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Sistema nervoso - TUTORIA - UCT3 - SP1

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UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
1- CITE AS FUNÇÕES, DIVISÕES ANATÔMICAS DO 
SISTEMA NERVOSO (CENTRAL E PERIFÉRICO). 
 
{DEFINIÇÃO DO SISTEMA NERVOSO} 
O sistema nervoso representa uma rede de 
comunicações do organismo. 
 
É formado por um conjunto de órgãos do corpo 
humano que possuem a função de captar as mensagens, 
estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". 
 
Consequentemente, ele elabora respostas, as 
quais podem ser dadas na forma de movimentos, 
sensações ou constatações. 
 
{DIVISÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA NERVOSO} 
Ele pode ser dividido em sistema nervoso 
CENTRAL e PERIFÉRICO. O sistema nervoso central 
(SNC) é formado pelo: 
➢ Encéfalo; 
➢ Medula Espinal. 
 
Já o sistema nervoso periférico é contituido pelo 
restante, ou seja: 
➢ Nervos; 
➢ Gânglios; 
➢ Terminações nervosas 
 
A maior parte das CÉLULAS NERVOSAS está 
localizada no sistema nervoso central, que é onde estão 
os importantes centros de integração e processamento 
de informações. E o sistema nervoso periférico é 
formado principalmente por PROLONGAMENTOS DOS 
NEURÔNIOS (axônios) cujos corpos celulares localizam-se 
no (SNC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso central 
O sistema nervoso central é composto pelo 
encéfalo localizado na CAVIDADE CRANIANA e pela 
medula espinal, localizada no CANAL VERTEBRAL. 
O SNC é protegido pelo crânio e pelas vértebras 
e é circundado por três membranas de tecido conjuntivo, 
denominadas meninges. O encéfalo e a medula espinal 
estão imersos no líquido cerebrospinal, que ocupa o 
espaço entre as duas camadas internas de meninge. O 
encéfalo é ainda subdividido em: 
➢ Cérebro; 
➢ Cerebelo; 
➢ Tronco encefálico, que se conecta com a 
medula espinal. 
 
O SNC processa muitos tipos diferentes de 
informações sensoriais de entrada. Constitui também a 
fonte dos pensamentos, das emoções e das memórias. 
Os impulsos nervosos que estimulam a contração dos 
músculos e a secreção das glândulas originam- se, em 
sua maioria, no SNC. 
 
{ENCÉFALO} 
O encéfalo adulto consiste em quatro partes 
principais: 
1. Tronco encefálico 
2. Cerebelo 
3. Cérebro 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
O tronco encefálico é a parte do encéfalo situada 
entre a medula espinal e o diencéfalo. Consiste em três 
estruturas: 
1. Bulbo; 
2. Ponte; 
3. Mesencéfalo. 
 
Estendendo-se pelo tronco encefálico, encontra-
se a formação reticular, uma região reticulada de 
substância branca e substância cinzenta entrelaçadas. 
 
 
 
BULBO OU MEDULA OBLONGA 
É uma continuação da parte superior da medula 
espinal, que forma a parte inferior do tronco encefálico. 
O bulbo começa no forame magno e estende-se até a 
margem inferior da ponte, a uma distância de cerca de 
3 cm. Dá origem a seis raízes de nervos cranianos. Na 
substância branca do bulbo encontram-se todos os tratos 
sensitivos (ascendentes) e motores (descendentes), que 
se estendem entre a medula espinal e outras partes do 
encéfalo. O bulbo também contém diversos núcleos, 
massas de substância cinzenta nas quais os neurônios 
fazem sinapses entre si. Vários desses núcleos controlam 
funções corporais vitais. 
➢ O centro CARDIOVASCULAR regula a 
frequência e a força dos batimentos cardíacos e 
o diâmetro dos vasos sanguíneos. 
➢ O centro RESPIRATÓRIO bulbar ajusta o ritmo 
básico da respiração. 
➢ Outros núcleos no bulbo controlam OS 
REFLEXOS DO VÔMITO, DA TOSSE E DO 
ESPIRRO. 
 
Os núcleos associados às sensações de tato, 
propriocepção consciente, pressão e vibração estão 
localizados na parte posterior do bulbo. Por fim, o bulbo 
contém núcleos associados a cinco pares de nervos 
cranianos. 
 
 
 
 
 
PONTE 
Situa-se diretamente acima do bulbo e 
anteriormente ao cerebelo, com cerca de 2,5 cm de 
comprimento. À semelhança do bulbo, a ponte consiste 
em núcleos e tratos. Como o próprio nome indica, a 
ponte é uma estrutura que CONECTA PARTES DO 
ENCÉFALO ENTRE SI. Essas conexões são fornecidas 
por feixes de axônios. Os axônios da ponte conectam os 
lados direito e esquerdo do cerebelo. Outros constituem 
parte dos tratos sensitivos ascendentes e dos tratos 
motores descendentes. A ponte possui dois 
componentes estruturais principais: 
➢ UMA REGIÃO ANTERIOR- estação de 
retransmissão sináptica 
 
➢ UMA REGIÃO POSTERIOR- assemelha-se mais 
às outras regiões do tronco encefálico, bulbo e 
mesencéfalo. 
 
 
 
 
 
MESENCÉFALO 
Esse segmento curto do tronco encefálico situa-
se exatamente acima da ponte, onde fica oculto pelos 
grandes hemisférios cerebrais sobrepostos. O 
mesencéfalo estende-se da ponte até o diencéfalo e 
BULBO 
PONTE 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
mede cerca de 2,5 cm de comprimento. Semelhante ao 
bulbo e da ponte, o mesencéfalo contém tratos e 
núcleos. 
A PARTE ANTERIOR do mesencéfalo contém um 
par de tratos, denominados pedúnculos cerebrais. Os 
pedúnculos cerebrais contêm axônios de neurônios 
motores corticospinais, corticobulbares e corticopontinos, 
que conduzem impulsos nervosos do cérebro para a 
medula espinal, o bulbo e a ponte, respectivamente. Os 
pedúnculos cerebrais também contêm axônios de 
neurônios sensitivos, que se estendem do bulbo até o 
tálamo. 
A PARTE POSTERIOR do mesencéfalo, 
denominada teto, contém quatro elevações 
arredondadas as quais são responsáveis por: centros 
reflexos para determinadas atividades visuais, reflexo de 
acomodação, parte da via auditiva, reflexo do sobressalto, 
que consiste em movimentos súbitos da cabeça e do 
pescoço que ocorrem quando somos surpreendidos por 
um ruído alto, como o tiro de uma arma. 
 
 
 
 
 
 
O cerebelo, a segunda parte maior do encéfalo, 
ocupa as faces inferior e posterior da cavidade do crânio. 
Semelhante ao cérebro, o cerebelo possui uma 
superfície altamente pregueada, o que aumenta 
acentuadamente a área de superfície de seu córtex 
externo de substância cinzenta, possibilitando a presença 
de maior número de neurônios. Nas vistas superior ou 
inferior, o formato do cerebelo assemelha-se a uma 
borboleta. A área constrita central é o verme do 
cerebelo, enquanto as “asas” laterais ou lobos são os 
hemisférios do cerebelo. Cada hemisfério consiste em 
lobos separados por fissuras profundas e distintas. Os 
lobos anterior e posterior controlam os aspectos 
subconscientes dos movimentos dos músculos 
esqueléticos. O lobo floculonodular na face inferior 
contribui para o equilíbrio e a estabilização.
 
 
 
 
A principal FUNÇÃO DO CEREBELO consiste em 
avaliar até que ponto os movimentos iniciados pelas áreas 
motoras no cérebro são, de fato, executados 
adequadamente. 
 
Quando os movimentos iniciados pelas áreas 
motoras do cérebro não estão sendo realizados 
corretamente, o cerebelo detecta as discrepâncias. Em 
seguida, envia sinais de retroalimentação inibitórios para 
as áreas motoras do córtex cerebral por meio de suas 
conexões com o núcleo rubro e o tálamo. Os sinais de 
retroalimentação ajudam a corrigir os erros, refinam os 
movimentos e coordenam sequências complexas de 
contrações dos músculos esqueléticos. O cerebelo 
também constitui a principal região do encéfalo que 
regula a postura e o equilíbrio. Esses aspectos da função 
do cerebelo possibilitam todas as atividades musculares 
de precisão, desde pegar uma bola de beisebol até 
dançar e falar. A presença de conexões recíprocas entre 
o cerebelo e áreas de associação do córtex cerebral 
sugere que o cerebelo também pode desempenhar 
funções não motoras, como cognição (aquisição de 
conhecimento) e processamento da linguagem. 
 
