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Resumo- A reforma Kelseniana

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A reforma Kelseniana
 *Intencional
- Indeterminação da norma
 *Não Intencional
Impossibilidade de univocidade( Um único sentido/significado)
Interpretação autêntica X Interpretação Não Autêntica
Realizada pela autoridade Particular/Ciência do direito
Decisão fora da moldura? Norma como moldura
-Interpretação como ato de conhecimento X Ato de vontade
Compreender os significados possíveis Decidir por um dos significados
-Se uma norma é plurivoca (vários sentidos/significados), alguém terá que fixar seu significado.
-Não há discordância quanto à plurivocidade das normas: Nenhuma norma é unívoca
-A fixação do significado da norma não tem um critério definido, não há critério definido para fazer a interpretação
-Essa fixação é feita pela autoridade
-Positivismo sec. XIX- Não há plurivocidade, cada norma tem um único significado pois as palavras do legislados são precisas, esse significado deve ser descoberto 
*Determinação completa
*Concepção essencialista da linguagem: Relação entre palavras e coisas no plano das essências 
- Positivismo sec. XX ( segunda geração- Kelsen e Hart): Linguagem convencional, relação arbitrária entre coisas e signos, o significado é construído
 Há plurivocidade
-As normas tem um sentido indeterminado para Kelsen
 Indeterminação= Impossibilidade de univocidade
-Indeterminação intencional: Abre-se a possibilidade de outras interpretações, atribui-se a outra autoridade a interpretação
-Indeterminação não intencional: Quando a autoridade faz a norma sempre deixa um espaço para indeterminação, tendo a autoridade percebido ou não
-Indeterminação para Kelsen: Direito é indeterminado e determinado ao mesmo tempo
Determinado porque uma norma (n1) define parâmetros ao derivar outra norma (n2) , n1 determina como n2 deve ser
Indeterminado por sempre dar espaço para diferentes interpretações
-Não existe critério racional, fundamentado, para justificar a decisão da autoridade responsável pela criação de N2
 Não da para justificar racionalmente a decisão, vontade da autoridade, essa decisão é uma questão de competência
-Sempre haverá um espaço de decisão: A autoridade decidirá que interpretação seguir (como interpretar)
- Interpretação autêntica: Realizada pelo próprio legislador ou por autoridade designada pelo próprio ordenamento jurídico
-Interpretação não autêntica: Interpretação feita pelo resto das pessoas, pelos particulares e cientistas do direito
 Essa interpretação é necessária para o funcionamento do ordenamento, mas não é vinculante
-Ato de vontade é uma escolha que cria outra norma
-Uma decisão fora da moldura é uma decisão jurídica porque se dá pelo ato de vontade de uma autoridade competente, ou seja, estabelecida pelo ordenamento
-Moldura: Determinação para a produção normativa, sobre ela incide o ato de conhecimento, é necessário ler e entender os significados possíveis da moldura
 A moldura dá limites para uma autoridade que tomará uma decisão a partir disso
-Uma norma é inválida quando a autoridade foge da moldura
 Porém, eventualmente, serão feitos atos fora da moldura devido às falhas dos mecanismo de controle
-A interpretação autêntica ocorre tanto pelo ato de vontade quanto pelo ato de conhecimento
-Os particulares, ao fazer ciência do direito, fazem somente por ato de conhecimento; mas fora da ciência do direito também fazem ato de vontade, só que esse ato não é vinculante. Entre a interpretação do particular e a interpretação da autoridade prevalecerá a da autoridade; o ato de vontade dos particulares não é qualificado, não tem validade.

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