e r a d a , n ã o t i n h a d ú v i d a s d e q u e d e v i a s e r a p r o v e i t a d a . " É a l g o c o m o e n c o n t r a - m o s n a i n i c i a t i v a p r i v a d a ; n ã o t e m o s a b u r o c r a c i a q u e é p r e c i s o e n f r e n t a r n a m a i o r i a d o s g o v e r n o s " , d i s s e o s u p e r i n t e n d e n t e d a e s c o l a , e x p r e s s a n d o s u a a d m i r a ç ã o . O O r ç a m e n t o d e G a s t o s C o n t r o l a d o s f o i u m a c r i a ç ã o d e O s c a r R e y e s , u m d i r e t o r f i n a n c e i r o a s s i s t e n t e d e F a i r f i e l d , C a l i f o r n i a . O p r e f e i t o G a l e W i l s o n , u m d o s p i o n e i r o s d o g o v e r n o e m p r e e n d e d o r , i n s t a l o u e s s e s is t e m a d e p o i s d a v i g ê n c i a d a P r o p o s t a 1 3 . T e d G a e b l e r , q u e e r a p r e f e i t o d e V i s a l i a , l e v o u - o p a r a a s u a c i d a d e s e i s m e s e s m a i s t a r d e . Ð e p o i s d i s s o , e l e f o i a d o t a d o e m u m a d i s , z i a d e o u t r a s c i d a d e s e r n u n i c í p i o s , f a z e n d o c o m q u e o s r e s p o n s á v e i s p e l o s r e c u r s o s p ú b l i c o s m u d a s s e m p r o f u n d a m e n t e o m o d o d e l i d a r c o m a r e c e i t a t r i b u t á r i a a r r e c a d a d a . E m V i s a l i a , a t é o e n c a r r e g a d o d a l i m p e z a t r b a n a m u d o u s u a m a n e i r a d e v e r a s c o i s a s . D u r a n t e a n o s , E r n i e V i e r r a m a n d a v a v a r r e r a s r u a s a c a d a t r ê s s e m a n a s . S i l e n c i o s a m e n t e , c o m o p r e t e x t o d e q u e e n f r e n t a v a d i f i c u l d a d e s c o m o e q u i p a m e n t o , t e n t o u a u m e n t a r e s s e i n t e r v a l o p a r a q u a t r o e d e p o i s c i n c o s e m a n a s . A o p a s s a r p a r a s e i s s e m a n a s , h o u v e q u e i x a s d a p o p u l a ç ã o , d e m o d o q u e t e r m i n o u a d o - t a n d o o i n t e r v a l o d e q u a t r o s e m a n a s . E f e z o m e s m o c o m o c o r t e d a g r a m a n o s p a r q u e s . O D e p a r t a m e n t o d e P o l í c i a d e V i s a l i a f o i o p r i m e i r o a a d o t a r u m p r o g r a m a d e a l u g u e l c o m o p ç ã o d e c o m p r a p a r a c a r r o s d e p a t r u l h a , r a p i d a m e n t e c o p i a d o p o r d u a s d ú z i a s d e o u t r a s c i d a d e s . A o f i c i n a d e r e p a r o d o s v e í c u l o s m u n i c i p a i s r e d u z i u s e u c o n s u m o d e e n e r g i a e m 3 0 V o . E m 1 9 8 5 , V i s a l i a t i n h a e c o n o m i z a d o L J S $ 2 0 m i l h õ e s - q u a s e o v a l o r t o t a l d o s e u o r ç a m e n t o a n u a l - , e n q u a n t o o u t r a s c i d a d e s d a C a l i f o r n i a f a z í a m v o t o d e p o b r e z a , e m c o n s e q ü ê n c i a d a L Uma perestroifrø nos Estados Llnidos Proposta 13 (ironicamente, ao congelar o imposto sobre proprieda- de, &Proposta 13 impedira Visalia de reduzir seus tributos). A filosofia implícita no novo tipo de orçamento - que os líderes da comunidade chamavam de "gerenciamento público empreende- dor" Qtublic entrepreneurial mønn7ement) - permeava a organi- zação. Os administradores municipais falavam de "centros de lu- C1OS", "OrçamentOS empresariais", "reuniõeS de diretOria". DiStribu- íam prêmios de até US$ 1 mil por pessoa para estimular o esforço coletivo extraordinário. E encorajavam os funcionários a ajudar a cidade a economizar ou ganhar dinheiro, concedendo-lhes atê l57o das poupanças ou receitas geradas no primeiro ano, sem qualquer limite. Quando os líderes comunitários de Visalia decidiram que a cidade necessitava de uma vida cultural mais intensa, o diretor de eventos se articulou com promotores privados para trazet à cidade aconte- cimentos importantes, limitando o risco assumido ao adiantar meta- de dos gastos necessários, ficando só com a metade dos lucros auferidos. Quando uma força-tarefa de cidadãos identificou uma carência de moradias de baixo custo, a cidade ajudou a criar uma organização privada sem objetivo de lucros, emprestou-lhe US$ 100 mil e lhe vendeu 13 acres de terra municipal não utllizada. Quinze meses mais tarde, 89 famílias, com renda entre US$ 9 mil e US$ 18 mil por ano, ocupavam suas próprias casas. Os funcionários do Depar- tamento de Planejamento designados para trabalhar no projeto dei- xaram de entrar em férias, no verão, para completá-lo em tempo. Mas não se preocuparam com isso. Um deles comentou: "NoSSo trabalho é um dos mais estirnulantes da cidade; é como ser dono do seu próprio negócio; você trabalha o tempo necessário para concluir o que precisa fazet." Eurt Harlem não é o protótipo da comunidade norte-americana. Na verdade, é uma das comunidades mais pobres dos Estados Unidos. Mais da metade das famflias é chefiada por mães solteiras; 357o dos seus habitantes dependem de assistência pública; a renda média é de US$ 8.300 por ano. Escolas públicas depredadas - as janelas cobertas por grades de proteção - coexistem com casas de venda de crack. East Harlem é, precisamente, o tipo de comunidade em que as escolas púbticas normalmente não têm êxito; contudo, 5 erem istra- tanto ¡cina; luase dade, nente nbém Con- a pis- r, não rntra- :eciso te da Oscar ria. O ledor, rebler, r mais dades )ursos eceita rl.l SUâ valTer le que .r esse 'a seis u ado- rrte da lar um lrulha, ¡ficina nergia ões -outras tcia da t ), j t I I 6 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N C I p o s s u i a l g u m a s d a s e s c o l a s d e m a i o r s u c e s s o e m t o d o o p a í s . A c i d a d e d e N e w Y o r k t e m 3 2 D i s t r i t o s E s c o l a r e s . þ r â 2 0 a n o s , o Q u a r t o D i s t r i t o , e m E a s t H a r l e m , t i n h a o s p i o r e s r e s u l t a d o s : o c u p a v a e x a t a m e n t e o t r i g é s i m o - s e g u n d o l u g a r . S ó 1 S V o d o s e s t u d a n t e s l i a m d e m o d o c o m p a t í v e l c o m o s e u n í v e l e s c o l a r . A s t a x a s d e e v a s ã o e r a m p a t é t i c a s . " A s i t u a ç ã o e s t a v a t o t a l m e n t e f o r a d e c o n t r o l e " , c o m e n t a M i c h a e l F r i e d m a n , q u e a g o r a d i r i g e u m g i n á s i o c h a m a d o B r i d g e s c h o o l : O a n o a n t e s d e e u c o m e ç a r a B r i d g e S c h o o l f o i p r o v a v e l m e n - t e a p i a r d a w í n h . a v í d , a . A s e s c o l a s e r a m c a ó t i c a s e e s t a v a m s w p e r l