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Revisão de Neuroanatomia Funcional
Monografia 1
Departamento de psicologia - ufscar
26 de janeiro de 2018
Criação: Julia Casteletti Ramiro
Revisão de Neuroanatomia Funcional
Monografia 1
Estrutura e Funções do Cerebelo:
Embora bem menor que o cérebro, o cerebelo possui aproximadamente o mesmo número de neurônios. A ideia inicial de que o cerebelo teria funções exclusivamente motoras não é mais aceita, pois sabe-se hoje que ele participa também de algumas funções cognitivas.
As células de Purkinje são os elementos mais importantes do cerebelo (formando a camada média), são puntiformes e grandes e exercem ação inibitória.
A camada molecular é formada principalmente por fibras de direção paralela (fibras paralelas) e contém dois tipos de neurônios, as células estreladas e as células em cesto.
A camada granular é constituída principalmente pelas células granulares ou grânulos do cerebelo, células muito pequenas (as menores do corpo humano), cujo citoplasma é muito reduzido. – Cada célula granular faz sinapse com grande número de células de Purkinje.
A lesão de um hemisfério cerebelar dá sintomatologia do mesmo lado, enquanto no hemisfério cerebral a sintomatologia é do lado oposto.
Estrutura e Funções do Hipotálamo:
Se dispõe nas paredes do lll ventrículo e é uma das áreas mais importantes do sistema nervoso.
O hipotálamo tem conexões muito amplas e complicadas com diferentes regiões do sistema nervoso central, algumas por meio de fibras que se reúnem em feixes bem definidos, outras através de feixes mais difusos e de difícil identificação. Tem também conexões intra-hipotalâmicas. O hipotálamo recebe sinais das vias sensoriais, de várias áreas do sistema nervoso central e tem eferências que, como resultado final, contribuirão para regulação da homeostasia.
Conexões com o Sistema Límbico: O sistema límbico compreende uma série de estruturas relacionadas principalmente com a regulação do comportamento emocional e da memória. Dentre elas destacam-se pelas relações recíprocas quem têm com o hipotálamo, o hipocampo, o corpo amigdaloide e a área septal.
Conexões com a Área Pré-Frontal: o córtex pré-frontal também se relaciona com o comportamento emocional. A área pré-frontal mantém conexões com o hipotálamo diretamente ou através do núcleo dorsomedial do tálamo.
Conexões Viscerais: o hipotálamo mantém conexões aferentes e eferentes com os neurônios da medula e do tronco encefálico relacionados com essas funções.
Conexões com a Hipófise: o hipotálamo tem apenas conexões eferentes com a hipófise, que são feitas através dos tratos hipotálamo-hipofisário e túbero-infundibular:
Trato Hipotálamo-Hipofisário: é formado por fibras que se originam nos neurônios grandes (magnocelulares) dos núcleos supraótico e paraventricular e terminam na neuro-hipófise. As fibras deste trato, que constituem os principais componentes estruturais da neuro-hipófise, são ricas em neurossecreção, transportando os hormônios vasopressina e ocitocina.
Trato Túbero-Infundibular: é constituído de fibras que se originam em neurônios pequenos do núcleo arqueado e em áreas vizinhas do hipotálamo tuberal e terminam na eminência mediana e na haste infundibular. Essas fibras transportam os hormônios que ativam ou inibem as secreções dos hormônios da adeno-hipófise.
Conexões Sensoriais: Além das informações sensoriais provenientes das vísceras, diversas outras modalidades sensoriais têm acesso ao hipotálamo por vias indiretas, nem sempre bem conhecidas. 
Funções: O hipotálamo centraliza o controle da homeostase, para isso, ele tem um papel regulador sobre o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino, integrando-os com comportamentos vinculados às necessidades do dia a dia. Controla também, vários processos motivacionais importantes para a sobrevivência do indivíduo e da espécie, como a fome, a sede e o sexo. A sensação de calor, por exemplo, leva a um desconforto que fará com que sejam disparados mecanismos internos inconscientes para dissipá-lo, como a sudorese e o comportamento de procura de local fresco – levando a ajustes internos e a comportamentos específicos. 
Controle do Sistema Nervoso Autônomo: O hipotálamo anterior controla principalmente o sistema parassimpático, já a estimulação do hipotálamo posterior controla principalmente o sistema simpático.
Regulação da Temperatura Corporal: principalmente por neurônios que funcionam como termorreceptores. A febre que acompanha processos inflamatórios resulta do comprometimento dos neurônios termorreguladores do hipotálamo anterior que deixam de perder calor. Acredita-se que o hipotálamo ativa regiões corticais para determinar os comportamentos motivacionais por busca de abrigo, agasalho para o frio etc. 