DIENCÉFALO 
O diencéfalo forma um núcleo central de tecido 
encefálico imediatamente acima do mesencéfalo. É 
formado pelo: 
MESENCÉFALO 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
➢ Tálamo; 
➢ Hipotálamo; 
➢ Epitálamo. 
 
A hipófise projeta-se a partir do hipotálamo. 
 
TALAMO: mede cerca de 3 cm de comprimento, 
representa 80% do diencéfalo. O tálamo constitui a 
principal estação retransmissora para os impulsos 
sensitivos (com exceção do olfato), contribui com as 
funções motoras, retransmite impulsosnervosos entre 
diferentes áreas do cérebro e desempenha um papel na 
regulação das atividades autônomas e na manutenção da 
consciência. 
 
HIPOTÁLAMO: é uma pequena parte do 
diencéfalo localizada abaixo do tálamo. Essa minúscula 
área do encéfalo, cujo peso é de apenas cerca de 4 
gramas, é muito mais importante do que o seu tamanho 
sugere. O hipotálamo controla muitas atividades corporais 
e constitui um dos principais reguladores da homeostasia. 
 
EPITÁLAMO: compreende uma pequena região 
de localização superior e posterior ao tálamo, consiste na 
glândula pineal e nos núcleos habenulares. A glândula 
pineal tem o tamanho aproximado de uma pequena 
ervilha e faz protrusão a partir da linha mediana posterior 
do terceiro ventrículo. A glândula pineal constitui parte do 
sistema endócrino, uma vez que ela secreta o hormônio 
melatonina. A melatonina ajuda a regular os ritmos 
circadianos, os quais, como acabamos de verificar, são 
estabelecidos pelo núcleo supraquiasmático (NSQ) do 
hipotálamo. 
 
 
 
TELENCÉFALO (cérebro) 
É a maior parte do encéfalo humano, é constituído 
pelos hemisférios cerebrais e núcleos da base. As 
metades direita e esquerda do cérebro, denominadas 
hemisférios cerebrais, são separadas por um sulco 
profundo, denominado fissura longitudinal. 
Os hemisférios consistem em uma faixa externa 
de substância cinzenta, uma região interna de substância 
cerebral e núcleos de substância cinzenta de localização 
profunda na substância branca. A margem externa de 
substância cinzenta é o córtex cerebral. Embora tenha 
uma espessura de apenas 2 a 4 mm, o córtex cerebral 
contém bilhões de neurônios dispostos em camadas. 
Abaixo do córtex cerebral encontra-se a substância 
branca cerebral. Cada hemisfério cerebral pode ser ainda 
subdividido em vários lobos. Os lobos são designados com 
base nos ossos que os recobrem: lobos frontal, parietal, 
temporal e occipital. Uma quinta parte do cérebro, a 
ínsula, não pode ser vista na superfície do encéfalo, visto 
que está situada dentro do sulco lateral do cérebro, 
abaixo dos lobos parietal, frontal e temporal. 
 
 
 
 
{MEDULA ESPINAL} 
Um corte transversal da medula espinal revela a 
sua estrutura interna que, em todos os níveis, 
caracteriza-se por uma região de substância cinzenta 
central em forma de H ou de borboleta, circundada por 
substância branca. 
 
Dois sulcos penetram na substância branca da 
medula espinal e a dividem em lados direito e esquerdo. 
A substância cinzenta consiste principalmente em corpos 
celulares dos neurônios, neuroglia, axônios amielínicos e 
dendritos de interneurônios e neurônios motores. A 
substância branca consiste em feixes de axônios 
mielinizados dos neurônios sensitivos, interneurônios e 
neurônios motores. 
 
A comissura cinzenta forma a barra transversal do 
H (ou corpo da borboleta, dependendo de sua 
imaginação). No centro da comissura cinzenta, existe um 
pequeno espaço, denominado CANAL CENTRAL DA 
MEDULA ESPINAL, que se prolonga por toda a extensão 
da medula espinal e que CONTÉM LÍQUIDO 
CEREBROSPINAL. 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
A substância cinzenta de cada lado da medula 
espinal é subdividida em regiões, denominadas cornos. Os 
cornos anteriores da substância cinzenta contêm núcleos 
motores somáticos, que consistem em aglomerados de 
corpos celulares dos neurônios motores somáticos que 
fornecem impulsos nervosos para a contração dos 
músculos esqueléticos. 
 
Os cornos posteriores da substância cinzenta 
contêm corpos celulares e axônios de interneurônios, 
bem como axônios de neurônios sensitivos de entrada. 
Os cornos anteriores contêm os corpos celulares 
dos núcleos motores autônomos, que regulam a atividade 
do músculo liso, do músculo cardíaco e das glândulas. 
 
A substância branca, à semelhança da substância 
cinzenta, é organizada em regiões. Os cornos anteriores 
e posteriores da substância cinzenta dividem a substância 
branca, de cada lado, em três grandes áreas, 
denominadas funículos. 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso periférico 
O sistema nervoso periférico (SNP) consiste em 
nervos periféricos com terminações nervosas 
especializadas e gânglios contendo corpos celulares de 
células nervosas que residem fora do sistema nervoso 
central. Em palavras mais simples o SNC comunica-se 
com o nosso corpo por meio do SNP. 
 
O SNP é formado por nervos que partem do 
encéfalo ou da medula espinal, podendo ser classificados 
então em: 
➢ NERVOS CRANIANOS: nervos que partem do 
encéfalo 
➢ NERVOS ESPINAIS: partem da medula espinal. 
 
NERVOS CRANIANOS 
Partem do encéfalo, ao todo temos 12 pares de 
nervos cranianos. Cada par desses nervos recebem um 
nome e uma algarismo romano diferente. O número 
romano que ele recebe está relacionado com a posição 
anatômica que eles estão localizados, começando da 
parte anterior do encéfalo seguindo para a parte 
posterior. Já os nomes específicos que eles recebem 
estão relacionados a estruturas que serão inervadas por 
eles. 
I. Olfatório; 
II. Óptico; 
III. Oculomotor; 
IV. Troclear; 
V. Trigêmeo; 
VI. Abducente; 
VII. Facial; 
VIII. Vestíbulo coclear; 
IX. Glossofaríngeo; 
X. Vago 
XI. Acessório; 
XII. Hipoglosso. 
 
Em geral, a maior parte dos nervos cranianos 
exercem função de um NERVO MISTO, ou seja, eles 
função tanto sensitiva quanto motora. Dentro desses 
nervos vão ter tanto neurônios sensitivos quanto 
motores. 
 
 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
NERVOS ESPINAIS 
Temos 31 pares de nervos espinais, que emergem 
da medula espinal. Eles não recebem nomes especifico, 
logo eles são agrupados de acordo com a localização da 
coluna que eles começam. 
➢ Cervicais (8 pares) 
➢ Torácicos (12 pares) 
➢ Lombares (5 pares) 
➢ Sacrais (5 pares) 
➢ Coccígeo (1 par) 
 
 
Os neurônios sensitivos entram na medula pelo 
CORNO POSTERIOR da medula, já os neurônios motores 
eles saem da medula espinal pelo CORNO ANTERIOR. 
Então os nervos espinais eles são também NERVOS 
MISTOS, pois entrando ou saindo da medula nós temos 
tanto neurônio motor quanto sensitivo. Como um grupo 
de neurônios saem da parte posterior e o outro anterior 
até a parte que eles se juntam e formam os nervos em 
si nos temos estruturas que são chamadas de RAÍZES 
NERVOSAS e quando elas se juntam formam um nervo 
que é misto. 
 