o t u d a s " Ë l a t t i a m u i t a v i o l ê n c i ø , c o m g a n g . u e s p e r c o r - r e n d o a s r u a s . A p o s i ç a o d o s p r o f e s s o r e s n ã o e r a f i i c i t . E l e s f e c h a v a r n a p o r t a e d i z i a m : " E s t e é a s u a c l o s s e , f a ç a o q u e p u d e r " E p a r e c í a q w e n í n g u é m p o d i a o u q u e r i a t e n t a r e n - f r e n t a r o p r o b l e m a . M u i t a g e n t e t r a b a l h ø v ø a l i h ó m u i t o t e m p o , m a s s ó s e i n t e r e s s a y a p e l o s a l ó r i o . E m I 9 1 4 , m o v i d o p e l o d e s e s p e r o , o e n t ã o s u p e r i n t e n d e n t e A n t h o n y A l v a r a d o , ü f f i d i r e t o r a s s i s t e n t e c h a m a d o J o h n F a l c o e v á r i o s p r o f e s so r e s d e c i d i r a m q u e e r a p r e c i s o r e t i r a r d a s e s c o l a s " o s j o v e n s a g r e s s i v o s , r e b e l d e s e i n c o r r i g í v e i s " , p a r a q u e o s o u t r o s p u d e s s e m a p r e n d e r a l g u m a c o i s a . u m a e s c o l a a l t e r n a t i v a f o i c r i - a d a p a r a o s a l u n o s p r o b l e m á t i c o s . A t a r e f a e r a t ã o d i f í c i l q u e A l v a r a d o d e u c a r t a b r a n c a a F r a n c o e a s e u s p r o f e s s o r e s , q u e c r i a r a m u m a e s c o l a d e c i d i d a m e n t e n ã o - t r a d i c i o n a l , q u e p a s s o u a f u n c i o n a r b e m . D u a s o u t r a s e s c o l a s a l t e r - n a t i v a s , a b e r t a s a q u e l e a n o , t a m b é m f u n c i o n a r a m b e m , e a s s i . m v á - r i a s o u t r a s f o r a m a b e r t a s . o s p r o f e s s o r e s c o m e ç a r a m a f a z e r s u g e s - t õ e s , e l o g o s u r g i r a m a A c a d e m i a P r o f i s s i o n a l d o E a s t H a r l e m , a A c a d e m i a d e c i ê n c i a s d o A m b i e n t e , a ã E s c o l a I s a a c N e w t o n d e C i ê n c i a e M a t e m â t i c a , u m a e s c o l a t r a d i c i o n a l e r n q u e o s a l u n o s u s a v a m u n i f o r m e s . C a d a u m a d e s s a s i n s t i t u i ç õ e s p r o p o r c i o n a v a u m n ú c l e o b á s i c o d e m a t e m â t i c a , i n g l ê s e c i ê n c i a s s o c i a i s , m a s c a d a u m a d e l a s t i n h a o s e u e n f o q u e p a r t i c u l a r . E m p o u c o t e m p o , o s p a i s e e s t u d a n t e s d o Q u a r t o D i s t r i t o s e e n c o n t r a r a m d i a n t e d e u m a v a r i e d a d e d e o p ç õ e s ; m a s s ó p o d i a m e s c o l h e r d e n t r o d a " z o n a " o n d e m o r a v a m , e n a s e s c o l a s a l t e r n a t i v a s h a v i a u m n ú m e r o f i x o d e v a g a s . E x p l i c a F a l c o : " T í n h a m o s c r i a d o e f z Í p r s Í o l t r p c i A r i f t o s ) t L ' : ; " . t i t ) : t \ . i i i ' r ¡ Uma perestroika nos Estados Unidos escolas alternativas para produzir ambientes favoráveis de aprendi- z,agem, mas não podíamos permitir o ingresso de todos. Havia muita pressão por parte dos pais, portanto fazia sentido continuar a expan- são." Em 1983, o Distrito converteu todas as SuaS escolas em optativas, eliminando a rnatrícula por zona. Em 1990, o Quarto Dis- trito tinha 21 escolas primárias e seis escolas secundárias. Pelo novo sistema, aS escolas não se identificavam mais com oS prédios; alguns edifícios abrigavam três ou quatro escolas, uma em cada andar. Em conjunto, havia 52 escolas situadas em 20 prédios. As escolas eram pequenas - de 50 a 300 alunos - e a educação ûnha um cunho individual. "Os alunos precisam ser tratados de forma pessoal", diz Falco, que agora administrava o programa de opções; "a diminuição do tamanho das escolas f'oi um grande pro- gresso." Alvarado descentralizou também a autoridade, deixando que os professores adininistrassem suas escolas. Continuou a haver dire- tores responsáveis pelos prédios, mas as escolas propriamente eram dirigidas por administradores - a maioria dos quais também ensinava - e SeuS professores. Se um professor quisesse criar uma nova escola ou mudar-Se para uma escola alternativa, Alvarado usualmente concordava. Essa simples mudança liberou uma tre- menda energia. Comenta Falco: "Os professores que já estavam destruídos, Sem rumo; nós os colocamos num outro ambiente e eles floresceram." Em pouco tempo, as escolas estavam competindo entre si para receber oS alunos. Professores e administradores começaram a prestar atenção no número de candidatos que Se apresentavam em cada escola, no início do ano escolar. E os responsáveis pelo Distrito Escolar começaram a fechar as escolas que não attaíam estudantes suficientes ou então substituíam o pessoal docente. Diz Falco: oose o programa que você está operando não atrai a tapazi' ada, você está desempregado. Não se pode descansar sobre os louros do passado; é preciso lutar continuamente para encontrar meios de atender às necessidades dos alunos." Por outro lado, as escolas bem-sucedidas podiam crescer até atingir o limite de cerca de 300 estudantes, ponto em que os administradores eram estimu- lados a pensar em criar uma nova escola, no caso de haver demanda suficiente. Ed Rodriguez, responsável por ufna das últimas escolas a se 7 os, o pava liam ASãO :hael lool: n- ,'m r- ES we n- to lente coe s t'os utros i cri- 'anco não- rlter- n vá- rges- )m, a rn de unos aum : Illllâ to se diam .tivas riado ¡: I R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O t r a n s f o r r n a r e m o p t a t i v a , n ã o t i n h a g r a n d e e n t u s i a s m o p e l a c o m p e - t i ç ã o , m a s p ô d e c o n s t a t a r q u e e i a e r a u m f a t o r i m p o r t a n t e d e m o t i - v a ç ã o : A g o r a q u e p r e c í s a t n o s d e q u a l q u e r f o r m a a t r a i r o s j o v e n s a a n o s s a p r é d i o , t e m o s E u e e x a n x i n a r n o s s o t r a b ø l h o c r i t í c a m e n - t e e d e c i d i r s e e l e é b a s î a n t e b o m , e s u f i c i e n t e n t e n t e c o n x p e - t i t í v o . S u b s t i t u í m o s a i d é í a d e q u e v a m o s f i c a r o n d e e s t a m o s p a r a s e m p r e p e l a n o ç ã o d e q u e e s t a n r c s ø q u i c o m u m o b j e - t i v o , q u e p r e c i s a s e r m a x i m i z a d o . N o s s ø m i s s ã o , o s o n h o d a e s c o l a , p r e c i s a e s l a r s e m p r e p r e s e n î e n a m e n t e e n o c o r a ç ã o d e t o d o s n ó s . N o s s o n í v e l d e r e n d i m e n t o p r e c t s a c r e s c e r . T ã o i m p o r t a n t e q u a n t o a c o m p e t i ç ã