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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul Campus Virtual Atividade de Avaliação a Distância Um Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Contabilidade de Custos Professor: Onei Tadeu Dutra Nome do aluno: Andressa Juliana Coelho Data: 01-04- 2018 Orientações: Procure o professor sempre que tiver dúvidas. Entregue a atividade no prazo estipulado. Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Leia Atentamente o Enunciado das Questões e Responda Atenção: as questões teóricas 1 e 2 são de pesquisa; não se encontra as respostas no livro didático. 1-4) É dado os seguintes Sistemas de Custeio: Custeio RKW (Reichskuratorium für Wirtsschaftlichtkeit), Custeio Variável, Custeio ABC (Activity-Based Costing - Custeio Baseado em Atividades, em uma tradução livre), Custeio UEP (Unidade de Esforço de produção) e Custeio por Absorção. Com estes Sistemas de Custeio, pergunta-se (2 pontos): A. Qual Sistema de Custeio é mais utilizado para a Formação de Preço de Venda? Resposta: A melhor técnica para se formar preço, considerando o custo, é o RKW. O RKW considera, no cálculo, o custo (pelo Absorção, ou ABC, ou UEP ou ainda o Variável), mais as Despesas Operacionais, mais os Impostos sobre Venda e mais o Lucro. Nenhum outro Sistema de Custeio considera esses valores. De outra forma: o RKW é uma técnica para se formar preço de venda; pelo custo. B. Dos cinco Sistemas citados quais dos dois Sistemas podemos elaborar DREs distintas? Resposta: Os dois sistemas que podemos elaborar DREs distintas são os métodos de custeio por absorção e variável. Quando se trata de apurar o Custo das Vendas para efeitos contábeis, a legislação nos obriga a faze-lo pelo método do custeio por absorção. No entanto, também é utilizado o método de custeio variável porque permite uma melhor avaliação do impacto marginal de um novo projeto ou da venda de uma unidade a mais dos produtos comercializados pela empresa. C. Qual Sistema é basicamente utilizado nas empresas industriais e quase não é utilizado nas empresas de serviços ou nas empresas rurais? Resposta: O sistema de custeio pelo método UEP (Unidades de Esforço de Produção) propicia, além do custo de transformação dos produtos, outros inúmeros subsídios de extrema utilidade na gestão industrial. Proporcionando assim a análise de cada etapa do processo produtivo e não somente o resultado final. Por esse método há uma simplificação da forma de cálculo da produção do período, mediante a utilização de uma unidade de medida comum a todos os produtos (e processos) da empresa, com o intuito de simplificar o processo de controle de gestão industrial. D. Dos Custeios citados acima, qual deles trabalha com a ideia de Direcionadores de Custo? Resposta: O sistema de custeio ABC trabalha com a ideia de direcionadores de custo, sendo este o aspecto mais importante deste método, e o elemento que distingue o ABC dos sistemas mais tradicionais. 2-4) A utilização das técnicas de Produção Equivalente e Grau de Acabamento se aplicam ao Inventário Arbitrado, ao Inventário Periódico ou ao Inventário Permanente? Explique a sua resposta (2 pontos). Resposta: São aplicáveis ao Inventário Permanente, visto que este controle é uma ferramenta gerencial. A empresa precisa saber o volume físico de um determinado item de estoque para poder programar sua produção e suas vendas. Precisa, por outro lado, saber a que preço um produto está sendo reposto ou comprado para atualizar adequadamente suas planilhas de custo. 3-4) Pergunta: dos dois Sistemas de contabilização dos custos indiretos de fabricação, Sistema Monista e Sistema Dualista, qual deles é mais fácil de ser utilizado pelos contadores de custos? Explique a razão da sua resposta (2 pontos): Resposta: O sistema dualista é mais fácil de ser utilizado pelos contadores de custos, visto que trabalha com a contabilização dos totais, ou seja, ao separar as contas internas das contas externas, o contador vai extrair dali o que achar importante para seu trabalho. 