São conjuntos de corpos de neurônios localizados 
fora do sistema nervoso central. Lembrando que os 
corpos dos neurônios são aquelas estruturas mais 
alargadas do neurônio que contêm o núcleo celular. Já 
os nervos então, são estruturas formadas por axônios o 
qual consiste em sua parte mais prolongada e isso 
permite que essas estruturas tenha um longo alcance e 
com isso chegar em todas as estruturas corporais que 
eles precisam chegar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
{DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO} 
O sistema nervoso periférico se divide 
funcionalmente em: 
➢ SOMÁTICO: controla nossas ações voluntárias; 
➢ AUTÔNOMO: controla nossas funções 
involuntárias 
 
Referências 
1. https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc
0029_top02.pdf 
 
GÂNGLIOS 
NERVOS 
https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc0029_top02.pdf
https://midia.atp.usp.br/plc/plc0029/impressos/plc0029_top02.pdf
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
2. JUNQUEIRA, J. C. e CARNEIRO, P. A. Histologia 
básica: texto e atlas. 13ª Ed, Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018. 
 
3. https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZz
A 
 
4. Wojciech, ROSS, Michael H.; P. Ross | Histologia - 
Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular 
e Molecular, 7ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha 
Biblioteca]. 
 
5. MATERIAL DA AULA DE MORFO - 
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointe
grado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b31290403
6ad2fd06.pdf 
 
2- COMO É DIVIDIDO O SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO (SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO). 
O sistema nervoso periférico se divide 
funcionalmente em: 
➢ SOMÁTICO: controla nossas ações voluntárias; 
➢ AUTÔNOMO: controla nossas funções 
involuntárias 
o PARASSIMPÁTICO 
o SIMPÁTICOSistema nervoso autônomo simpático 
Os núcleos nervosos (grupos de células nervosas) 
do simpático se localizam nas porções TORÁCICA e 
LOMBAR da medula espinal. Axônios desses neurônios 
(fibras pré-ganglionares) saem pelas RAÍZES 
ANTERIORES dos nervos espinais dessa região. Por isso, 
o sistema simpático pode ser chamado também de 
DIVISÃO TORACOLOMBAR DO SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO. 
 
 
 
 
 
 
O mediador químico das fibras pós-ganglionares do 
simpático é a NORADRENALINA (fibras adrenérgicas). 
Noradrenalina e adrenalina são liberadas também pela 
camada medular da glândula adrenal em resposta a 
estímulos pré-ganglionares. A secreção da medular da 
adrenal tem efeito parecido com a estimulação do 
sistema simpático. 
 
O sistema nervoso autônomo simpático está 
relacionado com: 
➢ Luta ou fuga 
➢ Excitatório 
 
Sistema nervoso autônomo 
parassimpático 
Os núcleos nervosos (grupos de neurônios) do 
parassimpático situam-se no ENCÉFALO e na porção 
SACRAL da medula espinal. As fibras desses neurônios 
saem por quatro nervos cranianos (III, VII, IX e X) e 
pelo segundo, terceiro e quarto nervos espinais sacrais. 
O parassimpático também pode ser chamado de 
DIVISÃO CRANIOSSACRAL DO SISTEMA AUTÔNOMO. 
 
 
 
O segundo neurônio do parassimpático fica em 
gânglios menores do que os do simpático e sempre 
localizados perto dos órgãos efetores. Frequentemente, 
esses neurônios se localizam no interior dos órgãos, 
como, por exemplo, na parede do estômago e intestino. 
Nesses casos as fibras pré-ganglionares penetram nos 
órgãos e aí vão entrar em sinapse com o segundo 
neurônio da cadeia. 
 
O mediador químico liberado pelas terminações 
nervosas pré- e pós-ganglionares do parassimpático é a 
ACETILCOLINA. Esta substância é rapidamente destruída 
pela ACETILCOLINESTERASE, sendo esta uma das 
razões pelas quais os estímulos parassimpáticos são de 
ação mais breve e mais localizada do que os estímulos 
do simpático. 
 
PORÇÕES TORÁCICA E LOMBAR 
https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZzA
https://www.youtube.com/watch?v=0e1hnSZBZzA
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/bb4527cb6c676b0b312904036ad2fd06.pdf
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
O sistema nervoso autônomo simpático está 
relacionado com: 
➢ Repouso e digestão 
➢ Inibitório 
 
Esses sistemas nervosos funcionam de maneira 
oposta, com o objetivo de manter o equilíbrio no nosso 
corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-
rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A
9rico.pdf 
 
2. HISTOLOGIA BÁSICA – Junqueira e Carneiro, 
10º edição 
 
 
3- COMO FUNCIONA O IMPULSO NERVOSO. 
 
{NEURÔNIOS} 
 
 
 
Potencial de ação = impulso nervoso 
 
IMPULSO NERVOSO: é um sinal elétrico que proporciona 
a comunicação entre os neurônios. 
 
A primeira coisa que agente precisa saber para 
entender o potencial de ação é que as células nervosas 
e algumas outras células do nosso corpo elas possuem 
uma diferença de voltagem entre um lado e o outro da 
membrana celular, ou seja, entre dentro e fora da célula. 
 
E essa diferença de voltagem acontece devido a 
diferença na concentração de íons carregados 
negativamente ou positivamente. 
 
Pois bem, quando a célula nervosa está em 
REPOUSO o seu interior é carregado NEGATIVAMENTE 
http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf
http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf
http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/assets/15_sistema_nervoso_perif%C3%A9rico.pdf
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
em comparação ao seu meio exterior, e isso a gente 
chama de POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA. 
Essa polaridade acontece porque dentro da célula 
existe uma maior concentração de moléculas carregadas 
negativamente, que são restritas dentro da célula, ou 
seja, elas não conseguem atravessar a membrana celular. 
 
 
 
Outros dois íons importantes para o potencial de 
ação são: SÓDIO (Na+) e o POTÁSSIO (K+). Ambos 
são carregados positivamente sendo que no repouso - 
quando a célula não está recebendo estimulo – seu 
interior tem uma maior concentração de K+ e o exterior 
de Na+. 
 
Esses íons eles são difusíveis pela membrana 
celular e é exatamente essas diferenças de 
concentração e a capacidade desses íons entrarem e 
saírem na célula que garante que o potencial de ação 
aconteça. 
 
{BOMBA SÓDIO POTÁSSIO} 
Na membrana celular existe uma proteína 
responsável pela manutenção desse potencial de 
membrana – concentração dos íons sódio e potássio 
dentro e fora da célula. Essa proteína se chama BOMBA 
SÓDIO POTÁSSIO e ela realiza o transporte ATIVO de 
3Na+ para fora da célula e 2K+ para dentro. Lembrando 
que transporte ativo é aquele que exige gasto de 
energia, ou seja, a bomba sódio potássio utiliza a energia 
vinda do ATP para conseguir bombear esses íons. 
 
 
 
{POTENCIAL DE REPOUSO} 
O potencial de repouso da membrana do neurônio 
é de aproximadamente de -70 mV, lembrando que o 
interior da célula é negativo e o exterior positivo. Então 
existe uma polaridade, como se fosse polos de uma pilha. 
 
A questão é que as células nervosas e algumas 
células do nosso corpo possuem a capacidade de 
MODIFICAR O SEU POTENCIAL DE MEMBRANA, elas 
conseguem inverter essa polaridade que elas possuem. 
 
 
VAMOS ENTENDER COMO ISSO ACONTECE 
Quando uma célula nervosa recebe um estímulo 
canais de sódio que estão localizados na membrana 
celular se abrem e o sódio como está mais concentrado 
fora da célula do que dentro, por DIFUSÃO ele entra na 
célula. Lembrando que o Na+ possui carga positiva e o 
meio intracelular está negativo. Então se eu tenho carga 
positiva entrando dentro da célula o meio interno passa 
a se tornar menos negativo. E isso acontece até que a 
célula atinja uma voltagem que nós chamamos de limiar. 
 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
 
 
 
{VOLTAGEM LIMIAR} 
Essa voltagem LIMIAR acontece em -55mV e ela 
garante a característica do impulso nervoso de tudo ou 
nada, ou seja, o impulso nervoso só acontece se o 
estimulo for maior que -55mV, caso isso não acontece 
o estimulo não gera um impulso, ou seja, a membrana 
não despolariza. 
 