Relações do Hipotálamo com a Neuro-Hipófise: o hormônio antidiurético é transportado aclopado a uma proteína transportadora (neurofisina) que se cora com a técnica Gomori, o estudo histológico dessa substância foi importante, pois permitiu a descoberta da neurossecreção. Segundo esse estudo, alguns neurônios seriam capazes não só de conduzir impulsos nervosos, mas de sintetizar e secretar substâncias. Os grandes neurônios neurossecretores dos núcleos supraóptico e paraventricular sintetizam os hormônios antidiurético, ou vasopressina, e a ocitocina. Na neuro-hipófise, as fibras do trato hipotálamo-hipofisário terminam em relação com vasos situados em septos conjuntivos, o que permite a liberação dos hormônios na corrente sanguínea. Esta liberação é facilitada pelo fato de que os capilares da neuro-hipófise, assim como dos demais órgãos circunventriculares, são fenestrados, não existindo, pois, barreira hematoencefálica.
Relações do Hipotálamo com a Adeno-Hipófise: o hipotálamo regula a secreção dos hormônios da adeno-hipófise por um mecanismo que envolve uma conexão nervosa e outra vascular. Através da primeira, neurônios neurossecretores situados no núcleo arqueado e áreas vizinhas do hipotálamo tuberal secretam substâncias ativas que descem por fluxo axoplasmático nas fibras do trato túbero-infundibular e são liberadas em capilares especiais situados na eminência mediana e na haste infundibular. Inicia-se, então, a conexão vascular, que se faz através do sistema porta-hipofisário. Os hormônios liberados pelo hipotálamo na primeira dessas redes, passam através das veias do sistema porta à segunda rede capilar situada na adeno-hipófise, onde atuam regulando a liberação dos hormônios adeno-hipofisários. Isso é feito por estimulação e por inibição, existindo, pois, hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores dos hormônios adeno-hipofisários, que são os seguintes: ACTH, TSH, FSH, GH, LH, MSH E prolactina. Para todos eles existem hormônios hipotalâmicos liberadores, sendo que a prolactina e o hormônio de crescimento têm também hormônios hipotalâmicos inibidores. O hipotálamo é sensível a ação dos hormônios circulantes que, por retroalimentação, regulam sua secreção.
 Estrutura e Função do Tálamo, Subtálamo e Epitálamo:
Glândula Pineal: na última década houve uma verdadeira explosão de trabalhos mostrando a participação da melatonina em um grande número de processos fisiológicos, o que aumentou consideravelmente a importância da pineal. 
A Pineal é uma glândula endócrina compacta constituída de um estroma de tecido conjuntivo contendo também neuroglia e de células secretoras denominadas pinealócitos. Estas células são ricas em serotonina, que é utilizada para a síntese da melatonina (hormônio da pineal). Ela é sintetizada pelos pinealócitos a partir da serotonina e o processo de síntese é ativado pela NOR liberada pelas fibras simpáticas. 
Um grande número de pesquisas mostrou que a melatonina está envolvida na regulação de glicemia, inibindo a secreção de insulina nas células beta das ilhotas pancreáticas.
Sabe-se hoje que a melatonina inibe o aparecimento de células em apoptose enquanto os corticoides ativam este processo. A pinealoctomia em ratos acelera a involução normal do timo e a melatonina atrasa este processo. Pesquisas recentes mostramque, ao contrário do que ocorre com células normais, nas células cancerosas a melatonina aumenta a apoptose, contribuindo para a regressão de certos tipos de tumores.
A melatonina é um dos mais potentes antioxidantes conhecidos, superando a ação de antioxidantes mais tradicionais como as vitaminas A, C, E. Ela não só remove os radicais livres, como também aumenta a capacidade antioxidante das células. 
A melatonina, por mecanismos diversos, aumenta as respostas imunitárias agindo sobre sobre as células do baço, timo, medula óssea, macrófagos, neutrófilos e células T. A ação da melatonina no sistema imunitário se faz não só pela melatonina na pineal mas pela produzida por células do próprio sistema imunitário. A melatonina tem também efeito benéfico sobre vários processos inflamatórios por mecanismos diversos de atuação. 
Ligado ao circuito motor há um circuito subsidiário, no qual o putâmen mantém conexões recíprocas com a substância negra. Este circuito é importante porque as fibras nigroestriatais são dopaminérgicas e exercem ação modulatória sobre o circuito motor. Esta ação é excitatória na via direta e inibitória na via indireta. O fato do mesmo NT, a dopamina, ter ações diferentes explica-se pelo fato de que no putâmen existem dois tipos de receptores de dopamina, D1 excitador e D2 inibidor.
A ação excitatória das fibras dopaminérgicas nigroestriatais sobre o putâmen também inibe o pálido medial, com efeito semelhante ao de via direta, ou seja, há ativação dos núcleos talâmicos, resultando ativação do córtex motor, com facilitação dos movimentos.
O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade das vias direta e indireta.
Verificou-se que, na doença de Parkinson, a disfunção está na substância negra, resultando em diminuição de dopamina nas fibras nigroestriatais. Desse modo, cessa a atividade moduladora que essas fibras exercem sobre as vias direta e indireta, resultando em aumento da inibição dos núcleos talâmicos. A descoberta desse fato inspirou a terapêutica da doença de Parkinson, que visa aumentar o teor de dopamina nas fibras nigroestriatais.
Há evidencias de que o TOC deve-se ao comprometimento dos dois circuitos pré-fronntais. 
 
Revisão de Neuroanatomia Funcional | 26/01/2018
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Revisão de Neuroanatomia Funcional | 26/01/2018
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