4-4) Informam-se os fatos contábeis de determinada empresa: 01.10 Compra de MP: 2.900 M3 (tabuas de madeira) a $ 50,00/M3. 01.10 Apropriação da MP: 2.750 M3. 05.10 CIFs do período: iluminação $ 1.570,00; MOI $ 18.930,00; força $ 35.180,00; seguro $ 5.740,00; água $ 2.480,00 e depreciação $ 45.540,00. 20.10 Apropriação da MOD: $ 82.240,00. 21.10 Produção dos seguintes itens: Co-produto Ripa Co-produto Caibro Co-produto Barrote Subproduto Cavaco Sucata Serragem 25.10 Venda da Ripa 26.10 Venda do Cavaco 27.10 A comissão na venda do Cavaco importou em $ 50,00 28.10 Venda do Barrote 29.10 Venda da Serragem 30.10 Frete na venda da Serragem foi de $ 10,00 Observação: os estoques de co-produtos serão avaliados levando-se em consideração a quantidade, o de subproduto é avaliado no mercado por 23,50/M3 e o de sucata é avaliado no mercado por 10,00/M3. Os valores da produção e vendas estão de acordo com o quadro abaixo: Produto Qtidade Produzida Qtidade Vendida Preço de Venda Ripa 10.000 metros lineares 6.250 metros lineares $ 21,50/metro linear Caibro 15.000 metros lineares Zero metro linear $ 30,00/metro linear Barrote 9.500 metros lineares 8.600 metros lineares $ 20,50/metro linear Cavaco 10 M3 10 M3 $ 25,30/M3 Serragem 20 M3 20 M3 $ 12,40/M3 Pede-se os lançamentos de todos os fatos contábeis pelo Sistema Monista (4 pontos). Resposta: 01/10 D – Estoque de Matéria-Prima R$ 145.000,00 C – Caixa, Banco ou Fornecedores R$ 145.000,00 Histórico: Compra de tábuas de madeira. 01/10 D – Estoque de Produtos em Processo R$ 137.500,00 C – Estoque de Matéria-Prima R$ 137.500,00 Histórico: Apropriação da MP. 05/10 D – Estoque de Produtos em Processo R$ 109.440,00 C – Iluminação R$ 1.570,00 C – Mão de Obra Indireta R$ 18.930,00 C – Força R$ 35.180,00 C – Seguro R$ 5.740,00 C – Água R$ 2.480,00 C – Caixa R$ 39.230,00 D – MOI R$ 18.930,00 C – Depreciação R$ 45.540,00 Histórico: Custos indiretos do período. 20/10 D – Estoque de Produtos em Processo R$ 82.240,00 C – Mão-de-obra Direta R$ 82.240,00 Histórico: Apropriação da MOD. Cálculos: Total avaliação Estoque Produtos em Processo = 329.100,00 Co-produtoRipa = 29% Co-produto Caibro = 43% Co-produto Barrote = 28% 21/10 D – Estoque Subproduto Cavaco R$ 235,00 D – Estoque Co-produto Ripa R$ 95.346,38 D – Estoque Co-produto Caibro R$ 141.325,95 D – Estoque Co-produto Barrote R$ 92.026,20 C – Estoque de Produtos em Processo R$ 328.900,00 Histórico: Produção co-produto, subproduto e sucata. 25/10 D – Caixa, Banco ou Clientes R$ 134.375,00 C – Receita com Co-Produto Ripa R$ 134.375,00 D – CPV R$ 71.003,63 Histórico: Venda de co-produto. C – Estoque Co-Produto Ripa R$ 59.570,53 Histórico: Baixa do estoque de co-produto. 26/10 D – Caixa, Banco ou Clientes R$ 253,00 C – Receita com Subproduto Cavaco R$ 253,00 D – CPV R$ 235,00 Histórico: Venda de subproduto. C – Estoque Subproduto Cavaco R$ 235,00 Histórico: Baixa do estoque de subproduto. 27/10 D – Caixa, Banco ou Comissões a Pagar R$ 50,00 C – Despesa de Vendas R$ 50,00 Histórico: Comissão venda do subproduto. 28/10 D – Caixa, Banco ou Clientes R$ 176.300,00 C – Receita com Co-Produto Barrote R$ 176.300,00 D – CPV R$ 97.700,89 C – Estoque do Co- produto barrote R$ 97.700,99 Histórico: Receita e CPV da venda do Barrote D – Custo do Co-Produto Ripa R$ 83.307,92 C – Estoque Co-Produto Ripa R$ 83.307,92 Histórico: Baixa do estoque de co-produto. 29/10 D – Caixa, Banco ou Clientes R$ 248,00 C – Receita com Sucata Serragem R$ 248,00 Histórico: Venda de sucata. 30/10 D – Caixa, Banco ou Fretes a Pagar R$ 10,00 C – Despesa de Vendas R$ 10,00 Histórico: Frete na venda de sucata.
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