o e o s e n t i d o d e m i s s ã o é o s e n t i m e n t o q u e t ê r n o s a l u n o s e o s p r o f e s s o r e s d e q u e a e s c o l a é d e l e s . E m v e z d e s e r e m d e s i g n a d o s p a r a u m a e s c o l a , p a r a r e c e b e r u m a e d u c a ç ã o p a d r o n i z a d a , o s e s t u d a n t e s p o d e m e s c o l h e r o t i p o d e e d u c a ç ã o q u e p r e f e r e m . P o d e m o p t a r p o r e s c o l a s t r a d i c i o n a i s o u c l a s s e s a b e r t a s ; e s c o l a s c o m p r o g r a m a s d e o r i e n t a ç ã o p a r a o e s t u d o o u d e e n s i n o à b a s e d e a u l a s p a r t i c u l a r e si n t e n s i v a s ; i n s t i t u t o s d e l e i t u r a p a r a a l u n o s a t r a s a d o s o u e s c o l a s a v a n ç a d a s p a r a o s d e b o m r e n d i m e n t o ; p r o g r a m a s d e f o t o g r a f i a o u d e c o m p u t a ç ã o ; e d u c a ç ã o b a s e a d a n a e x p e r i ê n c i a e , a t é , m e s m o , u m a e s c o l a c o n j u n t a c o m u m c i r c o . " Q u a n d o u m a c r i a n ç a e s c o l h e u m a e s c o l a , e s s a e s c o l h a i r n p l i c a q u e a c r i a n ç a s e n t e a e s c o l a c o m o s e f o s s e d e l a " , d i z R o b e r t N a d e l , d i r e t o r a s s i s t e n t e d e u m g i n á s i o c h a m a d o C e n t r o d e A p r e n d i z a g e m c r i a t i v a . * E h á . o m e s m o s e n t i m e n t o d e p r o p r i e d a d e p o r p a r t e d o s p a i s e p r o f e s s o r e s . u m s e n t i m e n t o q u e s e m a n i f e s t a e m a t i t u d e s m u i t o d i f e r e n t e s d a q u e l a s d a s c r i a n ç a s q u e s ã o s i m p l e s m e n t e d e - s i g n a d a s p a r a u m d e t e r m i n a d o p r é d i o . " O q u e é s e u " , d i z S y F l i e g e l , o p r i m e i r o d i r e t o r d o s i s t e m a d e e s c o l h a s , " y o c è t r a Í , a m e l h o r . " O s r e s u l t a d o s d a e x p e r i ê n c i a d o Q u a r t o D i s t r i t o t ê m s i d o s u r - p r e e n d e n t e s . A s n o t a s d e l e i t u r a s u b i r a m d e f o r m a m a r c a n t e ; e m 1 9 7 3 , l 5 7 o d o s e s t u d a n t e s d e g i n á s i o l i a m n o n í v e l a d e q u a d o à s u a s é r i e ; e m 1 9 8 8 , e s s a p r o p o r ç ã o e r a d e 6 4 v o . A c a p a c i d a d e d e e s c r e v e r t a m b é m m e l h o r o u : e m 1 9 8 8 , t e s t e s e v i d e n c i a r a m q u e , n o D i s t r i t o , 7 5 7 o d o s a l u n o s d a o i t a v a s é r i e e s c r e v i a m d e f o r m a c o m p e t e n t e . E r e p l s i E C t 1 t t L )ompe- r moti- sao nen- npe- "mos ,bje- cda tção ?r. sãoéo scola é :eceber tipo de rais ou estudo rtos de 1e bom ucação om um implica Nadel, izagem rte dos rtitudes nte de- diz Sy :ê trata do sur- rte; em oàsua screver )istrito, ente. E Uma perestroikd nos Estados Unidos aporcentagem dos graduados do Quarto Distrito aceitos pelos quatro ginásios públicos de elite, como o Instituto Técnico e Científico do Éron*, aumentou enormemente. Em meados da dé,cada de 70, em médiamenos de 10 dos graduados do Quarto Distrito eram admitidos acadaano nesses ginásios; em 1987, o número dos admitidos foi 139 - 107o do total de graduados, quase duas vezes ataxa relativa ao resto da cidade de New York. E outros 180 foram aceitos por ginásios públicos selecionados, de menor nível; 36 outros foram para giná- iios particulares selecionados, inclusive as escolas Andover e Hill. Em conjunto, mais de um quarto dos graduados do Quarto Distrito conseguiram entrar em ginásios de alta qualificação - escolas que lhes eram virtualmente inacessíveis, 15 anos antes. O Quarto Distrito está no centro de um dos guetos mais famosos dos Estados Unidos. No entanto, há uma lista de espera de profes- sores que desejam trabalhar 1á. A estatística mais reveladoratalvez seja a seguinte: dos 14 mil estudantes do Distrito, quase mil vêm de outras áreas. "Cada dia recebo pelo menos quatro ou cinco chama- das de pais, residentes fora do Distrito, que querem matricular seus filhos", diz Falco. "Sotl obrigado a recusar." B"O Stone trabalha no Departamento da Defesa, o arquétipo da burocracia dos Estados lJnidos. Na qualidade de adjunto do secre- târio da defesa assistente, responsável pelas instalações, ele tem autoridade - pelo menos teórica - sobre 600 bases e outras instalações, que abrigam 4,5 milhões de pessoas e consomem US$ 100 bilhões por ano. Logo depois de promovido à função que desempenhava, em 1981, Stone visitou uma base aétea na Sicília e constatou: Temos ló 2 mil homens, no meío de um deserto. Não há famí' lias, não há cidødes. Em hora e meiø de carro, por uma horrível estrada de montanha, chega-se ø uma cidade siciliana de 20 mil habítantes, que não tem muito a oferecer Como a maíoria das nossas bases tem pistas de boliche, construímos um bolíche nessa base. Quøndo fiz mínha visita, o boliche tinha sido inaugurado há duas ou três semanns. Eles me levaram lá e começaram a mosîrar os planos que tinham - derrubar estø parede parø acrescentar seís pistas maís. Pen- 9 1 0 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O s e i : o r a , d u a s s e m a n a s e m f u n c i o n a m e n t o e q u e r e m d e s t r u i r o l u g a r p a r a e x p a n d i - l o ? C o m o é p o s s í v e l ? A e x p l i c a ç ã o e r a a s e g u i n f e : h ó u m a n o r m ã q u e d i z : c o m 2 m i l h o m e n s , p o d e - s e c o n s t r u í r o i t o p i s t a s d e b o l í c h e ( E p o ' s í v e l o b t e r u m a l i c e n ç a p a r ø c o n s t r u i r m a i s , p o r é m é p r e c i s o p r o v a r a s u a n e c e s s í d a d e . ) o t h e i o r e g u l a m e n t o , e e i s o q u e e l e d e t e r n ú n a : m i l s o l d a d o s , q u a t r o p i s t a s ; 2 m i l s o l d a - d o s , o i t o p í s t a s . Q u e r v o c ê e s t e j a n u m d e s e r t o , n a s i c í l í a , s e m f ø m í l i a s , o u n o n o r t e d a G r o e n l â n d i a , o n d e a t n a í o r p a r t e d o a n o n ã o s e p o d e s a í r a o a r l i v r e . o r e g u l a m e n t o a q u e s t o n e s e r e f e r e é u m v o l u m e d e 4 0 0 p á g i n a s . A s r e g r a s a p l i c á v e i s à s r e s i d ê n c i a s m i l i t a r e s c o b r e m o u t r a s g 0 0 p á g i n a s . A s n o r m a s d e p e s s o a l r e f e r e n t e s a o s s e r v i d o r e s c i v i s t ê m o u t r a s 8 . 