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Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Prof. Celius A. Magalha˜es Ca´lculo III Notas da Aula 18∗ Mudanc¸a de Varia´veis II Uma vez introduzidas as primeiras motivac¸o˜es, e´ hora de olhar com mais detalhes para a fo´rmula de mudanc¸a de varia´veis. Sera´ visto que ela e´ uma ferramenta bastante geral, que pode ser aplicada a uma variedade de situac¸o˜es, e capaz de realizar “ma´gicas” inacredita´veis! Coordenadas Polares Foi visto que, para r > 0 e 0 < θ < 2pi, as coordenadas polares (r, θ) esta˜o relacionadas com as coordenadas cartesianas (x, y) = (x(r, θ), y(r, θ)) pelas igualdades g(r, θ) = (x(r, θ), y(r, θ)) = (r cos(θ), r sen(θ)) r x θ y θ rg Foi introduzido ainda o jacobiano Jg(r, θ) = det [ xr(r, θ) yr(r, θ) xθ(r, θ) yθ(r, θ) ] = r, por meio do qual e´ poss´ıvel comparar a´reas entre figuras situadas nos planos Orθ e Oxy. A partir das coordenadas polares, a fo´rmula de mudanc¸a de varia´veis foi introduzida na aula passa usando o ca´lculo do volume da esfera como exemplo. Para isso, foi escolhido o retaˆngulo D̂ = (0, R) × (0, 2pi) em coordenadas polares, cuja imagem D = g(D̂) e´ o disco de raio R menos a parte na˜o-negativa do eixo Ox. Usando as somas de Riemann e o jacobiano Jg(r, θ), foi visto que vale a igualdade R∫∫ D f(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ f(g(r, θ))|Jg(r, θ)| drdθ (1) onde f(x, y) = √ R2 − x2 − y2 e´ a func¸a˜o cujo gra´fico e´ o hemisfe´rio superior da esfera de raio R, e portanto a integral acima e´ a metade do volume desta esfera. A igualdade em (1) e´ a fo´rmula de mudanc¸a de varia´vel aplicada a este exemplo. O importante desta fo´rmula e´ que, como visto na aula passada, a integral do lado esquerdo e´ muito dif´ıcil, enquanto que a do lado direito e´ muito fa´cil de ser calculada. Mais adiante sera´ visto que a fo´rmula (1) e´ bastante geral, e pode ser aplicada a uma variedade de situac¸o˜es. O exemplo a seguir ilustra o uso desta fo´rmula no caso em que D̂ na˜o e´ um retaˆngulo, mas sim um domı´nio na forma Rθ. Exemplo 1. Calcule a densidade me´dia da chapa D limitada pelo c´ırculo x2 + y2 = 4y com densidade δ(x, y) = √ x2 + y2 ∗Texto digitado e diagramado por Ange´lica Lorrane a partir de suas anotac¸o˜es de sala θ r 2 Soluc¸a˜o. A primeira observac¸a˜o e´ que, completando quadrado, a equac¸a˜o x2 + y2 = 4y e´ equivalente a 4 = 4− 4y + y2 + x2 = (y − 2)2 + x2 , que corresponde ao c´ırculo de raio 2 e centro no ponto (0, 2). Agora ja´ se pode inferir que a densidade me´dia deve es- tar entre 2 e 4. Isto porque a chapa e´ mais leve na origem, em que δ(0, 0) = 0. A partir deste ponto a densidade au- menta com a distaˆncia do ponto a` origem, alcanc¸ando o valor ma´ximo no ponto (0, 4) em que a densidade e´ δ(0, 4) = 4. Ale´m disso, a regia˜o da chapa com densidade maior que 2 tem a´rea maior do que a regia˜o com densidade menor que 2. Assim, o valor me´dio da densidade deve ser maior do que 2. Para verificar essa expectativa o pro´ximo passo e´ descrever D em coordenadas polares. Para isso, substituindo r2 = x2 + y2 e y = r sen(θ) na equac¸a˜o x2 + y2 = 4y, obte´m-se que r = 4 sen(θ). Com o auxilio da figura segue-se enta˜o que D e´ descrita como D̂ = {(r, θ); 0 < θ < pi e 0 < r < 4 sen(θ)} r r θ θ pi 4 sen(θ) 4 2g A figura