 
 
A partir da voltagem limiar, desse momento, 
outros canais de sódio que são voltagem 
DEPENDENTES, ou seja, que percebem esse limiar eles 
se abrem e a membrana celular se torna ALTAMENTE 
PERMEAVÉL AO SÓDIO e o sódio entra em grande 
quantidade de forma abrupta dentro da célula fazendo 
com que ela inverta a sua polaridade, deixa de ser 
negativa e passa a ser positiva e nós chamamos isso de 
despolarização. 
 
 
 
 
O meio intracelular então passa a ser mais positivo 
do que o meio extracelular. Nesse momento, os CANAIS 
DE SÓDIO SE FECHAM e ao mesmo tempo ABREM-SE 
CANIS DE POTÁSSIO. Lembre-se que o K+ está mais 
concentrado dentro do que fora da célula. Então agora 
com a abertura dos canais de potássio vai por DIFUSÂO 
de dentro para fora. 
 
 
 
Lembre-se que o potássio também tem carga 
positiva e a partir do momento que eu vou tirando carga 
positiva de dentro da célula o potencial de membrana vai 
caindo, essa célula vai se tornando cada vez menos 
positiva até ficar negativa novamente. Esse processo de 
restauração de polaridade da célula recebe o nome de 
REPOLARIZAÇÃO. 
 
 
 
 
 
Só que esses canais de potássio possuem um 
fechamento tardio, ou seja, sai mais potássio do que a 
quantidade basal que tinha quando célula estava em 
repouso e isso acaba resultando em uma 
HIPERPOLARIZAÇÃO, o interior da célula fica mais 
negativo do que no começo. 
 
DESPOLARIZAÇÃO 
REPOLARIZAÇÃO 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
 
 
 
Depois que esses eventos acontecem, a bomba 
sódio e potássio fica responsável por restaurar as 
quantidadesbasais de Na+ e K+ dentro e fora da célula. 
Garantindo o potencial de repouso da membrana celular. 
 
Tudo isso que foi falado acontece em pedacinhos 
da membrana celular ao longo de todo o neurônio e são 
exatamente essas alterações de potencial de membrana 
que nós chamamos de POTENCIAL DE AÇÃO ou 
IMPULSO NERVOSO. 
 
 
 
O potencial de ação acontecendo ao longo do 
axônio do neurônio permite que ocorra a transmissão da 
informação nervosa pelo o corpo. Essa informação pode 
ser desde quando eu toco algo e sinto que está quente 
até quando eu quero fazer uma pergunta e eu levanto 
a minha mão. 
 
{CARACTERÍSTICAS DO IMPULSO NERVOSO} 
➢ Unidirecional; 
➢ Ocorre nos neurônios; 
➢ É muito rápido; 
➢ É de natureza eletroquímica. 
 
{VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO} 
O impulso nervoso pode variar sua velocidade de 
propagação, ele acontece de maneira muito mais rápido 
em neurônios que possuem a bainha de mielina. Em 
algumas células esse impulso nervoso pode atingir 700 
km/h ou mais e esse impulso chega a ser 100 vezes mais 
rápidos nos neurônios que possuem a bainha de mielina 
em comparação aqueles que não possuem. 
 
 
 
 
{SENTIDO UNIDIRECIONAL} 
Isso é garantido devido a hiperpolarização. Ao 
receber um estimulo suficiente para gerar um impulso 
nervoso ocorre o potencial de ação e inverte a carga 
elétrica da membrana (despolarização) esse potencial de 
ação dura muito pouco tempo (0,0015s). Após isso 
acontece a repolarização e durante um curo período de 
tempo está região da membrana plasmática entra em 
PERÍODO REFRATÁRIO/ HIPERPOLARIZAÇÃO, ou seja, 
mesmo que chegue um novo estimulo ali na membrana 
durante o período refratário aquela porção do neurônio 
não vai poder despolarizar. 
 
Isso é muito importante para nós conseguirmos 
entender o motivo do sentido do neurônio seja 
unidirecional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERPOLARIZAÇÃO 
REGIÃO EM PERÍODO REFRATÁRIO, não sofre 
despolarização novamente, mesmo 
recebendo estimulo da região vizinha. 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{SINAPSE} 
Quando o potencial de ação chega ao fim do 
axônio, encontra fendas, as sinapses, separando um 
neurônio do outro ou do efetor. 0 neurônio que transmite 
o impulso é chamado de neurônio pré-sináptico, 
enquanto o que recebe, de neurônio pós-sináptico. 
 
 
 
 
 
Liberação de neurotransmissores das vesículas do 
terminal pré-sináptico. O neurotransmissor se difunde 
através da fenda, pode combinar-se com receptor e 
pode deflagrar o impulso nervoso no neurônio pós-
sináptico. Acredita-se que da combinação receptor / 
neurotransmissor resulte em abertura de canais de Na+, 
permitindo sua entrada no axônio. 
 
{TIPOS DE SINAPSES} 
Há 2 tipos de sinapses: 
1. Elétrica; 
2. Química. 
 
1 - SINAPSE ELÉTRICA: o potencial de ação pode 
ser transmitido diretamente para outra célula, por meio 
de conexões célula-célula, as "gap junctions". A 
transmissão do impulso nestas sinapses é muito rápida. 
 
2 - SINAPSE QUÍMICA: a fenda entre as duas 
células é de mais de 20nm e o impulso nervoso não 
consegue "saltar" a fenda para chegar na outra célula. 
Assim, é necessário que compostos químicos, os 
neurotransmissores, conduzam a mensagem neural 
através das sinapses. Após atravessar a fenda sináptica, 
os neurotransmissores ligam-se à receptores específicos 
na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-
2Y&t=310s 
 
2. https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke
8w 
 
3. http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_0
9.pdf 
Região oferecendo estimulo para as suas regiões 
vizinhas para que elas se despolarizem. 
Região que vai ser 
despolarizada. 
https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-2Y&t=310s
https://www.youtube.com/watch?v=sOSdF_xS-2Y&t=310s
https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke8w
https://www.youtube.com/watch?v=2AnUH5cke8w
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
4- O QUE É A SÍNDROME DE BURNOUT E SEUS 
SINTOMAS. 
 
{SÍNDROME DE BURNOUT} 
Síndrome de Burnout ou SÍNDROME DO 
ESGOTAMENTO PROFISSIONAL é um distúrbio 
emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse 
e esgotamento físico resultante de situações de trabalho 
desgastante, que demandam muita competitividade ou 
responsabilidade. 
 
A principal causa da doença é justamente o 
excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em 
profissionais que atuam diariamente sob pressão e com 
responsabilidades constantes, como médicos, 
enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre 
outros. 
 
Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e 
"out" exterior. 
 
A Síndrome de Burnout também pode acontecer 
quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos 
de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa 
possa achar, por algum motivo, não ter capacidades 
suficientes para os cumprir. 
 
Essa síndrome pode resultar em estado de 
depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio 
profissional no surgimento dos primeiros sintomas. 
 
 
{PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT} 
A Síndrome de Burnout envolve nervosismo, 
sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor 
de barriga, cansaço excessivo e tonturas. 
 
O estresse e a falta de vontade de sair da cama 
ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da 
doença. 
 
Os principais sinais e sintomas que podem indicar 
a Síndrome de Burnout são: 
➢ Cansaço excessivo, físico e mental. 
➢ Dor de cabeça frequente. 
➢ Alterações no apetite. 
➢ Insônia. 
➢ Dificuldades de concentração. 
➢ Sentimentos de fracasso e insegurança. 
➢ Negatividade constante. 
➢ Sentimentos de derrota e desesperança. 
➢ Sentimentos de incompetência. 
➢ Alterações repentinas de humor. 
➢ Isolamento. 
➢ Fadiga. 
➢ Pressão alta. 
➢ Dores musculares. 
➢ Problemas gastrointestinais. 
➢ Alteração nos batimentos cardíacos. 
 
Normalmente esses sintomas surgem de forma 
leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por 
essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo 
passageiro. 
 
Para evitar problemas mais sérios e complicações 
da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim 
que notar qualquer sinal. 
 
Pode ser algo passageiro, como pode ser o início 
da Síndrome de Burnout. 
 
 
 
{OS 12 ESTÁGIOS DE BURNOUT:} 
1. Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre 
capaz 
 
2. Dedicação intensificada - com predominância da 
necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer 
hora do dia (é o chamado imediatismo); 
 
3. Descaso com as necessidades pessoais. Por 
exemplo: comer, dormir, sair com os amigos 
começam a perder o sentido; 
 
4. Recalque de conflitos: o portador percebe que 
algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. 
É quando ocorrem as manifestações físicas. 
 
5. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga 
dos conflitos. O que antes tinha valor sofre 
desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única 
medida da autoestima é o trabalho. 
 
6. Negação de problemas - nessa fase os outros 
são completamente desvalorizados, tidos como 
incapazes ou com desempenho abaixo do seu. 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
Os contatos sociais são repelidos. Cinismo e 
agressão são os sinais mais evidentes. 
 
7. Recolhimento e aversão a reuniões (anti-
socialização). 
 
8. Mudanças evidentes de comportamento 
(dificuldade de aceitar certas brincadeiras com 
bom senso e bom humor). 
 
9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar 
prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc); 
 
10. Vazio interior e sensação de que tudo é 
complicado, difícil e desgastante; 
 
11. Depressão - marcas de indiferença, 
desesperança, exaustão. A vida perde o sentido; 
 
12. Finalmente, a síndrome do esgotamento 
profissional propriamente dita, que corresponde 
ao colapso físico e mental. Esse estágio é 
considerado de emergência e a ajuda médica e 
psicológica tem que ser prestadas com urgência. 
 
 
 
 
{DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE BURNOUT} 
O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por 
profissional especialista após análise clínica dopaciente. 
 
O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de 
saúde indicados para identificar o problema e orientar a 
melhor forma do tratamento, conforme cada caso. 
 
Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não 
saberem ou não conseguirem identificar todos os 
sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a 
situação sem saber que algo mais sério pode estar 
acontecendo. 
 
Amigos próximos e familiares podem ser bons 
pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais 
de que precisa de ajuda. 
 
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a 
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a 
oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, 
desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso. 
 
Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos 
serviços que compõe a RAPS, são os locais mais 
indicados. 
 
 
{TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE BURNOUT} 
O tratamento da Síndrome de Burnout é feito 
basicamente com psicoterapia, mas também pode 
envolver medicamentos (antidepressivos e/ou 
ansiolíticos). 
 
O tratamento normalmente surte efeito entre um 
e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, 
conforme cada caso. 
 
Mudanças nas condições de trabalho e, 
principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida. 
 
A atividade física regular e os exercícios de 
relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse 
e controlar os sintomas da doença. 
 
Após diagnóstico médico, é fortemente 
recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva 
atividades de lazer com pessoas próximas - amigos, 
familiares, cônjuges etc. 
 
SINAIS DE PIORA: Os sinais de piora do Síndrome 
de Burnout surgem quando a pessoa não segue o 
tratamento adequado. 
 
Com isso, os sintomas se agravam e incluem 
perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais. 
 
Nos casos mais graves, a pessoa pode 
desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser 
indicativo de internação para avaliação detalhada e 
possíveis intervenções médicas. 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
{COMO PREVENIR A SÍNDROME DE BURNOUT?} 
A melhor forma de prevenir a Síndrome de 
Burnout são estratégicas que diminuam o estresse e a 
pressão no trabalho. 
 
Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da 
doença, assim como ajudam a tratar sinais e sintomas 
logo no início. 
 
As principais formas de prevenir a Síndrome de 
Burnout são: 
➢ Defina pequenos objetivos na vida profissional e 
pessoal. 
➢ Participe de atividades de lazer com amigos e 
familiares. 
➢ Faça atividades que "fujam" à rotina diária, como 
passear, comer em restaurante ou ir ao cinema. 
➢ Evite o contato com pessoas "negativas", 
especialmente aquelas que reclamam do 
trabalho ou dos outros. 
➢ Converse com alguém de confiança sobre o que 
se está sentindo. 
➢ Faça atividades físicas regulares. Pode ser 
academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, 
natação etc. 
➢ Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou 
outras drogas, porque só vai piorar a confusão 
mental. 
➢ Não se automedique nem tome remédios sem 
prescrição médica. 
 
Outra conduta muito recomendada para prevenir 
a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, 
com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). 
 
É fundamental manter o equilíbrio entre o 
trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas. 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE- 
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-
mental/sindrome-de-
burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%2
0Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,deman
dam%20muita%20competitividade%20ou%20r
esponsabilidade. 
 
2. https://espaco-
vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-
estagios-da-sindrome-de-burnout 
 
 
 
5- CARACTERIZAR O QUE É HOMEOSTASE E 
IDENTIFICAR COMO OS FATORES INFLUENCIAM NA 
HOMEOSTASIA. 
 
{HOMEOSTASE} 
A homeostase ou homeostasia é o processo pelo 
qual o organismo mantém constantes as condições 
internas necessárias para a vida. 
 
 Se o corpo não consegue regular essa 
homeostasia, a fisiologia se torna uma condição 
patológica. A patologia pode ter origem interna, com a 
insuficiência interna, falha em algum processo fisiológico 
ou doença hereditária, ou origem externa, com a 
exposição a algum fator de risco químico tóxico, traumas, 
vírus ou bactérias. 
 
Resumindo, quando a homeostasia é perturbada, o 
corpo ativa mecanismos de regulação. Se a ação for 
bem-sucedida, a saúde do indivíduo torna-se estável, 
porém se a ação não obter sucesso, é comum que se 
torne uma condição de doença. 
 
 
Alguns estudos atuais dividem a homeostase em 
três: 
1. ECOLÓGICA; 
2. BIOLÓGICA; 
3. HUMANA. 
 
ECOLÓGICA: homeostase relacionada ao nível 
planetário. 
BIOLÓGICA: homeostase relacionada ao equilíbrio 
do meio interno, ou seja, dos fluidos corporais. 
HUMANA: além dos fluidos corporais, a 
homeostase humana se relaciona a fatores ambientais, 
como temperatura, osmolaridade, pH e salinidade. 
 
INTERESSANTE E COMPLEMENTAR 
A diabete mellitus é um exemplo de desregulação 
da homeostasia, uma vez que é causada por níveis 
elevados de glicose sanguínea sem o seu mecanismo 
compensatório, ou seja, a insulina. Essa patologia ocorre 
por fatores internos (insuficiência de produção ou ataque 
autoimune), onde a condição fisiológica se torna uma 
condição patológica. Assim também temos a prova de 
que a homeostasia não tem um valor fixo, e sim é 
variável, pelo fato de não termos um valor fixo para a 
diabetes, e sempre um valor que varia de acordo com 
as demandas fisiológicas do meio interno. 
 
{FATORES QUE INFLUENCIAM NA HOMEOSTASIA} 
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,demandam%20muita%20competitividade%20ou%20responsabilidade.
https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout
https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout
https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/118221889/os-12-estagios-da-sindrome-de-burnout
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
Em 1929, Walter Cannon, após anos de estudo 
sobre a homeostasia e baseando-se em evidências de 
pesquisas anteriores, listou vários fatores capazes de 
influenciar a homeostasia. Os fatores podem ser divididos 
em: 
• INTERNOS: Cannon define os fatores internos 
como "substâncias para as necessidades celulares", sob 
responsabilidade de nutrientes, sódio, água, cálcio, 
oxigênio e hormônios, sendo os hormônios as substâncias 
químicas que são utilizadas para a comunicação entre as 
células. 
 
• EXTERNOS: se reflete em fatores ambientais, 
como exemplo a osmolaridade, pH e temperatura, 
comum em populações que vivem sob a influência de 
variações constantes dos fatores ambientais. 
 
Em estudos, foram avaliados que as células do 
corpo dos animais não são muito tolerantes a variações 
acentuadas, assim, necessitando de um mecanismo que 
regule e seja o intermediário dessas mudanças para que 
não afete as células, ocasionando problemas posteriores, 
assim então, o líquido extracelular ou meio interno sendo 
o responsável pelo tamponamentodo meio ambiente 
com o líquido intracelular no interior das células. 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma 
abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
 
2. http://www.uel.br/laboratorios/lefa/aulasfisiogeral/I
NTRODUCAOAFISIOLOGIA.pdf 
 
6- O QUE É O CORTISOL, COMO ELE ATUA NO 
SISTEMA NERVOSO? 
 
