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ALIENAÇÃO PARENTAL 2017 (2) [Reparado]

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O QUE É?
“É um processo que consiste em programar uma criança ou adolescente para, sem motivo, odiar o pai ou a mãe, até o ponto de que a própria criança ou adolescente ingressa nessa falsa trajetória de desconstrução do outro.”
(TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito. 7ª edição. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014).
síntese
O PAI OU A MÃE VALE-SE DO FILHO PARA INSTILAR SENTIMENTOS DE ÓDIO E REPÚDIO AO OUTRO GENITOR. TEM O PROPÓSITO DE AFASTAMENTO DO CONVÍVIO DO FILHO COM O PARENTE ALIENADO.
De acordo com o Artigo 2º da Lei 12.318/2010:
“Considera-se ato de Alienação Parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós, ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para que repudie o genitor ou cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”.
Também considera-se alienação parental 
No mesmo enquadramento situam-se a falsa denuncia contra o genitor, contra familiares ou conta avós, para dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; ou a mudança de domicilio para local distante sem justificativa, visando dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, avós ou familiares.
SUJEITOS
 ALIENADOR OU ALIENADORES
 PESSOA ALIENADA
INÍCIO DOS ESTUDOS
Richard Gardner/1985 –psiquiatra americano
( The parental alienation syndrome: a guide for mental heath and legal professionals)
Gisele Groeninga- Fenômeno de Exclusão parental
Richard gardner
A alienação parental revela-se por um conjunto de sintomas em atos praticados por um dos genitores ou por terceiros, formando a mencionada “síndrome”, tanto pela ação destrutiva do alienador como pela consequência causada pelo próprio filho: campanha denegritória contra o genitor alienado; racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação; falta de ambivalência no tratamento familiar; apoio do filho ao genitor alienante no conflito parental; ausência de culpa sobre a crueldade e/ou a exploração contra o genitor alienado; encenações encomendadas; propagação da animosidade aos amigos e/ou à família extensa do genitor alienado.
A Síndrome da Alienação Parental (SAP) foi considerada, na década de 1980, pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner, como um distúrbio infantil que atinge crianças que tem sua guarda disputa pelos pais. Para Gardner, a criança é acometida pela síndrome através de uma “programação” ou “lavagem cerebral” feita por um dos pais que tem por objetivo a rejeição do filho pelo outro genitor. Ressalte-se que para a configuração da SAP a desmoralização do genitor alienado deve ocorrer não só pelo genitor alienante mais também pelo próprio filho, sendo este último influenciado pela conduta do primeiro.
Síndrome???????
Analícia Martins de Souza e Leila Maria Torraca de Brito discordam dessa rotulação deste tipo de prática como síndrome ou doença mental poderá aprisionar os indivíduos envolvidos em tais conflitos em um diagnóstico, levando à crença de que se trata de condutas, exclusivamente, patológicas, desconsiderando-se, assim, que “a diversidade e a complexidade dos comportamentos humanos não podem ser contidas inteiramente na descrição de um transtorno ou doença”. Há diversos motivos para a formação e aliança entre a criança e o guardião e contraposição à ideia de que filhos de pais separados seriam portadores de transtornos e distúrbios psicológicos
ACUSAÇÕES DE:
Falhas de conduta do outro genitor;
Descuidos nos cuidados do filho;
Desleixos
Agressões;
Violências;
Abuso sexual;
Práticas de atos ilícitos;
Relações com pessoas de baixa reputação;
Abandono do filho
Outras.
DENOMINAÇÕES
LAVAGEM CEREBRAL
IMPLANTAÇÃO DAS FALSAS MEMORIAS
PRESSÃO PSICOLÓGICA
RELAÇÃO DE INFLUENCIA
LAVAGEM CEREBRAL
FAZER A CABEÇA DA CRIANÇA
EXEMPLOS DE ALIENAÇÃO PARENTAL
> PROPAGAÇÃO DE NOTÍCIAS DESQUALIFICADORAS DA CONDUTA DO OUTRO GENITOR;
> EMPECILHO PARA O EXERCÍCIO DA VISITAÇÃO PELO GENITOR NÃO GUARDIÃO;
>OMISSÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A CRIANÇA OU ADOLESCENTE, INCLUSIVE ESCOLARES.
> OUTRAS
Dificuldade da Identificação da alienação parental
É difícil a identificação da existência ou não de episódios denunciados. É complicado reconhecer que se está diante de uma alienação parental e que a denuncia do abuso foi levada a efeito por espirito de vingança, como meio de acabar com o relacionamento do filho com o genitor. Muitas vezes nem psicólogos conseguem identificar que se trata de sentimento de ódio exacerbado que leva ao desejo de vingança, a ponto de programar o filho para reproduzir falsas denuncias, com o só intuito de afastá-lo do genitor.
Dilemas do juiz
MANTER OU NÃO AS VISITAS;
AUTORIZAR SOMENTE VISITAS ACOMPANHADAS;
EXTINGUIR O PODER FAMILIAR
FINALIDADE DA FAMILIA
Quanto à finalidade da família, ela transcende a de perpetuação da espécie: é na perpetuação de nossa humanidade e os valores a ela intrínsecos que residem nossos mais elevados interesses. Em um misto de altruísmo e egoísmo, buscamos transcender nossa existência, e esse é o lugar de projeto que os filhos ocupam. 
Giselle Groeninga
Exercício dos papeis
E é o exercício das funções materna e paterna que caracteriza a diferença entre o casal conjugal e o casal parental, e entre os pais entres si, e que marca os necessários limites quanto às funções, conjugal e parental, e o exercício do cuidado e da proteção de que necessitam os filhos.
Giselle Groeninga
AÇÃO JUDICIAL
ART. 4º da Lei 12.318/2010
AÇÃO AUTONOMA OU INCIDENTAL
TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
OUVIDA DO MP URGÊNCIA
ASSEGURAR CONVIVENCIA COM O GENITOR OU VIABILIZAR A EFETIVA REAPROXIMAÇÃO ENTRE AMBOS, SE FOR O CASO.
Art. 2º Parágrafo único: São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 
PERÍCIA PSICOLÓGICA E BIOPSICOSSOCIAL ART. 5º 
AÇÃO AUTONOMA OU INCIDENTAL
ENTREVISTA PESSOAL DAS PARTES
EXAME DOS DOCUMENTOS DOS AUTOS
HISTÓRICO DO RELACIONAMENTO DO CASAL E SEPARAÇÃO
CRONOLOGIA DE INCIDENTES
AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE DOS ENVOLVIDOS
EXAME DA FORMA COMO A CRIANÇA OU ADOLESCENTE SE MANIFESTA ACERCA DA EVENTUAL ACUSAÇÃO CONTRA GENITOR
MEDIDAS ADOTADAS PELO JUIZ
 ART. 6º 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Parágrafo único.  Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
ALTERAÇÃODA GUARDA
Art. 7o  A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
COMPETÊNCIA EM CASO DE ALTERAÇÃO DE DOMICILIO
Art. 8o  A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial. 
CONSEQUÊNCIAS DA SAP
Isolamento-retirada;
Baixo rendimento escolar;
Negação e conduta anti-social;
Culpa.

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