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UCT4 – SP1 – TUTORIA 1- CITE AS FUNÇÕES, DIVISÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA NERVOSO (CENTRAL E PERIFÉRICO). {DEFINIÇÃO DO SISTEMA NERVOSO} O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo. É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações. {DIVISÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA NERVOSO} Ele pode ser dividido em sistema nervoso CENTRAL e PERIFÉRICO. O sistema nervoso central (SNC) é formado pelo: ➢ Encéfalo; ➢ Medula Espinal. Já o sistema nervoso periférico é contituido pelo restante, ou seja: ➢ Nervos; ➢ Gânglios; ➢ Terminações nervosas A maior parte das CÉLULAS NERVOSAS está localizada no sistema nervoso central, que é onde estão os importantes centros de integração e processamento de informações. E o sistema nervoso periférico é formado principalmente por PROLONGAMENTOS DOS NEURÔNIOS (axônios) cujos corpos celulares localizam-se no (SNC). Sistema nervoso central O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo localizado na CAVIDADE CRANIANA e pela medula espinal, localizada no CANAL VERTEBRAL. O SNC é protegido pelo crânio e pelas vértebras e é circundado por três membranas de tecido conjuntivo, denominadas meninges. O encéfalo e a medula espinal estão imersos no líquido cerebrospinal, que ocupa o espaço entre as duas camadas internas de meninge. O encéfalo é ainda subdividido em: ➢ Cérebro; ➢ Cerebelo; ➢ Tronco encefálico, que se conecta com a medula espinal. O SNC processa muitos tipos diferentes de informações sensoriais de entrada. Constitui também a fonte dos pensamentos, das emoções e das memórias. Os impulsos nervosos que estimulam a contração dos músculos e a secreção das glândulas originam- se, em sua maioria, no SNC. {ENCÉFALO} O encéfalo adulto consiste em quatro partes principais: 1. Tronco encefálico 2. Cerebelo 3. Cérebro UCT4 – SP1 – TUTORIA O tronco encefálico é a parte do encéfalo situada entre a medula espinal e o diencéfalo. Consiste em três estruturas: 1. Bulbo; 2. Ponte; 3. Mesencéfalo. Estendendo-se pelo tronco encefálico, encontra- se a formação reticular, uma região reticulada de substância branca e substância cinzenta entrelaçadas. BULBO OU MEDULA OBLONGA É uma continuação da parte superior da medula espinal, que forma a parte inferior do tronco encefálico. O bulbo começa no forame magno e estende-se até a margem inferior da ponte, a uma distância de cerca de 3 cm. Dá origem a seis raízes de nervos cranianos. Na substância branca do bulbo encontram-se todos os tratos sensitivos (ascendentes) e motores (descendentes), que se estendem entre a medula espinal e outras partes do encéfalo. O bulbo também contém diversos núcleos, massas de substância cinzenta nas quais os neurônios fazem sinapses entre si. Vários desses núcleos controlam funções corporais vitais. ➢ O centro CARDIOVASCULAR regula a frequência e a força dos batimentos cardíacos e o diâmetro dos vasos sanguíneos. ➢ O centro RESPIRATÓRIO bulbar ajusta o ritmo básico da respiração. ➢ Outros núcleos no bulbo controlam OS REFLEXOS DO VÔMITO, DA TOSSE E DO ESPIRRO. Os núcleos associados às sensações de tato, propriocepção consciente, pressão e vibração estão localizados na parte posterior do bulbo. Por fim, o bulbo contém núcleos associados a cinco pares de nervos cranianos. PONTE Situa-se diretamente acima do bulbo e anteriormente ao cerebelo, com cerca de 2,5 cm de comprimento. À semelhança do bulbo, a ponte consiste em núcleos e tratos. Como o próprio nome indica, a ponte é uma estrutura que CONECTA PARTES DO ENCÉFALO ENTRE SI. Essas conexões são fornecidas por feixes de axônios. Os axônios da ponte conectam os lados direito e esquerdo do cerebelo. Outros constituem parte dos tratos sensitivos ascendentes e dos tratos motores descendentes. A ponte possui dois componentes estruturais principais: ➢ UMA REGIÃO ANTERIOR- estação de retransmissão sináptica ➢ UMA REGIÃO POSTERIOR- assemelha-se mais às outras regiões do tronco encefálico, bulbo e mesencéfalo. MESENCÉFALO Esse segmento curto do tronco encefálico situa- se exatamente acima da ponte, onde fica oculto pelos grandes hemisférios cerebrais sobrepostos. O mesencéfalo estende-se da ponte até o diencéfalo e BULBO PONTE UCT4 – SP1 – TUTORIA mede cerca de 2,5 cm de comprimento. Semelhante ao bulbo e da ponte, o mesencéfalo contém tratos e núcleos. A PARTE ANTERIOR do mesencéfalo contém um par de tratos, denominados pedúnculos cerebrais. Os pedúnculos cerebrais contêm axônios de neurônios motores corticospinais, corticobulbares e corticopontinos, que conduzem impulsos nervosos do cérebro para a medula espinal, o bulbo e a ponte, respectivamente. Os pedúnculos cerebrais também contêm axônios de neurônios sensitivos, que se estendem do bulbo até o tálamo. A PARTE POSTERIOR do mesencéfalo, denominada teto, contém quatro elevações arredondadas as quais são responsáveis por: centros reflexos para determinadas atividades visuais, reflexo de acomodação, parte da via auditiva, reflexo do sobressalto, que consiste em movimentos súbitos da cabeça e do pescoço que ocorrem quando somos surpreendidos por um ruído alto, como o tiro de uma arma. O cerebelo, a segunda parte maior do encéfalo, ocupa as faces inferior e posterior da cavidade do crânio. Semelhante ao cérebro, o cerebelo possui uma superfície altamente pregueada, o que aumenta acentuadamente a área de superfície de seu córtex externo de substância cinzenta, possibilitando a presença de maior número de neurônios. Nas vistas superior ou inferior, o formato do cerebelo assemelha-se a uma borboleta. A área constrita central é o verme do cerebelo, enquanto as “asas” laterais ou lobos são os hemisférios do cerebelo. Cada hemisfério consiste em lobos separados por fissuras profundas e distintas. Os lobos anterior e posterior controlam os aspectos subconscientes dos movimentos dos músculos esqueléticos. O lobo floculonodular na face inferior contribui para o equilíbrio e a estabilização. A principal FUNÇÃO DO CEREBELO consiste em avaliar até que ponto os movimentos iniciados pelas áreas motoras no cérebro são, de fato, executados adequadamente. Quando os movimentos iniciados pelas áreas motoras do cérebro não estão sendo realizados corretamente, o cerebelo detecta as discrepâncias. Em seguida, envia sinais de retroalimentação inibitórios para as áreas motoras do córtex cerebral por meio de suas conexões com o núcleo rubro e o tálamo. Os sinais de retroalimentação ajudam a corrigir os erros, refinam os movimentos e coordenam sequências complexas de contrações dos músculos esqueléticos. O cerebelo também constitui a principal região do encéfalo que regula a postura e o equilíbrio. Esses aspectos da função do cerebelo possibilitam todas as atividades musculares de precisão, desde pegar uma bola de beisebol até dançar e falar. A presença de conexões recíprocas entre o cerebelo e áreas de associação do