{CORTISOL} 
O cortisol é um membro da família dos hormônios 
esteroides glicocorticoides. Ele atua em quase todos os 
órgãos e tecidos do corpo na realização de sua função 
essencial na resposta do corpo ao estresse. 
Entre as suas funções cruciais, ele ajuda a manter 
a pressão arterial e a função cardiovascular; atua como 
um anti-inflamatório; modula os efeitos da insulina sobre 
a utilização de glicose; e regula o metabolismo de 
proteínas, carboidratos e lipídeos. 
 
{PRODUÇÃO DO CORTISOL} 
O cortisol é produzido pela glândula suprarrenal 
sob o controle rígido do hipotálamo e da hipófise. 
 
 
 
 
 
O hipotálamo secreta CRH - HORMÔNIO 
LIBERADOR DE CORTICOTROFINA - em resposta ao 
estresse. CRH atua sobre os receptores da membrana 
plasmática em células corticotróficas na adeno-hipófise 
para estimular a liberação de ACTH - HORMÔNIO 
ADRENOCORTICOTRÓFICO -. O ACTH se liga a 
receptores da membrana plasmática na glândula 
suprarrenal para estimular a produção de cortisol. 
 
 
A secreção está também sob regulação 
circadiana. 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
 
A VASOPRESSINA e a ANGIOTENSINA II 
intensificam essa resposta positiva, mas, por si só, não 
são capazes de iniciá-la. 
 
O aumento dos níveis de cortisol no sangue 
exerce inibição por feedback da secreção de ACTH, um 
ciclo de feedback atuando em vários níveis, incluindo o 
hipotálamo, a hipófise e o sistema nervoso central. 
 
Desta forma, o cortisol é um hormônio esteroide 
típico, sintetizado conforme a demanda. Uma vez 
sintetizado, ele difunde-se das células suprarrenais para o 
plasma, onde grande parte desse hormônio é 
TRANSPORTADA POR UMA PROTEÍNA de transporte, a 
GLOBULINA ligadora de corticosteroides (CBG). O 
hormônio não ligado está LIVRE para se difundir para 
dentro das células-alvo 
O efeito metabólico mais importante do cortisol é 
seu efeito protetor contra a hipoglicemia. Quando os 
níveis sanguíneos de glicose diminuem, a resposta normal 
é a secreção do glucagon pancreático, que promove a 
gliconeogênese e a quebra de glicogênio. Na ausência de 
cortisol, entretanto, o glucagon é incapaz de responder 
adequadamente a um desafio hiperglicêmico. Como o 
cortisol é necessário para a plena atividade do glucagon 
e das catecolaminas, diz-se que ele tem um efeito 
permissivo em relação a estes hormônios. 
 
{FUNÇÕES DO CORTISOL} 
Globalmente, o cortisol é catabólico, porém, todos 
os seus efeitos metabólicos têm como objetivo prevenir 
a hipoglicemia. São eles: 
1. O cortisol promove gliconeogênese hepática. 
2. O cortisol causa a degradação de proteínas do 
músculo esquelético para fornecer substrato à 
gliconeogênese. 
3. O cortisol aumenta a lipólise, disponibilizando 
ácidos graxos aos tecidos periféricos para a produção de 
energia. O glicerol pode ser usado para a gliconeogênese. 
4. O cortisol inibe o sistema imune por meio de 
múltiplas vias. 
5. O cortisol causa equilíbrio negativo do cálcio. 
6. O cortisol influência a função cerebral. Estados 
de excesso de cortisol ou de deficiência causam 
alterações no humor, assim como alterações de memória 
e de aprendizagem. Alguns desses efeitos podem ser 
mediados por hormônios da via de liberação do cortisol, 
como o CRH. 
 
O cortisol alto no sangue pode originar sintomas 
como perda de massa muscular, aumento de peso ou 
diminuição de testosterona ou ser indicativo de 
problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo. 
 
Já o cortisol baixo pode originar sintomas de 
depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de 
problemas, como a Doença de Addison, por exemplo. 
 
{O CORTISOL COMO FÁRMACO TERAPÊUTICO} 
O cortisol suprime o sistema imune, evitando a 
liberação de citocinas e a produção de anticorpos pelos 
leucócitos. Ele também inibe a resposta inflamatória pela 
diminuição da mobilidade e migração dos leucócitos. 
Estes efeitos imunossupressores do cortisol fazem dele 
um fármaco útil no tratamento de várias condições, 
inclusive na reação alérgica a picadas de abelhas, à hera 
venenosa e ao pólen. O cortisol também ajuda a evitar a 
rejeição de órgãos transplantados. 
 
 
{ATUAÇÃO DO CORTISOL NO SISTEMA NERVOSO} 
Os efeitos sobre o sistema nervoso vão desde a 
regulação de vários processos básicos de crescimento e 
diferenciação celular até alterações na atividade 
eletrofisiológica, além de influenciar padrões de do 
sistema límbico como o hipocampo a área septal, os 
núcleos basais e humor, motivação e aprendizagem. 
Ligam-se em pontos específicos do cérebro, em 
estruturas cortical da amígdala. 
 
Fora do sistema límbico, os glicocorticoides 
concentram-se a nível do neocórtex, no cerebelo, no 
núcleo olfatório anterior e nas lâminas III, VII e IX da 
substância cinzenta da medula. 
 
Influenciam a diferenciação e o desenvolvimento 
dos sistemas de neurotransmissores. Agem como 
reguladores de sistema de catecolaminas, pois aumentam 
a síntese de certas enzimas relacionadas com a 
produção das mesmas e induzem a transformação de 
noradrenalina em adrenalina, portanto diminuindo a 
agressividade e capacidade de defesa e aumentando a 
passividade no quadro estressante. 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
Além desses efeitos sobre as catecolaminas, os 
glicocorticoides aumentam a síntese da triptofano-
hidroxilase, enzima relacionada com a produção de 
serotonina no cérebro e mesencéfalo, sendo que o 
estresse aumenta a sensibilidade dos receptores 
serotoninérgicos, principalmente no córtex frontal, 
aumentando a excitação e preparando para quadros 
depressores. 
 
Os glicocorticoides apresentam um grau 
considerável de especificidade em relação à regulação 
hormonal da diferenciação celular em vários tecidos. Têm 
um efeito negativo no crescimento do cérebro e na 
proliferação das células que compõem o tecido nervoso. 
A exposição prolongada de células cerebrais aos 
glicocorticoides, ou a taxas altas desses, provoca 
decréscimo do peso cerebral e diminui seu conteúdo em 
DNA, sugerindo uma diminuição em seu número de 
células. Interfere negativamente na formação das 
sinapses, pois provoca um retardo no crescimento dos 
dendritos corticais e reduz os níveis de gangliosídios 
cerebrais, que são essenciais nos processos neuronais. 
Nessa condição, o cortisol inibe a secreção do hormônio 
do crescimento pela hipófise, das iodotirosinas pela 
tireóide, tem efeito mineralocorticóide, aumenta a 
secreção de gastrina e interfere na absorção eletrolítica 
a nível intestinal. 
 
 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202
020.pdf – SLIDES DA AULA DE 
LABORATORIAL – SP1 – UCT3 
2. https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointe
grado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa5
23511f.pdf - PDF DA AULA DE LABORATORIAL 
– SP1 – UCT3 
3. https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%
20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3
%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%
A3o%20arterial. 
4. http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_
estresse/cap2_cortex.htm 
 
 
7- COMO OS FÁRMACOS ATUAM NO SISTEMA 
NERVOSO (RIVOTRIL). 
Os fármacos com ação no sistema nervoso 
central (SNC) apresentam grande importância no 
tratamento de diversos distúrbios 
psiquiátricos (depressão, ansiedade, esquizofrenia, etc.). 
 
No Brasil, esses fármacos são classificados como 
psicotrópicos e entorpecentes, tendo o comercio 
regulado pela Portaria no 344/1998 da Agencia Nacional 
de Vigilância Sanitária 
 
Os principais alvos dos psicotrópicos são: 
1. receptores específicos de neurotransmissores, 
2. transportadores de membrana; 
3. enzimas, inibindo a degradação e aumentando a 
concentração de neurotransmissores. 
 
{AÇÃO ESPERADA DE RIVOTRIL} 
Clonazepam pertence à CLASSEDOS 
BENZODIAZEPÍNICOS, medicamentos que causam 
inibição leve do sistema nervoso, com consequente ação 
anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e 
tranquilizante. 
 
