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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Professor Dr Tercius IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Incapacidade absoluta e relativa Dessa forma, para que exerça plenamente os atos da vida civil, a pessoa deve ser plenamente capaz. Entretanto, algumas pessoas, por suas características, são consideradas incapazes. Essa incapacidade pode se dar em dois graus, sendo pois, absoluta ou relativa. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Absolutamente Incapazes São aqueles que não podem exercer quaisquer atos da vida civil sem estarem devidamente representados. São eles os menores de dezesseis anos, os que por enfermidade ou doença mental, não tiverem o discernimento para exercer os atos da vida civil, e os que não puderem manifestar a sua vontade, mesmo que, naquela ocasião apenas. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Absolutamente Incapazes Os atos por eles praticados são considerados nulos, ou seja, tem-se como se nunca tivessem existido. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Relativamente Incapazes São aqueles que deverão exercer os atos da vida civil, com a devida assistência. São eles: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais sem o desenvolvimento completo, e os pródigos (aqueles que dissipam seu patrimônio).É importante, nesse momento, estabelecer uma distinção entre os termos representação e assistência. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Relativamente Incapazes São aqueles que deverão exercer os atos da vida civil, com a devida assistência. Na assistência, há a vontade do assistido, que é conjugada com aquele que exerce a assistência. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Relativamente Incapazes Os atos praticados pelos absolutamente incapazes, sem a representação, são nulos, ao passo que, aqueles atos nos quais os relativamente incapazes atuam sem serem assistido são anuláveis. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Relativamente Incapazes A nulidade se diferencia da anulabilidade pois trata-se como se o ato nunca tivesse existido, já na nulabilidade, o ato existe, só que contém um defeito. Assim, caberá ao juiz, verificar a partir de qual o momento o ato anulável parará de surtir seus efeitos. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas O nome, estado e domicílio da pessoa natural O nome, atributo da pessoa, reflete a característica mais marcante e expressiva de um indivíduo. Pode-se dizer que o nome se compõe de duas partes: o prenome, que é de escolha dos pais, e o nome patronímico (ou cognome), que se refere aos apelidos de família. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas O nome Os direitos de personalidade, e dentro deles, o nome, são inalienáveis e irrenunciáveis, ou seja, não poderão ser comercializados financeiramente, e deles, nem mesmo o titular poderá abrir mão IED Teoria Geral das Relações Jurídicas O nome A alteração extrajudicial é aquela que poderá ser requerida no primeiro ano após a maioridade (18 anos), sem que essa alteração influa no nome patronímico, ou seja, nos nomes de família, conforme o art. 56 da Lei de Registros Públicos, Lei nº 6.015/73. Após esse período, a alteração será judicial, sempre em situações excepcionais, devendo o juiz avaliar os motivos pelos quais se requer a alteração, e contando com a manifestação obrigatória do Ministério Público para opinar no processo (art. 57 da Lei de Registros Públicos, Lei nº 6.015/73). IED Teoria Geral das Relações Jurídicas O Estado Civil A pessoa pode ser classificada como: Casada, solteira, divorciada, ou viúva; O estado político, que diferencia as pessoas pelo fato de serem nacionais, ou estrangeiros; O estado individual, que distingue os sexos feminino e masculino, ou se refere ao fato da pessoa ser maior ou menor de idade. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas O domicílio Determinação de um local certo, onde a pessoa possa ser localizada, principalmente para fins processuais. Domicílio X Residência IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Residência É o local onde a pessoa pode se encontrar, mas não ter a presença da vontade de ali permanecer, ou seja, a pessoa não tem o intuito de transformar aquele local como o centro de suas atividades. (Exemplo: a casa de praia, do sítio, etc.). IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Domicílio É o local onde a pessoa reside com ânimo de ali permanecer, elegendo aquele local, com o ânimo definitivo, conforme estipula o art. 70, do Código Civil. No caso da pessoa possuir várias residências, será considerado domicílio, qualquer uma delas. É a chamada pluralidade de domicílios. (art. 71 CCB) IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Domicílio Código Civil – Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. IED Teoria Geral das Relações Jurídicas Domicílio Código Civil – Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. * * * * * * * * * * * * * * * *
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