córtex cerebral sugere que o cerebelo também pode desempenhar funções não motoras, como cognição (aquisição de conhecimento) e processamento da linguagem. DIENCÉFALO O diencéfalo forma um núcleo central de tecido encefálico imediatamente acima do mesencéfalo. É formado pelo: MESENCÉFALO UCT4 – SP1 – TUTORIA ➢ Tálamo; ➢ Hipotálamo; ➢ Epitálamo. A hipófise projeta-se a partir do hipotálamo. TALAMO: mede cerca de 3 cm de comprimento, representa 80% do diencéfalo. O tálamo constitui a principal estação retransmissora para os impulsos sensitivos (com exceção do olfato), contribui com as funções motoras, retransmite impulsosnervosos entre diferentes áreas do cérebro e desempenha um papel na regulação das atividades autônomas e na manutenção da consciência. HIPOTÁLAMO: é uma pequena parte do diencéfalo localizada abaixo do tálamo. Essa minúscula área do encéfalo, cujo peso é de apenas cerca de 4 gramas, é muito mais importante do que o seu tamanho sugere. O hipotálamo controla muitas atividades corporais e constitui um dos principais reguladores da homeostasia. EPITÁLAMO: compreende uma pequena região de localização superior e posterior ao tálamo, consiste na glândula pineal e nos núcleos habenulares. A glândula pineal tem o tamanho aproximado de uma pequena ervilha e faz protrusão a partir da linha mediana posterior do terceiro ventrículo. A glândula pineal constitui parte do sistema endócrino, uma vez que ela secreta o hormônio melatonina. A melatonina ajuda a regular os ritmos circadianos, os quais, como acabamos de verificar, são estabelecidos pelo núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo. TELENCÉFALO (cérebro) É a maior parte do encéfalo humano, é constituído pelos hemisférios cerebrais e núcleos da base. As metades direita e esquerda do cérebro, denominadas hemisférios cerebrais, são separadas por um sulco profundo, denominado fissura longitudinal. Os hemisférios consistem em uma faixa externa de substância cinzenta, uma região interna de substância cerebral e núcleos de substância cinzenta de localização profunda na substância branca. A margem externa de substância cinzenta é o córtex cerebral. Embora tenha uma espessura de apenas 2 a 4 mm, o córtex cerebral contém bilhões de neurônios dispostos em camadas. Abaixo do córtex cerebral encontra-se a substância branca cerebral. Cada hemisfério cerebral pode ser ainda subdividido em vários lobos. Os lobos são designados com base nos ossos que os recobrem: lobos frontal, parietal, temporal e occipital. Uma quinta parte do cérebro, a ínsula, não pode ser vista na superfície do encéfalo, visto que está situada dentro do sulco lateral do cérebro, abaixo dos lobos parietal, frontal e temporal. {MEDULA ESPINAL} Um corte transversal da medula espinal revela a sua estrutura interna que, em todos os níveis, caracteriza-se por uma região de substância cinzenta central em forma de H ou de borboleta, circundada por substância branca. Dois sulcos penetram na substância branca da medula espinal e a dividem em lados direito e esquerdo. A substância cinzenta consiste principalmente em corpos celulares dos neurônios, neuroglia, axônios amielínicos e dendritos de interneurônios e neurônios motores. A substância branca consiste em feixes de axônios mielinizados dos neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. A comissura cinzenta forma a barra transversal do H (ou corpo da borboleta, dependendo de sua imaginação). No centro da comissura cinzenta, existe um pequeno espaço, denominado CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINAL, que se prolonga por toda a extensão da medula espinal e que CONTÉM LÍQUIDO CEREBROSPINAL. UCT4 – SP1 – TUTORIA A substância cinzenta de cada lado da medula espinal é subdividida em regiões, denominadas cornos. Os cornos anteriores da substância cinzenta contêm núcleos motores somáticos, que consistem em aglomerados de corpos celulares dos neurônios motores somáticos que fornecem impulsos nervosos para a contração dos músculos esqueléticos. Os cornos posteriores da substância cinzenta contêm corpos celulares e axônios de interneurônios, bem como axônios de neurônios sensitivos de entrada. Os cornos anteriores contêm os corpos celulares dos núcleos motores autônomos, que regulam a atividade do músculo liso, do músculo cardíaco e das glândulas. A substância branca, à semelhança da substância cinzenta, é organizada em regiões. Os cornos anteriores e posteriores da substância cinzenta dividem a substância branca, de cada lado, em três grandes áreas, denominadas funículos. Sistema nervoso periférico O sistema nervoso periférico (SNP) consiste em nervos periféricos com terminações nervosas especializadas e gânglios contendo corpos celulares de células nervosas que residem fora do sistema nervoso central. Em palavras mais simples o SNC comunica-se com o nosso corpo por meio do SNP. O SNP é formado por nervos que partem do encéfalo ou da medula espinal, podendo ser classificados então em: ➢ NERVOS CRANIANOS: nervos que partem do encéfalo ➢ NERVOS ESPINAIS: partem da medula espinal. NERVOS CRANIANOS Partem do encéfalo, ao todo temos 12 pares de nervos cranianos. Cada par desses nervos recebem um nome e uma algarismo romano diferente. O número romano que ele recebe está relacionado com a posição anatômica que eles estão localizados, começando da parte anterior do encéfalo seguindo para a parte posterior. Já os nomes específicos que eles recebem estão relacionados a estruturas que serão inervadas por eles. I. Olfatório; II. Óptico; III. Oculomotor; IV. Troclear; V. Trigêmeo; VI. Abducente; VII. Facial; VIII. Vestíbulo coclear; IX. Glossofaríngeo; X. Vago XI. Acessório; XII. Hipoglosso. Em geral, a maior parte dos nervos cranianos exercem função de um NERVO MISTO, ou seja, eles função tanto sensitiva quanto motora. Dentro desses nervos vão ter tanto neurônios sensitivos quanto motores. UCT4 – SP1 – TUTORIA UCT4 – SP1 – TUTORIA NERVOS ESPINAIS Temos 31 pares de nervos espinais, que emergem da medula espinal. Eles não recebem nomes especifico, logo eles são agrupados de acordo com a localização da coluna que eles começam. ➢ Cervicais (8 pares) ➢ Torácicos (12 pares) ➢ Lombares (5 pares) ➢ Sacrais (5 pares) ➢ Coccígeo (1 par) Os neurônios sensitivos entram na medula pelo CORNO POSTERIOR da medula, já os neurônios motores eles saem da medula espinal pelo CORNO ANTERIOR. Então os nervos espinais eles são também NERVOS MISTOS, pois entrando ou saindo da medula nós temos tanto neurônio motor quanto sensitivo. Como um grupo de neurônios saem da parte posterior e o outro anterior até a parte que eles se juntam e formam os nervos em si nos temos estruturas que são chamadas de RAÍZES NERVOSAS e quando elas se juntam formam um nervo que é misto. São conjuntos de corpos de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Lembrando que os corpos dos neurônios são aquelas estruturas mais alargadas do neurônio que contêm o núcleo celular. Já os nervos então, são estruturas formadas por axônios o qual consiste em sua parte mais prolongada e isso permite que essas estruturas tenha um longo alcance e com isso chegar em todas as estruturas corporais que eles precisam chegar. {DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO} O sistema nervoso periférico se divide funcionalmente em: ➢ SOMÁTICO: controla nossas ações voluntárias; ➢ AUTÔNOMO: controla nossas funções involuntárias Referências 1. https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc 0029_top02.pdf GÂNGLIOS NERVOS https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc0029_top02.pdf https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc0029_top02.pdf UCT4 – SP1 – TUTORIA 2. JUNQUEIRA, J. C. e CARNEIRO, P. A. Histologia básica: texto e atlas. 