8 0 0 p á g i n a s . c o m e n t a s t o n e : " T e n h o a i m p r e s s ã o d e q u e u m t e r ç o d o o r ç a m e n t o d e D e f e s a é g a s t o n a f r i c ç ã o c a u s a d a p e l o c u m p r i m e n t o d e n o r m a s m a l f o r m u l a d a s - f a z e n d o u m t r a b a l h o q u e n ã o p r e c i s a r i a s e r f e i t o . " E n g e n h e i r o s n o N o v o M é x i c o p r e p a r a m r e l a t ó r i o s p a r a c o n v e n c e r o u t r a s p e s s o a s e m s / a s h i n g t o n , u - i t t u - r e s d e q u i l ô m e t r o s , d e q u e é p r e c i s o c o n s e r t a r u m a g o t e i r a n o t e l h a- d o . S o l d a d o s a t r a v e s s a m m e t a d e d a s u a b a s e a t r á s d e u m q u í m i c o q u e c e r t i f i q u e q u e u m a l a t a d e t i n t a c o m o p r a z o d e v a l i d a d e e x p i r a d o p o d e s e r u s a d a p o r m a i s u m a n o . o D e p a r t a m e n t o d a D e f e s a p a g a m a i s p e l a t i n t a q u e c o m p r a p o r u m s i m p l e s m o t i v o : a s c o m p a n h i a s s u p r i d o r a s d e m o r a m m a i s ã m d e t e r m i n a r a s e s p e c i f i c a ç õ e s d o p r o d u t o d o q u e e m m e l h o r a r a s u a q u a l i d a d e . N a v e r d a d e , o s f u n c i o n á r i o s d a D e f e s a p a g a m m a i s p o r t i n t a i n f e r i o r à q u e e x i s t e n a l o j a m a i s p r ó x i m a . o ' E s s e t i p o d e n o r m a t e m d o i s c u s t o s " , d i z s t o n e . " o p r i m e i r o é o t e m p o p e r d i d o . M a s o o u t r o , b e m m a i o r , é o r e c a d o t r a n s m i t i d o a t o d o s o s f u n c i o n á r i o s d e q u e e s t ã o t r a b a l h a n d o n u m a c a s a d e l o u - c o s - ' v o c ê é u m i d i o t a , e n ã o c o n f i a m o s n o q u e f a z . N ã o t e n t e u s a r o b o m s e n s o n o s e u t r a b a l h o . " ' s t o n e r e d u z i u a s n o r m a s p a r a a c o n s t r u ç ã o d e b a s e s m i l i t a r e s , d e 4 0 0 p á g i n a s p a r a q u a t r o ; a s n o r m a s s o b r e m o r a d i a , d e g 0 0 p a r a 4 0 . D e p o i s , d e c i d i u i r m a i s l o n g e a i n d a . E x p e r i m e n t a l m e n t e , , " r o l u " u l i b e r a r u m a b a s e , c o n s i d e r a d a i n s t a l a ç ã o m o d e l a r , d e t o d a s e s s a s n o r m a s e r e g u l a m e n t o s . s e o c o m a n d a n t e s e e m p e n h a s s e e m m e l h o r a r r a d i c a l m e n t e a s u a i n s t a l a ç ã o , S t o n e f a z i a o p o s s í v e l p a r a : . : I : { I I i i I j ' + ¡ I i { f n r ¡ å : I a f a s t a r d e i x a r l u g a r d i m p o r t i ç a n ã o c o n s i d t Q u a a e x p e l s o l i c i t ¿ t e m m r p o r e x ( i n s p e c ; t a a l g u E n q u a r U m t é p r ó p r i r p a s s a r i d i a s . E m s e g u e n 1 0 0 , e e l e p e r c o m e ç a s u b s t q u e s e t a l v e z t e m p o d e i n s p a r a c r d o E x q u a n d r b a s e . ( p r ó p r i , p a r a f a r o s a d , c l i e n t r A e m a r ç o I V d e r m e n t o lnas. 800 têm eum pelo ) que aram ilha- ¡lha- mico irado Uma perestroika nos Estados Unidos 11 afastar as regras que servissem de estorvo. O princípio era simples: deixar que o comandante da base a administrasse a seu modo, no lugar de seguir as determinações de Washington. Há um corolário importante: Se o processo resultasse em alguma economia, a diferen- ça fláo precisava ser recolhida; podia ser gasta naquilo que fosse considerado mais imPortante. Quarenta comandantes se apresentaram como voluntários para a experiência. Nos primeiros dois anos, submeteram mais de I mil solicitações de dispensa ou modificaçáo nos regulamentos. Stone tern muitos casos a contar sobre o que aconteceu. Na Força Aérea, por exemplo, kits de complexos testes eletrônicos são usados para inspecionar os mísseis Minuteman. Quando um desses frirs apresen- ta algum defeito, é enviado à Base HiIl, no utah, para conserto. Enquanto isso, o míssil é posto de lado, tipicamente por dez dias. Um técnico da base V/hiteman obteve aprovação para fazer ele próprio o conserto - e assim os Minutemøn da base de'Whiteman passaram a ficar impedidos por menos de três horas, em vez de dez dias. Em todo o Departamento da Defesa, as compras de material seguem normas estritas. Stone mostra um aparelho que custa US$ 100, e f,unciona com pressão de vapor: "Quando há um vazamento, ele perde US$ 50 de vapor por semana. A lição é a seguinte: quando começa o escapamento, é preciso substitui-lo depressa. lr{o entanto, a substituição leva um ano, porque nosso sistema pretende garan que se obtenha a peça pelo preço mínimo; se esperarmos um ano talvez seja possível consegui-la por US$ 2 a menos. Mas nesse tempo teremos perdido US$ 3 mil de vapor." Com o novo programa de instalações modelares, os comandantes solicitam autorização para connprar diretamente o de que necessitam. Todo um comando do Exército pediu autorização para que os operários decidissem quando jogar fora latas de tinta, em lugar de levá-las ao químico da base. Cinco bases aéreas receberam permissão para gerenciar suas próprias obras, quando deveriam pagar ao Corpo de Engenheiros parafazê,-las. Ameaçado por essa competição, o Corpo de Engenhei- ros adotou um novo lerna: seriam "líderes no bom atendimento aos clientes." A experiência das instalações modelares teve tanto êxito que, em março de 1986, o secretário adjunto da defesa William Howard Taft IV decidiu que seria aplicado a todas as instalações do Departa- mento da Defesa. Depois disso, Stone'e seus assessores desenvol- 1 I I ! 1 por sem I SUa s por oéo ido a lou- , USâf .ares, para rlveu 3SSAS )em para R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O v e r a m u m a e x p e r i ê n c i a o r ç a m e n t á r i a b a s e a d o n o s i s t e r n a d e V i s a l i a . o s o r ç a m e n t o s n o r m a i s d a s i n s t a l a ç õ e s , p r o j e t a d o s c o m t r ê s a n o s d e a n t e c e d ê n c i a , i n c l u e m c e n t e n a s d e i t e n s " o r e s t e d e o r ç a m e n t o u n i f i c a d o p e r m i t i a a o s c o m a n d a n t e s i g n o r a r a d i s t r i b u i ç ã o d a s c l o _ t a ç õ e s , r n o v i m e n t a n d o o s r e c u r s o s d i s p o n í v e i s n a m e d i d a d a s n e _ c e s s i d a d e s . N o p r i m e i r o a n o , o t e s t e r e v e l o u q u e T a l 0 T o d o s r e c u r s o s e s t a v a m p r e s o s e m c o n t a s e r r a d a s ; q u a n d o o s c o m a n d a n t e s o s d e s l o c a v a m , a u m e n t a v a , d e f o r m a s i g n i f i c a t i v a , a e f i c i ê n c i a d a u n i _ d a d e . o E x é r c i t o c o m p a r o u o s r e s