acima ilustra a relac¸a˜o entre D̂ e D. Usando essa descric¸a˜o de D̂, e a fo´rmula de mudanc¸a de varia´vel, a massa M da chapa pode ser calculada como M = ∫∫ D δ(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ δ(r cos(θ), r sen(θ)) r drdθ = ∫ pi 0 (∫ 4 sen(θ) 0 r2 dr ) dθ = ∫ pi 0 ( 43 3 sen3(θ) ) dθ = 43 3 ∫ pi 0 (1− cos2(θ)) sen(θ)dθ = 4 3 3 ∫ 1 −1 (1− u2)du = 4 3 3 4 3 = 256 9 Finalmente, como a a´rea de D e´ A = pi22, a densidade me´dia da chapa e´ igual a δ0 = M A = 64 9pi ≈ 2, 26, valor que esta´ de acordo com a expectativa inicial. � O Caso Geral Indique por (u, v) as coordenadas de um domı´nio D̂ e por (x, y) as coordenadas de outro domı´nio D. Uma func¸a˜o g : D̂ → D e´ uma regra que a cada (u, v) ∈ D̂ associa um u´nico (x, y) = g(u, v) ∈ D. Nesse caso, as coordenadas x = x(u, v) e y = y(u, v) sa˜o func¸o˜es de (u, v), e a func¸a˜o g e´ indicada por g(u, v) = (x(u, v), y(u, v)). Definic¸a˜o 1. A func¸a˜o g : D̂ → D e´ uma mudanc¸a de varia´vel se for bijetiva com inversa cont´ınua, as func¸o˜es x(u, v) e y(u, v) forem diferencia´veis e, ale´m disso, Jg(u, v) 6= 0 para todo (u, v) ∈ D̂, onde Jg(u, v) = det [ xu(u, v) yu(u, v) xv(u, v) yv(u, v) ] Ca´lculo III Notas da Aula 18 2/6 A condic¸a˜o de continuidade da inversa e´ para que seja poss´ıvel tanto ir de D̂ para D como tambe´m voltar de D para D̂ de forma cont´ınua. Exemplo 2. Seja D a chapa no primeiro quadrante limitada pelas retas y = x e y = 4x e pelas hipe´rboles xy = 1 e xy = 9. Use uma mudanc¸a de coordenadas para descrever D em termos de um domı´nio retangular. Soluc¸a˜o. A primeira observac¸a˜o e´ que ao longo das retas tem-se que y/x e´ constante, e ao longo das hipe´rboles xy e´ constante. Assim, uma escolha natural para as novas coordenadas seria y/x = u e xy = v. Isso porque, por exemplo, a hipe´rbole xy = 1 corresponderia a` reta v = 1 no plano Ouv, e analogamente para a outra hipe´rbole e as outras retas. Segue-se que o domı´nio D̂ seria um retaˆngulo no plano Ouv. No entanto, apenas para facilitar as contas, as escolhas mais convenientes sa˜o y/x = u2 e xy = v2, com u > 0 e v > 0. De fato, nesse caso, expressando x e y como func¸o˜es de u e v, obte´m-se que x = v/u e y = uv. Ale´m disso, as retas y/x = 1 e y/x = 4 no plano Oxy correspondem a`s retas u = 1 e u = 2 no plano Ouv, e as hipe´rboles xy = 1 e xy = 9 correspondem a`s retas v = 1 e v = 3. Veja a figura a seguir. 1 2 u 1 3 v D̂ g D x y y = x y = 4 x x y = 1 x y = 9 A conclusa˜o e´ que, escolhendo-se D̂ = [1, 2] × [1, 3], enta˜o g(u, v) = (v/u, uv) e´ uma func¸a˜o bijetiva de D̂ em D com jacobiano. Jg(u, v) = det [ xu(u, v) yu(u, v) xv(u, v) yv(u, v) ] = det [ −v/u2 v 1/u u ] = −2v u que na˜o se anula em D̂. Ale´m disso, e´ claro que as func¸o˜es x(u, v) = v/u e y(u, v) = uv sa˜o diferencia´veis em D̂ e que a func¸a˜o inversa g−1 : D → D̂, g−1(x, y) = ( √ y/x), √ xy), e´ cont´ınua. Isso conclui a verificac¸a˜o de que g e´ uma mudanc¸a de coordenadas que descreve D em termos de um domı´nio retangular D̂. � Voltando ao caso geral, a condic¸a˜o de que Jg(u, v) na˜o se anule em D̂ e´ para que seja poss´ıvel comparar a´reas do domı´nio com a´reas da imagem. Essa comparac¸a˜o e´ feita por meio dos vetores velocidades das curvas coordenadas u 7→ g(u, v0) (em que v0 esta´ fixo) e v 7→ g(u0, v) (em que u0 esta´ fixo), vetores que sa˜o dados por lim ∆u→0 g(u0 +∆u, v0)− g(u0, v0) ∆u = gu(u0, v0) e lim ∆v→0 g(u0, v0 +∆v)− g(u0, v0) ∆v = gv(u0, v0) (2) u0 v0 u v x y g v (u 0 , v 0 ) g(u 0 , v) gu (u0 , v0 ) g(u , v0 ) g Ca´lculo III Notas da Aula 18 3/6 Considere agora um pequeno retaˆngulo R̂ = [u, u + ∆u] × [v, v + ∆v] no domı´nio D̂ e indique por R = g(R̂) a sua imagem, conforme ilustra a figura. u u+∆u v v +∆v R̂ R g(u, v) g(u, v +∆v) g(u+∆u, v)g Com o auxilio da figura, a a´rea de R pode ser aproximada pela a´rea do paralelogramo gerado pelos vetores g(u+∆u, v)− g(u, v) e g(u, v+∆v)− g(u, v). Por outro lado, se ∆u e ∆v forem pequenos, das definic¸o˜es em (2) segue-se que g(u+∆u, v)− g(u, v) ≈ gu(u, v)∆u e g(u, v +∆v)− g(u, v) ≈ gv(u, v)∆v Da´ı que a a´rea de R pode ser aproximada pela a´rea do paralelogramo gerado pelos vetores gu(u, v)∆u = (xu(u, v)∆u, yu(u, v)∆u) e gv(u, v)∆v = (xv(u, v)∆v, yv(u, v)∆v) Ora! A a´rea deste paralelogramo e´ o mo´dulo do determinante da matriz cujas linhas sa˜o esses mesmosvetores. Assim, A´rea de R ≈ ∣∣∣∣det [ xu(u, v)∆u yu(u, v)∆uxv(u, v)∆v yv(u, v)∆v ]∣∣∣∣ = ∣∣∣∣det [ xu(u, v) yu(u, v)xv(u, v) yv(u, v) ]∣∣∣∣∆u∆v = |Jg(u, v)|∆u∆v (3) Resumindo, tem-se que A´rea de R ≈ |Jg(u, v)|A´rea de R̂, e essa aproximac¸a˜o justifica a importaˆncia do jacobiano Jg(u, v) na˜o se anular em D̂, pois do contra´rio a comparac¸a˜o entre a´reas estaria prejudicada. Ale´m disso, essa aproximac¸a˜o e´ o passo chave para se deduzir a fo´rmula de mudanc¸a de varia´veis, como se vera´ a seguir. Exemplo 3. Com a mudanc¸a do exemplo anterior, compare as a´reas de R1 = g(R̂1) e R2 = g(R̂2), onde R̂1 = [1, 1,1]× [1, 1,1] e R̂2 = [1, 1,1]× [2,9 , 3] Soluc¸a˜o. A mudanc¸a do exemplo anterior e´ g(u, v) = (v/u, uv) com Jg(u, v) = −2v/u. R̂1 R̂2 R1 R2g O retaˆngulo R̂1 corresponde ao ponto (1, 1) com lados de comprimentos ∆u = ∆v = 0,1. Como Jg(1, 1) = −2 segue-se que a´rea de R1 ≈ |Jg(1, 1)|∆u∆v = 2 · 0,1 · 0,1 = 0,02. Ja´ R̂2 corresponde a (1, 2,9) e tem lados tambe´m de comprimentos ∆u = ∆v = 0,1. Como Jg(1, 2,9) = −5,8 segue-se que a´rea de R2 ≈ |Jg(1, 2,9)|∆u∆v = 5,8 ·0,1 ·0,1 = 0,058. Assim, apesar das a´reas de R̂1 e R̂2 serem iguais, a a´rea de R2 = g(R̂2) e´ quase o triplo da a´rea de R1 = g(R̂1). Isso ilustra o quanto as mudanc¸as podem alterar as a´reas. � Ca´lculo III Notas da Aula 18 4/6 Fo´rmula de Mudanc¸a de Coordenadas Com a notac¸a˜o da sec¸a˜o anterior, em que g : D̂ → D e´ uma mudanc¸a de coordenadas gene´rica, suponha que f : D → R seja integra´vel. Suponha ainda que, apesar de integra´vel, seja importante procurar maneiras de simplificar o ca´lculo da integral. Nesse sentido, uma pergunta interessante e´: seria poss´ıvel escolher uma func¸a˜o simpa´tica h(u, v) de maneira que∫∫ D f(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ h(u, v) dudv ? Essa pergunta e´ a mesma da aula passada e, como antes, tem uma resposta afirmativa. De fato, a figura da esquerda ilustra o so´lido P̂ , cuja base e´ o retaˆngulo R̂ = [u, u+∆u]×[v, v+∆v] e cuja altura e´ a func¸a˜o a ser escolhida h(u, v). A figura da direita ilustra o so´lido P , cuja base e´ a imagem R = g(R̂) e cuja altura e´ f(x, y), onde (x, y) = g(u, v) P̂ h(u, v) u u+∆u v v +∆v f(x, y) P g(u, v) Em relac¸a˜o aos volumes de P̂ e P , da comparac¸a˜o entre a´reas vista acima