13ª Ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 3. https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZz A 4. Wojciech, ROSS, Michael H.; P. Ross | Histologia - Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca]. 5. MATERIAL DA AULA DE MORFO - https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointe grado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b31290403 6ad2fd06.pdf 2- COMO É DIVIDIDO O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO). O sistema nervoso periférico se divide funcionalmente em: ➢ SOMÁTICO: controla nossas ações voluntárias; ➢ AUTÔNOMO: controla nossas funções involuntárias o PARASSIMPÁTICO o SIMPÁTICOSistema nervoso autônomo simpático Os núcleos nervosos (grupos de células nervosas) do simpático se localizam nas porções TORÁCICA e LOMBAR da medula espinal. Axônios desses neurônios (fibras pré-ganglionares) saem pelas RAÍZES ANTERIORES dos nervos espinais dessa região. Por isso, o sistema simpático pode ser chamado também de DIVISÃO TORACOLOMBAR DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. O mediador químico das fibras pós-ganglionares do simpático é a NORADRENALINA (fibras adrenérgicas). Noradrenalina e adrenalina são liberadas também pela camada medular da glândula adrenal em resposta a estímulos pré-ganglionares. A secreção da medular da adrenal tem efeito parecido com a estimulação do sistema simpático. O sistema nervoso autônomo simpático está relacionado com: ➢ Luta ou fuga ➢ Excitatório Sistema nervoso autônomo parassimpático Os núcleos nervosos (grupos de neurônios) do parassimpático situam-se no ENCÉFALO e na porção SACRAL da medula espinal. As fibras desses neurônios saem por quatro nervos cranianos (III, VII, IX e X) e pelo segundo, terceiro e quarto nervos espinais sacrais. O parassimpático também pode ser chamado de DIVISÃO CRANIOSSACRAL DO SISTEMA AUTÔNOMO. O segundo neurônio do parassimpático fica em gânglios menores do que os do simpático e sempre localizados perto dos órgãos efetores. Frequentemente, esses neurônios se localizam no interior dos órgãos, como, por exemplo, na parede do estômago e intestino. Nesses casos as fibras pré-ganglionares penetram nos órgãos e aí vão entrar em sinapse com o segundo neurônio da cadeia. O mediador químico liberado pelas terminações nervosas pré- e pós-ganglionares do parassimpático é a ACETILCOLINA. Esta substância é rapidamente destruída pela ACETILCOLINESTERASE, sendo esta uma das razões pelas quais os estímulos parassimpáticos são de ação mais breve e mais localizada do que os estímulos do simpático. PORÇÕES TORÁCICA E LOMBAR https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZzA https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZzA https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf UCT4 – SP1 – TUTORIA O sistema nervoso autônomo simpático está relacionado com: ➢ Repouso e digestão ➢ Inibitório Esses sistemas nervosos funcionam de maneira oposta, com o objetivo de manter o equilíbrio no nosso corpo. {REFERÊNCIAS} 1. http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc- rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A 9rico.pdf 2. HISTOLOGIA BÁSICA – Junqueira e Carneiro, 10º edição 3- COMO FUNCIONA O IMPULSO NERVOSO. {NEURÔNIOS} Potencial de ação = impulso nervoso IMPULSO NERVOSO: é um sinal elétrico que proporciona a comunicação entre os neurônios. A primeira coisa que agente precisa saber para entender o potencial de ação é que as células nervosas e algumas outras células do nosso corpo elas possuem uma diferença de voltagem entre um lado e o outro da membrana celular, ou seja, entre dentro e fora da célula. E essa diferença de voltagem acontece devido a diferença na concentração de íons carregados negativamente ou positivamente. Pois bem, quando a célula nervosa está em REPOUSO o seu interior é carregado NEGATIVAMENTE http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf UCT4 – SP1 – TUTORIA em comparação ao seu meio exterior, e isso a gente chama de POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA. Essa polaridade acontece porque dentro da célula existe uma maior concentração de moléculas carregadas negativamente, que são restritas dentro da célula, ou seja, elas não conseguem atravessar a membrana celular. Outros dois íons importantes para o potencial de ação são: SÓDIO (Na+) e o POTÁSSIO (K+). Ambos são carregados positivamente sendo que no repouso - quando a célula não está recebendo estimulo – seu interior tem uma maior concentração de K+ e o exterior de Na+. Esses íons eles são difusíveis pela membrana celular e é exatamente essas diferenças de concentração e a capacidade desses íons entrarem e saírem na célula que garante que o potencial de ação aconteça. {BOMBA SÓDIO POTÁSSIO} Na membrana celular existe uma proteína responsável pela manutenção desse potencial de membrana – concentração dos íons sódio e potássio dentro e fora da célula. Essa proteína se chama BOMBA SÓDIO POTÁSSIO e ela realiza o transporte ATIVO de 3Na+ para fora da célula e 2K+ para dentro. Lembrando que transporte ativo é aquele que exige gasto de energia, ou seja, a bomba sódio potássio utiliza a energia vinda do ATP para conseguir bombear esses íons. {POTENCIAL DE REPOUSO} O potencial de repouso da membrana do neurônio é de aproximadamente de -70 mV, lembrando que o interior da célula é negativo e o exterior positivo. Então existe uma polaridade, como se fosse polos de uma pilha. A questão é que as células nervosas e algumas células do nosso corpo possuem a capacidade de MODIFICAR O SEU POTENCIAL DE MEMBRANA, elas conseguem inverter essa polaridade que elas possuem. VAMOS ENTENDER COMO ISSO ACONTECE Quando uma célula nervosa recebe um estímulo canais de sódio que estão localizados na membrana celular se abrem e o sódio como está mais concentrado fora da célula do que dentro, por DIFUSÃO ele entra na célula. Lembrando que o Na+ possui carga positiva e o meio intracelular está negativo. Então se eu tenho carga positiva entrando dentro da célula o meio interno passa a se tornar menos negativo. E isso acontece até que a célula atinja uma voltagem