A ação de Rivotril® oral dose única inicia em 30 a 
60 minutos e se estende por 6 a 8h em crianças e 8 a 
12h em adultos. 
 
 
{PARA QUE SERVE RIVOTRIL} 
1. Distúrbio epiléptico 
Rivotril® é indicado para tratar crises epilépticas e 
espasmos infantis (Síndrome de West). 
file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202020.pdf
file:///C:/Users/usuario/Downloads/Cortisol%202020.pdf
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf
https://api.grupointegrado.br/public/lms.grupointegrado.br/qrcode/7e7fcc52d763a72b9fe8c21fa523511f.pdf
https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial
https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial
https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial
https://www.tuasaude.com/cortisol/#:~:text=O%20cortisol%20%C3%A9%20um%20horm%C3%B4nio,assim%20como%20a%20press%C3%A3o%20arterial
http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_estresse/cap2_cortex.htm
http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_estresse/cap2_cortex.htm
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-rivotril/indicacoes
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-rivotril/indicacoes
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
2. Transtornos de ansiedade 
• Como ansiolítico em geral. 
• Distúrbio do pânico com ou sem medo 
de espaços abertos. 
• Fobia social (medo de situações como 
falar em público). 
 
3. Transtornos do humor 
• Transtorno bipolar (fases de depressão 
e mania): tratamento da mania. 
• Depressão maior: associado a 
antidepressivos na depressão ansiosa e início do 
tratamento. 
 
4. Síndromes psicóticas 
• Acatisia (inquietação extrema, 
geralmente provocada por medicamentos 
psiquiátricos). 
 
 
{CONTRAINDICAÇÕES E RISCOS DE RIVOTRIL} 
Você não deve usar Rivotril® se tiver: 
• história de alergia a benzodiazepínicos ou a 
qualquer componente da fórmula; 
• doença grave dos pulmões ou fígado; 
• glaucoma agudo de ângulo fechado. 
 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-
farmacologia-do-
snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%2
0NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRA
L&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam
%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20alt
era%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotr
ansmiss%C3%A3o. 
 
2. https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-
rivotril#:~:text=A%C3%A7%C3%A3o%20esp
erada%20de%20Rivotril,leve%2C%20relaxante
%20muscular%20e%20tranquilizante. 
 
 
8- QUAIS SÃO OS NEUROTRANSMISSORES E COMO 
ELES ATUAM NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. 
Neurotransmissores são substâncias químicas 
secretadas por neurônios, os quais se difundem através 
de uma pequena fenda até a célula-alvo. 
Elas são pequenas moléculas sinalizadoras 
sintetizadas nos neurônios que são utilizadas para 
transmitir uma informação fisiológica a outro neurônio, 
glândula ou músculo. 
 
 
 
Estas moléculas atuam estimulando ou inibindo 
uma transmissão nervosa após ativação de um receptor 
específico em outro neurônio. O efeito dos psicotrópicos 
está relacionado a alterações nessas neurotransmissões. 
 
Os neurônios pré-sinápticos sintetizam os 
neurotransmissores e os armazenam em vesículas nas 
terminações sinápticas. Após um estímulo, o potencial de 
ação é deflagrado e ocorre a exocitose dos 
neurotransmissores. 
 
No neurônio pós-sináptico, os neurotransmissores 
ativam canais iônicos regulados por ligante ou receptores 
acoplados à proteína G. O seu efeito pode ser abreviado 
pela recaptação, por uma proteína transportadora 
presente na membrana do neurônio pré-sináptico, ou 
inativação enzimática na própria fenda sináptica. 
 
 
 
Além disso, pode ocorrer captação e degradação 
por uma célula glial adjacente. Importante ressaltar que o 
efeito de qualquer neurotransmissor, é devido a liberação 
local, pois eles não podem atravessar a barreira 
hematoencefálica. 
 
{PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES} 
ACETILCOLINA: Manutenção do alerta e vigília 
facilita a excitabilidade do córtex cerebral e modula o 
processamento sensorial, e participa dos mecanismos de 
memória e aprendizagem. 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
NORADRENALINA: Influencia também o sistema de 
alerta e vigília, mantendo os processos de atenção, 
participa de respostas emocionais aversivas (raiva, 
agressão) e gratificantes (afeto) e no controle da fome 
e saciedade. 
 
GLUTAMATO: Principal neurotransmissor 
excitatório do SNC, participando desde a ativação mínima 
para manter aberta uma via de transmissão até a 
excitação persistente que culmina num processo 
patológico. 
 
DOPAMINA: Essencial para o controle motor 
voluntário, participa em processos que a motivação 
forma parte essencial do comportamento, além de 
contribuir para manter a atenção, avaliação correta da 
realidade, e controle do pensamento. 
 
 
 
 
{NEUROTRANSMISSÃO NO SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO} 
Uma das principais diferenças entre os nervos 
simpáticos e parassimpáticos está nas fibras pós-
ganglionares, que secretam diferentes 
neurotransmissores. O neurotransmissor secretado pelos 
neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses 
neurônios são chamados colinérgicos. A acetilcolina no 
SNP (sistema nervoso parassimpático) atua sobre 
receptores muscarínicos e nicotínicos. 
 
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
simpático secretam principalmente noradrenalina, razão 
por que a maioria deles é chamada neurônios 
adrenérgicos. As fibras adrenérgicas ligam o sistema 
nervoso central à glândula suprarrenal, promovendo 
aumento da secreção de adrenalina, substância que 
produz a resposta de "luta ou fuga" em situações de 
stress. A noradrenalina e a adrenalina atuam sobre 
receptores Alfa e Beta. 
 
 
 
{REFERÊNCIAS} 
1. Unglaub, Silverthorn, D. Fisiologia Humana. Grupo 
A. [Minha Biblioteca]. 
 
2. https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-
farmacologia-do-
snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%2
0NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRA
L&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam
%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20alt
era%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotr
ansmiss%C3%A3o. 
 
3. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/art
igos/farmacia/neurotransmissao-no-sistema-
nervoso-autonomo/45127 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3ohttps://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmacologia-do-snc#:~:text=NEUROTRANSMISS%C3%83O%20NO%20SISTEMA%20NERVOSO%20CENTRAL&text=Estas%20mol%C3%A9culas%20atuam%20estimulando%20ou,relacionado%20a%20altera%C3%A7%C3%B5es%20nessa%20neurotransmiss%C3%A3o
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
9-QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO NO 
NOSSO ORGANISMO? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{HIPOTÁLAMO} 
O hipotálamo encontra-se abaixo do tálamo. 
Embora o hipotálamo ocupe menos de 1% do volume 
total do encéfalo, ele é o centro da homeostasia e 
contém centros que controlam vários comportamentos 
motivados, como fome e sede. As eferências do 
hipotálamo também influenciam muitas funções da 
divisão autônoma do sistema nervoso, bem como uma 
variedade de funções endócrinas abaixo. O hipotálamo 
recebe informações de múltiplas origens, incluindo o 
cérebro, a formação reticular e vários receptores 
sensoriais. Comandos do hipotálamo vão primeiro ao 
tálamo e, por fim, para múltiplas vias efetoras. Duas 
estruturas endócrinas importantes estão localizadas no 
diencéfalo: a glândula hipófise e a glândula pineal 
 
 
 
 
 
{FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO} 
➢ ATIVA O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
o Controla a liberação de catecolaminas 
da medula da suprarrenal (como na 
reação de luta ou fuga) 
o Ajuda a manter a concentração de 
glicose sanguínea agindo no pâncreas 
endócrino 
o Estimula os tremores e a sudorese 
 
➢ MANTÉM A TEMPERATURA CORPORAL 
 
➢ CONTROLA A OSMOLARIDADE CORPORAL 
o Estimula a sede e o comportamento 
de sede 
o Estimula a secreção de vasopressina 
 
➢ CONTROLA AS FUNÇÕES REPRODUTIVAS 
o Regula a secreção de ocitocina (para 
contração uterina e ejeção do leite) 
o Controla os hormônios tróficos da 
adeno-hipófise FSH e LH 
 