u l t a d o s o b t i d o s n a s d u a s b a s e s s o b o s i s t e m a e x p e r i m e n t a l c o m a q u e l e s d a s b a s e s n o r m a i s e c o n _ c i u i u q u e , e m u m s ó a n o , o o r ç a m e n t o u n i f i c a d o t i n h a m e l h o r a d o a e f i c i ê n c i a o p e r a c i o n a l e m 3 v a .o e f e i t o d e l o n g o p r a z o s e r i a s e g u r a _ m e n t e m a i o r . D e a c o r d o c o m S t o n e e s e u s c o l e g a s , . . o s r e s p o n s ã v e i s p e l a s F o r ç a s A r m a d a s j á c a l c u r a r a m q u e , s e f o s s e m e x t i n t a s t o d a s a s l i m i t a ç õ e s a o e m p r e g o d o s r e c u r s o s o r ç a m e n t a d o s , p o d e r i a m c u m - p r i r s u a m i s s ã o c o m u m c u s t o p e l o m e n o s 7 0 T o i n f e r i o r . " M a s n u m o r ç a m e n t o d e u s $ 1 0 0 b i l h õ e s , c o m o o d a s i n s t a l a ç õ e s , m e s m o 3 v o j á r e p r e s e n t a m U S $ 3 b i l h õ e s . V i r u t i u , E a s t H a r l e m e o D e p a r t a m e n t o d a D e f e s a n ã o s ã o e x e m - p l o s i s o l a d o s . N o s E s t a d o s u n i d o s , e m q u a s e t o d a p a r t e e n c o n t r a - r e m o s c a s o s s e m e l h a n t e s d e s u c e s s o . E m n o s s a o p i n i ã o , e s s e s c a s o s n o s a p o n t a m o f u t u r o . N o s s a t e s e é s i m p l e s : o t i p o d e , g o v e r n o q u e s e d e s e n v o l v e u d u r a n t e a e r a i n d u s t r i a l , c o m s u a s b u r o c r a c i a s l e n t a s e c e n t r a l i z a - d a s , p r e o c u p a d o c o r n n o r m a s e r e g u l a m e n t o s , s u j e i t o a c a d e i a s d e c o m a n d o h i e r á r q u i c a s , d e i x o u d e f u n c i o n a r b e m . N a s u a é p o c a e s s e s g o v e r n o s f o r a m c a p a z e s d e g r a n d e s r e a l i z a ç õ e s , m a s a o l å n g o d o t e m p o s e a f a s t a r a m d a s n o s s a s n e c e s s i d a d e s . T o r n u r u * - r " i - c h a d o s , i n e f i c i e n t e s , f u n c i o n a n d o c o m d e s p e r d í c i o . E q u a n d o o m u n d o c o m e ç o u a m u d a r , n ã o a c o m p a n h a r a m e s s a s m u d a n ç a s . A s b u r o c r a c i a s h i e r á r q u i c a s , c e n ú a r i z a d a s , c o n c e b i d a s n a s d é c a d a s d e 3 0 e 4 0 , s i m p l e s m e n t e n ã o f u n c i o n a m b e m n o q u a d r o a l t a m e n t e m u t á v e l d a s o c i e d a d e e d a e c o n o m i a d o s a n o s 9 0 , r i c o d e i n f o r m a - ç õ e s e c o n h e c i m e n t o . s ã o c o m o t r a n s a t l â n t i c o s d e l u x o n u m a e r a d e j a t o s s u p e r s ô n i c o s : g r a n d e s , c a r o s e p o u c o á g e i s . G r a d u a l m e n t e , e s f . ã o s e n d o s u b s t i t u í d o s p o r n o v a s m o d a l i d a d e s d e i n s t i t u i ç õ e s 1 2 p ú b / ç õ e : a m e m u ( d o ¿ e n t e n o v t i v a d a r I u c r s e v l u t a ç ã o e m F F b u r t o r g ¿ d o p d o g s o i l c i o n e n t e a l e n s o n l A t i q c l , Q u o N f r e u Uma perestroikø nos Estados Unidos T3 isalia. i anos nento ls do- ls ne- )ursos -es os a uni- bases ) con- rado a )gura- sáveis das as cum- s num r¡o 3Vo exem- ontra- casos ¡olveu raliza- ,ias de época longo -se in- ndo o as. As das de rlllêIltO :orma- era de rrente, uições públicas. Aliás, o governo não está à frente desse processo: transforma- ções semelhantes estão ocorrendo em toda parte na sociedade norte- americana. As empresas passaram a última dê'cada promovendo mudanças revolucionárias: descentralizando a autoridade, reduzin- do a hierarquia, privilegiando a qualidade, aproximando-se dos cli- entes - tudo isso num esforço para rnanter sua competitividade no novo mercado global. Nossas organizações voluntárias, não-lucra' tivas, estão vibrando com novas iniciativas. Novas parcerias surgem da noite para o dia - entre empresas e escolas, entre entidades lucrativas e não-lucrativas, entre o setor público e o privado. É como se virtualmente todas as instituições do cotidiano norte-americano lutassem ao mesmo tempo para se adaptar a uma vasta transforma- ção estrutural - procurando tornar-se mais flexíveis, inovativas e empreendedoras. A FALENCIA DA BUROCRACIA Hoje, isto não é fâcil de imaginar, mas há cem anos a palavra burocracia tinha um sentido positivo. Designava um método de organização racional e eficiente, para substituir o exercício arbitrário do poder pelos regimes autoritários. A burocracia trouxe ao trabatrho do governo a mesma lógica que a linha de montagem deu ao proces- so industrial. Com sua autoridade hierárquica e especialização fun- cional, a organização burocrática tornou possível a rcalização efici- ente de tarefas amplas e complexas. Max'Weber, o grande sociólogo alemão, descreveu-autilizando palavras que hoje nenhum cidadão sonharia em usar: A razão decísiva pørø o progresso da organização burocrd'- tica sempre foí sua superíoridade puramente t,ëcníca sobre qualquer outrs forma de organização ... Precisão, rapídez, øusência de ømbigüidøde, ... redução da fricção e dos custos de material e de pessoal - na administração estrítamente burocrátícq estes elementos são otimizødos. Nos Estados Unidos, a emergência do governo burocrático so- freu uma distorção especial devido ao. contexto do final do século. 1 4 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O H á c e m a n o s , a s c i d a d e s n o r t e - a m e r i c a n a s e s t a v a m c r e s c e n d o c o m g r a n d e r a p i d e z , r e p l e t a s d e i m i g r a n t e s q u e v i n h a m t r a b a l h a r n a s f á b r i c a s c r i a d a s p e l a r e v o l u ç ã o i n d u s t r i a l . c h e f e s p o l í t i c o s , c o m o T w e e d e s e u s c o n t e m p o r â n e o s , d i r i g i a m e s s a s c i d a d e s c o m C I s e f o s s e m s u a s . E m t r o c a d o s v o t o s d o s i m i g r a n t e s , d i s p e n s a v a m e r n p r e g o s , f a v o r e s e s e r v i ç o s i n f o r m a i s . C o m u m a m ã o r o u b a v a m o p ú b l i c o e c o m a o u t r a p r e m i a v a m a m p l a m e n t e o s q u e l h e s t r a z i a m b l o c o s d e v o t o s . E n q u a n t o i s s o , i g n o r a v a m m u i t o s d o s n o v o s p r o - b l e m a s d o p a í s q u e s e i n d u s t r i a l i z a v a - a f a v e l i z a ç ã o d a s c i d a d e s , a s m á s c o n d i ç õ e s d o s l o c a i s d e t r a b a l h o , a n e c e s s i d a d e d e s e s p e r a d a d e u m a n o v a i n f r a - e s t r u t u r a d