que nós chamamos de limiar. UCT4 – SP1 – TUTORIA {VOLTAGEM LIMIAR} Essa voltagem LIMIAR acontece em -55mV e ela garante a característica do impulso nervoso de tudo ou nada, ou seja, o impulso nervoso só acontece se o estimulo for maior que -55mV, caso isso não acontece o estimulo não gera um impulso, ou seja, a membrana não despolariza. A partir da voltagem limiar, desse momento, outros canais de sódio que são voltagem DEPENDENTES, ou seja, que percebem esse limiar eles se abrem e a membrana celular se torna ALTAMENTE PERMEAVÉL AO SÓDIO e o sódio entra em grande quantidade de forma abrupta dentro da célula fazendo com que ela inverta a sua polaridade, deixa de ser negativa e passa a ser positiva e nós chamamos isso de despolarização. O meio intracelular então passa a ser mais positivo do que o meio extracelular. Nesse momento, os CANAIS DE SÓDIO SE FECHAM e ao mesmo tempo ABREM-SE CANIS DE POTÁSSIO. Lembre-se que o K+ está mais concentrado dentro do que fora da célula. Então agora com a abertura dos canais de potássio vai por DIFUSÂO de dentro para fora. Lembre-se que o potássio também tem carga positiva e a partir do momento que eu vou tirando carga positiva de dentro da célula o potencial de membrana vai caindo, essa célula vai se tornando cada vez menos positiva até ficar negativa novamente. Esse processo de restauração de polaridade da célula recebe o nome de REPOLARIZAÇÃO. Só que esses canais de potássio possuem um fechamento tardio, ou seja, sai mais potássio do que a quantidade basal que tinha quando célula estava em repouso e isso acaba resultando em uma HIPERPOLARIZAÇÃO, o interior da célula fica mais negativo do que no começo. DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO UCT4 – SP1 – TUTORIA Depois que esses eventos acontecem, a bomba sódio e potássio fica responsável por restaurar as quantidadesbasais de Na+ e K+ dentro e fora da célula. Garantindo o potencial de repouso da membrana celular. Tudo isso que foi falado acontece em pedacinhos da membrana celular ao longo de todo o neurônio e são exatamente essas alterações de potencial de membrana que nós chamamos de POTENCIAL DE AÇÃO ou IMPULSO NERVOSO. O potencial de ação acontecendo ao longo do axônio do neurônio permite que ocorra a transmissão da informação nervosa pelo o corpo. Essa informação pode ser desde quando eu toco algo e sinto que está quente até quando eu quero fazer uma pergunta e eu levanto a minha mão. {CARACTERÍSTICAS DO IMPULSO NERVOSO} ➢ Unidirecional; ➢ Ocorre nos neurônios; ➢ É muito rápido; ➢ É de natureza eletroquímica. {VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO} O impulso nervoso pode variar sua velocidade de propagação, ele acontece de maneira muito mais rápido em neurônios que possuem a bainha de mielina. Em algumas células esse impulso nervoso pode atingir 700 km/h ou mais e esse impulso chega a ser 100 vezes mais rápidos nos neurônios que possuem a bainha de mielina em comparação aqueles que não possuem. {SENTIDO UNIDIRECIONAL} Isso é garantido devido a hiperpolarização. Ao receber um estimulo suficiente para gerar um impulso nervoso ocorre o potencial de ação e inverte a carga elétrica da membrana (despolarização) esse potencial de ação dura muito pouco tempo (0,0015s). Após isso acontece a repolarização e durante um curo período de tempo está região da membrana plasmática entra em PERÍODO REFRATÁRIO/ HIPERPOLARIZAÇÃO, ou seja, mesmo que chegue um novo estimulo ali na membrana durante o período refratário aquela porção do neurônio não vai poder despolarizar. Isso é muito importante para nós conseguirmos entender o motivo do sentido do neurônio seja unidirecional. HIPERPOLARIZAÇÃO REGIÃO EM PERÍODO REFRATÁRIO, não sofre despolarização novamente, mesmo recebendo estimulo da região vizinha. UCT4 – SP1 – TUTORIA {SINAPSE} Quando o potencial de ação chega ao fim do axônio, encontra fendas, as sinapses, separando um neurônio do outro ou do efetor. 0 neurônio que transmite o impulso é chamado de neurônio pré-sináptico, enquanto o que recebe, de neurônio pós-sináptico. Liberação de neurotransmissores das vesículas do terminal pré-sináptico. O neurotransmissor se difunde através da fenda, pode combinar-se com receptor e pode deflagrar o impulso nervoso no neurônio pós- sináptico. Acredita-se que da combinação receptor / neurotransmissor resulte em abertura de canais de Na+, permitindo sua entrada no axônio. {TIPOS DE SINAPSES} Há 2 tipos de sinapses: 1. Elétrica; 2. Química. 1 - SINAPSE ELÉTRICA: o potencial de ação pode ser transmitido diretamente para outra célula, por meio de conexões célula-célula, as "gap junctions". A transmissão do impulso nestas sinapses é muito rápida. 2 - SINAPSE QUÍMICA: a fenda entre as duas células é de mais de 20nm e o impulso nervoso não consegue "saltar" a fenda para chegar na outra célula. Assim, é necessário que compostos químicos, os neurotransmissores, conduzam a mensagem neural através das sinapses. Após atravessar a fenda sináptica, os neurotransmissores ligam-se à receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. {REFERÊNCIAS} 1. https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS- 2Y&t=310s 2. https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke 8w 3. http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_0 9.pdf Região oferecendo estimulo para as suas regiões vizinhas para que elas se despolarizem. Região que vai ser despolarizada. https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-2Y&t=310s https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-2Y&t=310s https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke8w https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke8w UCT4 – SP1 – TUTORIA 4- O QUE É A SÍNDROME DE BURNOUT E SEUS SINTOMAS. {SÍNDROME DE BURNOUT} Síndrome de Burnout ou SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros. Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e "out" exterior. A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir. Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas. {PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT} A Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são: ➢ Cansaço excessivo, físico e mental. ➢ Dor de cabeça frequente. ➢ Alterações no apetite. ➢ Insônia. ➢ Dificuldades de concentração. ➢ Sentimentos de fracasso e insegurança. ➢ Negatividade constante. ➢ Sentimentos de derrota e desesperança. ➢ Sentimentos de incompetência. ➢ Alterações repentinas de humor. ➢ Isolamento. ➢ Fadiga. ➢ Pressão alta. ➢ Dores musculares. ➢ Problemas gastrointestinais. ➢ Alteração nos batimentos cardíacos. Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout. {OS 12 ESTÁGIOS DE BURNOUT:} 1. Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz 2. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (é o chamado imediatismo); 3. Descaso com as necessidades pessoais. Por exemplo: comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido; 4. Recalque de conflitos: o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas. 5. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho. 6. Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. UCT4 – SP1 – TUTORIA Os contatos sociais são repelidos. Cinismo e agressão são os sinais mais evidentes. 7. Recolhimento e aversão a reuniões (anti- socialização). 8. Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor). 9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc); 10. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante; 11. Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido; 12. Finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica tem que ser prestadas com urgência. {DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE BURNOUT} O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica dopaciente. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso. Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso. Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais indicados. {TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE BURNOUT} O tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). O tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso. Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida. A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença. Após diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas - amigos, familiares, cônjuges etc. SINAIS DE PIORA: Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento adequado. Com isso, os sintomas se agravam e incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais. Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas. UCT4 – SP1 – TUTORIA {COMO PREVENIR A SÍNDROME DE BURNOUT?} A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout são estratégicas que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como ajudam a tratar sinais e sintomas logo no início. As principais formas de prevenir a Síndrome de Burnout são: ➢ Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal. ➢ Participe de atividades de lazer com amigos e familiares. ➢ Faça atividades que "fujam" à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema. ➢ Evite o contato com pessoas "negativas", especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros. ➢ Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo. ➢ Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc. ➢ Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental. ➢ Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica. Outra conduta muito recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas. {REFERÊNCIAS} 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE- https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude- mental/sindrome-de- burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%2 0Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,deman dam%20muita%20competitividade%20ou%20r esponsabilidade. 2. https://espaco- vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12- estagios-da-sindrome-de-burnout 5- CARACTERIZAR O QUE É HOMEOSTASE E IDENTIFICAR COMO OS FATORES INFLUENCIAM NA HOMEOSTASIA. {HOMEOSTASE} A homeostase ou homeostasia é o processo pelo qual o organismo mantém constantes as condições internas necessárias para a vida. Se o corpo não consegue regular essa homeostasia, a fisiologia se torna uma condição patológica. A patologia pode ter origem interna, com a insuficiência interna, falha em algum processo fisiológico ou doença hereditária, ou origem externa, com a exposição a algum fator de risco químico tóxico, traumas, vírus ou bactérias. Resumindo, quando a homeostasia é perturbada, o corpo ativa mecanismos de regulação. Se a ação for bem-sucedida, a saúde do indivíduo torna-se estável, porém se a ação não obter sucesso, é comum que se torne uma condição de doença. Alguns estudos atuais dividem a homeostase em três: 1. ECOLÓGICA; 2. BIOLÓGICA; 3. HUMANA. ECOLÓGICA: homeostase relacionada ao nível planetário. BIOLÓGICA: homeostase relacionada ao equilíbrio do meio interno, ou seja, dos fluidos corporais. HUMANA: além dos fluidos corporais, a homeostase humana se relaciona a fatores ambientais, como temperatura, osmolaridade, pH e salinidade. INTERESSANTE E COMPLEMENTAR A diabete mellitus é um exemplo de desregulação da homeostasia, uma vez que é causada por níveis elevados de glicose sanguínea sem o seu mecanismo compensatório, ou seja, a insulina. Essa patologia ocorre por fatores internos (insuficiência de produção ou ataque autoimune), onde a condição fisiológica se torna uma condição patológica. Assim também temos a prova de que a homeostasia não tem um valor fixo, e sim é variável, pelo fato de não termos um valor fixo para a diabetes, e sempre um valor que varia de acordo com as demandas fisiológicas do meio interno. {FATORES QUE INFLUENCIAM NA HOMEOSTASIA} https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade. https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout UCT4 – SP1 – TUTORIA Em 1929, Walter Cannon, após anos de estudo sobre a homeostasia e baseando-se em evidências de pesquisas anteriores, listou vários fatores capazes de influenciar a homeostasia. Os fatores podem ser divididos em: • INTERNOS: Cannon define os fatores internos como "substâncias para as necessidades celulares", sob responsabilidade de nutrientes, sódio, água, cálcio, oxigênio e hormônios, sendo os hormônios as substâncias químicas que são utilizadas para a comunicação entre as células. • EXTERNOS: se reflete em fatores ambientais, como exemplo a osmolaridade, pH e temperatura, comum em populações que vivem sob a influência de variações constantes dos fatores ambientais. Em estudos, foram avaliados que as células do corpo dos animais não são muito tolerantes a variações acentuadas, assim, necessitando de um mecanismo que regule e seja o intermediário dessas mudanças para que não afete as células, ocasionando problemas posteriores, assim então, o líquido extracelular ou meio interno sendo o responsável pelo tamponamentodo meio ambiente com o líquido intracelular no interior das células. {REFERÊNCIAS} 1. Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 2. http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulasfisiogeral/I NTRODUCAOAFISIOLOGIA.pdf 6- O QUE É O CORTISOL, COMO ELE ATUA NO SISTEMA NERVOSO? {CORTISOL} O cortisol é um membro da família dos hormônios esteroides glicocorticoides. Ele atua em quase todos os órgãos e tecidos do corpo na realização de sua função essencial na resposta do corpo ao estresse. Entre as suas funções cruciais, ele ajuda a manter a pressão arterial e a função cardiovascular; atua como um anti-inflamatório; modula os efeitos da insulina sobre a utilização de glicose; e regula o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos. {PRODUÇÃO DO CORTISOL} O cortisol é produzido pela glândula suprarrenal sob o controle rígido do hipotálamo e da hipófise. O hipotálamo secreta CRH - HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA - em resposta ao estresse. CRH atua sobre os receptores da membrana plasmática em células corticotróficas na adeno-hipófise para estimular a liberação de ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO -. O ACTH se liga a receptores da membrana plasmática na glândula suprarrenal para estimular a produção de cortisol. A secreção está também sob regulação circadiana. UCT4 – SP1 – TUTORIA A VASOPRESSINA e a ANGIOTENSINA II intensificam essa resposta positiva, mas, por si só, não são capazes de iniciá-la. O aumento dos níveis de cortisol no sangue exerce inibição por feedback da secreção de ACTH, um ciclo de feedback atuando em vários níveis, incluindo o hipotálamo, a hipófise e o sistema nervoso central. Desta forma, o cortisol é um hormônio esteroide típico, sintetizado conforme a demanda. Uma vez sintetizado, ele difunde-se das células suprarrenais para o plasma, onde grande parte desse hormônio é TRANSPORTADA POR UMA PROTEÍNA de transporte, a GLOBULINA ligadora de corticosteroides (CBG). O hormônio não ligado está LIVRE para se difundir para dentro das células-alvo O efeito metabólico mais importante do cortisol é seu efeito protetor contra a hipoglicemia. Quando os níveis sanguíneos de glicose diminuem, a resposta normal é a secreção do glucagon pancreático, que promove a gliconeogênese e a quebra de glicogênio. Na ausência de cortisol, entretanto, o glucagon é incapaz de responder adequadamente a um desafio hiperglicêmico. Como o cortisol é necessário para a plena atividade do glucagon e das catecolaminas, diz-se que ele tem um efeito permissivo em relação a estes hormônios. {FUNÇÕES DO CORTISOL} Globalmente, o cortisol é catabólico, porém, todos os seus efeitos metabólicos têm como objetivo prevenir a hipoglicemia. São eles: 1. O cortisol promove gliconeogênese hepática. 2. O cortisol causa a degradação de proteínas do músculo esquelético para fornecer substrato à gliconeogênese. 3. O cortisol aumenta a lipólise, disponibilizando ácidos graxos aos tecidos periféricos para a produção de energia. O glicerol pode ser usado para a gliconeogênese. 4. O cortisol inibe o sistema imune por meio de múltiplas vias. 5. O cortisol causa equilíbrio negativo do cálcio. 6. O cortisol influência a função cerebral. Estados de excesso de cortisol ou de deficiência causam alterações no humor, assim como alterações de memória e de aprendizagem. Alguns desses efeitos podem ser mediados por hormônios da via de liberação do cortisol, como o CRH. O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo. Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo. {O CORTISOL COMO FÁRMACO TERAPÊUTICO} O cortisol suprime o sistema imune, evitando a liberação de citocinas e a produção de anticorpos pelos leucócitos. Ele também inibe a resposta inflamatória pela diminuição da mobilidade e migração dos leucócitos. Estes efeitos imunossupressores do cortisol fazem dele um fármaco útil no tratamento de várias condições, inclusive na reação alérgica a picadas de abelhas, à hera venenosa e ao pólen. O cortisol também ajuda a evitar a rejeição de órgãos transplantados. {ATUAÇÃO DO CORTISOL NO SISTEMA NERVOSO} Os efeitos sobre o sistema nervoso vão desde a regulação de vários processos básicos de crescimento e diferenciação celular até alterações na atividade eletrofisiológica, além de influenciar padrões de do sistema límbico como o hipocampo a área septal, os núcleos basais e humor, motivação e aprendizagem. Ligam-se em pontos específicos do cérebro, em estruturas cortical da amígdala. Fora do sistema límbico, os glicocorticoides concentram-se a nível do neocórtex, no cerebelo, no núcleo olfatório anterior e nas lâminas III, VII e IX da substância cinzenta da medula. Influenciam a diferenciação e o desenvolvimento dos sistemas de neurotransmissores. Agem como reguladores de sistema de catecolaminas, pois aumentam a síntese de certas enzimas relacionadas com a produção das mesmas e induzem a transformação de noradrenalina em adrenalina, portanto diminuindo a agressividade e capacidade de defesa e aumentando a passividade no quadro estressante. UCT4 – SP1 – TUTORIA Além desses efeitos sobre as catecolaminas, os glicocorticoides aumentam a síntese da triptofano- hidroxilase, enzima relacionada com a produção de serotonina no cérebro e mesencéfalo, sendo que o estresse aumenta a sensibilidade dos receptores serotoninérgicos, principalmente no córtex frontal, aumentando a excitação e preparando para quadros depressores. Os glicocorticoides apresentam um grau considerável de especificidade em relação à regulação hormonal da diferenciação celular em vários tecidos. Têm um efeito negativo no crescimento do cérebro e na proliferação das células que compõem o tecido nervoso. A exposição prolongada de células cerebrais aos glicocorticoides, ou a taxas altas desses, provoca decréscimo do peso cerebral e diminui seu conteúdo em DNA, sugerindo uma diminuição em seu número de células. Interfere negativamente na formação das sinapses, pois provoca um retardo no crescimento dos dendritos corticais e reduz os níveis de gangliosídios cerebrais, que são essenciais nos processos neuronais. Nessa condição, o cortisol inibe a secreção do hormônio do crescimento pela hipófise, das iodotirosinas pela tireóide, tem efeito mineralocorticóide, aumenta a secreção de gastrina e interfere na absorção eletrolítica a nível intestinal. {REFERÊNCIAS} 1. file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202 020.pdf – SLIDES DA AULA DE LABORATORIAL – SP1 – UCT3 2. https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointe grado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa5 23511f.pdf - PDF DA AULA DE LABORATORIAL – SP1 – UCT3 3. https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O% 20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3 %B4nio,assim%20como%20a%20press%C3% A3o%20arterial. 4. http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_ estresse/cap2_cortex.htm 7- COMO OS FÁRMACOS ATUAM NO SISTEMA NERVOSO (RIVOTRIL). Os fármacos com ação no sistema nervoso central (SNC) apresentam grande importância no tratamento de diversos distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, esquizofrenia, etc.). No Brasil, esses fármacos são classificados como psicotrópicos e entorpecentes, tendo o comercio regulado pela Portaria no 344/1998 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária Os principais alvos dos psicotrópicos são: 1. receptores específicos de neurotransmissores, 2. transportadores de membrana; 3. enzimas, inibindo a degradação e aumentando a concentração de neurotransmissores. {AÇÃO ESPERADA DE RIVOTRIL} Clonazepam pertence à CLASSEDOS BENZODIAZEPÍNICOS, medicamentos que causam inibição leve do sistema nervoso, com consequente ação anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e tranquilizante. A ação de Rivotril® oral dose única inicia em 30 a 60 minutos e se estende por 6 a 8h em crianças e 8 a 12h em adultos. {PARA QUE SERVE RIVOTRIL} 1. Distúrbio epiléptico Rivotril® é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (Síndrome de West). file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202020.pdf file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202020.pdf https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_estresse/cap2_cortex.htm http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_estresse/cap2_cortex.htm https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-rivotril/indicacoes https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-rivotril/indicacoes UCT4 – SP1 – TUTORIA 2. Transtornos de ansiedade • Como ansiolítico em geral. • Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos. • Fobia social (medo de situações como falar em público). 