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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO ÓLEO ESSENCIAL DE AROEIRA EM CÃES COM OTITE EXTERNA ANNE CAROLINNE LACERDA BEATRIZ RODRIGUES BRENDA RODRIGUES DEBORAH VIDAL DOUGLAS FREITAS FILIPE DINIZ GARIELA FERREIRA GABRIELLE MEDEIROS GISLAINE ARAÚJO KAREN CORGOSINHO LUCIANA FERNANDES NATHÁLIA LARISSA É a inflamação dos condutos auditivos que podem estar associadas a presença de microrganismos como Staphylococcus e Malassezia pachydermatis. OTITE A integridade da pele ou tecido constitui a principal barreira contra a invasão bacteriana no conduto auditivo, e sua destruição resulta na exposição do tecido subjacente, podendo favorecer o desenvolvimento de microrganismos. Estes microrganismos apresentam resistência a múltiplos antimicrobianos. Fato que incentiva a busca de terapêuticas alternativas no combate a esses patógenos. Plantas têm sido avaliadas como fonte de produtos naturais para a conservação da saúde humana e animal. A aroeira (Schinus terebinthifolius, Raddi), também conhecida como pimenta rosa, é uma planta amplamente utilizada para fins medicinais, como no tratamento de diversas infecções. No extrato desta planta estão presentes várias substâncias com ação antimicrobiana e antinflamatória, tendo sido demonstrada atividade contra diversas espécies de bactérias e fungos. Foi feito um trabalho para avaliar o efeito inibitório do óleo essencial , extraído das folhas da aroeira, sobre os microrganismos presentes nos casos de otite em cães atendidos no Hospital Veterinário da UFRPE. Foram utilizados 20 cães. Os animais foram divididos em 4 grupos ao acaso para o direcionamento entre os tratados propostos. Tratamentos a base de óleo de aroeira à 0,1%(A) , 0,5% (B) , 1% (C) e um último grupo tratado apenas com etanol P.A (D). Antes do tratamento foi realizada a limpeza do conduto auditivo de cada animal. Foram coletadas 3 amostras da secreção otológica: *A primeira antes da limpeza otológica, *A segunda após a limpeza e *A última no oitavo dia do tratamento Os tratamentos basearam-se na aplicação de 8 gotas do fitoterápico por via otológica, a cada 12 horas, durante 8 dias. A totalidade da amostra apresentou resultado positivo para cultura bacteriana na primeira coleta, no estudo microbiano através da cultura. Foi possível isolar 37 cepas no primeiro momento, foram identificadas 10 espécies. Os microrganismos mais presentes foram: * Staphylococcus spp. (21,6%) * Corynebacterium sp. (18,9%) *Malassezia pachydermatis (16,2%) Na segunda etapa, após a limpeza, foram isoladas 30 cepas. Os microrganismos mais presentes foram: * Staphylococcus spp. (26,7%) *Corynebacterium sp. e Pseudomonas sp. com percentual igual (16,7%) Na terceira etapa, oito dias após o tratamento, foram isoladas apenas 25 cepas. Os microrganismos mais presentes foram: * Staphylococcus spp. (28,0%) * Malassezia pachydermatis e Enterobacter aerogenes com percentual igual (4,0%) RESULTADO: GRUPO A: 4 de 5 cães não apresentaram resultado satisfatório ao tratamento fitoterápico. GRUPO B: 4 de 5 cães não apresentaram resultado satisfatório ao tratamento fitoterápico GRUPO C: 3 de 5 cães não apresentaram resultado satisfatório, entretanto, o primeiro (acometido incialmente por Malassezia sp. ) e o terceiro (acometido por Malassezia sp. e Staphylococcus spp) obtiveram eliminação de seus respectivos agentes infecciosos na terceira etapa do tratamento. GRUPO D: nenhum animal apresentou resultado satisfatório. Foram encontrados microrganismos em todos animais e em todas as etapas da pesquisa. Observa-se que, mesmo nos animais nos quais os agentes infecciosos não foram eliminados após o tratamento com o óleo essencial de aroeira, houve redução da sintomatologia clinica apresentada inicialmente, como dor, prurido e secreção, o que condiz com as propriedades antinflamatórias e antimicrobianas do fitoterápico. É importante ressaltar que os dados obtidos neste experimento, ainda são insuficientes para comprovar a eficiência do óleo essencial de aroeira no tratamento das otites externas em caninos, sendo imprescindível a realização de novas pesquisas utilizando maiores concentrações do fitoterápico. OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Referências https://www.researchgate.net/publication/265925295_AVALIACAO_DA_ATIVIDADE_ANTIMICROBIANA_DO_OLEO_ESSENCIAL_DE_AROEIRA_Schinus_terebinthifolius_Raddi_EM_CAES_COM_OTITE_EXTERNA https://www.tuasaude.com/aroeira/ http://www.oleosessenciais.org/uso-veterinario-dos-oleos-essenciais/ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992008000100019
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