e e s g o t o s , á g u a p o t á v e l e t r a n s p o r t e c o l e t i v o . J o v e n s p r o g r e ss i s t a s c o m o T h e o d o r e R o o s e v e l t , w o o d r o w w i l - s o n e L o u i s B r a n d e i s o b s e r v a r a m e s s a s m á q u i n a s p o l í t i c a s a t é n ã o a g u e n t a r m a i s . N o a n o d e 1 8 9 0 , d e c l a r a r a m g u e r r a a o s i s t e m a . D u r a n t e o s 3 0 a n o s q u e s e s e g u i r a m , o m o v i r n e n t o p r o g r e s s i s t a t r a n s f o r m o u o g o v e r n o d o s E s t a d o s U n i d o s . P a r a p ô r f i m à d i s t r i b u i - ç ã o d e e m p r e g o s g o v e r n a m e n t a i s , o s p r o g r e s s i s t a s o r g a n i z a r a m o s e r v i ç o p ú b l i c o , c o m c o n c u r s o s , e s c a l a s d e r e m u n e r a ç ã o e p r o t e ç ã o c o n t r a a a d m i s s ã o e a d e m i s s ã o a r b i t r á r i a s . P a r a m a n t e r a s p r i n c i p a i s o b r a s d e c o n s t r u ç ã o , c o m o p o n t e s e t ú n e i s , f o r a d a i n f l u ê n c i a d o s p o l í t i c o s , c r i a r a m a u t o r i d a d e s p ú b l i c a s i n d e p e n d e n t e s . p a r a i m p o r u m l i m i t e a o p o d e r d o s c h e f e s l o c a i s , d i v i d i r a m a s f u n ç õ e s a d m i n i s - t r a t i v a s , a f a s t a r a m o s p r e f e i t o s e g o v e r n a d o r e s d o p r o c e s s o d e n o m e a ç ã o p a r a c a r g o s d e i m p o r t â n c i a , c r i a r a m o s i s t e m a d e e l e i ç ã o d e a d m i n i s t r a d o r e s , j u í z e s e a t é d e d e l e g a d o s p o l i c i a i s . p a r a q u e a a d m i n i s t r a ç ã o m u n i c i p a l n ã o f o s s e p r e j u d i c a d a p e l a i n f l u ê n c i a p o l í - t i c a , c r i a r a m a p r o f i s s ã o d e a d m i n i s t r a d o r e s u r b a n o s - p r o f i s s i o - n a i s , a f a s t a d o s d o m e i o p o l í t i c o , q u e p u d e s s e m c o n d u z i r a b u r o c r a - c i a d e f o r m a o b j e t i v a e e f i c i e n t e . E m o u t r a s p a l a v r a s : g r a ç a s a T w e e d e s e u s c o n t e m p o r â n e o s , a s o c i e d a d e n o r t e - a m e r i c a n a s e e m p e n h o u n u m e s f o r ç o g i g a n t e s c o p a r a c o n t r o l a r o c o n t e ú d o d a a ç ã o g o v e r n a m e n t a l - p a r a e v i t a r q u e o s p o l í t i c o s e o s b u r o c r a t a s a g i s s e m d e m o d o a a m e a ç a r o i n t e r e s s e c o l e t i v o o u o s r e c u r s o s d a c o m u n i d a d e . I s s o l i m p o u m u i t o s d o s n o s s o s g o v e r n o s , m a s a o r e s o l v e r a l g u n s p r o b l e m a s c r i o u a l g u n s o u t r o s . A o d i f i c u l t a r o d e s v i o d o d i n h e i r o p ú b l i c o , t o r n o u v i r t u a l - m e n t e i m p o s s í v e l a d m i n i s t r ó - l o b e m . A o a d o t a r e x a m e s e s c r i t o s , c o m n o t a s d e t r ê s d e c i m a i s , p a r a c o n t r a t a r n o s s o s e s c r i t u r á r i o s , ' ì ) ; . a à B . a p o l i c i i t r a b a l l t i v i d a r t r o l a r ' o b s e s s r e g u t r a S A M O S O r r i n e f i c i S o v e n S U m e ( c i o s q i e s t r u t r o r n a m r i d a d e D u r p o r q u ( m e n t a d e s e m m u i t o b á s i c o s ã o c o g o s e e x a g e r m a i s e e s g o t o E m m u n d i c r i s e s , t o d o s , m e n t e l i d a d e s e s o b . c i d a d ã W i l l i a : d e o r ¿ M a r d i f e r e ¡ d o a s r J t r t i \ I Uma perestroika nos Estados Unidos 15 lo com rar nas , como )mo se rsavam tvam o raziam )s pro- idades, perada rsporte w Wil- até não istema. :essista stribui- aram o roteção ncipais cia dos i impor lminis- :sso de eleição aquea ia polí- rfissio- urocra- neos, a antesco itar que rteresse tos dos alguns virtual- scritos, urários, policiais e bombeiros, introduziu a mediocridade na nossa força de trabalho. Ao tornar impossível demitir funcionários de baixa produ- dvidade, proporcionou estabilidade aos medíocres. Ao tentar con- ßolar virtualmente tudo na administração pública, tornamo-nos tão obsessivos em ditar o rnodo como as coisas deviam ser feitas - regulando os procedimentos e controlando os insumos - que pas- samos a ignorar os resultados. O resultado foi o governo com um ethos especial: governo lento, ineficiente, impessoal. Essa é a imagem rnental que a palavra governo inspira hoje - o que a maioria dos norte-americanos pre- sume que seja a própria essência do governo. Até mesmo os edifí- cios que o governo construiu rra era industrial refletem esse ethos: estruturas imensas, com tetos muito altos, áreas enormes, estilo ornamental, projetados para impressionar os visitantes com a auto- ridade impessoal e o peso imutável das instituições. Durante muito tempo o modelo burocrático funcionou - não porque fosse eficiente, mas porque resolvia os problemas funda- mentais que precisavam ser resolvidos. Dava segurança contra o desemprego, na velhice. Proporcionava estabilidade, um elemento muito importante depois da Depressão. Ins¡irava um sentimento básico de eqüidade e justiça (como afirmava Weber, as burocracias são concebidas paratratar todos da mesma maneira). Criava empre- gos e fornecia os serviços elementares, uniformes, tudo isso sem exagero, mas dentro da perspectiva de que o povo necessitava e mais esperava durante a era industrial: a construção de estradas, esgotos e escolas. Em tempos de crise intensa - a Depressão e duas guerras mundiais -, o modelo burocrático funcionava soberbamente. Nas crises, quando os objetivos eram claros e compartilhados por quase todos, as tarefas a executar eram relativamente claras, e virtual- mente todos os cidadãos estavam dispostos a colaborar, a menta- lidade vertical de comando-e-controle assegurava arealização des- ses objetivos. Os resultados falavam por si mesmos e a maioria dos cidadãos se alinhava com o estado. Na década de 50, como escreveu William H. Whyte, os Estados lJnidos tinham-se tornado uma nação de organization men. Mas o modelo burocrático se desenvolveu em condições muito diferentes das de hoje; numa sociedade de ritmo mais lento, quan- do as mudanças ocorriam com menor rupidez. Desenvolveu-se numa .v 1 6 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O e r a h i e r á r q u i c a , q u a n d o s ó o s q u e o c u p a v a m o t o p o d a p i r â m i d e s o c i a l d i s p u n h a m d e i n f o r m a ç õ e s s u f i c i e n t e s p a r a d e c i d i r a ã e q u a d a - m e n t e , n u m a s o c i e d a d e