3. Transtornos do humor • Transtorno bipolar (fases de depressão e mania): tratamento da mania. • Depressão maior: associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento. 4. Síndromes psicóticas • Acatisia (inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos). {CONTRAINDICAÇÕES E RISCOS DE RIVOTRIL} Você não deve usar Rivotril® se tiver: • história de alergia a benzodiazepínicos ou a qualquer componente da fórmula; • doença grave dos pulmões ou fígado; • glaucoma agudo de ângulo fechado. {REFERÊNCIAS} 1. https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia- farmacologia-do- snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%2 0NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRA L&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam %20estimulando%20ou,relacionado%20a%20alt era%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotr ansmiss%C3%A3o. 2. https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10- rivotril#:~:text=A%C3%A7%C3%A3o%20esp erada%20de%20Rivotril,leve%2C%20relaxante %20muscular%20e%20tranquilizante. 8- QUAIS SÃO OS NEUROTRANSMISSORES E COMO ELES ATUAM NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Neurotransmissores são substâncias químicas secretadas por neurônios, os quais se difundem através de uma pequena fenda até a célula-alvo. Elas são pequenas moléculas sinalizadoras sintetizadas nos neurônios que são utilizadas para transmitir uma informação fisiológica a outro neurônio, glândula ou músculo. Estas moléculas atuam estimulando ou inibindo uma transmissão nervosa após ativação de um receptor específico em outro neurônio. O efeito dos psicotrópicos está relacionado a alterações nessas neurotransmissões. Os neurônios pré-sinápticos sintetizam os neurotransmissores e os armazenam em vesículas nas terminações sinápticas. Após um estímulo, o potencial de ação é deflagrado e ocorre a exocitose dos neurotransmissores. No neurônio pós-sináptico, os neurotransmissores ativam canais iônicos regulados por ligante ou receptores acoplados à proteína G. O seu efeito pode ser abreviado pela recaptação, por uma proteína transportadora presente na membrana do neurônio pré-sináptico, ou inativação enzimática na própria fenda sináptica. Além disso, pode ocorrer captação e degradação por uma célula glial adjacente. Importante ressaltar que o efeito de qualquer neurotransmissor, é devido a liberação local, pois eles não podem atravessar a barreira hematoencefálica. {PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES} ACETILCOLINA: Manutenção do alerta e vigília facilita a excitabilidade do córtex cerebral e modula o processamento sensorial, e participa dos mecanismos de memória e aprendizagem. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao UCT4 – SP1 – TUTORIA NORADRENALINA: Influencia também o sistema de alerta e vigília, mantendo os processos de atenção, participa de respostas emocionais aversivas (raiva, agressão) e gratificantes (afeto) e no controle da fome e saciedade. GLUTAMATO: Principal neurotransmissor excitatório do SNC, participando desde a ativação mínima para manter aberta uma via de transmissão até a excitação persistente que culmina num processo patológico. DOPAMINA: Essencial para o controle motor voluntário, participa em processos que a motivação forma parte essencial do comportamento, além de contribuir para manter a atenção, avaliação correta da realidade, e controle do pensamento. {NEUROTRANSMISSÃO NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO} Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos está nas fibras pós- ganglionares, que secretam diferentes neurotransmissores. O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses neurônios são chamados colinérgicos. A acetilcolina no SNP (sistema nervoso parassimpático) atua sobre receptores muscarínicos e nicotínicos. Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurônios adrenérgicos. As fibras adrenérgicas ligam o sistema nervoso central à glândula suprarrenal, promovendo aumento da secreção de adrenalina, substância que produz a resposta de "luta ou fuga" em situações de stress. A noradrenalina e a adrenalina atuam sobre receptores Alfa e Beta. {REFERÊNCIAS} 1. Unglaub, Silverthorn, D. Fisiologia Humana. Grupo A. [Minha Biblioteca]. 2. https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia- farmacologia-do- snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%2 0NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRA L&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam %20estimulando%20ou,relacionado%20a%20alt era%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotr ansmiss%C3%A3o. 3. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/art igos/farmacia/neurotransmissao-no-sistema- nervoso-autonomo/45127 https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3ohttps://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o UCT4 – SP1 – TUTORIA 9-QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO NO NOSSO ORGANISMO? {HIPOTÁLAMO} O hipotálamo encontra-se abaixo do tálamo. Embora o hipotálamo ocupe menos de 1% do volume total do encéfalo, ele é o centro da homeostasia e contém centros que controlam vários comportamentos motivados, como fome e sede. As eferências do hipotálamo também influenciam muitas funções da divisão autônoma do sistema nervoso, bem como uma variedade de funções endócrinas abaixo. O hipotálamo recebe informações de múltiplas origens, incluindo o cérebro, a formação reticular e vários receptores sensoriais. Comandos do hipotálamo vão primeiro ao tálamo e, por fim, para múltiplas vias efetoras. Duas estruturas endócrinas importantes estão localizadas no diencéfalo: a glândula hipófise e a glândula pineal {FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO} ➢ ATIVA O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO o Controla a liberação de catecolaminas da medula da suprarrenal (como na reação de luta ou fuga) o Ajuda a manter a concentração de glicose sanguínea agindo no pâncreas endócrino o Estimula os tremores e a sudorese ➢ MANTÉM A TEMPERATURA CORPORAL ➢ CONTROLA A OSMOLARIDADE CORPORAL o Estimula a sede e o comportamento de sede o Estimula a secreção de vasopressina ➢ CONTROLA AS FUNÇÕES REPRODUTIVAS o Regula a secreção de ocitocina (para contração uterina e ejeção do leite) o Controla os hormônios tróficos da adeno-hipófise FSH e LH ➢ CONTROLA A INGESTÃO ALIMENTAR o Estimula o centro da saciedade o Estimula o centro da fome ➢ INTERAGE COM O SISTEMA LÍMBICO, INFLUENCIANDO OS COMPORTAMENTOS E AS EMOÇÕES ENCÉFALO MEDULA ESPINAL Cerebelo Tronco encefálico Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Ponte Mesencéfalo Bulbo Tálamo Hipotálamo Epitálamo UCT4 – SP1 – TUTORIA ➢ INFLUENCIA O CENTRO DE CONTROLE CARDIOVASCULAR NO BULBO ➢ SECRETA HORMÔNIOS TRÓFICOS QUE CONTROLAM A LIBERAÇÃO DE HORMÔNIOS DA GLÂNDULA ADENO-HIPÓFISE A neuro-hipófise (hipófise posterior) é uma expansão inferior do hipotálamo que secreta neuro- hormônios sintetizados em seus núcleos. A adeno- hipófise (hipófise anterior) é uma glândula endócrina verdadeira. Os seus hormônios são regulados por neuro- hormônios hipotalâmicos secretados no sistema porta hipotalâmico-hipofisário. {REFERÊNCIA} 1. Unglaub, Silverthorn, D. Fisiologia Humana. Grupo A. [Minha Biblioteca]. 10-O QUE SÃO HORMÔNIOS E QUAIS SUAS PRINCIPAIS GLÂNDULAS PRODUTORAS? {HORMÔNIOS} Hormônios são substâncias químicas que regulam a atividade de diversas células, tecidos e órgãos do corpo. Em geral, um hormônio é descrito como uma substância biológica que atua sobre células-alvo específicas. Na membrana de cada célula-alvo existe um receptor hormonal, uma proteína capaz de se ligar ao hormônio. Cada receptor só se combina com um determinado hormônio, ou seja, é uma ligação específica. É importante destacar que caso um hormônio esteja em grande quantidade na corrente sanguínea, a célula poderá diminuir o número de receptores em sua membrana. Em caso de diminuição, ela poderá aumentar seus receptores. Existem também hormônios que se comunicam com receptores no citoplasma, como os hormônios esteroides. Alguns hormônios atuam regulando a secreção de outros hormônios, ou seja, atuam controlando a ação de outras glândulas endócrinas. Nesse caso, recebem o nome de hormônios trópicos. Podemos citar como exemplo os hormônios: tireoideotrópicos (atuam na tireoide), adrenocorticotróficos (atuam na suprarrenal) e gonadotrópicos (atuam nos testículos e ovários). {PRINCIPAIS GLÂNDULAS PRODUTORAS DE HORMÔNIOS NO CORPO HUMANO:} HIPÓFISE: Dentre a vasta quantidade de hormônios produzidos pela hipófise, podemos citar o adrenocorticotrófico, tireoideotrófico, prolactina, folículo estimulante, luteinizante, somatotropina. TIREOIDE: Tiroxina, triiodotironina e calcitonina. PARATIREOIDE: Paratormônio. GLÂNDULA SUPRARRENAL: Glicocorticoides e mineralocorticoides. UCT4 – SP1 – TUTORIA TESTÍCULO: Andrógenos. OVÁRIO: Estrógenos e progesterona. MEDULA DA SUPRARRENAL: Adrenalina e noradrenalina. {REFERÊNCIAS} 2. Wojciech, ROSS, Michael H.; P. Ross | Histologia - Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca]. 3. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia- animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4n ios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%2 0qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas %20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20hor m%C3%B4nios. 11-QUAIS OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR E SUAS FUNÇÕES? {COMUNICAÇÃO CELULAR} “Do simples para o complexo, moléculas organizadas formam as células, que unidas formam os tecidos, que unidos formam os órgãos, os quais unidos formam os sistemas orgânicos que criam e mantém a vida.” “A vida de todos os organismos pluricelulares baseia-se na comunicação e nas interações entre as células que os compõem” Assim pensando, a vida depende basicamente do bom funcionamento de suas células, tanto de forma individual como de forma coletiva. De forma individual as células devem ter aparatos que permitam garantir a normalidade estrutural e bioquímica, e de forma coletiva deverão se relacionar através de sistemas de comunicação e sinalização. Essa comunicação poderá ocorrer por contato direto ou por intermédio de moléculas de sinalização. ➢ JUNÇÕES COMUNICANTES => Permitem a passagem direta de moléculas pequenas ➢ MOLÉCULAS DE ADERÊNCIA => São glicoproteínas transmembrana que pertencem a cinco grandes famílias: o Integrinas o Caderinas o Selectinas o Imunoglobulinas https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios. UCT4 – SP1 – TUTORIA o Moléculas ricas em leucina As moléculas de aderência celular desempenham papéis importantes tanto durante o desenvolvimento embrionário quanto nos fenômenos de reparação teciduale combates a invasões tumorais na vida adulta. As moléculas de sinalização de origem celular podem pertencer a várias famílias de substâncias bioquímicas e atuarão como mensageiras entre duas células mais ou menos distantes entre si. Famílias das moléculas de sinalização ➢ Neurotransmissores ➢ Hormônios e neuro-hormônios ➢ Citocinas ➢ Imunoglobulinas ➢ Eicosanóides (derivados do ác. aracdônico) ➢ Gases (ON, CO) Dentre os diferentes tipos de comunicação celular que envolvem moléculas de sinalização destacam- se: COMUNICAÇÃO ENDÓCRINA – Torna possível a ligação de células distantes através de sinais químicos. As moléculas sinalizadoras são os hormônios. Atingem a célula alvo através da circulação sanguínea. COMUNICAÇÃO PARÁCRINA – Comunicação entre células vizinhas que não utiliza a circulação. Ex: células endoteliais-musculatura lisas vascular, onde o óxido nítrico atua como modulador do tônus. COMUNICAÇÃO NEURÓCRINA – Semelhantemente à parácrina, essa comunicação ocorre entre células próximas. A diferença existe no tipo de ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina somente liga uma célula nervosa a outra, ou a uma célula muscular. O mecanismo básico é a sinapse (neuro- neuronal ou neuro-muscular). COMUNICAÇÃO AUTÓCRINA – Ocorre quando o sinal age sobre a célula que o emitiu. Muito utilizado com a intenção de amplificar sinais, como a retroalimentação positiva. Pode também atuar na retroalimentação negativa, inibindo sua própria síntese. Vale ressaltar, que há necessidade de que a célula que produz a substância, também possua receptor para a mesma. COMUNICAÇÃO INTRÁCRINA – Forma especializada de comunicação autócrina. Visa atuação dentro da própria célula, não chegando a haver exteriorização do sinal. Faz-se necessário um receptor intracelular. COMUNICAÇÃO JUSTÁCRINA – As moléculas sinalizadoras participantes possuem baixo peso molecular, além das moléculas de aderência. A proximidade no contato entre moléculas de aderência vizinhas na superfície celular, possibilita a transmissão. {REFERÊNCIA} 1. http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_th umb/Comunica--o-e-sinaliza--o-celular.pdf
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