obte´m-se que a´rea de R ≈ | detJg(u, v)|∆u∆v. Da´ı segue-se que o volume de P pode ser descrito em termos das varia´veis u e v na forma f(x, y)× a´rea de R ≈ f(g(u, v))× [| detJg(u, v)|∆u∆v] = [f(g(u, v))| detJg(u, v)|]×∆u∆v. (4) Ora! Basta enta˜o escolher a func¸a˜o h(u, v) = f(g(u, v))|Jg(u, v)| para se ter que o volume de P̂ e´ aproximadamente igual ao volume de P , aproximac¸a˜o ta˜o melhor quanto menor forem ∆u e ∆v. Essa e´ a escolha que faz com que os volumes de P̂ e de P sejam pro´ximos. E´ tambe´m a escolha de h(u, v) que faz com que as integrais sejam iguais. De fato, considere uma partic¸a˜o P̂ do domı´nio D̂ que consiste da unia˜o de todos os sub-retaˆngulos da forma R̂ij = [ui−1, ui]× [vj−1, vj]. A partic¸a˜o P̂ induz uma outra partic¸a˜o P da imagem g(D̂), que corresponde a` unia˜o de todas as sub-regio˜es Rij = g(R̂ij). Usando a aproximac¸a˜o em (3) com ∆ui = ui − ui−1 e ∆vj = vj − vj−1, e indicando por (xi−1, yj−1) = g(ui−1, vj−1), a relac¸a˜o entre as somas de Riemann dessas partic¸o˜es e´ SR(f,P) = m∑ i=1 n∑ j=1 f(xi−1, yj−1)× a´rea de Rij ≈ m∑ i=1 n∑ j=1 f(g(ui−1, vj−1))|Jg(ui−1, vj−1)| ×∆ui∆vj = m∑ i=1 n∑ j=1 h(ui−1, vj−1)×∆ui∆vj = SR(h, P̂) Ca´lculo III Notas da Aula 18 5/6 E´ claro agora que, passando o limite com a norma de P̂ tendendo a zero, obte´m-se que∫∫ D f(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ h(u, v) dudv = ∫∫ D̂ f(g(u, v))|J(u, v)| dudv que e´ a fo´rmula de mudanc¸a de varia´veis para as integrais duplas. Essa fo´rmula abre a possibilidade de, escolhendo-se criteriosamente a mudanc¸a g, fazer com que a integral do lado direito seja mais fa´cil de calcular do que a do lado esquerdo. Veja o pro´ximo exemplo. Exemplo 4. Seja D a chapa do Exemplo 2. Calcule o centro de massa da chapa supondo que ela tenha densidade δ(x, y) = √ y/x. 1/2 1 3/2 3 Soluc¸a˜o. A figura ilustra novamente a chapa D, que e´ a unia˜o de treˆs domı´nios na forma Rx. Assim, um ca´lculo direto seria longo e trabalhoso, pois seriam necessa´rios o ca´lculo de treˆs integrais, e cada uma delas deveria ser dividida em outras treˆs partes. Vale enta˜o usar a mudanc¸a g : D̂ → D do Exemplo 2, onde D̂ = [1, 2]×[1, 3] e g(u, v) = (v/u, uv) com Jg(u, v) = −2v/u. Assim, lembrando que y/x = u2 e usando que δ(x, y) = √ y/x segue-se que δ(g(u, v))|Jg(u, v)| = u2vu = 2v. Daqui e da fo´rmula de mudanc¸a de varia´veis obte´m-se que a massa da chapa e´ dada por M = ∫∫ D δ(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ δ(g(u, v))|Jg(u, v)| dudv = ∫∫ D̂ 2v dudv = ∫ 3 1 (∫ 2 1 2v du ) dv = ∫ 3 1 2v dv = v2 ∣∣∣3 1 = 8 Em relac¸a˜o ao centro de massa, como x = v/u, o momento de massa em relac¸a˜o a Oy e´ My = ∫ D xδ(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ v u 2v dudv = ∫ 3 1 (∫ 2 1 2v2 u du ) dv = ln(2) ∫ 3 1 2v2 dv = 2 ln(2) 26 3 Analogamente, como y = uv, o momento de massa em relac¸a˜o a Ox e´ Mx = ∫ D yδ(x, y) dxdy = ∫∫ D̂ uv2v dudv = ∫ 3 1 (∫ 2 1 2uv2 du ) dv = 3 ∫ 3 1 v2 dv = 26 Destes ca´lculos segue-se que as coordenadas x e y do centro de massa da chapa sa˜o dadas por x = My M ≈ 1, 50 e y = Mx M ≈ 3, 25 x y O ponto (x, y) esta´ ilustrado acima juntamente com a chapa D, e da ilustrac¸a˜o conclui-se que os ca´lculos esta˜o bem coerentes. � Ca´lculo III Notas da Aula 18 6/6
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