c u j o s m e m b r o s t r a b a l h a v a r n c o m a s m ã o s e n ã o c o m a c a i r e ç a . N u m a é p o c a d em e r c a d o s d e m a s s a , q u a n d o a m a i o r i a d a s p e s s o a s t i n h a d e s e j o s e n e c e s s i d a d e s s e r n e l h a n t e s . D e s e n v o l v e u - s e n u m c o n t e x t o d e c o m u n i d a d e s f o r m a d a s p e l a g e o - g r a f i a - b a i r r o s e c i d a d e s c o m f o r t e s l a ç o s d e u n i ã o . H o j e , t o d o e s s e q u a d r o m u d o u . v i v e m o s n u m a e r a d e m u d a n ç a s r á p i d a s ; n u m m e r c a d o g l o b a l , q u e i m p õ e e n o r m e p r e s s ã o c o m p e t i - t i v a à s n o s s a s i n s t i t u i ç õ e s e c o n ô m i c a s . v i v e r n o s n a s o c i e d a d e d a i n f o r m a ç ã o , e l r q u e o p o v o t e m a c e s s o à s i n f o r m a ç õ e s q u a s e t ã o d e p r e s s a q u a n t o s e u s l í d e r e s . v i v e m o s n u m a e c o n o m i a b a s e a d a n o c o n h e c i m e n t o , o n d e t r a b a . l h a d o r e s d e b o m n í v e l e d u c a c i o n a l r e s i s - t e m a o s c o m a n d o s e e x i g e m a u t o n o m i a . v i v e r n o s n u m a e r a d e n i c h o s d e i n e r c a d o , c o m c o n s u m i d o r e s h a b i t u a d o s a u m a a l t a . q u a l i d a d e e a m p l a e s c o l h a . N e s t e a m b i e n t e , a s i n s t i t u i ç õ e s b u r o c r á t i c a s , p ú b l i c a s e p r i v a d a s q u e s e d e s e n v o l v e r a m d u r a n t e a e r a i n d u s t r i a l , p a r e c e m - n o s c a d a v e z m a i s d e f i c i e n t e s . o a m b i e n t e c o n t e m p o r â n e o e x i g e i n s t i t u i ç õ e s e x t r e m a m e n t e f l e x í v e i s e a d a p t â v e i s ; i n s t i t u i ç õ e s q u e p r o d v z a m b e n s e s e r v i ç o s d e a l t a q u a l i d a d e , a s s e g u r a n d o a l t a p r o d u t i v i d a d e a o s i n v e s t i m e n - t o s f e i f o s . R e q u e r i n s t i t u i ç õ e s q u e r e s p o n d a m à s n e c e s s i d a d e s d o s c l i e n t e s , o f e r e c e n d o - l h e s o p ç õ e s d e s e r v i ç o s p e r s o n a l i z a d o s ; q u e i n f l u - e n c i e m p e l a p e r s u a s ã o e c o m i n c e n t i v o s , s e m u s a r c o m a n d o s ; q u e t e n h a m , p a r a s e u s e m p r e g a d o s , u m a s i g n i f i c a ç ã o e u m s e n t i d o d e c õ n - t r o l e , q u e e l e s a s s i n t a m c o m o s e f o s s e m d e l e s . I n s t i t u i ç õ e s q u e c o n * f i r a m p o d e r a o s c i d a d ã o s , e m l u g a r d e s i m p l e s m e n t e s e r v i - l o s . E m c e r t a s c i r c u n s t â n c i a s , a s i n s t i t u i ç õ e s b u r o c r á t i c a s a i n d a f u n _ c i o n a m . s e o a m b i e n t e é e s t á v e l , a t a r e f a a r e a r i z a r , r e l a t i v a m e n t e s i m p l e s , e t o d o s o s c l i e n t e s q u e r e m o m e s m o s e r v i ç o , s e m q u e a q u a l i d a d e s e t o r n e c r í t i c a , a b u r o c r a c i a p ú b l i c a t r a d i c i o n a l p o d ì s e r e f i c a z . A s s i m , n o s E s t a d o s u n i d o s , a s e g u r i d a d e s o c i a l , p o , , " . - - p l o , f u n c i o n a . o s ó r g ã o s d o s g o v e r n o s l o c a i s q u e a d m i n i s t r a m b i - b l i o t e c a s , p a r q u e s e c o m p l e x o s r e c r e a t i v o s t a m b é m f u n c i o n a m , d e n - t r o d e c e r t o s l i m i t e s . M a s , a m a i o r i a d a s i n s t i t u i ç õ e s g o v e r n a m e n t a i s é , o b r i g a d a a e x e c u t a r t a r e f a s c a d a v e z m a i s c o m p l e x a s , e m a m b i e n t e s q u e m u d a m r a p i d a m e n t e , p a r a c l i e n t e s q u e e x i g e m o p ç õ e s e q u a l i d ã d e . E s s a s n o v a s - p o r s a ú d e d o s o s n o s d o d e 7 0 , l i d e r a n r a m u I n o v o c p e r í o d D e d e s e s t ¿ v e i h a s e c o n o f d e s d e p a r a a l d a s i n s d a s a b t t e e r n r t a m p r r O s p r i i g o v e r n s e c h o r E s t a d o m e t a d e d u p l o c i d o s t r t e . E m o s g o v c a d a q r e c e s s i 1 9 2 9 , , c o n t r a S o L r t i n h a r n P r e f e i r o p r i v a Uma perestroikø nos Estados Unidos L7 âmide ¡uada- nãos e ,ndo a antes. 1 geo- lanças npeti- rde da se tão rda no resis- richos lade e vadas ; cada mente rviços imen- :s dos influ-j; que I COn- 3 COn- a fun- mente que a de ser lxem- .m bi- , den- ada a rudam Essas novas realidades dificultam a vida das nossas instituições públicas -- por exemplo, o sistema de educação pública, os programas de saúde pública, o sistema de habitação popular, potencialmente to- dos os programas burocráticos de larga escala criados pelos gover- nos dos Estados Unidos até 7970. Não foi sem razão que na década deTA,os Estados Unidos perderam uma guerra, perderam a fé na sua liderança, sofreram repetidas dificuldades econômicas, experimenta- ram uma revolta contra os tributos. A partir de então, o choque do novo contra o antigo só se intensificou, tendo como resultado um período de grande tensão nas atividades governamentais. De certa forma, este é um sintoma de progresso - do choque desestabilizador que ocorre quando novas realidades colidem com veihas instituições. Nossas tecnologias de informação e nossa economia baseada no conhecimento nos proporcionam oportunida- des de fazer o que nunca sonharíamos possível há 50 anos" Contudo, para aproveitar essas oportunidades, precisamos recolher as ruínas das instituições da era industrial e reconstruí-las. "O primeiro passo da sabedoria", escreveu certa vez Alfred North V/hitehead, "consis- te em reconhecer que os principais avanços da civilização represen- tam processos que quase destroem as sociedades em que ocorrem." SURGE O GOVERNO EMPREENDEDOR Os primeiros governos a responder a essas novas realidades foram governos locais - em grande parte porque foram os primeiros a se chocar contra a parede. Em 6 de junho de 1978, os eleitores do Estado da California aprovaram a Proposta 13, que reduziu pela rnetade os impostos locais sobre a propriedade. Alimentada pelo duplo incêndio da inflação e do desagrado com os serviços ofere- cidos pelo governo, a revolta tributária se disseminou rapidamen- te. Em 1980, Ronald Reagan a elevou ao nível nacionai; em 1982, os governos locais e estaduais tinham perdido quase um dólar em cada quatro que recebiam do governo federal em L97 8. Durante arecessão de 1982, a mais profunda desde a Grande Depressão