➢ CONTROLA A INGESTÃO ALIMENTAR 
o Estimula o centro da saciedade 
o Estimula o centro da fome 
 
➢ INTERAGE COM O SISTEMA LÍMBICO, 
INFLUENCIANDO OS COMPORTAMENTOS E 
AS EMOÇÕES 
 
ENCÉFALO 
MEDULA ESPINAL 
Cerebelo 
Tronco encefálico 
Cérebro 
Telencéfalo 
Diencéfalo 
Ponte 
Mesencéfalo 
Bulbo 
Tálamo 
 
Hipotálamo 
Epitálamo 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
➢ INFLUENCIA O CENTRO DE CONTROLE 
CARDIOVASCULAR NO BULBO 
 
➢ SECRETA HORMÔNIOS TRÓFICOS QUE 
CONTROLAM A LIBERAÇÃO DE HORMÔNIOS 
DA GLÂNDULA ADENO-HIPÓFISE 
 
A neuro-hipófise (hipófise posterior) é uma 
expansão inferior do hipotálamo que secreta neuro-
hormônios sintetizados em seus núcleos. A adeno-
hipófise (hipófise anterior) é uma glândula endócrina 
verdadeira. Os seus hormônios são regulados por neuro-
hormônios hipotalâmicos secretados no sistema porta 
hipotalâmico-hipofisário. 
 
{REFERÊNCIA} 
1. Unglaub, Silverthorn, D. Fisiologia Humana. Grupo 
A. [Minha Biblioteca]. 
 
10-O QUE SÃO HORMÔNIOS E QUAIS SUAS PRINCIPAIS 
GLÂNDULAS PRODUTORAS? 
 
{HORMÔNIOS} 
Hormônios são substâncias químicas que regulam 
a atividade de diversas células, tecidos e órgãos do corpo. 
Em geral, um hormônio é descrito como uma substância 
biológica que atua sobre células-alvo específicas. 
 
Na membrana de cada célula-alvo existe um 
receptor hormonal, uma proteína capaz de se ligar ao 
hormônio. Cada receptor só se combina com um 
determinado hormônio, ou seja, é uma ligação específica. 
É importante destacar que caso um hormônio esteja em 
grande quantidade na corrente sanguínea, a célula 
poderá diminuir o número de receptores em sua 
membrana. Em caso de diminuição, ela poderá aumentar 
seus receptores. Existem também hormônios que se 
comunicam com receptores no citoplasma, como os 
hormônios esteroides. 
 
Alguns hormônios atuam regulando a secreção de 
outros hormônios, ou seja, atuam controlando a ação de 
outras glândulas endócrinas. Nesse caso, recebem o 
nome de hormônios trópicos. Podemos citar como 
exemplo os hormônios: tireoideotrópicos (atuam na 
tireoide), adrenocorticotróficos (atuam na suprarrenal) e 
gonadotrópicos (atuam nos testículos e ovários). 
 
{PRINCIPAIS GLÂNDULAS PRODUTORAS DE 
HORMÔNIOS NO CORPO HUMANO:} 
HIPÓFISE: Dentre a vasta quantidade de hormônios 
produzidos pela hipófise, podemos citar o 
adrenocorticotrófico, tireoideotrófico, prolactina, folículo 
estimulante, luteinizante, somatotropina. 
 
 
 
TIREOIDE: Tiroxina, triiodotironina e calcitonina. 
 
 
 
PARATIREOIDE: Paratormônio. 
 
 
 
GLÂNDULA SUPRARRENAL: Glicocorticoides e 
mineralocorticoides. 
 
 
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
 
TESTÍCULO: Andrógenos. 
 
 
 
OVÁRIO: Estrógenos e progesterona. 
 
 
MEDULA DA SUPRARRENAL: Adrenalina e 
noradrenalina. 
 
 
 
{REFERÊNCIAS} 
2. Wojciech, ROSS, Michael H.; P. Ross | Histologia - 
Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular 
e Molecular, 7ª edição. Grupo GEN, 2016. [Minha 
Biblioteca]. 
 
3. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-
animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4n
ios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%2
0qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas
%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20hor
m%C3%B4nios. 
 
 
11-QUAIS OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR E 
SUAS FUNÇÕES? 
 
{COMUNICAÇÃO CELULAR} 
 
“Do simples para o complexo, moléculas organizadas 
formam as células, que unidas formam os tecidos, que 
unidos formam os órgãos, os quais unidos formam os 
sistemas orgânicos que criam e mantém a vida.” 
 
“A vida de todos os organismos pluricelulares baseia-se 
na comunicação e nas interações entre as células que 
os compõem” 
 
Assim pensando, a vida depende basicamente do 
bom funcionamento de suas células, tanto de forma 
individual como de forma coletiva. De forma individual as 
células devem ter aparatos que permitam garantir a 
normalidade estrutural e bioquímica, e de forma coletiva 
deverão se relacionar através de sistemas de 
comunicação e sinalização. Essa comunicação poderá 
ocorrer por contato direto ou por intermédio de 
moléculas de sinalização. 
 
➢ JUNÇÕES COMUNICANTES => Permitem a 
passagem direta de moléculas pequenas 
 
 
 
➢ MOLÉCULAS DE ADERÊNCIA => São 
glicoproteínas transmembrana que pertencem a 
cinco grandes famílias: 
o Integrinas 
o Caderinas 
o Selectinas 
o Imunoglobulinas 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/hormonios.htm#:~:text=Horm%C3%B4nios%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas%20que,qu%C3%ADmicas%20s%C3%A3o%20chamadas%20de%20horm%C3%B4nios.
UCT4 – SP1 – TUTORIA 
o Moléculas ricas em leucina 
 
As moléculas de aderência celular desempenham 
papéis importantes tanto durante o desenvolvimento 
embrionário quanto nos fenômenos de reparação 
teciduale combates a invasões tumorais na vida adulta. 
 
 
As moléculas de sinalização de origem celular 
podem pertencer a várias famílias de substâncias 
bioquímicas e atuarão como mensageiras entre duas 
células mais ou menos distantes entre si. 
 
 
 
Famílias das moléculas de sinalização 
➢ Neurotransmissores 
➢ Hormônios e neuro-hormônios 
➢ Citocinas 
➢ Imunoglobulinas 
➢ Eicosanóides (derivados do ác. aracdônico) 
➢ Gases (ON, CO) 
 
 Dentre os diferentes tipos de comunicação 
celular que envolvem moléculas de sinalização destacam-
se: 
COMUNICAÇÃO ENDÓCRINA – Torna possível a 
ligação de células distantes através de sinais químicos. As 
moléculas sinalizadoras são os hormônios. Atingem a 
célula alvo através da circulação sanguínea. 
 
COMUNICAÇÃO PARÁCRINA – Comunicação 
entre células vizinhas que não utiliza a circulação. Ex: 
células endoteliais-musculatura lisas vascular, onde o óxido 
nítrico atua como modulador do tônus. 
 
COMUNICAÇÃO NEURÓCRINA – 
Semelhantemente à parácrina, essa comunicação ocorre 
entre células próximas. A diferença existe no tipo de 
ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina 
somente liga uma célula nervosa a outra, ou a uma célula 
muscular. O mecanismo básico é a sinapse (neuro-
neuronal ou neuro-muscular). 
 
COMUNICAÇÃO AUTÓCRINA – Ocorre quando o 
sinal age sobre a célula que o emitiu. Muito utilizado com 
a intenção de amplificar sinais, como a retroalimentação 
positiva. Pode também atuar na retroalimentação 
negativa, inibindo sua própria síntese. Vale ressaltar, que 
há necessidade de que a célula que produz a substância, 
também possua receptor para a mesma. 
 
COMUNICAÇÃO INTRÁCRINA – Forma 
especializada de comunicação autócrina. Visa atuação 
dentro da própria célula, não chegando a haver 
exteriorização do sinal. Faz-se necessário um receptor 
intracelular. 
 
COMUNICAÇÃO JUSTÁCRINA – As moléculas 
sinalizadoras participantes possuem baixo peso molecular, 
além das moléculas de aderência. A proximidade no 
contato entre moléculas de aderência vizinhas na 
superfície celular, possibilita a transmissão. 
 
{REFERÊNCIA} 
1. http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_th
umb/Comunica--o-e-sinaliza--o-celular.pdf

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