de 1929, foi a vez de os governos estaduais ccmeçarem a se chocar contra a parede. Sob intensa pressão fiscal, os líderes estaduais e nacionais não tinham outra opção senão a de mudar a forrna corno operavam. Prefeitos e governadores adotaram "parcerias do setor público com o privado" e desenvolveram formas "alternativas" de prestar servi- t 1 8 R E I N V E N T A N D O O G O V E R N O ç o s a o p ú b l i c o . A s c i d a d e s e s t i m u l a r a m a c o m p e t i ç ã o e n t r e o s f o r - n e c e d o r e s d e s e r v i ç o s e i n v e n t a r a m n o v o s s i s t e m a s o r ç a m e n t á r i o s . O s a d m i n i s t r a d o r e s g o v e r n a m e n t a i s c o m e ç a r a m a f a l a r e m " g e r ê n c i a d e e m p r e e n d i m e n t o s " , " o r g a n i z a ç õ e s d e a p r e n d i z a g e m " e " c i d a d e s a u t o c o n f i a n t e s . " O s e s t a d o s c o m e ç a r a m a r e e s t r u t u r a r s e u s s i s t e - m a s m a i s c a r o s : e d u c a ç ã o , s a ú d e p ú b l i c a e s e g u r i d a d e s o c i a l . P h o e n i x , n o A r i z o n a , o b r i g o u s e u D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i - c a s a c o r n p e t i r c o m e m p r e s a s p r i v a d a s p o r c o n t r a t o s p a r a c o l e t a d e l i x o , r e p a r o s n a s r u a s e o u t r o s s e r v i ç o s . S a i n t P a u l , e m M i n n e s o t a , c r i o u r n e i a d ú z i a d e c o r p o r a ç õ e s s e m o b j e t i v o d e l u c r o p a r a f a z e r s u a r e f o r m a u r b a n a . O r l a n d o , n a F l o r i d a , c r i o u t a n t o s c e n t r o s d e a t i v i - d a d e s l u c r a t i v a s q u e s u a r e c e i t a p o r s e r v i ç o s p r e s t a d o s p a s s o u a s e r m a i o r d o q u e a a r r e c a d a ç ã o t r i b u t â r i a . A S e c r e t a r i a d e H a b i t a ç ã o d e L o u i s v i l l e , n o K e n t u c k y , c o m e ç o u a l e v a n t a r o p e r f i l d o s s e u s c l i e n - t e s - 1 5 m i l p e s s o a s q u e m o r a v a m e m c a s a s d o g o v e r t o - , e n c o - r a j a n d o - o s a g e r i r s e u s p r ó p r i o s b a i r r o s " C h e g o u a v e n d e r a o s i n q u i - l i n o s u m d e s s e s b a i r r o s , c o m 1 0 0 c a s a s . A S e c r e t a r i a d e C o r n é r c i o d e M i c h i g a n a d o t o u u m n o v o l e m a : " N o s s a R a z ã o d e S e r é a P r e s t a ç ã o d e S e r v i ç o s . " F e z u r n l e v a n t a - r n e n t o d o s s e u s Ç l i e n t e s , c o n t r a t o u u m c h e f e d e a t e n d i m e n t o a o p ú b l i c o , p r o m o v e u a u l a s d e o r i e n t a ç ã o s o b r e o c o n s u m i d o r p a r a s e u s e m p r e g a d o s , i n s t i t u i u u m o m b u d s m a n c o m u m a l i n h a t e l e f ô - n i c a g r a t u i t a p a r a o s p e q u e n o s n e g ó c i o s . V á r i o s d o s d e z g r u p o s d e a ç ã o d a S e c r e t a r i a a d o t a r a m a c h a m a d a A d m i n i s t r a ç ã o d e Q u a l i d a d e T o t a l - a f i l o s o f i a d e a d m i n i s t r a ç ã o e s p o s a d a p o r ' W . E d w a r d s D e m i n g . O E s t a d o d e M i n n e s o t a p a s s o u a p e r m i t i r q u e o s p a i s e o s p r ó p r i o s e s t u d a n t e s e s c o l h e s s e m s u a s e s c o l a s - c o m o e m E a s t H a r l e m - o e s e i s o u t r o s e s t a d o s l o g o f i z e r a m o m e s m o . A C a r o l i n a d o S u l c r i o u i n c e n t i v o s c o m o s q u a i s a s e s c o l a s e o s p r o f e s s o r e s c o m p e t i a m e n t r e s i p a r a o b t e r r e c u r s o s d e s t i n a d o s a e x p e r i m e n t a r n o v a s i d é i a s ; d i r e t o r e s e p r o f e s s o r e s c o m r e s u l t a d o s e x c e p c i o n a i s f o r a m p r e m i a d o s ; a s e s c o l a s c u j o s a l u n o s a p r e s e n t a r a m u m a m e l h o r i a s i g n i f i c a t i v a n o s c o n h e c i m e n - t o s b á s i c o s e n a f r e q ü ê n c i a r e c e b e r a m r e c u r s o s a d i c i o n a i s . D u r a n t e o s p r i m e i r o s t r ê s a n o s d o p r o g r a m a , a f r e q ü ê n c i a à s a u l a s a u m e n t o u e m t o d o o e s t a d o ; o m o r a l d o s p r o f e s s o r e s m e l h o r o u m a i s d e p r e s s a d o q u e e m q u a l q u e r o u t r o e s t a d o e o s r e s u l t a d o s d o T e s t e d e A p t i d ã o A c a d ê m i c a ( S c h o l a s t i c A p t i t u d e T e s t ) s e e l e v a r a m e m 3 , 6 7 o - _ u m d o s m e l h o r e s e m t o d o o p a í s . v l i l n ô m e n n e i r a é r i o s , a m e s m ( e m p r e E s t t i n o t A S J s o b q u e a c o P r i ' O r i n h a c o í ; O s c i a . E r e a l i z t f o c a l i : d e 5 0 c o n c o e s t a v a s e g u n m e n o f i n o v a r v e z m d o d e r e o p l Q u c i d a d ' d e s e s . b u s c a " r g e s l c r a t a g o v e r b l i c a r : : I : : : . : , . 1 : l ' t ' : : , : ' . ' t . I , t . , t , Uma perestroíÀø nos Estados Unidos T9 rs for- tários. rência idades siste- J. Públi- eta de resota, rer sua ativi- uaser ção de clien- enco- inqui- lema: vanta- ato ao r pata lelefô- pos de lidade Lwards :óprios l-'e I criou r entre retores :scolas :imen- rnte os .ou em ssa do ptidão -um William Hudnut, prefeito de Indianápolis, descreveu assim o fe- nômeno, num discurso pronunciado em 1986: "A tendência roti- neira é proteger o que existe, resistir às mudanças, construir impé- rios, aumentar a ârea de influência, manter projetos e programas, mesmo que não sejam mais necessários." F.m contraste, o governo empreendedor "procura formas mais eficientes de administrar": Estó dísposto a abandonar velhos progrømas e métodos. E inovadof imaginoso e criativo. Assume ríscos. Transforma as funções da cidade em fontes de receita, em vez de pesos sobre o orçamento. Despreza as alternativas convencíonais, que se limitam a oferecer serviços bósicos. Trabalha de acordo com o setor privado. Usa noções comerciøis sólidas. Privøtiza. Cria empresas e operações geradoras de recursos. Orienta-se pelo mercado. Focalizø a avaliaçõo de desempe- nho das suas ações. Reconhece o mérito. Faz com que as coísas funcionem e não teme sonhar o grande sonho. Os levantamentos feitos começaram a registrar a nova tendên- cia. Em 1987 e 1988, a firma de consultoria Coopers & Lybrand realizou uma análise da gerência dos empreendimentos públicos focalizada nos administradores das cidades e municípios com mais de 50 mil habitantes. Virtualmente
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